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Sem NAe não faz sentido o vovô KC-2. A MB não sabe nem o que será do VF-1...

P H escreveu:Sem NAe não faz sentido o vovô KC-2. A MB não sabe nem o que será do VF-1...

As opções de uso eram, e ainda são muitas, mesmo sem o Nae. A aviação naval precisa de mais do que um simples COD/REVO para amparar suas necessidades e missões. Algumas destas seriam cobertas, ainda que parcialmente, por esta aeronaves, incluindo ajudar na formação de uma doutrina que a MB ainda não tem, e obviamente de suas tripulações.

Sabe-se que um Nae ainda faz parte dos planos da MB, como sua terceira prioridade. Mas do que adianta você querer um Nae sem ter a doutrina, e os meios, para operá-lo?

Acho que com esta visão a MB está tentando proteger o pouco, ou o muito, que ela fez nestes últimos vinte anos com o AF-1, e na sequência com os KC-2, que de outra forma, com ou sem Nae seriam perdidos totalmente, e levariam talvez décadas para serem retomados novamente.

É só olhar o exemplo da China, que mesmo sem nunca ter operado um único Nae na vida, está evoluindo por que manteve sua aviação naval se preparando para este momento, e quando ele chegou, eles estavam relativamente preparados. Em cinco anos os caras vão ter 2 Nae e todos eles devidamente equipados com o que eles tem de melhor.

Claro, não somos a China, mas a MB pode muito bem aprender com os erros e acertos da marinha deles.
Pode ser que levamos 20 ou 30 anos para por em prática, mas, como os chineses, quando ele chegar, ao menos não seremos pegos de calça curta. Não ao menos essa vez.

Porque não?

abs.

FCarvalho escreveu:

P H escreveu:Sem NAe não faz sentido o vovô KC-2. A MB não sabe nem o que será do VF-1...

As opções de uso eram, e ainda são muitas, mesmo sem o Nae. A aviação naval precisa de mais do que um simples COD/REVO para amparar suas necessidades e missões. Algumas destas seriam cobertas, ainda que parcialmente, por esta aeronaves, incluindo ajudar na formação de uma doutrina que a MB ainda não tem, e obviamente de suas tripulações.

Sabe-se que um Nae ainda faz parte dos planos da MB, como sua terceira prioridade. Mas do que adianta você querer um Nae sem ter a doutrina, e os meios, para operá-lo?

Acho que com esta visão a MB está tentando proteger o pouco, ou o muito, que ela fez nestes últimos vinte anos com o AF-1, e na sequência com os KC-2, que de outra forma, com ou sem Nae seriam perdidos totalmente, e levariam talvez décadas para serem retomados novamente.

É só olhar o exemplo da China, que mesmo sem nunca ter operado um único Nae na vida, está evoluindo por que manteve sua aviação naval se preparando para este momento, e quando ele chegou, eles estavam relativamente preparados. Em cinco anos os caras vão ter 2 Nae e todos eles devidamente equipados com o que eles tem de melhor.

Claro, não somos a China, mas a MB pode muito bem aprender com os erros e acertos da marinha deles.
Pode ser que levamos 20 ou 30 anos para por em prática, mas, como os chineses, quando ele chegar, ao menos não seremos pegos de calça curta. Não ao menos essa vez.

Porque não?

abs.

Concordo plenamente! Inclusive estamos muito atrasados na questão doutrinária, com a saída do SP acredito que as coisas complicaram bastante. Porém em virtude das atuais condições operacionais e também financeiras da MB eu acredito que esse investimento poderia ser direcionado até mesmo para o VF-1, dotando o esquadrão com uma real capacidade de ataque naval ou mesmo a modernização de mais células, visto que recentemente infelizmente perdemos um piloto e uma aeronave modernizada. Outra opção seria a aquisição de helicópteros de ataque para apoio dos FN. Com a possibilidade do Ocean para a MB, seria interessante essa capacidade para os navais. Mesmo que o Ocean não venha, poderiam operar no Bahia.

