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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Dom Mai 10, 2015 8:10 pm
por Lord Nauta
Bolovo escreveu:Temos que lembrar que as Marinhas dos países da OTAN, Austrália, Coréia do Sul, Japão, Taiwan etc... operam basicamente junto com a US Navy. Vc não assiste elas operando de forma autônoma (exemplo RU nas Malvinas). Exercícios como as Linked Seas, Talisman Saber, Keen Sword, RIMPAC, Valiant Shield entre outras mostra isso. O gordinho norte-coreano testa um míssil, quem vai tá lá no dia seguinte? A USN e um carrier group. A China fala alguma coisa de Taiwan? A USN vai lá. E por aí vai. Países que precisam operar de maneira autônoma, como a Chinesa, a Indiana, a Russa, a Britânica, a Francesa e outras estão fazendo o possível e o impossível para conquistar e manter uma ala aérea embarcada.


Esta seria a grande questão a ser enfrentada. O Brasil nunca vai ter uma Esquadra com capacidade de operar de forma independente. Porque será extremamente difícil convencer a população brasileira que o país deve ter um Poder Militar compatível com sua estatura geopolítica. Como consequência, salvo um dia termos na presidência um estadista, será muito remota a possibilidade que o orçamento de defesa seja incrementado substancialmente para que um status militar de alto nível seja atingido.
Considerando esta premissa, que tem como base o estudo de nossa história passada e contemporânea, a nossa Esquadra no horizonte a médio prazo terá que assumir a necessidade de operar em conjunto com um Poder Naval superior. A pergunta a ser respondida e com qual destes poderes.

A US Navy/OTAN ? ou

O BRIC's?

Temos que assumir um lado e caminhar com alguém. Em minha opinião o preço de ficar ''em cima do muro'' e não ter identidade e não ser nunca ninguém. Talvez se assumirmos um lado de fato um dia poderemos ter uma Esquadra que opere sozinha e o país venha a ter acento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 8:50 am
por juarez castro
Bolovo escreveu:Temos que lembrar que as Marinhas dos países da OTAN, Austrália, Coréia do Sul, Japão, Taiwan etc... operam basicamente junto com a US Navy. Vc não assiste elas operando de forma autônoma (exemplo RU nas Malvinas). Exercícios como as Linked Seas, Talisman Saber, Keen Sword, RIMPAC, Valiant Shield entre outras mostra isso. O gordinho norte-coreano testa um míssil, quem vai tá lá no dia seguinte? A USN e um carrier group. A China fala alguma coisa de Taiwan? A USN vai lá. E por aí vai. Países que precisam operar de maneira autônoma, como a Chinesa, a Indiana, a Russa, a Britânica, a Francesa e outras estão fazendo o possível e o impossível para conquistar e manter uma ala aérea embarcada.
Sim ,mas eles possuem e podem operar, a exceção para mim seriam os Russos desta turma que tu citou, pois ainda não mostraram claramente se vão continuar com esta doutrina ou não em função de não terem feito nenhum investimento no Kusnetzov e não demonstrado ainda claramente se construirão outro(s).
Marinhas com a Espanhola, Australiana, Alemã e outras te dado demonstrações de capacidade de operar longe suas bases com o devido apoio logístico e planejamento, evidentemente que possuir um PA é algo importante não desmereço isto, apenas acredito que existe vida lá fora mesmo sem Porta aviões.

Grande abraço

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 12:16 pm
por Bolovo
juarez castro escreveu:
Bolovo escreveu:Temos que lembrar que as Marinhas dos países da OTAN, Austrália, Coréia do Sul, Japão, Taiwan etc... operam basicamente junto com a US Navy. Vc não assiste elas operando de forma autônoma (exemplo RU nas Malvinas). Exercícios como as Linked Seas, Talisman Saber, Keen Sword, RIMPAC, Valiant Shield entre outras mostra isso. O gordinho norte-coreano testa um míssil, quem vai tá lá no dia seguinte? A USN e um carrier group. A China fala alguma coisa de Taiwan? A USN vai lá. E por aí vai. Países que precisam operar de maneira autônoma, como a Chinesa, a Indiana, a Russa, a Britânica, a Francesa e outras estão fazendo o possível e o impossível para conquistar e manter uma ala aérea embarcada.
Sim ,mas eles possuem e podem operar, a exceção para mim seriam os Russos desta turma que tu citou, pois ainda não mostraram claramente se vão continuar com esta doutrina ou não em função de não terem feito nenhum investimento no Kusnetzov e não demonstrado ainda claramente se construirão outro(s).
Marinhas com a Espanhola, Australiana, Alemã e outras te dado demonstrações de capacidade de operar longe suas bases com o devido apoio logístico e planejamento, evidentemente que possuir um PA é algo importante não desmereço isto, apenas acredito que existe vida lá fora mesmo sem Porta aviões.

