Sim,o artigo é nitidamente de crítica política,mas vem revestido de um "verniz" para tentar cumprir a intenção inicial,quer desqualificar pessoas e usa o documento,para desqualificar "as intenções" deste documento,é preciso somente ter um simples e sólido argumento que prove por A+B que FAs fortes e independentes tecnologicamnte não são necessárias diante da importância do nosso país de hoje em diante,,quem possuir um argumento sólido que comprove isto,não precisa escrever um artigo enorme para criticar e enterrar o documento,bastam 5 linhas.
Veja,eu sempre tive pra mim desde o dia em que tomei conhecimento do documento da END,como uma "peça" política,portanto passível de análises as mais diversas,e contestações as mais diversas também,e para crticá-la eu tenho para mim que
tem que ser no aspecto politico sim,mas é impossível fazê-lo na minha opinião sem que se pareça um entreguista disfarçado,por que simplesmente estaremos afirmando que o país tem que continuar passivo e vulnerável,sua importância está no contexto e as intenções,pelas quais esta "peça" surgiu.
O contexto era o aumento da relevância do país no mundo,e o do abandono flagrante das FAs que já vinha de tempos e das reinvidicações desordenadas e individuais das 3 forças,sem que houvessem recursos sequer para aumentos salariais.
A intenção era "política". A de inserir a questão no debate nacional com a sociedade,afirmando que neste assunto não dá mais para deitar em berço explêndido,o país muda rapidamente de "tamanho" no cenário mundial,éra preciso fazer algo,e as reinvidicações das 3 Forças tinha que ter uma balisa comum de "conexão" e "objetivos" e garantir verbas que mantenham a corrente intacta pelos próximos anos.
Eu escrevi treis parágrafos de treis formas diferentes,mas uma "coisa" se repete sistematicamente,sim porque ela é a razão política para o documento existir,e o documento não precisa ser perfeito,basta que exista,acordaram graças a Deus.
Marino
É evidente que a END pode ser criticada, principalmente se formos puristas ao extremo, usarmos duramente os conceitos estratégicos e militares de grandes autores consagrados.
Mas, usando um pouco de bom senso, não devemos esquecer que é um documento POLÍTICO, e não um manual de doutrina, que é a primeira versão de algo que o Brasil NÃO TINHA, que transformou um tema em supra-partidário, em um tema de ESTADO.
O que a END, na visão dos POLÍTICOS que a escreveram, tenta mostrar, é que com o desenvolvimento aparece a necessidade de defesa.
Que com o desenvolvimento, interesses nacionais brasileiros vão se chocar com interesses de outros países, que um espaço não é ocupado sem que alguém seja deslocado.
Este o link entre defesa e desenvolvimento.
Um motiva o outro; um fornece o escudo para o outro; um permite dizer não, quando os interesses brasileiros forem contestados por causa de nosso crescimento, de nosso desenvolvimento, e precisarmos dizer não.
Alguem tem algum argumento crível sem o artificio da desqualificação,um argumento simples e direto que derrube esta citação,5 linhas?
Pois é,ainda bem que estamos andando para frente,e olha que estamos atrasados já,mas antes tarde do que nunca,e a END não tenham dúvidas é só o princípio,um impulso,ela será desdobrada em "seguimentos" "não públicos" pelos centros de estudos militares,e ganhará ano após ano novos contornos que se consolidarão no MD,pouco a pouco em um pensamento estratégico unificado e perene para o futuro da nação,que influenciará inclusive dramaticamente a politica externa do país.
Sds.