LeandroGCard escreveu:FCarvalho escreveu:Esta apresentação tosca pode a princípio paracer muita coisa...
Eu pessoalmente não acredito que este conceito de alocação dos sistemas de defesa AAe estratégicas por unidades militares existentes seja necessário ou mesmo adequado. Para autoproteção, com MANPAD´s e sistemas de curto/médio alcance com canhões e/ou mísseis está OK, mas os sistemas de maior alcance provavelmente ficariam melhor em uma organização própria, talvez com a formação de batalhões ou mesmo brigadas especificamente AAe sob a estrutura de cada força. Estas unidades ficariam alojadas em localizações específicas em tempos de paz (mesmo que em conjunto com outros tipos de unidades) e seriam desdobradas quando e para onde fossem necessárias dependendo da situação. Mas sem a necessidade de serem distribuídas por todas as regiões militares ou áreas de comando.
Assim o número total destas unidades com sistemas de longo alcance poderia ser menor do que você sugeriu, e ainda assim elas poderiam prover defesa adequada a áreas vulneráveis em caso de guerra. Por outro lado a quantidade de sistemas de menor alcance precisaria ser bem maior, até porque não podemos esquecer que os sistemas de maior alcance precisam de sistemas de menor alcance operando conjuntamente, para sua própria proteção.
E independentemente de como ficar a estrutura das unidades, nenhuma quantidade de munições que venha a ser adquirida em tempos de paz será suficiente para operações em caso de guerra, com excessão provavelmente dos Manpads e de eventuais sistemas de alcance muito longo.
Leandro G. Card
Leandro, o conceito de emprego dos GAAE's em relação aos comdos de área do EB é em dois sentidos: um, o aproveitamento da atual organização da cadeia de C2 do EB, com a consequente facilitação e simplicidade do emprego e responsabilização operacional, subordinando cada GAAE deste a área do TO do respectivo CM; dois, dispondo de uma defesa AAe em profundidade o mais horizontal quanto possível, no sentido de se poder cobrir a maior parte, se não a totalidade, do território nacional, e assim também cobrir não só a defesa do aspecto do poder militar nacional, como, e principalmente, da infraestrutura do poder civil nas localidades cobertas pelos mesmos.
Quanto a quantitativo da defesa de baixa/media altura, eu apenas me limitei a atual estrutura das unidades operacionais do EB, da qual tenho conhecimento, assim como a organização atual prevista para a defesa AAe das mesmas, mas penso penso, concordando consigo, que temos sim, muito mais necessidades para cobrir quanto esta questão em relação as necessidades do EB.
E é aquela coisa. Não temos reservas nem para a "primeira hora da guerra", imagina montar, equipar e dispor adequadamente toda uma infraestrutura de defesa AAe como a aqui sugerida? E isso porque estou me limitando a atual infraestrutura existente, que por si só já bastante precária para um país como o nosso. Imagina se fossemos querer fazer o que realmente precisamos...
abs