Não se preocupem, naão vai acontecer nem um, nem outro, pelo simples fato de que anão haverá recursos.
A MB vai pagar um multa catatônica para a Elbit e vai desativar o VF 1, simples como tal....
E quem assinou lá atrás estes contratos absurdos, epiléticos e lesa pátria vão sentar no banco dos réus, viu "CMG véio"........

G abraço

Pedoem, cometi um erro.

Quem vai pagar a multa serão os de sempre, nós os trouxas que ainda pagam impostos nestes país de merda Mb só vai repassar estes recursos que são arrecadados de nós , pagadores de erário.

G abraço

Juarez, se não haverá recursos para tocar os projetos, como vai haver para pagar multas catatônicas para a Elbit?
Quem vai explicar isso ao erário público?

abs.

FCarvalho escreveu:Juarez, se não haverá recursos para tocar os projetos, como vai haver para pagar multas catatônicas para a Elbit?
Quem vai explicar isso ao erário público?

abs.

Carvalho, a rádio peão em sua programação avisa aos seus ouvintes que a multa é pouca coisa inferior ao que ainda precisa ser pago pelo contrato inicial, afora os aditamentos que ainda não foram empenhados e portanto não aceitos, ainda. Se, e tão somente se, houver vida inteligente no principado naval da Guanabara bay, eles negociam a multa com a Elbit, vendem as carcaças e dão por encerrado, porque de qualquer forma não haverá din din para empenhar o que falta para concluir o projeto e não haverá din din para sequer operar as anvs, nem estrutura, nem esquadrão, nem equipamento de solo, nem gente, nem nada, então.....
Evidentemente, que estão tentando uma solução "salve-se quem puder" porque isto aí se for parar no TCU e MPF vai dar o que falar, e cabeças que outrora tiveram estrelas sobre os ombros e hoje estão no pijama confortavelmente vão entrar na zona de "tiro", acredito que o CM esteja procurando a famosa saída a " Francesa"....
Vamos ver como termina, se é que termina....

G abraço

Por mim, do jeito que as coisas vão por aqui, seria um excelente momento para pararmos também de varrer as sujeiras da defesa e das ffaa's para debaixo dos seus tapetes.

Falta saber se haverá interesse em peitar o pessoal de pijama.

Essas coisas sempre foram complicadas.

abs.

2 de agosto de 2017 at 16:17
INSIDER/Entrevista: 85 minutos com o almirante Eduardo Leal Ferreira, Comandante da MB (e algumas surpresas sobre os rumos que ele ainda pretende imprimir à Força)

Por Roberto Lopes, de Brasília

(...)

INSIDER – Nesse cenário de diminuição das aeronaves de caça aptas a operar a bordo de porta-aviões, justamente porque já não temos mais o nosso navio-aeródromo, não seria o caso de rever, também, os gastos que estamos tendo com a conversão de quatro aeronaves Trader, nos Estados Unidos, para a versão COD/AAR [Carrier Onboard Delivery/ Air-to-Air Refueling]?

CM – Você tem razão, e nós investigamos a possibilidade de interromper também esse programa, mas ele já está quase com 80% do seu custo quitado, e chegamos à conclusão de que a relação custo/benefício, que poderia envolver contestações judiciais, recomendava continuarmos com o processo de obtenção dos aviões.

(...)

http://www.planobrazil.com/insiderentre ... r-a-forca/

abs.

arcanjo

17 de setembro de 2018
Marinha assina acordo de Offset dos aviões KC-2 Turbo Trader


O novo “glass cockpit” dos futuros KC-2 da Aviação Naval da Marinha do Brasil

Foi concluída, no dia 12 de setembro, a assinatura do Acordo de Compensação (Offset) entre a Marinha do Brasil, representada pela Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM) e as empresas Elbit Systems of America (ESA), representada pela M7 Aerospace, e Elbit Systems (ESL).

O acordo está vinculado ao Programa de Desenvolvimento do Projeto de Modernização das Aeronaves Carrier Onboard Delivery (COD)/Air-to-Air Refuelling (AAR), que serão capazes de realizar missões de apoio logístico, compreendendo o transporte de material e pessoal; o lançamento de paraquedistas; e, principalmente, o reabastecimento em voo das aeronaves AFI-1B/C, modernizadas na Embraer, contribuindo, junto com o radar 997 (ARTISAN) do PHM “Atlântico”, para a ampliação da capacidade de defesa aérea de uma Força Naval ou de Fuzileiros Navais.