Grande abraço
Como não demostram, Juarez? Gastaram 1 bilhão em 24 MiG-29 embarcados. Ano passado mesmo o Kusnetsov tava sendo escoltado por uma Type 45 no litoral da Escócia. Existem um monte esquemas, maquetes, declarações oficiais e etc de possíveis novos PAs russos. Se isso não é demostrar vontade em manter o poder aéreo sobre os mares, não sei mais o que seria.

Pegando os exemplos que vc citou. Qual foi o grande deslocamento feito pelas Marinhas Espanhola, Australiana e Alemã nos últimos anos? Geralmente foram missões multinacionais... praticamente nenhuma é autônoma. A questão ainda permanece, apesar de serem poderosas, elas ainda vivem sob o guarda chuvas da Marinha Americana. Estava lendo esses dias sobre algumas dessas histórias da OTAN. Em caso de guerra com os soviéticos nos anos 80, os Royal Marines britânicos seriam deslocados para o norte da Noruega e seriam reforçados por fuzileiros navais... holandeses. Se os britânicos perdessem o Hermes ou o Invencible para os argentinos, o Reagan repassaria de graça o USS Iwo Jima para os britânicos, como revelado em 2012. A lógica de uma aliança militar como a OTAN e os pactos de defesa com os MNNA (Major non-NATO ally) é justamente esse. Um complementa o outro. Infelizmente ou não, esses exemplos são de uma realidade diferente da nossa. Não temos "guarda-chuva" algum (e nem devemos ter, em minha opinião). Somos nós e apenas nós e nesse caso países como França, Rússia, Índia e China estão numa realidade mais próximas da nossa do que esses outros países.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 2:05 pm
por ABULDOG74
Lord Nauta escreveu:
Bolovo escreveu:Temos que lembrar que as Marinhas dos países da OTAN, Austrália, Coréia do Sul, Japão, Taiwan etc... operam basicamente junto com a US Navy. Vc não assiste elas operando de forma autônoma (exemplo RU nas Malvinas). Exercícios como as Linked Seas, Talisman Saber, Keen Sword, RIMPAC, Valiant Shield entre outras mostra isso. O gordinho norte-coreano testa um míssil, quem vai tá lá no dia seguinte? A USN e um carrier group. A China fala alguma coisa de Taiwan? A USN vai lá. E por aí vai. Países que precisam operar de maneira autônoma, como a Chinesa, a Indiana, a Russa, a Britânica, a Francesa e outras estão fazendo o possível e o impossível para conquistar e manter uma ala aérea embarcada.


Esta seria a grande questão a ser enfrentada. O Brasil nunca vai ter uma Esquadra com capacidade de operar de forma independente. Porque será extremamente difícil convencer a população brasileira que o país deve ter um Poder Militar compatível com sua estatura geopolítica. Como consequência, salvo um dia termos na presidência um estadista, será muito remota a possibilidade que o orçamento de defesa seja incrementado substancialmente para que um status militar de alto nível seja atingido.
Considerando esta premissa, que tem como base o estudo de nossa história passada e contemporânea, a nossa Esquadra no horizonte a médio prazo terá que assumir a necessidade de operar em conjunto com um Poder Naval superior. A pergunta a ser respondida e com qual destes poderes.

A US Navy/OTAN ? ou

O BRIC's?

Temos que assumir um lado e caminhar com alguém. Em minha opinião o preço de ficar ''em cima do muro'' e não ter identidade e não ser nunca ninguém. Talvez se assumirmos um lado de fato um dia poderemos ter uma Esquadra que opere sozinha e o país venha a ter acento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Olá camarada e amigo, então a solução da defesa naval brasileira é nos aliarmos, com dependência, de uma Marinha super poderosa? A história mostra que os amigos de hoje podem ser os inimigos de amanhã.
Concordo que o nosso pensamento estratégico tem que seguir o mesmo pensamento da Índia.

