Fórum Defesa Brasil

Justin Case escreveu:Amigos,

Se esses caças alternativos que usam grande percentual de material americano começarem a perturbar o mercado, comprometendo a penetração de F-16/F18, mas principalmente de F-35, poderemos esperar mais reações semelhantes.
Não me refiro apenas aos suecos, mas também a coreanos e outros. Quem sabe até brasileiros?
Não é apenas uma relação política dos Estados Unidos com países mais ou menos aliados (ou alinhados), mas principalmente uma relação comercial. A dependência econômica é tão importante quanto a dependência política ou militar.
Não é improvável que os americanos resolvam "cortar as asas" de países que lhe são dependentes, mas resolveram "compartilhar" o mercado no seu tradicional quintal.
Abraços,

Justin

E podemos esperar este tido de reação para o KC-390 também.
E vou dizer mais, acho que essa demora toda para a decisão do FX-2 tem a ver com o projeto do KC390 também.
Estaremos tirando o mercado do hercules....

A COPAC logo vai ligar pro Chavez e avisar que o Su-35 não voa, é só projeto, e que nem os russos comprarão.

Boss escreveu:Vamos falar da realidade.

Defesa da P&D e produção autóctone é uma posição unânime no fórum, mas são poucos os setores que o GF expressa vontade de conduzir projetos e a consequente produção e compra pelas FAs.

Se ao invés desse programa infinito [FX-2] tivessemos um amplo programa para desenvolver não só o projeto de um caça nacional, mas turbinas, componentes eletrônicos, etc, acho que todos estariam felizes com o caminho percorrido (evidente que teríamos ainda que comprar caças de fora para suprir a FAB enquanto os desenvolvimentos nacionais fossem aprimorados).

Mas hoje só temos em mãos o FX-2, e temos que escolher a melhor proposta dali...

Por este ângulo - e concordo que tudo o que foi dito acima parece* ser verdade - não há dúvida de que o Rafale parece* mesmo ser a melhor escolha. Já que não vamos desenvolver nada NOSSO mesmo e por muito tempo ainda, que compremos o melhor. E continuaremos com coleira, seja de adamantium bruto ou de platina cravejada de brilhantes e esmeraldas, é coleira do mesmo modo, ou seja, podemos ser refreados/impedidos de usar o equipamento quando e da maneira que melhor nos aprouver por simples decisão tomada no estrangeiro.

* - PARECE porque para dizer É só de dentro do GF, que dispõe de todos os dados para ser conclusivo a respeito.

Uma questão que se coloca premente é que a demora na decisão do FX-2 não está somente a atrasar a substituição dos M2000C/B do GDA, mas também dos F-5EM que dentro de seis anos, se não estou enganado, terão de começar a ser substituídos, no que se refere as primeiras células modernizadas, criando assim um sério problema de logística e operacional para a FAB.

Se caso a decisão seja tomada, ou anunciada, somente no segundo semestre do ano, quase com certeza teremos um contrato assinado um ano, depois(ou mais), quer seja 2013/2. Daí conte-se até cinco anos para o primeiro Rafale chegar aos angarestes da BAAN, e veremos que quando começarmos a substituir os Mirage, já teremos que nos desfazer dos primeiros F-5EM. Então como se resolve esta arapuca, visto que não teremos mais como comprar células usadas, ou repor as perdas que eventualmente ocorrerem, já que também, muito provavelmente, serão os mesmos F-EM que estarão fazendo a o papel da defesa aérea do planalto central.

Ou seja, nos aproximamos de uma situação similar à que já vivenciamos nos fins danos 60, quando os já arquiobsoletos caças Gloster Meteor começaram a dar baixa e tiveram de ser emergencialmente substituídos por T-33, aeronaves ainda menos capazes.

Super Tucano no GDA?

Segundo alguns, é o que deveríamos operar.
Apenas uma policia. Nada de Força Aerea.

pampa_01 escreveu:Segundo alguns, é o que deveríamos operar.
Apenas uma policia. Nada de Força Aerea.

