O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6721 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 16, 2013 4:21 pm

Paulo Bastos escreveu:
osolamaalua escreveu:será uma bateria, cada seção duas viaturas. Provalvemente com 6 seções sempre ativas. E as demais viaturas revezando manutençaõ
Eu já acho que essas duas Bia AAAe se transformarão em GAAAe Bld.
Abraços,
Paulo
torço muitíssimo para que tu esteja completamente certo. :)

abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6722 Mensagem por NovaTO » Sáb Mar 16, 2013 5:21 pm

Será que esses Guepard poderiam receber digamos, 4 Iglas em reparos? E algum sistema de data-link para aumentar a consciência situacional ? :?

[]'s




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6723 Mensagem por Brasileiro » Sáb Mar 16, 2013 5:39 pm

NovaTO escreveu:Será que esses Guepard poderiam receber digamos, 4 Iglas em reparos? E algum sistema de data-link para aumentar a consciência situacional ? :?

[]'s
Se na versão alemã eles podem receber alguns Stingers, acho que podem perfeitamente receber Iglas, ou até mesmo RBS-70 na lateral.

Agora, para aumentar a consciência situacional, vão na base da ayahuasca mesmo huauhahuahua.
Brincadeira, mas duvido que recebam algo mais do que rádios Mallet, que além de voz, tem alguma capacidade de transmissão de dados.

Acabei de me lembrar também que o Gepard possui capacidade para operação remota, sem tripulação. Só não sei se o EB adquirirá também meios que possibilitem isto, se é que já não possuímos os mesmos de outra forma.



abraços]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6724 Mensagem por Túlio » Sáb Mar 16, 2013 6:18 pm

Especificamente para o ATUAL contexto da AS, tá mais do que bão, mesmo sem MISTRAL. Quem tem meios aqui no entorno de encarar uma coluna defendida por carros assim e mais uns soldados com IGLA espalhados?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6725 Mensagem por Viktor Reznov » Sáb Mar 16, 2013 11:45 pm

NovaTO escreveu:Será que esses Guepard poderiam receber digamos, 4 Iglas em reparos? E algum sistema de data-link para aumentar a consciência situacional ? :?

[]'s
A KMW me disse em email que eles podem fazer a integração.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6726 Mensagem por LeandroGCard » Dom Mar 17, 2013 9:17 am

Túlio escreveu:Especificamente para o ATUAL contexto da AS, tá mais do que bão, mesmo sem MISTRAL. Quem tem meios aqui no entorno de encarar uma coluna defendida por carros assim e mais uns soldados com IGLA espalhados?
Qualquer um que possa comprar kits de guiamento de bombas laser ou ópticos. Mesmo que seja para instalar em Super Tucanos, Dragonflies ou qualquer treinador a jato destes que existem aos montes por aí :wink: .


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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6727 Mensagem por NovaTO » Dom Mar 17, 2013 11:29 am

LeandroGCard escreveu:
Túlio escreveu:Especificamente para o ATUAL contexto da AS, tá mais do que bão, mesmo sem MISTRAL. Quem tem meios aqui no entorno de encarar uma coluna defendida por carros assim e mais uns soldados com IGLA espalhados?
Qualquer um que possa comprar kits de guiamento de bombas laser ou ópticos. Mesmo que seja para instalar em Super Tucanos, Dragonflies ou qualquer treinador a jato destes que existem aos montes por aí :wink: .


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O que gera a pergunta: Esses Guepard só com seus canhões são capazes de destruir bombas guiadas (IR, Laser, GPS, Inercial, etc ) ? :?

[]'s




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6728 Mensagem por eligioep » Dom Mar 17, 2013 11:56 am

Desde que o seu radar consiga engajar os alvos.....




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6729 Mensagem por Bourne » Dom Mar 17, 2013 12:01 pm

Não se preocupem. Os caças da FAB não permitirão que os inimigos cheguem ao ponto de poderem lançar essas armas. :wink:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6730 Mensagem por Ziba » Dom Mar 17, 2013 1:47 pm

LeandroGCard escreveu:
Túlio escreveu:Especificamente para o ATUAL contexto da AS, tá mais do que bão, mesmo sem MISTRAL. Quem tem meios aqui no entorno de encarar uma coluna defendida por carros assim e mais uns soldados com IGLA espalhados?
Qualquer um que possa comprar kits de guiamento de bombas laser ou ópticos. Mesmo que seja para instalar em Super Tucanos, Dragonflies ou qualquer treinador a jato destes que existem aos montes por aí :wink: .