ADSUMUS

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 3:30 pm
por Túlio
ABULDOG74 escreveu:

Olá camarada e amigo, então a solução da defesa naval brasileira é nos aliarmos, com dependência, de uma Marinha super poderosa? A história mostra que os amigos de hoje podem ser os inimigos de amanhã.
E que diferença faria? Iam continuar superpoderosos, já nós...

ABULDOG74 escreveu: Concordo que o nosso pensamento estratégico tem que seguir o mesmo pensamento da Índia.

ADSUMUS
Mesmo? A Índia tem de um lado seu arquiinimigo, o Paquistão; de outro a China. Já nós, temos o quê? A Argentina? Quá! Assim, teríamos um pensamento estratégico semelhante com um contexto geopolítico tão diverso? Brabo, né?

Mas nas buenas, a MB deveria é recomeçar. Largar de mão as megalomanias de seu antigo CMT e partir do que pode ter e manter. Assim:

:arrow: Acha um lugar legal e de fácil acesso, ancora de vez o A-12 e transforma em shopping/hotel/cassino (a "lei" que proíbe cassinos já deveria ter sido revogada faz séculos). O aluguel sempre rende alguma grana, com cassino é um dinheirão. E é uma despesa a menos.

:arrow: Começa a fazer Patrulha (incluindo NaPaOc) até ter o suficiente para garantir o Mar Territorial. Cedo ou tarde PIRATARIA vai chegar de vez, melhor estar pronto.

:arrow: Vai deixando se acabar a vida útil das escoltas obsoletas existentes e dando baixa. E esquece essa birutagem de CV-3.

:arrow: Com a economia obtida, mantém o PROSUB (SNA incluso, claro).

:arrow: Aproveita e toma de vez os P-3. Quem tem que patrulhar o mar (inclusive de cima) é a MB, não a FAB. Resquícios de uma velha rixa que remonta ao nascimento da FAB.

:arrow: Falando em FAB, se quiserem, que fiquem com os Skyhawks.

:arrow: Compra de prateleira UMA escolta de última geração, coloca como tripulantes apenas os mais aptos a se tornarem Instrutores. Depois trata de participar de todos os exercícios que puder com a(s) Marinha(s) aliadas. Aproveita ainda a dita escolta como testbed para armas e sistemas desenvolvidos aqui. SE um dia tivermos condições de novamente operar escoltas modernas em maior quantidade, terão (ao menos potencialmente) alto grau de conteúdo Nacional, além de Instrutores experientes e bem treinados para passar seus conhecimentos aos futuros Operadores.


Se eu fosse o CMT da MB, começaria por aí. Ia parar com o choro tipo "não tenho escolta, não tenho escolta, que que eu faço, BUÁ!", ficaria na minha e deixaria a ONU vir cobrar do GF o navio que deveria comandar a parte naval da missão no Líbano. Iam vir me apertar e eu só diria "não tenho nada assim, serve um NaPaOc?"

Eles que se virassem...


PS.: e ainda acabaria a novela sem graça chamada Sea Gripen. Um plus... :D :D :D :D

EDIT - E nem falei no CFN...

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 3:51 pm
por ABULDOG74
Túlio escreveu:
ABULDOG74 escreveu:

Olá camarada e amigo, então a solução da defesa naval brasileira é nos aliarmos, com dependência, de uma Marinha super poderosa? A história mostra que os amigos de hoje podem ser os inimigos de amanhã.
E que diferença faria? Iam continuar superpoderosos, já nós...

ABULDOG74 escreveu: Concordo que o nosso pensamento estratégico tem que seguir o mesmo pensamento da Índia.

ADSUMUS
Mesmo? A Índia tem de um lado seu arquiinimigo, o Paquistão; de outro a China. Já nós, temos o quê? A Argentina? Quá! Assim, teríamos um pensamento estratégico semelhante com um contexto geopolítico tão diverso? Brabo, né?

Mas nas buenas, a MB deveria é recomeçar. Largar de mão as megalomanias de seu antigo CMT e partir do que pode ter e manter. Assim:

:arrow: Acha um lugar legal e de fácil acesso, ancora de vez o A-12 e transforma em shopping/hotel/cassino (a "lei" que proíbe cassinos já deveria ter sido revogada faz séculos). O aluguel sempre rende alguma grana, com cassino é um dinheirão. E é uma despesa a menos.

:arrow: Começa a fazer Patrulha (incluindo NaPaOc) até ter o suficiente para garantir o Mar Territorial. Cedo ou tarde PIRATARIA vai chegar de vez, melhor estar pronto.

