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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Dom Out 10, 2010 5:24 pm
por Penguin
joao fernando escreveu:Sei que o Viggen já usava algo desse genero. Vc sacava o computador de missão, e o caça virava outro. Obvio, com a evolução da eletronica, hoje com mais capacidade vc não troica o hard, só o programa.E junto o perfil de voo
Entendam que nesse caso, tanto o soft quanto os microprocessadores podem ser trocados, tudopode ser emulado por material caseiro. Dai essa charla de microprocessador americano não existe
Alias, pra 50 caças, se compra umas 5000 peças de reposição, antecipadamente. Dai já era...
Não é bem assim João.
Os componentes necessitam seguir especificações militares.
Precisam suportar condições (e variações) de temperatura, pressão, vibração, aceleração e interferência eletromagnética não usuais em componentes de uso civil.
[]s
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Dom Out 10, 2010 7:18 pm
por sapao
Dai o preço de material aeronautico ser muito maior.
Um parafuso que custa 3 centavos se for para aviação vai para mais de 1 real, pois o fabricante garante que ele vai suportar determinados parametros.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Dom Out 10, 2010 7:59 pm
por PRick
Santiago escreveu:joao fernando escreveu:Sei que o Viggen já usava algo desse genero. Vc sacava o computador de missão, e o caça virava outro. Obvio, com a evolução da eletronica, hoje com mais capacidade vc não troica o hard, só o programa.E junto o perfil de voo
Entendam que nesse caso, tanto o soft quanto os microprocessadores podem ser trocados, tudopode ser emulado por material caseiro. Dai essa charla de microprocessador americano não existe
Alias, pra 50 caças, se compra umas 5000 peças de reposição, antecipadamente. Dai já era...
Não é bem assim João.
Os componentes necessitam seguir especificações militares.
Precisam suportar condições (e variações) de temperatura, pressão, vibração, aceleração e interferência eletromagnética não usuais em componentes de uso civil.
[]s
Na verdade as especificações não são exclusivamente militares, existem componentes para uso civil que tem parâmetros tão ou mais rígidos que os militares, as mesmas firmas que fazem os componentes comuns, fazem os componentes robustecidos, esse é o nome técnico, quer dizer componentes que atendem especificações de maior durabilidade, resistência etc.. Do mesmo modo que existe componentes para notebook, PC´s comuns, etc.. Eles custam mais, mas são componente comerciais, de venda sem restrição.
[ ]´s
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Dom Out 10, 2010 8:02 pm
por PRick
joao fernando escreveu:Sei que o Viggen já usava algo desse genero. Vc sacava o computador de missão, e o caça virava outro. Obvio, com a evolução da eletronica, hoje com mais capacidade vc não troica o hard, só o programa.E junto o perfil de voo
Entendam que nesse caso, tanto o soft quanto os microprocessadores podem ser trocados, tudopode ser emulado por material caseiro. Dai essa charla de microprocessador americano não existe
Alias, pra 50 caças, se compra umas 5000 peças de reposição, antecipadamente. Dai já era...
A eletrônica do Viggen é igual ao do Mirage, esses computadores mais antigos, funcionavam de modo semelhante a um jogo Atary, você tem cartuchos que combinam eletrônica(hard) com programas, neles você tem os modos de combates, tipo, ar-ar, ar-mar, ar-terra, etc... O M-2000 nossos são assim.
[]´s
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Dom Out 10, 2010 8:52 pm
por Penguin
O AJ-37 Viggen foi um dos pioneiros na utilização de central de computação única e foi o primeiro caça do mundo
equipado com computador com circuitos integrads (CI), o Saab CK37.
In the beginning of the 1960s it was decided that the multipurpose attack/fighter
Saab 37 Viggen should be designed as a single seat aircraft. A central computer
and a head-up display made it possible to dispense with the need for a human
navigator. The computer was the central computing and integrating unit for all
electronic equipment to support the pilot. This computer, CK37 used in the Saab
AJ37, was the first airborne computer in the world to use integrated circuits
(first generation ICs). Almost 200 computers were delivered 1970 -1978. The
function was reliable and the computers were still in operation, with upgrades, at
the early beginning of 2000`s.
2. A Central Computer
2.1. Digital revolution in an aircraft
Both the Air Force and Saab discussed if the new aircraft, Viggen, should be a twin or single
seat plane. A navigator helped the pilot with navigation, radar reconnaissance and other
things in earlier military aircraft. It was decided to investigate if the functions performed by
the navigator could be replaced by electronic equipment. Analogue systems in earlier aircraft,
as in the 35 Draken, were expensive to maintain and change, and also had limited accuracy.
Reports from USA indicated similar experiences and pointed to the digital calculator as an
alternative. Evaluations at the Air Force and Saab showed that it would be quite possible to
replace the navigator’s functions with a digital computer. This resulted in a general overhaul
of all electronic equipment in the aircraft and ended in a system as shown figure 1 (página 2 do pdf abaixo).
The process was not easily achieved and several aircraft designers were very doubtful of the
concept. Several task approaches and specifications were written and discussed before a
general consensus of one central computer for the aircraft was reached. Later on it was
known that the USA-aircraft A-7D had been equipped with a computer system.
Some data
Instruction speed: 200.000 instructions per sec.
Memory: 25 kbyte, a ferrite core memory.