Podíamos mudar o nome de Força Aérea para Fraqueza Aérea.
Aliás, do jeito que a coisa vai seria melhor continuarmos a discussão no tópico "Comédia da Vida Real".

[]´s,

JT

Túlio escreveu:Ou seja, nos aproximamos de uma situação similar à que já vivenciamos nos fins danos 60, quando os já arquiobsoletos caças Gloster Meteor começaram a dar baixa e tiveram de ser emergencialmente substituídos por T-33, aeronaves ainda menos capazes.

Super Tucano no GDA?

Ou pior... F-16 Block 25, 30 ou 40 aos montes, direto do deserto!

Glauber Prestes escreveu:

Túlio escreveu:Ou seja, nos aproximamos de uma situação similar à que já vivenciamos nos fins danos 60, quando os já arquiobsoletos caças Gloster Meteor começaram a dar baixa e tiveram de ser emergencialmente substituídos por T-33, aeronaves ainda menos capazes.

Super Tucano no GDA?

Ou pior... F-16 Block 25, 30 ou 40 aos montes, direto do deserto!

Se for para "tuná-los" nas oficinas da Embraer, nem sei se é má idéia. No mínimo melhor do que o Gripen ficaria .


Leandro G. Card

Gripen NG, o Origami. Porque os outros (A/B ou, se possível, C/D com REVO), arrendados por uns dez anos à moda TAMPAX seriam OUTRA praia e só trariam melhorias, ao menos a meu ver...

Comparem com F-5/Ma000B/C...

Sou totalmente a favor de TAMPAX, mas se e somente se, o GF já tiver assinado o contrato do FX com alguem. Caso contrário esse TAMPAX provavelmente se tornará o EFETIVO, vide F-2000 que de TAMPAX se tornou TITULAR absoluto.

Só no Brasil que se adquire caça tampão por 15/20 anos

E se formos, e provavelmente teremos de ir, com TAMPAX que seja do mesmo pais vencedor do "eféxis" ...
Se der Rafale-Mirrage
Se der SH-F-16
Se der maquete de NG, ops, Gripen NG-Gripen C/D

Oque não pode é prolongar mais que se deve a utilização de nossos matusa e colocarmos em risco a vida de nossos pilotos.

Abs

Túlio escreveu:

Boss escreveu:Vamos falar da realidade.

Defesa da P&D e produção autóctone é uma posição unânime no fórum, mas são poucos os setores que o GF expressa vontade de conduzir projetos e a consequente produção e compra pelas FAs.

Se ao invés desse programa infinito [FX-2] tivessemos um amplo programa para desenvolver não só o projeto de um caça nacional, mas turbinas, componentes eletrônicos, etc, acho que todos estariam felizes com o caminho percorrido (evidente que teríamos ainda que comprar caças de fora para suprir a FAB enquanto os desenvolvimentos nacionais fossem aprimorados).

Mas hoje só temos em mãos o FX-2, e temos que escolher a melhor proposta dali...

Por este ângulo - e concordo que tudo o que foi dito acima parece* ser verdade - não há dúvida de que o Rafale parece* mesmo ser a melhor escolha. Já que não vamos desenvolver nada NOSSO mesmo e por muito tempo ainda, que compremos o melhor. E continuaremos com coleira, seja de adamantium bruto ou de platina cravejada de brilhantes e esmeraldas, é coleira do mesmo modo, ou seja, podemos ser refreados/impedidos de usar o equipamento quando e da maneira que melhor nos aprouver por simples decisão tomada no estrangeiro.

* - PARECE porque para dizer É só de dentro do GF, que dispõe de todos os dados para ser conclusivo a respeito.

Tulio, não é a mesma coisa.
Se fizermos um bom contrato e soubermos pedir e receber as tots, um bloqueio no fornecimento poderá ser contornado.