:arrow: Vai deixando se acabar a vida útil das escoltas obsoletas existentes e dando baixa. E esquece essa birutagem de CV-3.

:arrow: Com a economia obtida, mantém o PROSUB (SNA incluso, claro).

:arrow: Aproveita e toma de vez os P-3. Quem tem que patrulhar o mar (inclusive de cima) é a MB, não a FAB. Resquícios de uma velha rixa que remonta ao nascimento da FAB.

:arrow: Falando em FAB, se quiserem, que fiquem com os Skyhawks.

:arrow: Compra de prateleira UMA escolta de última geração, coloca como tripulantes apenas os mais aptos a se tornarem Instrutores. Depois trata de participar de todos os exercícios que puder com a(s) Marinha(s) aliadas. Aproveita ainda a dita escolta como testbed para armas e sistemas desenvolvidos aqui. SE um dia tivermos condições de novamente operar escoltas modernas em maior quantidade, terão (ao menos potencialmente) alto grau de conteúdo Nacional, além de Instrutores experientes e bem treinados para passar seus conhecimentos aos futuros Operadores.


Se eu fosse o CMT da MB, começaria por aí. Ia parar com o choro tipo "não tenho escolta, não tenho escolta, que que eu faço, BUÁ!", ficaria na minha e deixaria a ONU vir cobrar do GF o navio que deveria comandar a parte naval da missão no Líbano. Iam vir me apertar e eu só diria "não tenho nada assim, serve um NaPaOc?"

Eles que se virassem...


PS.: e ainda acabaria a novela sem graça chamada Sea Gripen. Um plus... :D :D :D :D

EDIT - E nem falei no CFN...

Olá camarada e amigo, começo a notar um padrão de pensamento que diverge dentro do fórum, um com vistas a tendência a segurança(com auxílio a segurança pública interna) e outra com vista a visão estratégica. :wink:

ADSUMUS

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 3:56 pm
por Túlio
ABULDOG74 escreveu:
Olá camarada e amigo, começo a notar um padrão de pensamento que diverge dentro do fórum, um com vistas a tendência a segurança(com auxílio a segurança pública interna) e outra com vista a visão estratégica. :wink:

ADSUMUS
Buenas, cupincha!

Não há só preto ou branco, há inúmeros matizes de cinza. Nestes tem gente que olha para a REALIDADE. Outros SONHAM, e por aí vai... :wink: 8-]

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 4:12 pm
por ABULDOG74
Túlio escreveu:
ABULDOG74 escreveu:
Olá camarada e amigo, começo a notar um padrão de pensamento que diverge dentro do fórum, um com vistas a tendência a segurança(com auxílio a segurança pública interna) e outra com vista a visão estratégica. :wink:

ADSUMUS
Buenas, cupincha!

Não há só preto ou branco, há inúmeros matizes de cinza. Nestes tem gente que olha para a REALIDADE. Outros SONHAM, e por aí vai... :wink: 8-]
Opinião é só opinião e eu respeito todas; só peço que ,de modo educado, e de nenhum momento querendo ofender seu pensamento:

Não confunda REALIDADE, com aquela famosa expressão: "SÍNDROME DE VIRA LATA" (não sei se existe essa frase no nosso sul).

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 4:28 pm
por Túlio
Cupincha, nem esquentes comigo, tri? A questão é a seguinte: Algum dia teremos que aprender que o mundo não se divide entre viralatas e ufanistas, tem gente mais pé no chão no meio. Estás DENTRO da Marinha, eu fora, quem vê mais e melhor? Resposta: cada um a seu modo!

Exemplo: pode aparecer um e dizer que a MB está literalmente afundando. Não vai faltar quem lhe dê razão e apontar a realidade atual como motivo de sua concordância. Mas também não vai faltar quem acredite em Slideshows e os tome por verdades absolutas. E vai ter gente que é do tipo "nem tanto ao céu, nem tanto à terra".

Me vejo como um desses. Talvez esteja errado, talvez devesse acreditar em arq PPT, só que não consigo, não mais...

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 5:48 pm
por ABULDOG74
Ok meu amigo.

