Fórum Defesa Brasil

Ok, André. Vc tem razão, mas acho que colocar emoticons irônicos a respeito do que você e o Rodrigo escreveram também não é uma prática civilizada.
Mas, tudo bem... nem fui eu que comentei mesmo...

Marino escreveu:Não sei, agora estou por fora.
Pressões são normais, o anormal é que nós as aceitemos.
Lembra que um dia eu escrevi que um dos objetivos americanos era acabar com o Rafale, com a industria independente francesa?
Pois é, o docinho com certeza já foi oferecido aqui.
O que vamos escolher?
Infelizmente não sou eu o decisor.

A estratégia americana, é minar não só a industria francesa de defesa, mas de todo o globo. Os contrapontos principais (China e Russia) são os últimos bastiões. O Brasil, desde a compras de locomotivas no passado, tem sido impedido de se desenvolver-se. O atual momento econômico, é favorável ao interesses estrangeiros, dada que a imensa maioria do parque fabril é de capital de fora, atrelado a eles (americanos), e o ganho de renda da população, está inversamente proporcional aos investimentos em segurança e defesa territorial somados a falta de uma politica de informação seria (ABIN) contra a atuação de ongs e demais capachos comprados (ate pela frança kkk) somente com atitude (no caso de abrir a mão da venda de alguns ST) do MInDEF, poderemos esboçar alguma "independência" , ou sermos no máximo uma "austrália" sem a vantagem de sermos uteis contra algum inimigo "deles".

lynx escreveu:Ok, André. Vc tem razão, mas acho que colocar emoticons irônicos a respeito do que você e o Rodrigo escreveram também não é uma prática civilizada.
Mas, tudo bem... nem fui eu que comentei mesmo...

Prezado lynx,

Isso é prática rotineira daqueles que não possuem argumentos. O melhor a se fazer é ignorar.


Abraços,

Wesley

Beronha escreveu:

Marino escreveu:Não sei, agora estou por fora.
Pressões são normais, o anormal é que nós as aceitemos.
Lembra que um dia eu escrevi que um dos objetivos americanos era acabar com o Rafale, com a industria independente francesa?
Pois é, o docinho com certeza já foi oferecido aqui.
O que vamos escolher?
Infelizmente não sou eu o decisor.

A estratégia americana, é minar não só a industria francesa de defesa, mas de todo o globo. Os contrapontos principais (China e Russia) são os últimos bastiões. O Brasil, desde a compras de locomotivas no passado, tem sido impedido de se desenvolver-se. O atual momento econômico, é favorável ao interesses estrangeiros, dada que a imensa maioria do parque fabril é de capital de fora, atrelado a eles (americanos), e o ganho de renda da população, está inversamente proporcional aos investimentos em segurança e defesa territorial somados a falta de uma politica de informação seria (ABIN) contra a atuação de ongs e demais capachos comprados (ate pela frança kkk) somente com atitude (no caso de abrir a mão da venda de alguns ST) do MInDEF, poderemos esboçar alguma "independência" , ou sermos no máximo uma "austrália" sem a vantagem de sermos uteis contra algum inimigo "deles".

O Brasil tem, na realidade, se AUTO-impedido de desenvolver-se tecnologicamente como deveria (e isso é histórico).
O que diferencia a China e a Rússia (esta com menos fôlego atualmente), os últimos bastiões, dos demais? Estes investem pesadamente no desenvolvimento de tecnologia militar e assumem os riscos inerentes a esses investimentos.
O país que não está preparado para isso tende a se tornar dependente de outro(s). Não vejo saída e nem precedentes. Não tem mágica.

[]s

Para um país que não consegue se quer sair das últimas posições do PISA, ano após ano, e cujo GF parece nem se incomodar com isso, não se pode esperar, de fato, atitudes ou coisas mais sérias.

abs.

Pelo que investe em tecnologia, inovação na estrutura industrial e educação. Unido aos parcos investimentos em desenvolvimento e aquisições. Não precisa de sabotagem externa. Semelhante as Olimpíadas de Londres. Pode por a culpa no juiz, favorecimento a potências externas como Cuba e Hungria, ao vento, a sapatilha que escorrega. No fundo não é esse o problema. Não perceberam que não se faz uma potência olímpica sem ser uma potência no esporte. E para isso é preciso muito mais que botar R$ 2 bilhões no comitê olimpíaco brasileiro ou sediar uma olimpíada.

Bourne escreveu:Pelo que investe em tecnologia, inovação na estrutura industrial e educação. Unido aos parcos investimentos em desenvolvimento e aquisições. Não precisa de sabotagem externa. Semelhante as Olimpíadas de Londres. Pode por a culpa no juiz, favorecimento a potências externas como Cuba e Hungria, ao vento, a sapatilha que escorrega. No fundo não é esse o problema. Não perceberam que não se faz uma potência olímpica sem ser uma potência no esporte. E para isso é preciso muito mais que botar R$ 2 bilhões no comitê olimpíaco brasileiro ou sediar uma olimpíada.

