Fórum Defesa Brasil

Exato.

Marino escreveu:Exato.

Pois é. E explico melhor: são três radares diferentes, três turbinas diferentes - uma é uma modificação de um modelo ianque - três fuselagens diferentes com partes e peças diferentes, em suma, três aeronaves diferentes em quase tudo, sendo uma delas feita entre quatro Nações diferentes - e com custos aumentados por causa disso, além ser muito mais difícil de conceder licença de fabricação; outra é metade ianque - e aí entra o ITAR; e finalmente a última é inteiramente de um País só, com peças e partes feitas neste País, e arcando com os astronômicos custos da empreitada.

Não dava para terem conversado e resolvido cada um fazer uma parte? A montagem final até poderia ser feita em vários Países - como foi com o F-16 - mas com todos usando os mesmo componentes, como radares, ECMs/ECCMs, sistemas de armas, etc.

Tiro no pé. E vai lhes custar caro.

O Typhoon foi feito para atender o interesse dos grandes: Alemanha; Grã-Bretanha; Espanha e Itália. A França queria uma versão naval e particularidades que os outros não desejavam. Assim, foram de Rafale. Os países menores consideram que nenhum dos dois é adequado é preferiram o F35. O que representa uma grande sinergia dentro da UE. No futuro provavelmente o baça será único como é ensaiado no nEuro. Se não brigarem alguma coisa sai. Outros projeto pan-europeus navais e terrestres deram certo. Vai que o clima fica envolvente e negócio encaixa.

Marino escreveu:Tudo depende do contrato a ser assinado.
Acham que foi fácil para a MB?
Foi um ano de discussões, na primeira reunião entraram 50 advogados franceses (não é um número fictício para o debate aqui, mas real), e estávamos 5 brasileiros.
A reunião foi interrompida, remarcada e na próxima entraram 50 advogados brasileiros tb.
As coisas foram extraídas a fórceps, nada vem de graça, sem árduos debates.
Mas o que interessa é que estão cumprindo RIGOROSAMENTE o acordado.
Por qual motivo não fariam com um caça, se fazem com um SSN, uma arma que não tem comparação em termos de dissuasão ou letalidade?
Ainda não vi postado aqui no DB o vídeo abaixo.
Já viram?
http://www.mar.mil.br/hotsites/msg_cm/2012/01/cm.html

parabéns pelo vídeo Marino x2
excelente trabalho da Marinha, vídeo esta ótimo, assim como os gregos acreditou na sua vitória contra os persas, que era um grande império, e o derrubou, eu acredito na soberania do nosso Brasil, pois esta sendo planejado pra isto,

Acho que o debate principal superou há muito tempo o quesito técnico dos dois favoritos(Rafale e f18 )ou ideológico, por que não é gritante a diferença entre os dois equipamentos.

A dúvida principal é sim se vão cumprir o minimo que se exige em qualquer negócio entre pessoas sérias, o cumprimento do que é acordado.

Se vier F18 e cumprirem a transferência de tecnologia ninguém vai achar ruim, eles vão apenas fazer o que está acordado, o mesmo no caso dos franceses.

Problema é se for empurrado algum contrato nebuloso e os equipamentos ficarem parados por algum tipo de restrição previamente acordada na "surdina".

Podem até ofercer caça + porta aviões + submarino nuclear + air force one(ou similar francês) tudo com Tot, o problema vai continuar sendo as restrições que podem vir junto.

É fácil para os fabricantes aplicarem alguma restrição, difícil é fazer o contrário, penalizar o fornecedor por não cumprir a sua parte.

Túlio escreveu:Seja qual for o caça escolhido ele será o NOSSO caça, Pampa. Com orgasmo ou desorgasmo, é o que vai ser.

E aí, vamos torcer para que caiam todos, morram todos os Pilotos para poder começar a dizer:

"EU AVISEI, NÃO COMPREM DO SATANÁS"...

Francamente...

Xirú, JAMAIS irei torcer para que algum militar brasileiro perca sua vida, JAMAIS.
Quanto a não comprar dos US, eu não compraria. Os motivos já foram colocados a exaustão por mim e outros foristas.
Se o GF se contentar com as limitações impostas pelo congresso norteamericano (elas existem e sempre existirão, e eles estão certos) paciência. Vamos continuar pequenos e nos apequenando, pq os US NÂO transferem algumas das tecnologias que queremos. Isso é FATO.
A, não será o NOSSO caça, será o caça que operaremos, pq não acredito que teremos a liberdade de 'fuçar' nele como temos nos F-5. Qualquer mexida a fundo, feita por nós, somente será permitida daqui a uns 30 anos, quanto o SH será o F-5 da época.
Mas vamos lá, o que externo é a minha opinião.

Pela propriedade com que alguns falam aqui, devo crer que têm mais acesso aos dados da disputa do F-X2 do que eu, que não tive acesso a eles nem quando estava na ativa, imagine agora... pois bem, alguém poderia me dizer, sem "achologoias" de internet, o que é que a FAB está pedindo de ToT e off-set e quais constam de cada proposta?
Só quem tem esses dados pode ter tanta certeza de que A é melhor do que B, da forma como tenho visto aqui...

lynx escreveu:Pela propriedade com que alguns falam aqui, devo crer que têm mais acesso aos dados da disputa do F-X2 do que eu, que não tive acesso a eles nem quando estava na ativa, imagine agora... pois bem, alguém poderia me dizer, sem "achologoias" de internet, o que é que a FAB está pedindo de ToT e off-set e quais constam de cada proposta?
Só quem tem esses dados pode ter tanta certeza de que A é melhor do que B, da forma como tenho visto aqui...