Communication: 64 analogue in/out signals. 450 bits of binary in/out signals.
Size: 4 units, each between 11 and 16 kg. Power 600 watts.
Reliability: MTBF min. 200 hours during flight operation.
CK37 and interacting electronic equipment to support the pilot.
Circuit unit with an aluminium beam for support of components. Several units are mounted in a frame with interwiring. One computer unit for the aircraft consists of several frames, some of them fitted with connectors to the aircraft.
The aircraft rack with the four CK37 computer units.
The interior of one of the first integrated circuits, which reached Saab in 1961, enclosed in a TO5 capsule with 7 connections. The chip is 2x2 millimetres. Fairchild, USA, was the supplier.
A CK37 frame is compared with a circuit card from the computer CD107. This computer for the aircraft Saab JA37 is a design, about 10 years later. The computer was built on a license from Singer-Kearfott. Almost 100 computers were delivery from Saab Production Unit during 1979-1985.
Fontes:
http://www.datasaab.se/Papers/Articles/Viggenck37.pdf
http://www.datasaab.se/Bildarkiv/CK37/ck37_eng.htm
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Dom Out 10, 2010 9:04 pm
por Carlos Mathias
É tudo americano, feito sob licença.
Mas não deixa de ser inovador a maneira como usaram.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 6:19 pm
por soultrain
Justin Case escreveu:
Soultrain, boa noite.
O documento está superado.
Não é mais essa a arquitetura.
Abraço e bom fim de semana,
Justin
Justin e Alberto,
Realmente têm razão, ouvi que a tecnologia era RISC e SPARC e julguei que se manteve assim. De qualquer maneira as premissas desse documento mantêm-se e foi continuado, ou seja, a arquitectura continua a ser aberta:
www.power.org, um dos fabricantes é STMicroelectronics (5 series) que tem como principal accionista a AREVA, uma empresa do ESTADO Francês. O modelo usado no Rafale no entanto, não sei se é o fabricado pela STM. As boards são as Kontron‘s (Alemã) 6U VME PowerNode5.
Estes processadores são intensamente usados na industria Automóvel e na Wii por exemplo, assim é só comprar wii's em barda...
(bricadeira, ok?)
Curiosidades: O Rafale tem actualmente quase o dobro da capacidade de processamento do F-22 e o time plan de refresh de tecnologia de processamento no Rafale é de cerca 5~6 anos.
[[]]'s
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 6:48 pm
por tflash
Soultrain, tenho uma dúvida de leigo.
O aumento da capacidade de processamento não implica os sistemas terem necessidades de refrigeração constante como os computadores e isso não pode ser um risco para a fiabilidade ou estamos a falar de plataformas multi-processador com voltagens baixas?
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 7:01 pm
por soultrain
Bom não sei dizer com precisão, mas o motivo para mudarem os SPARC foi precisamente o aquecimento excessivo que levava à queima constante de componentes. Estas novas boards com mais capacidade consomem menos e como tal dissipam menos energia (calor)
[[]]'s
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 7:25 pm
por tflash
Obrigado! Não sabia que os sparc tinham problemas de aquecimento. sempre pensei que fossem muito resistentes.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 7:44 pm
por soultrain
Usei SUN com Ultra SPARC 2 por anos em estações e servidores sem um único problema, em dezenas a trabalhar 24 horas por dia sem uma falha de Hardware com Solaris e HP-UX.
O motivo foi esse, a causa do aquecimento, não sei, posso tentar saber.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 7:50 pm
por tflash
Eu sei de um caso especifico, já há uns bons anos que um servidor sun foi aos 80 graus e manteve-se enquanto os intel pifaram e não quero estar aqui com exageros mas acho que 80 graus foi a temperatura da sala.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 7:56 pm
por soultrain
É exagero, para estar 80º na sala, teriam de tar uns 200 no processador. A 80 graus na sala já deveria haver um principio de incêndio.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 8:22 pm
por tflash
Era um daqueles cubiculos de servidores e o A/C pifou no fim de semana, portanto ficou um bom tempo assim, mas vendo bem, como isto me foi contado, devia ter sido temperatura do processador. Já foi há quase 10 anos.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Enviado: Seg Out 11, 2010 10:32 pm
por Penguin
soultrain escreveu:Justin Case escreveu:
Soultrain, boa noite.
O documento está superado.
Não é mais essa a arquitetura.
Abraço e bom fim de semana,
Justin
Justin e Alberto,
Realmente têm razão, ouvi que a tecnologia era RISC e SPARC e julguei que se manteve assim. De qualquer maneira as premissas desse documento mantêm-se e foi continuado, ou seja, a arquitectura continua a ser aberta:
http://www.power.org, um dos fabricantes é STMicroelectronics (5 series) que tem como principal accionista a AREVA, uma empresa do ESTADO Francês. O modelo usado no Rafale no entanto, não sei se é o fabricado pela STM. As boards são as Kontron‘s (Alemã) 6U VME PowerNode5.
Estes processadores são intensamente usados na industria Automóvel e na Wii por exemplo, assim é só comprar wii's em barda...
(bricadeira, ok?)
Curiosidades: O Rafale tem actualmente quase o dobro da capacidade de processamento do F-22 e o time plan de refresh de tecnologia de processamento no Rafale é de cerca 5~6 anos.
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Qual a fonte desta informação? Fiquei curioso...
[]s