O Acordo de Offset do Programa COD/AAR terá como empresa nacional beneficiária a AEL Sistemas, sediada em Porto Alegre–RS. Engloba também o desenvolvimento de um Treinador Baseado em Computador (Computer Based Training – CBT), a ser utilizado pelo futuro Esqd VEC-1; um Treinador de Aviônica (Avionics Trainer – AVT), a ser utilizado pelo Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira; a implantação de um Laboratório de Integração de Sistemas (System Integration Lab – SIL), na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia; e a Transferência de Tecnologia para a Produção e Manutenção dos Equipamentos de Aviônica, na AEL Sistemas, equivalendo a uma compensação Comercial, Industrial e Tecnológica para o Setor de Defesa Brasileiro em cerca de U$ 110 milhões.


Os Turbo Trader da Marinha do Brasil ficarão semelhantes aos Turbo Tracker modernizados com turboélice como os da foto, empregados em alguns países para combate a incêndios. O motor selecionado para os aviões brasileiros é o TPE331-14GR-801Z da Honeywell (Garrett)




NOTA DO EDITOR: de acordo com a última atualização do cronograma, o primeiro voo do KC-2 modernizado da Marinha do Brasil está programado para abril de 2019. A entrega das quatro aeronaves modernizadas está prevista para 2021.

http://www.aereo.jor.br/2018/09/17/mari ... bo-trader/

abs.

arcanjo

É isso aí. Mais de dez anos para se obter meras 4 aeronaves, que ao final sequer vão servir ao que se destinavam originalmente.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jul 16, 2017 12:06 am

P H escreveu:Sem NAe não faz sentido o vovô KC-2. A MB não sabe nem o que será do VF-1...

As opções de uso eram, e ainda são muitas, mesmo sem o Nae. A aviação naval precisa de mais do que um simples COD/REVO para amparar suas necessidades e missões. Algumas destas seriam cobertas, ainda que parcialmente, por esta aeronaves, incluindo ajudar na formação de uma doutrina que a MB ainda não tem, e obviamente de suas tripulações.

Sabe-se que um Nae ainda faz parte dos planos da MB, como sua terceira prioridade. Mas do que adianta você querer um Nae sem ter a doutrina, e os meios, para operá-lo?

Acho que com esta visão a MB está tentando proteger o pouco, ou o muito, que ela fez nestes últimos vinte anos com o AF-1, e na sequência com os KC-2, que de outra forma, com ou sem Nae seriam perdidos totalmente, e levariam talvez décadas para serem retomados novamente.

É só olhar o exemplo da China, que mesmo sem nunca ter operado um único Nae na vida, está evoluindo por que manteve sua aviação naval se preparando para este momento, e quando ele chegou, eles estavam relativamente preparados. Em cinco anos os caras vão ter 2 Nae e todos eles devidamente equipados com o que eles tem de melhor.

Claro, não somos a China, mas a MB pode muito bem aprender com os erros e acertos da marinha deles.
Pode ser que levamos 20 ou 30 anos para por em prática, mas, como os chineses, quando ele chegar, ao menos não seremos pegos de calça curta. Não ao menos essa vez.

Porque não?

abs.

Prezados colegas,

Em relação a construção de um navio aeródromo no futuro para a MB acredito que este projeto devera ficar em ''hibernação'' por um longo período de tempo, sendo bem provável que jamais venha acontecer em função de mudanças e aperfeiçoamentos na estratégia naval brasileira.

Para quem se baseava na divulgação, quando da baixa do A12, de que um novo NAe seria a terceira prioridade da MB e importante constatar que as prioridades no momento são as seguintes:

''O Planejamento Estratégico da Marinha do Brasil visa orientar os esforços, otimizar o orçamento e atingir os objetivos estratégicos, chamados
de Objetivos Navais. Nesse momento, em que existem diversos programas e projetos em andamento, a chave é estabelecer critérios de prioridade, considerando as possibilidades de atuação do Poder Naval para as Marinhas
do Presente, do Amanhã e do Futuro.
Decorrente de decisão do Almirantado e ratificada pelo Comandante da Marinha, os seguintes programas/projetos são prioritários:

- Programa Nuclear da Marinha (PNM);
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB); e
- Construção dos Navios da Classe Tamandaré (NCT).

