Fórum Defesa Brasil

Eu lembro que, na 2014, o Exército falou sobre o VBR 8x8, mas ainda não tinha saído ROB. ESPECULO que um acordo com a Iveco deve ter sido tratado desde esta época.

Como eu disse, SE NÃO FALHAR minha memória.

Mas a questão não é esta, se o VBR terá desenvolvimento por volta de 6 anos, com protótipos talvez daqui há 2 anos, seria necessário ter uma torre já operacional hoje ou podemos esperar soluções futuras?

Abs

"EB20-ROB-04.006 - ROB VBR - MR
APROVA OS REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS DA VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO - MÉDIA DE RODAS (VBR - MR) (EB20-ROB-04.006), 1ª EDIÇÃO, 2014.
Descrição: Aprova os Requisitos Operacionais Básicos da Viatura Blindada de Reconhecimento - Média de Rodas (VBR - MR) (EB20-ROB-04.006), 1ª edição, 2014. Revoga a Portaria nº 56-EME, de 16 de junho de 2011, que aprovou os Requisitos Operacionais Básicos nº 02/11, relativos à Viatura Blindada de Reconhecimento - Média de Rodas (VBR - MR). Pub BE 37/2014 de 12 SET 14."

O ROB inteiro já foi postado aqui.

Abraços,
Paulo Bastos

Mas antes do ROB, lembro do Exército dizendo que já queria o VBR em 8x8. Mas a questão não é essa.

Durante a LAAD 2015 conversei com uma certa pessoa, que confirmou 8x8 e a torre também já está definida.....
Só falta definir $$$$ e anunciar!

É a da Oto Melara/Ares/Imbel?

Bem provável. Pelo time escalado. E por aparentemente ser tudo o que o EB mais gosta na vida: é "boa, nem tão bonita assim, e essencialmente barata".

mas eu bem que gostaria de estar errado.

abs

Apenas hoje vi que o Túlio iniciou um projeto: http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 2#p5406722
Não sei se aquele tópico é o indicado para comentar o que for postado lá, acho melhor comentar por aqui mesmo:

No artigo a tração 6x6 é colocada como uma desvantagem do Guarani, alias, já havia comentado sobre ela a alguns dias, mas ainda não estou satisfeito com argumentos a favor e contra, em especial, me faltam dados reais:
1) Argumentos pelo 8x8: O eixo extra permite, por exemplo, transpor valas com muito mais facilidade, 6x6 até podem fazer isso entrando em diagonal e outros cuidados mas... 8x8 é quase um veículo sobre lagartas aqui e, se sofrer danos em combate, o 8x8 tem mais chances de voltar para casa, mas quanto essas vantagens valem? Quão importante no TO é a transposição de valas que está presente em todos as RFIs de blindados? Que outras situações o eixo extra ajuda? Com que frequência veículos sobre rodas ficam "mancos" em combate?
2) Argumentos pelo 6x6: Custos, ok, um eixo a menos é mais barato, mas quanto? São veículos que devem custar ao menos US$ 1 milhão cada, vão levar sensores e eletrônicos caros, placas de cerâmica (provavelmente safira sintética) caras e 11 homens, quanto vão economizar nesse eixo? Compensa?

Há mais vantagens no quarto eixo, Marechal véio, citei no pré-artigo. Não consigo ver razão para 6x6 que não seja aquela idéia de jerico de "novo Urutu". Um Of Cav, indagado por mim sobre uma comparação entre os dois carros (estávamos ambos sentados no topo do Guarani, ele em cima do motor, que estava ligado, e ambos charlávamos em tom normal), disse que era impossível, concluindo (textualmente) "o Guarani é outro mundo"...

E muito obrigado mesmo por comentar. Quero escrever o artigo com a ajuda de opiniões e infos dos colegas. No teu caso os comments são particularmente benvindos porque és crítico de doer, assim, já parto da premissa que é escrever uma só josta sem embasamento e vou levar paulada...

Ainda sinto falta dos argumentos sobre os eixos.

Há um tempo atrás, no Rio de Janeiro, o exército subiu um dos morros com Urutus e M113, a certa altura os bandidos bloquearam as vias com entulhos ai os M113 passavam e os Urutus ficavam chupando dedo...
1) O Guarani passaria?
2) Um 8x8 passaria?

Marechal-do-ar escreveu:Ainda sinto falta dos argumentos sobre os eixos.

Há um tempo atrás, no Rio de Janeiro, o exército subiu um dos morros com Urutus e M113, a certa altura os bandidos bloquearam as vias com entulhos ai os M113 passavam e os Urutus ficavam chupando dedo...
1) O Guarani passaria?
2) Um 8x8 passaria?

Os 8x8 da Marinha tiveram o mesmo problema, inclusive um capotou.

Um M113 parou também. Foi rebocado por um...TIGR, então em testes no BOPE. Aliás, o Gerson Victorio o fotografou no UY...

O caso é que, conforme o obstáculo, nem MBT passa. Só que para VTR sobre rodas (4x4, 6x6, 8x8, 10x10), é bem mais fácil fazer obstáculo, um punhado de "ouriços" e já era.

Eu ainda acho que temos tempo e condições para desenvolver um VBTP 8x8 para as bgdas de cav mec/bdla.

Na verdade temos condições, pela atual estrutura do EB em termos de mecanização, de colocar bem mais que um tipo de veículo do Guarani, tanto 6x6 quanto 8x8, nesta mesma organização.

Só o VBR acredito que há espaço para veículos com canhões entre o 90 e o 120 em termos de calibre.

Mas parece sempre aquela velha história. O EB só tem olhos para o que é "bom, nem tão bonito assim, e essencialmente barato."

abs.

Na minha opinião, era só colocar mais um eixo no Guarani ou estila-lo, colocar um motor mais potente, colocar uma blindagem nível IV, torre Torc-30 e faz um VBCI, equipando os RCM's, junto com os VBR.

Eu não concordo com a ideia de que "pra ser vbci tem que suportar o impacto de um calibre idêntico a de sua arma principal". Se fosse assim, um Guarani com uma FN Mag é um VBCI. Creio que um VBCI seja uma viatura maior, mais blindada e armada que um VBTP.

Abs.

Gabriel, o termo "própria arma" significa "armas usadas por veículos semelhantes", e os semelhantes hoje usam 30mm, assim nível IV não é suficiente para VBCI.

E a razão de definir VBCI dessa maneira é criar uma definição que resista ao tempo, assim, se em 2050 as VBCI usarem canhoes 76mm e blindagens muito mais avançadas a definição ainda se aplica.

Eu entendo, mas não vejo a necessidade de ter blindagem padrão Nível V, que suporta 25x137 mm APDS, salvo engano. Pelo menls uma nível IV e com possibilidade de aumentar a blindagem de acordo com a sua missão.

Abs.