O maior problema do Brasil, e dos brasileiros e seus políticos, é querer se uma potência, ou qualquer outra coisa na vida, sem fazer esforço nenhum, ou seja, tentando aplicar o famoso "jeitinho brasileiro" em tudo; fato este, que nada mais é, do que a nossa versão e visão moral de mundo, segundo macunaima.

Conviva-se com isso.

abs.

Triste.
190 milhões de habitantes.
Sexta economia do mundo.
Acima de 27o lugar na Olimpíadas.
Acima do 50o lugar no PISA.
Acima do 70o lugar no IDH.
Entre os primeiros em corrupção.

Abraços

... E a infeliz mania latina de só pensar em mudar quando a coisa está extremamente complicada de se resolver.

É cruel demais.

jumentodonordeste escreveu:... E a infeliz mania latina de só pensar em mudar quando a coisa está extremamente complicada de se resolver.

É cruel demais.

Isso mesmo, não se antevê, não se projeta, só se remenda, só se apaga o fogo e corre atrás.
Falta de visão eterna.

Abraços

Amigos, boa noite.

A nossa capacidade de planejar e antever o futuro creio que seja boa. Já vi vários excelentes exemplos.
O maior problema, no meu entender, é que, depois de aprovado o planejamento, não se aplicam os recursos necessários ao seu cumprimento.
Há sempre uma solução alternativa ou patrocinada em paralelo que lhe rouba a prioridade e os recursos.
Como a necessidade original continua, a ordem é "replanejar". Replanejado o projeto, tudo passa a ficar em dia novamente (sem remorsos) e o ciclo recomeça, para ser contemplado com um novo desvio de prioridade...
Abraços,

Justin

Justin, trocando em miúdos, as coisas no Brasil são planejadas de 4 em 4 anos, e realizadas bienalmente. Para simplesmente dar tempo e assunto para poder planejar depois, que é a grande sacada de mkt que os políticos tem. E o povão adora ver eles mostrando mil planos.

O duro é fazer o plano virar planejamento, e este virar realidade, que se converte em avaliação/revisão, que se torna novamente um plano, e assim vai.

Enfim, nas coisas do Estado brasileiro, fazer plano dá voto. Quanto à executar, há controvérsias...

abs

Tá, mas pulando as paixões partidárias/sectárias, é tão horripilante assim se O GOVERNO FEDERAL resolver por um determinado caça da Short-List ao invés de outro? Se escolherEM os EUA como fornecedor de nosso caça significará atrelamento automático a eles, submissão, Pré-Sal e Amazônia de presente ao "buana", real subordinado ao dólar & quetales?

Mas escolhemos os Franceses para nossos subs, então estamos alinhados e vamos dar tudo isso à França? De onde se pode extrair algo como AUTONOMIA (nem vou falar do cada vez mais elástico conceito de Soberania) se para onde nos voltarmos - lá fora, SEMPRE! - de um modo ou de outro vamos sempre ficar na mão de algum ESTRANGEIRO?

Mas vamos nos ater ao que temos de CONCRETO: os subs! Já mencionei isso mais de uma vez e sempre recebi em troca silêncio ou desculpas esfarrapadas:

ONTEM pagamos os tubos aos Alemães para saber tudo de subs e aos Ingleses para Fragatas, com ida de engenheiros & quetales.

HOJE pagamos os tubos aos Franceses para saber tudo de subs e Deus sabe a quem pagaremos o mesmo para Fragatas, com engenheiros e tudo. Minha pergunta é:

E AMANHÃ? Pagaremos os tubos a quem para aprender o que já deveríamos ter aprendido desde os anos 70? Se nem PATRULHAS sabemos fazer mais...e com engenheiros e tudo, com Inhaúma/Barroso e tudo...

Com caças vai ser melhor? Mesmo? Permitam-me duvidar, pois não me parece que o erro esteja lá fora não...

Ahh, mas isso já falei várias vezes Túlio, e alguém sempre tem a resposta: agora vai ser diferente... mas são só palavras, porque até agora não vi nada de diferente...

Sair da "mão" dos EUA e correr para o colo da França não muda o status quo. Os Franceses continuarão a ser muito mais parceiros dos EUA do que do Brasil, além de serem ambos da NATO.

Tem que se focar no desenvolvimento local. Não existem apenas EUA e França.

Mas infelizmente a questão é essa, André véio: tá assim de Brasileiro que acha que a salvação vem sempre e somente de fora (notar que não falei DeBista) por pura incapacidade de nos desenvolvermos sozinhos. Não, não, temos que ter um "Big Daddy", um "Grand Pére", um "Grösster Vater" ou mesmo apelarmos à nossa amada Rodina, tudo menos fazermos por nós mesmos.

Isso deve ser cultural, POWS!!!