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Vale salientar que alguns países da AL já possuem alguns desses kits. Infelizmente essa situação se perdura, algora vamos de Gepard até eles se transformarem nos atuais 40mm da WWII que ainda operamos, ou seja, bom equipamento AAe por aqui, só daqui a uns 40 anos. Era mais viável, com a aquisição dos Pantsir, adquirir alguns Tunguska M1 modernizados.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6731 Mensagem por Ziba » Dom Mar 17, 2013 2:09 pm

NovaTO escreveu:
LeandroGCard escreveu:Qualquer um que possa comprar kits de guiamento de bombas laser ou ópticos. Mesmo que seja para instalar em Super Tucanos, Dragonflies ou qualquer treinador a jato destes que existem aos montes por aí :wink: .


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O que gera a pergunta: Esses Guepard só com seus canhões são capazes de destruir bombas guiadas (IR, Laser, GPS, Inercial, etc ) ? :?

[]'s
Se comparado com canhões de 20-30mm ou 40mm com munição 3P eu diria que capacidade é mínima, praticamente marginal. Se vierem equipados com munição Ahead da uma boa melhorada, mas creio que vão operar com munições normais mesmo.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6732 Mensagem por LeandroGCard » Dom Mar 17, 2013 2:17 pm

NovaTO escreveu:
LeandroGCard escreveu:Qualquer um que possa comprar kits de guiamento de bombas laser ou ópticos. Mesmo que seja para instalar em Super Tucanos, Dragonflies ou qualquer treinador a jato destes que existem aos montes por aí :wink: .


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O que gera a pergunta: Esses Guepard só com seus canhões são capazes de destruir bombas guiadas (IR, Laser, GPS, Inercial, etc ) ? :?

[]'s
Talvez, provavelmente para a maioria destas munições sim, principalmente com munição AHEAD.

Mas alguns sistemas menores e mais velozes, como mísseis AT, AR e assemelhados devem ser bastante difíceis de detectar e enquadrar a tempo de poder realmente deter todos os ataques. Sem súvida alguns deles passariam e aí os alvos prioritários seriam os próprios Gepard. É por isso que seria necessária a complementação com sistemas de maior alcance, capazes de hostilizar as aeronaves lançadoras em si. De outra forma a iniciativa é da força aérea inimiga, que pode ficar lá do alto lançando suas armas guiadas impunemente, até conseguir atravessar as defesas. Com a presença de pelo menos alguns mísseis de alcance maior as aeronaves teriam que assumir grandes riscos para tentar se aproximar e lançar suas armas guiadas, equilibrando o jogo.


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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6733 Mensagem por henriquejr » Dom Mar 17, 2013 2:58 pm

Mas é bom que se considere que a utilização de artefatos inteligentes ainda não é muito difundido em nossa região. Até mesmo os países melhor equipados, como Chile, Peru, Colombia, não devem possuir em seus arsenais uma quantidade grande destes artefatos, devendo ser, prioritariamente, utilizado em alvos de alto valor militar. Os alvos de menor importância, como colunas blindadas e demais equipamentos militares, devem ser atacados com artefatos convencionais mesmo. Basta olhar o contexto da primeira guerra do Golfo, em 1991, onde apesar das forças da OTAN já terem disponíveis grandes quantidades de artefatos inteligentes, a grande maioria dos ataques foram realizados com artefatos convencionais. Claro que a nível de OTAN isso mudou, hoje as armas inteligentes devem ser praticamente uma unanimidade mas a nível de América Latina, ainda estamos muito distantes disso.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6734 Mensagem por LeandroGCard » Dom Mar 17, 2013 5:14 pm

henriquejr escreveu:Mas é bom que se considere que a utilização de artefatos inteligentes ainda não é muito difundido em nossa região. Até mesmo os países melhor equipados, como Chile, Peru, Colombia, não devem possuir em seus arsenais uma quantidade grande destes artefatos, devendo ser, prioritariamente, utilizado em alvos de alto valor militar. Os alvos de menor importância, como colunas blindadas e demais equipamentos militares, devem ser atacados com artefatos convencionais mesmo. Basta olhar o contexto da primeira guerra do Golfo, em 1991, onde apesar das forças da OTAN já terem disponíveis grandes quantidades de artefatos inteligentes, a grande maioria dos ataques foram realizados com artefatos convencionais. Claro que a nível de OTAN isso mudou, hoje as armas inteligentes devem ser praticamente uma unanimidade mas a nível de América Latina, ainda estamos muito distantes disso.
A questão é que o custo das próprias aeronaves atuais é muito alto para que elas sejam arriscadas em ataques contra alvos de menor valor, então o padrão hoje e no futuro é adotar estas armas inteligentes. E até para alvos de menor valor como blindados estão sendo desenvolvidas armas específicas, como o míssil Brismtorm. Mísseis e bombas menores orientados por sinalizadores laser no solo também se encaixam nesta categoria armas de ataque a alvos de menor valor.

