Caro Luís Henrique,O Su-35 possui 29.000 kg/F de empuxo e terá um supercruise limitado.
Provavelmente Mach 1,2 e isto deverá ocorrer apenas em determinadas circunstâncias, ou seja, não ocorrerá com tanque cheio e carregado de armas.
O mesmo ocorre com o Eurofighter. O Gripen E que, se Deus quiser, possuirá 10.000 kg/F não será diferente. O MÁXIMO que conseguirá é igualar estas capacidades.
O que no fringir dos ovos, não muda quase nada no combate.
Caças que possuem capacidade Supercruise apenas o F-22 e em breve o Pak Fa.
Ambos com combustível e armamento carregados INTERNAMENTE.
O FX2 possui dois objetivos. Entregar a FAB uma aeronave estado-da-arte, o mais rápido possível e agregar novos conhecimentos para a indústria bélica brasileira.
Eu aceitaria ficar com o caça MENOS eficiente e MAIS arriscado, pagando praticamente o MESMO preço, SE E SOMENTE SE, fosse me entregar algo que os outros concorrentes não entregam. Que seria um turbofan binacional e um radar AESA binacional.
Se os suecos acenassem com esta possibilidade, ai seria uma proposta EXCELENTE.
Agora, apenas para aprender a integrar, fazer um monte de fuselagem e ficar na mão de VÁRIOS países, em vez de apenas um. Ai to fora.
Já que é para ficar na mão dos americanos, prefiro o Super Hornet que é MUITO mais Caça e Não tem risco e custa praticamente o mesmo.
Ou, prefiro pagar mais e ficar na mão dos franceses, que oferecem um caça também superior e pelo menos possuem todo o conhecimento de todas as tecnologias, incluindo radar e motor.
Sou MUIIIIITOOOO mais partirmos para o Super AMX.
Veja, imagina um Super AMX, imagina uma capacidade de manobra BOA, porém inferior ao Gripen.
Por outro lado um radar AESA maior, com maior número de módulos e antena maior.
Um sistema de contra-medidas eletrônicas maior, mais pesado e estado-da-arte.
Dois motores, nem precisa ser o F-414, pode ser Dois Stey com pós-combustor.
O DOBRO da capacidade de combustível do Gripen.
Com parcerias. Italianos ou israelenses parceiros no radar.
franceses no sistema de contra-medidas.
franceses no motor, sei lá.
Utilizando produtos importados, porém com tots, podemos desenvolver um caça MUITO MAIS adequado às nossas necessidades do que o Gripen.
Concordo com que SuperCruise pra valer, só o F-22 e o PAKFA. O resto é um supercruise de marketing.
Sobre um eventual Super AMX no estado-de-quase-arte: Porque não? Afinal se vamos priveligiar a indústria nacional, queremos indepedência e mais autonomia, um Super AMX, com dois motores, radar AESA, controles FBW, CCV, boa autonomia e manobrabilidade, ainda por cima um RCS relativamente baixo. Seria ótimo, fantástico mesmo. E essa idéia tivesse começado no momento que o AMX entrou em produção na década de 90, o SuperAMX iniciaria o seu desenvolvimento. Hoje ao invés de ficar discutindo essas compras, parcerias, ToTs, desativação dos M-2Ks, F-5EMs perdendo canopys em vôo, FX-2 eterno, estaríamos discutindo os vôos de testes, integração de novos armamentos, se seria mais capaz que um F-16, etc.
Mas hoje, acredito que essa janela foi perdida. Participar no desenvolvimento do Gripen seria no meu entender, recuperar essa janela em parte.
Os requisitos do FX-2 no meu entender é buscar a melhor solução para substituir os M-2K , depois os F-5EM e finalmente os AMX. Em paralelo, aumentar o grau de autonomia em relação à manutenção/upgrades e integração de armamentos nativos ou de outro fornecedor. E em paralelo à isso as famosas ToTs, onde a Embraer é a recebedora natural, e talvez a única.
Dados os contínuos atrasos, o caça que vai ser entregue não pode mais ser considerado Estado-de-Arte em termos de tecnologia. Somente o F-35 ou o PAKFA fariam isso. Mas podemos dizer que é Estado-de-quase-Arte.
E dentro do TO da AS, plenamente aceitável.
Sobre fabricar Turbofans e radares AESA por aqui, apesar de desejável, será que é viável? 36(ou mesmo os 120 pretendidos) caças garantem essa escala? E depois? O que vai acontecer? Essas tecnologias terão prosseguimento sem auxílio da matrizes? Qual a empresa nacional capacitada a dar prosseguimento desse conhecimento? É complicado.
Sou da opinião que se conseguíssemos projetar e desenvolver o caça por aqui, mesmo recheado de componentes importados, já seria um avanço inacreditável. Estaríamos próximos por exemplo de uma Suécia(apesar que eles tem capacidade de produzir seus motores e sistemas, terceirizam por razões econômicas mesmo).
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