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 9:07 pm
por juarez castro
Bolovo escreveu:
juarez castro escreveu: Sim ,mas eles possuem e podem operar, a exceção para mim seriam os Russos desta turma que tu citou, pois ainda não mostraram claramente se vão continuar com esta doutrina ou não em função de não terem feito nenhum investimento no Kusnetzov e não demonstrado ainda claramente se construirão outro(s).
Marinhas com a Espanhola, Australiana, Alemã e outras te dado demonstrações de capacidade de operar longe suas bases com o devido apoio logístico e planejamento, evidentemente que possuir um PA é algo importante não desmereço isto, apenas acredito que existe vida lá fora mesmo sem Porta aviões.

Grande abraço
Como não demostram, Juarez?
[destacar]Me refiro ao navio, até o presente momento não efetuaram as reformas necessárias nos sistemas hidráulicos do navio e nem seu PMG(ou seja lá como os Russos chamam isto) e isto estava previsto e não aconteceu. Bolovo, quando se toma um atitude de postergar isto, a algo no ar.[/destacar]

Gastaram 1 bilhão em 24 MiG-29 embarcados. Ano passado mesmo o Kusnetsov tava sendo escoltado por uma Type 45 no litoral da Escócia. Existem um monte esquemas, maquetes, declarações oficiais e etc de possíveis novos PAs russos. Se isso não é demonstrar vontade em manter o poder aéreo sobre os mares, não sei mais o que seria.

Bolovo, eles aproveitaram a oportunidade da linha do Mig 29 naval para os Indianos e foram na carona porque seus Su 33 operam como limitações de peso no Kusnetsov, agora isto não que dizer bilongas nenhuma, podem construir outro ou simplesmente encosta-lo e operar os Mig de terra.

B[destacar]olovo, maquete, desenho e declarações não tornam uma vontade em uma realidade operacional, nós temos um exemplo bem claro disto por acá.
A propósito, os estaleiros que tinham/ tem expertise em construção de PA ficavam/ficam aonde mesmo??? lá né....outra pergunta: Se são tão bons de desenho, porque cargas d'agua foram compra um projeto mequetrefe Francês de navio de assalto anfíbio???[/destacar]

Pegando os exemplos que vc citou. Qual foi o grande deslocamento feito pelas Marinhas Espanhola, Australiana e Alemã nos últimos anos? Geralmente foram missões multinacionais... praticamente nenhuma é autônoma. A questão ainda permanece, apesar de serem poderosas, elas ainda vivem sob o guarda chuvas da Marinha Americana. Estava lendo esses dias sobre algumas dessas histórias da OTAN. Em caso de guerra com os soviéticos nos anos 80, os Royal Marines britânicos seriam deslocados para o norte da Noruega e seriam reforçados por fuzileiros navais... holandeses. Se os britânicos perdessem o Hermes ou o Invencible para os argentinos, o Reagan repassaria de graça o USS Iwo Jima para os britânicos, como revelado em 2012. A lógica de uma aliança militar como a OTAN e os pactos de defesa com os MNNA (Major non-NATO ally) é justamente esse. Um complementa o outro. Infelizmente ou não, esses exemplos são de uma realidade diferente da nossa. Não temos "guarda-chuva" algum (e nem devemos ter, em minha opinião). Somos nós e apenas nós e nesse caso países como França, Rússia, Índia e China estão numa realidade mais próximas da nossa do que esses outros países.
[destacar]Bolovo, estas marinhas estão presentes em todas as operações e praticamente em todos os conflitos recentes, como Golfo, I e II, Balcâns, Líbia e etc.. e ainda estão presente em combates anti pirataria longe de seus portos base.
A nossa realidade operacional e de TO na minha opinião não tem nada a ver com os países citados por você. Nossa realidade operacional é diferente e nosso TO é o Atlântico Sul, que em face aos delírios da MB na administração anterior estão entregues a Deus dará, pois estamos no Líbano queimando os últimos cartuchos das Niterói quando devíamos estar presentes nas costas da África setentrional e central.[/destacar]

Grande abraço

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 9:52 pm
por Penguin
Bolovo escreveu:
juarez castro escreveu: Sim ,mas eles possuem e podem operar, a exceção para mim seriam os Russos desta turma que tu citou, pois ainda não mostraram claramente se vão continuar com esta doutrina ou não em função de não terem feito nenhum investimento no Kusnetzov e não demonstrado ainda claramente se construirão outro(s).
Marinhas com a Espanhola, Australiana, Alemã e outras te dado demonstrações de capacidade de operar longe suas bases com o devido apoio logístico e planejamento, evidentemente que possuir um PA é algo importante não desmereço isto, apenas acredito que existe vida lá fora mesmo sem Porta aviões.