Se você sabe realizar todos os níveis de manutenção sem ajuda externa já é BEM diferente.
Se você sabe FABRICAR as peças de maior desgaste já é BEM diferente.
Se você possui todos os códigos e sabe ARMAR a aeronave, sem ajuda externa já é BEM diferente.

Tudo isto faz muita diferença. Mesmo que haja um bloqueio, uma quebra de contrato, etc. Se apenas estas 3 capacidades estiverem disponíveis já fará uma GRANDE diferença.
Talvez não conseguiremos fabricar MAIS caças, porém conseguiremos mante-los. Conseguiremos desenvolver novos armamentos e integrá-los à aeronave. Etc.

E se soubermos pedir e receber as tots, isto nos ajudará a PULAR etapas no desenvolvimento de um caça nacional.

Portanto, para mim, não é a mesma coisa.
É BEM diferente.

Torno a frisar a diferença entre o que nos PARECE e o que é.

Porque, nos termos em que falas, cupincha, me PARECE que então o Super Hornet seria o melhor, já que grande parte - ou a totalidade - das peças de maior consumo das F-414 PODERIA ser fabricada aqui, na GE-Celma (alguém escreveu isso como ToT necessária?), fábrica que já existe; mexer num radar AESA e fabricar as peças (sei lá quais) de maior consumo seria, PENSO EU, bem sensível e honestamente não sei qual dos concorrentes botaria num contrato isso e CUMPRIRIA, pois nem a Dassault nem a Boeing fabrica o radar de seu caça; idem o SPECTRE e o sistema EW do SH, eles COMPRAM, não FABRICAM; códigos-fonte do FMS, dos sistemas de armas, sensores e EW me parece igualmente ilusão. Eu falei ME PARECE! Ainda mais levando em conta de que o que supostamente vai sair de modo concreto é uma encomenda inicial (ou não) de NO MÁXIMO 36 caças. PODE SER que ela seja repetida ou PODE SER que se escolha outro modelo ou ainda PODE-SE decidir, à luz de tantas ToTs que nos ensinem tanto a partir de tão pouco (três dúzias de caças), partir para algo Nacional.

São incógnitas demais. Mas resta o FATO de que a GE-Celma já está aí e dificilmente se zangaria em ter que produzir e vender mais algumas peças e partes, expandindo seu portfólio não apenas no Brasil mas na AS, o que PODERIA encorajar novos clientes para o caça da Boeing. Isso faz então o Super Hornet melhor ao invés do Rafale? TALVEZ!

E para mim, repito, são incógnitas demais, porque na hora de vender prometem mundos e fundos, na hora da entrega PODE complicar bastante...para o NOSSO lado.

Para mim esse programa FX deveria ser enterrado ,deveriamos entrar num projeto de caça de quinta geração com parceiros como os Russos,Turcos entre outros ,2030 os gringos ja pensam em caças de 6 geração ,seria viavel um país como Brasil operar caças a partir de 2017 sendo com que 13 anos adiante americanos ja podem estar com seus caças de sexta geração?e o resto do mundo com projetos e caças ja construídos como o J-20 chines,o Russi T-50 Pak Fa,o da Otan F-35 A,B,C ,o projeto japones ....para mim a FAB poderia comprar Tampex e a partir de 2027 ja poderia operar um de quinta geração ....

gogogas escreveu:Para mim esse programa FX deveria ser enterrado ,deveriamos entrar num projeto de caça de quinta geração com parceiros como os Russos,Turcos entre outros ,2030 os gringos ja pensam em caças de 6 geração ,seria viavel um país como Brasil operar caças a partir de 2017 sendo com que 13 anos adiante americanos ja podem estar com seus caças de sexta geração?e o resto do mundo com projetos e caças ja construídos como o J-20 chines,o Russi T-50 Pak Fa,o da Otan F-35 A,B,C ,o projeto japones ....para mim a FAB poderia comprar Tampex e a partir de 2027 ja poderia operar um de quinta geração ....

x2...agora é tarde demais. FX2 já era, parte logo pro FX5, pula o 3 e o 4.