Hoje até mesmo na AL estas armas estão começando a ser utilizadas de forma mais disseminada, veja os equipamentos de lançamento e orientação que estão sendo instalados nos ST da Colômbia. Elas não são mais desenvolvidas apenas nos pólos mais avançados de tecnologia do mundo, hoje países no nível de um Irã, uma Coréia do Sul ou uma Turquia já tem condições de desenvolver armas deste tipo com custo relativamente baixo. A tendência no futuro é isso aumentar bastante mundo todo. Estas armas estão ficando baratas e simples de desenvolver com componentes off-the-shelf, e podem tornar até mesmo aeronaves antigas e consideradas obsoletas em plataformas de ataque mortais, então países que jamais sequer pensariam em tentar construir ou adquirir uma força aérea mais moderna podem tornar as seus aviões já defasados novamente em uma força digna de respeito, por uma fração do custo. É um apelo difícil de resistir para os países menores, exatamente como é o caso dos nossos vizinhos.


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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6735 Mensagem por henriquejr » Dom Mar 17, 2013 6:39 pm

LeandroGCard escreveu:
henriquejr escreveu:Mas é bom que se considere que a utilização de artefatos inteligentes ainda não é muito difundido em nossa região. Até mesmo os países melhor equipados, como Chile, Peru, Colombia, não devem possuir em seus arsenais uma quantidade grande destes artefatos, devendo ser, prioritariamente, utilizado em alvos de alto valor militar. Os alvos de menor importância, como colunas blindadas e demais equipamentos militares, devem ser atacados com artefatos convencionais mesmo. Basta olhar o contexto da primeira guerra do Golfo, em 1991, onde apesar das forças da OTAN já terem disponíveis grandes quantidades de artefatos inteligentes, a grande maioria dos ataques foram realizados com artefatos convencionais. Claro que a nível de OTAN isso mudou, hoje as armas inteligentes devem ser praticamente uma unanimidade mas a nível de América Latina, ainda estamos muito distantes disso.
A questão é que o custo das próprias aeronaves atuais é muito alto para que elas sejam arriscadas em ataques contra alvos de menor valor, então o padrão hoje e no futuro é adotar estas armas inteligentes. E até para alvos de menor valor como blindados estão sendo desenvolvidas armas específicas, como o míssil Brismtorm. Mísseis e bombas menores orientados por sinalizadores laser no solo também se encaixam nesta categoria armas de ataque a alvos de menor valor.

Hoje até mesmo na AL estas armas estão começando a ser utilizadas de forma mais disseminada, veja os equipamentos de lançamento e orientação que estão sendo instalados nos ST da Colômbia. Elas não são mais desenvolvidas apenas nos pólos mais avançados de tecnologia do mundo, hoje países no nível de um Irã, uma Coréia do Sul ou uma Turquia já tem condições de desenvolver armas deste tipo com custo relativamente baixo. A tendência no futuro é isso aumentar bastante mundo todo. Estas armas estão ficando baratas e simples de desenvolver com componentes off-the-shelf, e podem tornar até mesmo aeronaves antigas e consideradas obsoletas em plataformas de ataque mortais, então países que jamais sequer pensariam em tentar construir ou adquirir uma força aérea mais moderna podem tornar as seus aviões já defasados novamente em uma força digna de respeito, por uma fração do custo. É um apelo difícil de resistir para os países menores, exatamente como é o caso dos nossos vizinhos.


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Concordo, Leandro, mas é bom que se considere que os Gepards foram comprados para serem utilizados no cenário atual. A médio prazo a tendência é que o EB já tenha uma doutrina formada neste tipo de equipamento para criar requisitos para a sua substituição, por meios mais modernos, talvez até de produção nacional. O que eu quero dizer é que HOJE, e nos próximos 10 anos, os Gepards são meios válidos para a nossa realidade.




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