Grande abraço
Como não demostram, Juarez? Gastaram 1 bilhão em 24 MiG-29 embarcados. Ano passado mesmo o Kusnetsov tava sendo escoltado por uma Type 45 no litoral da Escócia. Existem um monte esquemas, maquetes, declarações oficiais e etc de possíveis novos PAs russos. Se isso não é demostrar vontade em manter o poder aéreo sobre os mares, não sei mais o que seria.

Pegando os exemplos que vc citou. Qual foi o grande deslocamento feito pelas Marinhas Espanhola, Australiana e Alemã nos últimos anos? Geralmente foram missões multinacionais... praticamente nenhuma é autônoma. A questão ainda permanece, apesar de serem poderosas, elas ainda vivem sob o guarda chuvas da Marinha Americana. Estava lendo esses dias sobre algumas dessas histórias da OTAN. Em caso de guerra com os soviéticos nos anos 80, os Royal Marines britânicos seriam deslocados para o norte da Noruega e seriam reforçados por fuzileiros navais... holandeses. Se os britânicos perdessem o Hermes ou o Invencible para os argentinos, o Reagan repassaria de graça o USS Iwo Jima para os britânicos, como revelado em 2012. A lógica de uma aliança militar como a OTAN e os pactos de defesa com os MNNA (Major non-NATO ally) é justamente esse. Um complementa o outro. Infelizmente ou não, esses exemplos são de uma realidade diferente da nossa. Não temos "guarda-chuva" algum (e nem devemos ter, em minha opinião). Somos nós e apenas nós e nesse caso países como França, Rússia, Índia e China estão numa realidade mais próximas da nossa do que esses outros países.
França?!! Nem na época de Charles de Gaulle.

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Seg Mai 11, 2015 10:07 pm
por Penguin
Bolovo escreveu:
juarez castro escreveu: Sim ,mas eles possuem e podem operar, a exceção para mim seriam os Russos desta turma que tu citou, pois ainda não mostraram claramente se vão continuar com esta doutrina ou não em função de não terem feito nenhum investimento no Kusnetzov e não demonstrado ainda claramente se construirão outro(s).
Marinhas com a Espanhola, Australiana, Alemã e outras te dado demonstrações de capacidade de operar longe suas bases com o devido apoio logístico e planejamento, evidentemente que possuir um PA é algo importante não desmereço isto, apenas acredito que existe vida lá fora mesmo sem Porta aviões.

Grande abraço
Como não demostram, Juarez? Gastaram 1 bilhão em 24 MiG-29 embarcados. Ano passado mesmo o Kusnetsov tava sendo escoltado por uma Type 45 no litoral da Escócia. Existem um monte esquemas, maquetes, declarações oficiais e etc de possíveis novos PAs russos. Se isso não é demostrar vontade em manter o poder aéreo sobre os mares, não sei mais o que seria.

Pegando os exemplos que vc citou. Qual foi o grande deslocamento feito pelas Marinhas Espanhola, Australiana e Alemã nos últimos anos? Geralmente foram missões multinacionais... praticamente nenhuma é autônoma. A questão ainda permanece, apesar de serem poderosas, elas ainda vivem sob o guarda chuvas da Marinha Americana. Estava lendo esses dias sobre algumas dessas histórias da OTAN. Em caso de guerra com os soviéticos nos anos 80, os Royal Marines britânicos seriam deslocados para o norte da Noruega e seriam reforçados por fuzileiros navais... holandeses. Se os britânicos perdessem o Hermes ou o Invencible para os argentinos, o Reagan repassaria de graça o USS Iwo Jima para os britânicos, como revelado em 2012. A lógica de uma aliança militar como a OTAN e os pactos de defesa com os MNNA (Major non-NATO ally) é justamente esse. Um complementa o outro. Infelizmente ou não, esses exemplos são de uma realidade diferente da nossa. Não temos "guarda-chuva" algum (e nem devemos ter, em minha opinião). Somos nós e apenas nós e nesse caso países como França, Rússia, Índia e China estão numa realidade mais próximas da nossa do que esses outros países.
Bolovo,

Todos esses países podem realizar operações autônomas de longa distância (e possivelmente realizam). Sempre possuíram e possuem frotas consideravelmente mais poderosas e modernas que a MB.