''O PNM e o PROSUB promovem um imenso arrasto tecnológico para o Brasil. A autorização para a construção das Classe Tamandaré abre uma importante oportunidade para que se incluam no projeto modernas tecnologias críticas. Isso demonstra o grande desafio que é o desenvolvimento desses programas.''

Fonte:

AULA INAUGURAL DOS CURSOS DE ALTOS ESTUDOS MILITARES DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL DO ANO DE 2018

Almirante de Esquadra - Chefe do Estado-Maior da Armada Ilques Barbosa Junior

Dada a complexidade do atual cenário político é pouco provável que a MB venha a pensar em dispor de um novo Nae antes de 2040.
A próxima década será de reconstrução da esquadra, com apenas 4 navios, que na melhor das hipóteses estarão todos operacionais bem depois de 2025. Se não, somente no começo dos anos de 2030. Um eventual segundo lote só estaria pronto lá pela metade desta década. Em teoria.
Neste meio tempo presume-se que os 4 subnac estarão em operação, com o subnuc esperado em 2027. Talvez um segundo lote de subnac possa ser encapado depois de 2025, a fim de substituir a classe IKL 209.
Além destes investimentos, ainda há os NaPaOc e NaPa necessários ao cenário tanto naval como fluvial.
Temos ainda navios auxiliares, logísticos e de apoio, para não falar da aviação naval e suas demandas relativas aos seus HU. Isso se a MB não retormar a aviação de patrulha.
Como sempre, as demandas são sempre maiores e crescentes do que a capacidade da MB dar conta delas.
Realmente, um Nae é um assunto hoje basicamente surreal na MB.

Abs

Lord Nauta escreveu: ↑Ter Set 18, 2018 7:19 pm

Prezados colegas,

Em relação a construção de um navio aeródromo no futuro para a MB acredito que este projeto devera ficar em ''hibernação'' por um longo período de tempo, sendo bem provável que jamais venha acontecer em função de mudanças e aperfeiçoamentos na estratégia naval brasileira.

Para quem se baseava na divulgação, quando da baixa do A12, de que um novo NAe seria a terceira prioridade da MB e importante constatar que as prioridades no momento são as seguintes:

''O Planejamento Estratégico da Marinha do Brasil visa orientar os esforços, otimizar o orçamento e atingir os objetivos estratégicos, chamados
de Objetivos Navais. Nesse momento, em que existem diversos programas e projetos em andamento, a chave é estabelecer critérios de prioridade, considerando as possibilidades de atuação do Poder Naval para as Marinhas
do Presente, do Amanhã e do Futuro.
Decorrente de decisão do Almirantado e ratificada pelo Comandante da Marinha, os seguintes programas/projetos são prioritários:

- Programa Nuclear da Marinha (PNM);
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB); e
- Construção dos Navios da Classe Tamandaré (NCT).

''O PNM e o PROSUB promovem um imenso arrasto tecnológico para o Brasil. A autorização para a construção das Classe Tamandaré abre uma importante oportunidade para que se incluam no projeto modernas tecnologias críticas. Isso demonstra o grande desafio que é o desenvolvimento desses programas.''

Fonte:

AULA INAUGURAL DOS CURSOS DE ALTOS ESTUDOS MILITARES DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL DO ANO DE 2018

Almirante de Esquadra - Chefe do Estado-Maior da Armada Ilques Barbosa Junior

Creio que uma boa e honrosa nomeação para esta nova classe de corvetas poderia ser "Imperial Marinheiro". Faz jus ao homem e ao navio.
Alte Barroso e Alte Tamandaré devem ser a nomeação de naus capitâneas da esquadra, como Nae.
O subnuc vai nesta direção. Coerente.

Abs