Fórum Defesa Brasil

Geralmente os veículos sobre rodas contam com o nível II e possibilidade de aumentar para IV... É o café com leite, lataria de aço e placas de cerâmica por cima, mas concordo com você, o "básico" devia ser algo melhor.

Mas aumentar acima disso com plaquinhas a mais começa a ficar complicado, ai a blindagem já pesa muito e essa ideia de colocar ou tirar de acordo com a missão só é realista em folheto de marketing.

Não entendi nada. Saiu no janes, que o EB estava prestes a encomendar um lote adicional de guaranis 6x6 e pasmem, uma versão 8x8 de reconhecimento com canhão de 35mm e metralhadora blindada. Mudou alguma coisa ou foi erro da Janes?

Já que o VBTP 6X6 pode ser ampliado e transformado em 8x8, segundo a Iveco e o EB. Talvez a Cavalaria Mecanizada seja equipada com uma versão VBCI derivado do VBTP 6x6, sendo os 6x6 atuais, que serão destinados á CavMec, apenas provisórios?

Ou o VBCI seria derivado do VBR?

Abs.

No artigo original, não falam nada sobre guarani 8x8 com canhão de 35mm.

Brazilian Army expected to order additional 6x6 vehicles

The Brazilian Army could soon award Iveco Veículos de Defesa a contract to deliver additional VBTP-MR Guarani 6x6 amphibious armoured vehicles, a military source close to the programme told IHS Jane's .

The service is currently considering buying about 1,700 serial production vehicles through a contract with the Logistics Command or another 60 vehicles for doctrinal experimentation through the Department of Science and Technology.

The manufacturer is to complete the production of 60 experimentation vehicles ordered in December 2014 by the end of May, leaving its plant at Sete Lagoas, State of Minas Gerais, without work unless a new production contract is signed.

A letter of intent was signed by the army and Iveco in December 2009 for the acquisition of 2,044 vehicles until 2031, and Brazil so far has ordered 188.

The vehicle was developed in co-operation with the army as part of the service's Strategic Project Guarani (PEE Guarani) that also consists of the acquisition of 4x4 multipurpose armoured vehicles under the VBMT-LR programme and 8x8 reconnaissance and recovery variants under the VBR-MR programme. To arm the 8x8 reconnaissance variant, also to be developed by Iveco Veículos de Defesa, the army in March received proposals from Oto Melara teaming with ARES and Indústria de Material Bélico (IMBEL), Denel Land Systems teaming with Mectron, CMI Defence, and China North Industries Corporation (NORINCO).

http://www.janes.com/article/51030/braz ... 6-vehicles

Dai se conclui o que senhore?
Recapitulação dos planos do EB devido aos custo/beneficio, atrasando o projeto ou então simplesmente abandonando o mesmo?
Como já foi dito aqui. O uso de blindados de reconhecimento ante-tanque ou mesmo dereconhecimento puro estão com os dias contados com o uso cada vez maior de VANTs e sensores em geral.

ciclope escreveu:Como já foi dito aqui. O uso de blindados de reconhecimento ante-tanque ou mesmo dereconhecimento puro estão com os dias contados com o uso cada vez maior de VANTs e sensores em geral.

Como já foi dito aqui, "reconhecimento armado" significa garantir a segurança de uma área, por isso o canhão, VANTs cumprem uma outra missão, a de localizar o inimigo.

Marechal-do-ar escreveu:

ciclope escreveu:Como já foi dito aqui. O uso de blindados de reconhecimento ante-tanque ou mesmo dereconhecimento puro estão com os dias contados com o uso cada vez maior de VANTs e sensores em geral.

Como já foi dito aqui, "reconhecimento armado" significa garantir a segurança de uma área, por isso o canhão, VANTs cumprem uma outra missão, a de localizar o inimigo.

Prezados Ciclope e Marechal,

Vou discordar de vcs. A história mostra que o emprego de armas combinadas é um conceito multiplicador da "força relativa de combate". O reconhecimento em força (ou armado como assinalaram) é parte das operações de reconhecimento e segurança.

Em absoluto o emprego de VANTs vai relegar essa ação terrestre. É necessário sondar e explorar o inimigo para medir sua força, dispositivos de combate, organização no TO, sistemas de comunicação e logística, e isso só pode ser feito por tropas em terra; daí a necessidade de reconhecimento em força.

Aeronaves podem reconhecer, mas não efetuar o restante dessas missões. Crer que VANTs relegarão forças terrestres de reconhecimento é, a meu ver, incorrer no mesmo erro dos que acreditaram que os aviões sozinhos iriam vencer a II Guerra, como o Marechal Arthur Harris, e o General-do-ar Henry "Hap" Arnold, que apostavam nos rids de "mil bombardeios" para dobrar os nazistas, ou o pomposo Marechal Hermann Goering que postulava que bastavam suas três forças aéreas para levar os brotanicos ao colapso (Kennedy, Paul, "Engenheiros da Vitória", ompanhia das Letras, 2013). Igual crença errada no poder aéreo sozinho como força determinante para a vitória foi alimentada pelo Secretário de Defesa Robert McNamara (EUA) apoiado em seu gtime de estatísticos, os "Whiz Kids" de Harvard, que levou os Estados Unidos à derrota no Vietnã (McNeilley, Mark, "Sun Tzu e a Arte da Guerra Moderna, Record Edt, 2004).