Se operam sob o guarda chuva dos EUA e da OTAN, isso é uma clara evidência que a aliança funciona e está preparada para funcionar em caso de um conflito mundial envolvendo a Rússia e/ou a China. Fora desse contexto, qualquer uma dessas marinhas citadas pode se virar muito bem.

[]s

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Mai 12, 2015 9:07 am
por Bolovo
Penguin escreveu:França?!! Nem na época de Charles de Gaulle.
Claro que sim. França, o país que conta com a atual marinha mais poderosa da Europa.
Penguin escreveu:Bolovo,

Todos esses países podem realizar operações autônomas de longa distância (e possivelmente realizam). Sempre possuíram e possuem frotas consideravelmente mais poderosas e modernas que a MB.

Se operam sob o guarda chuva dos EUA e da OTAN, isso é uma clara evidência que a aliança funciona e está preparada para funcionar em caso de um conflito mundial envolvendo a Rússia e/ou a China. Fora desse contexto, qualquer uma dessas marinhas citadas pode se virar muito bem.

[]s
E eu disse algo diferente disso?

Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Enviado: Ter Mai 12, 2015 9:29 am
por Bolovo
Juarez,

[destacar]Me refiro ao navio, até o presente momento não efetuaram as reformas necessárias nos sistemas hidráulicos do navio e nem seu PMG(ou seja lá como os Russos chamam isto) e isto estava previsto e não aconteceu. Bolovo, quando se toma um atitude de postergar isto, a algo no ar.[/destacar]

Teria como provar isso?

[destacar]Bolovo, eles aproveitaram a oportunidade da linha do Mig 29 naval para os Indianos e foram na carona porque seus Su 33 operam como limitações de peso no Kusnetsov, agora isto não que dizer bilongas nenhuma, podem construir outro ou simplesmente encosta-lo e operar os Mig de terra.[/destacar]

Sim, vc está certo. Mas quando toma-se a atitude de gastar 1 bilhão em novos avião, a algo no ar...

[destacar]Bolovo, maquete, desenho e declarações não tornam uma vontade em uma realidade operacional, nós temos um exemplo bem claro disto por acá.
A propósito, os estaleiros que tinham/ tem expertise em construção de PA ficavam/ficam aonde mesmo??? lá né....outra pergunta: Se são tão bons de desenho, porque cargas d'agua foram compra um projeto mequetrefe Francês de navio de assalto anfíbio???[/destacar]

Sim, não torna em realidade, mas toda realidade começa de um desenho, maquete e declaração. Ou essas coisas surgem por geração espontânea?

E sim, quem fabricou o Kuznetsov e o Varyag foi o Estaleiro do Mar Negro, que fica na Ucrânia. Os russos querem fazer os próximos PA nos estaleiros de São Petersburgo. Sim, é verdade, os russos nunca fabricaram um porta aviões, mas ultimamente aprenderam muito com o INS Vikramaditya, que tal como o Kuznetsov, foi desenhado e fabricado na Ucrânia, porém convertido a PA no estaleiro Sevmash em Severodvinsk.

Não disse momento algum que os russos são os bam bam bam da indústria naval. Pela amor de deus, vivemos num mundo globalizado, a Rússia gasta 1/10 do que a USSR gastava em defesa, não há problema nenhum em encomendar um projeto francês. O Muro de Berlim JÁ caiu faz 25 anos. Projeto francês que não é mequetrefe, se não não existiria esse verdadeiro CHORO dos americanos e da OTAN para os franceses não entregarem o navio.

[destacar]Bolovo, estas marinhas estão presentes em todas as operações e praticamente em todos os conflitos recentes, como Golfo, I e II, Balcâns, Líbia e etc.. e ainda estão presente em combates anti pirataria longe de seus portos base.
A nossa realidade operacional e de TO na minha opinião não tem nada a ver com os países citados por você. Nossa realidade operacional é diferente e nosso TO é o Atlântico Sul, que em face aos delírios da MB na administração anterior estão entregues a Deus dará, pois estamos no Líbano queimando os últimos cartuchos das Niterói quando devíamos estar presentes nas costas da África setentrional e central.[/destacar]

Todos os conflitos que vc citou são liderados pelos EUA/OTAN. Só corrobora o que eu disse.

E quanto estarmos no Líbano, a Marinha do Brasil só está cumprindo o que lhe foi ordenado pelo poder civil. Ou temos uma Marinha que faz coisas ao bel prazer?