Exacto... falo isso já há anos, que aqui tem muitos "doutores" no assunto, que actuam como promotor e advogado pelas suas causas (vide preferências).

Como aeronave, a minha preferência é o Rafale, pois tem versões dedicadas a cada Força, tanto para a FAB quanto para MB, e acho mais capaz, tecnicamente, de evoluir do que o Super Hornet, apesar do seu custo superior de operação. Mas como vão ser poucas quantidades, que seja do melhor que há. Se estivéssemos a falar em 200, 300 unidades, aí seria melhor um Mix de Super Hornet e Gripen, mas para 36 iniciais, com previsão para chegar até 120 apenas, com certeza é preferível o Rafale. Unitariamente, a aeronave tem melhor desempenho, e ainda pode evoluir com novos upgrades, mas é coisa que o Super Hornet também já apresentou, e no combate individual, o Rafale é superior. Mas agora dizer, com a propriedade que dizem, que os EUA ou a Suécia é assim ou assado, que vão fazer isso e aquilo, e que a França é a melhor maravilha do mundo (apesar de ser mais aliada aos EUA e a NATO), é questão de gosto pessoal, e achismo.

Dizer que os EUA dificultaram ou negaram acesso a isso ou aquilo, não serve de parâmetro, pois ao mesmo tempo eles forneceram acesso a inúmeras outras coisas, ou não estaríamos mais a fazer negócios com eles. Não vamos fuçar dia e noite nas aeronaves, pois elas já vem optimizadas, e não temos assim tantos armamentos, nem tão avançados, para que seja tão importante esse factor. Tanto a Boeing quanto a Dassault oferecem a integração. O resto, é só vendo a proposta oficial.

Já debates sarcásticos, afirmações pessoais, etc, este tipo de debate eu já até evito participar, pois não dá para debater opinião pessoal, pois há pessoas que não aguentam ser contrariadas, há outros que não sabem respeitar a opinião alheia, e de gente a fazer biquinhos já chega-me as crianças aqui em casa.

O que interessa é que, a aeronave que vier, será a aeronave que vai levar a bandeira nacional aos ares, e defendê-la da melhor maneira possível. Será essa aeronave que teremos pelos próximos 30 ou 40 anos, e pronto.

PS: O F-5 podemos mexer a vontade porque já é um equipamento defasado, que não é de interesse a ninguém. Agora uma pergunta: porque não compraram mais Mirage III e modernizaram eles ao invés de fazer isso com equipamento proveniente dos EUA?

Eu não sou engenheiro naval, mas sou de software...

Só não entendo que porra de treinamento é este de SÓ dois anos...

Se fosse sério, era para ficar lá junto com os franceses até o dia que o nosso for começar a ser construído trabalhando junto com os franceses na construção dos deles.

Engenheiro parado é inútil e acaba ficando desatualizado. Não adianta ficar se atualizando em fórum de internet rss

TEM QUE FICAR COM A MÃO NA MASSA

Todo conhecimento técnico é perecível e também não adianta colocar a mãe do cara pra ficar tomando a lição dele todo dia rs

Em dois anos, mesmo que o treinamento seja perfeito vamos precisar mais dos franceses para a atividade fim, do que vocês querem admitir e ai a cobra vai fumar e podem arrumar 200 advogados, que não vai mudar em nada.

Dois anos é um destes MBA de esquina que são vendidos as centenas aqui em SP.

Desculpem amiguinhos..

Dois anos é muito tempo no reino encantado da internetiX...

Para um projeto desta magnitude, dois anos não é nada!

Para piorar a situação, o que o "conglomerado" de Defesa brasileiro paga para o profissional, vai pegar só recém-formado e isto eu digo por experiência própria, o que já me ofereceram foi vergonhoso inclusive para o projeto do SNBR.

Masssssssssss

Comparando com o projeto do EC725, realmente o do SNBR é bem mais vantajoso para o país..

Com relação a ToT do FX2..

Vou com o Lynx...

Aviação é um tema apaixonante demais e muita gente que não faz a menor idéia do que se trata na prática acaba metendo o bedelho e falando bobagem como se fossem verdades absolutas..

Entre o que sai nas forunslândias e na imprensa eXpecializada ou não..

Eu fico com o que sai oficialmente pela FAB ou seja..até hoje NADA!

O que sei é...

Eurofighter e os Flankers por algum motivo não servem para a FAB..

Rafale, Gripen, SH servirão...

Eu tenho minha preferência pessoal, mas dai a ela ser a preferida pela força e pelo (des)GF tem uma grande distância, no máximo será uma coincidência.

cada coisa que se lê....

O mais engraçado é que quem finge estar dormindo aqui, não dorme nos filmes do Soldado Ryan, do Rambo, do Clynt Estwood, etc... sempre usando jeans, t-shirt, tênis e bebendo coca-cola... provavelmente vão mandar os filhos passarem as férias em Teerã...

Hein ?

lynx escreveu:O mais engraçado é que quem finge estar dormindo aqui, não dorme nos filmes do Soldado Ryan, do Rambo, do Clynt Estwood, etc... sempre usando jeans, t-shirt, tênis e bebendo coca-cola... provavelmente vão mandar os filhos passarem as férias em Teerã...

Não vamos para esse caminho, ok? A discussão é sobre o FX-2 e as suas influências e resultados no Brasil.