Sim, ações de reconhecimento em terra, necessariamente armado, em força (blindado portanto), são necessárias e continuarão a sê-lo no futuro, fortemente complementadas por radares de vigilância terrestre, por VANTs, por veículos robóticos terrestres, por cavalaria leve (motociclistas e jeeps), sistemas óticos (infravermelho, microondas etc) de longo alcance. Mas jamais substituídos por VANTs ou robôs somente...

Saudações conrdiais. Que venha o debate !

Vendo os novos veículos russos me veio uma questão.
Diferente de alguns países ocidentais que tem um veiculo de reconhecimento antr-tanque 6x6,8x8 com canhão de 90 á 120mm. Os Russos não tem nada semelhante, sempre tendo veículos 8x8 de transporte com canhão de 30mm e misseis. Sempre priorizaram o transporte de tropas.
A unica viatura caça tanque e sobre lagartas e não foge disso, canhão de 30mm e misseis.
Pergunta qual a melhor dotação.
Vale a pena investirmos num veiculo de concepção antiguada?

ciclope...
Para começar, o termo "caça tanques", a menos que você tenha uma tripulação de kamikazes, é um termo muito errado para esse tipo de veículo, o objetivo do canhão dele não é "caçar tanques", ele estaria em grande desvantagem se tentasse, a única chance que esse tipo de veículo tem contra MBTs inimigos é se conseguissem armar uma emboscada, e prepare-se para muitas baixas se qualquer coisa der errado, esse veículo é muito parecido com o "Stryker" americano, o conceito não é totalmente novo mas só recentemente os americanos adotaram, então, de acordo com a utilização por parte dos americanos, a arma dele é um canhão, uma arma de suporte de fogo direto, quer dizer, quando alguém precisa de mais poder de fogo em um ponto específico chama ele e pede para ele atirar ali, esse ponto pode ser uma posição fortificada da infantaria, um prédio, um bunker, ou qualquer coisa que o inimigo esteja usando para se proteger do fogo de armas leves.

Nos veículos de transporte de tropas os mísseis tem como objetivo um último backup caso encontrem carros inimigos, mas não é, em hipótese alguma, uma arma para que eles saiam caçando tanques inimigos por ai, esse trabalho fica a cargo de quem está realmente preparado para isso, MBTs e helicópteros.

Quanto ao conceito antiquado, ele não é novo mas é mais recente que o conceito de tanques sobre lagartas, para tropas de deslocamento rápido é um poder de fogo extra muito bem vindo.

Concordo com o Marechal-doAr. O mestre Bacchi já explicou algumas vezes sobre o conceito original de caça-tanques da Segunda Guerra e que permaneceu como mito posteriormente, eram veículos com canhões poderosos e blindagens mais leves destinados mais a serem canhões antitanques móveis com torres que nem eram cobertas completamente ou sem torres do que propriamente Caçadores de tanques, aptos mais a emboscadas que ao combate em sí, mas o nome pomposo acabou permanecendo e os tanquistas devem tremer até hoje de medo de carros leves equipados com canhões. Que o Sr. Bacchi me corrija se cometi algum engano.
Há muita informação interessante aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Tank_destroyer
Por isso prefiro o termo "veículo blindado de apoio à infantaria", "Gun Motor Carriage" ou algo assim, a não ser para veículos leves equipados com mísseis anticarro somente.

Notando semelhanças gritantes com o VBR-MR em 3...2...1...

Primeiro protótipo do CENTAURO 2 está pronto para mais testes



O primeiro protótipo do blindado CENTAURO 8x8 já está pronto e foi mostrado pela primeira vez ao general Claudio Graziano, chefe do Estado-Maior da defesa italiana e antigo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do país.

O novo veículo tem peso máximo em torno de 30 a 35 toneladas e é movido por um motor turbodiesel de 720 cavalos. A boa relação peso/potência e o novo Sistema de transmissão devem garantir uma performance sólida em terrenos acidentados.

Além disso, o chamado CENTAURO 2 já mostrou em testes recentes um nível extraordinário de proteção contra minas e IEDs graças ao novo chassis reprojetado. O poder de fogo do blindado sera semelhante ao de um MBT por conta da evolução da torreta Oto Melara HITFACT, com canhção de 120/45mm (compatível com munição 120mm padrão OTAN).

Essa nova torreta é modular e pode acomodar diversos sistemas de controle de fogo, blindagem, armamentos (não apenas canhão de 120mm, mas também metralhadoras 105/51mm). O veículo, produto do consórcio IVECO-Oto Melara (CIO), deverá substituir o B-1 CENTAURO nas unidades Recce do Exército da Itália.

A primeira encomenda foi de 74 unidades, seguida por mais um pedido igual. No momento, apenas a fase de desenvolvimento do programa de aquisição tem financiamento garantido, que inclui a construção do protótipo. Em junho essa unidade de teste entrará no ciclo de provas para validação. A apresentação oficial do CENTAURO 2 está prevista para o último trimestre do ano.

http://www.defesanet.com.br/tank/notici ... is-testes/

Bem, com 148 veículos já na lista de compras, para o exercito italiano, que provavelmente obterá bem mais do que supomos conseguir para o EB, este veículo já nasce como sendo um verdadeiro laboratório para o VBR-MR.

Ainda bem. Menores custos de projeto e homologação quando, e se, o Guarani 8x8 finalmente resolver dar as caras por aqui.

Alguém em Bruxelas deve estar muito decepcionado por estas hora...

abs.

Com o centro de gravidade mais alto de todos os tempos, deve ser uma beleza nas curvas...

Por isso, também, que ele será um excelente laboratório para nós. E sem nos fazer gastar um único tostão.

abs.

Está bem interessante!
http://pt.calameo.com/read/00123820660b5c8449895