E o prémio para as casas mais sustentáveis do país vai para...
As moradias do Lisbon Green Valley, nova fase do empreendimento Belas Clube de Campo, do grupo André Jordan, acabam de ser distinguidas pelos Prémios SIL do Imobiliário 2019 na categoria da Construção Sustentável e Eficiência Energética
MARISA ANTUNES
A envolvente verde da Serra da Carregueira e do campo de golfe é uma das imagens de marca do Belas Clube de Campo, o condomínio privado do grupo André Jordan, situado na localidade de Belas, em Queluz. Em sintonia com a paisagem, o empreendimento Lisbon Green Valley, a nova fase do Belas, está a ser desenvolvido com algumas das soluções construtivas mais evoluídas existentes no sector que lhe têm valido vários prémios de sustentabilidade e pelo terceiro ano consecutivo o prémio SIL de eficiência energética.
O projeto com a assinatura do arquiteto Eduardo Capinha Lopes foi concebido para tornar estas casas as primeiras em Portugal com necessidades quase nulas de energia, antecipando-se à nova norma europeia sobre o cumprimento do desempenho energético dos edifícios com necessidades quase nulas de energia (NZEB), que será exigido a partir de 2021.
Em entrevista recente à Visão Imobiliário, Gilberto Jordan, o CEO do grupo André Jordan, realçava que a construção sustentável era um dos argumentos de venda junto de clientes que vêm de várias partes do mundo ainda que sejam os do “Norte da Europa, que estão mais atentos às questões das alterações climáticas e da boa qualidade da construção”.
COMO SE FAZ UMA CASA SUSTENTÁVEL
Dos painéis solares térmicos rotativos que acompanham a direção do sol (para o aquecimento das águas) à instalação de painéis fotovoltaicos que produzem energia e que alimentam uma bateria que está ligada a um site meteorológico e que faz a racional distribuição da energia consoante o dia mais ou menos soalheiro, são várias as inovações tecnológicas introduzidas no Lisbon Green Valley para que as casas sejam autossuficientes.
A avaliação da eficiência energética destas casas reflete-se igualmente de forma positiva ao nível do desenho passivo - a orientação solar, a disposição das diferentes zonas da habitação, a conceção dos espaços, o dimensionamento dos vãos e os arranjos exteriores, são alguns dos critérios tidos em conta na conceção do projeto de Capinha Lopes.
No que diz respeito à iluminação, as casas dispõem de soluções que permitem a iluminação natural dos espaços dos compartimentos principais e secundários, como a utilização de claraboias nas casas de banho e uma utilização racional de vidro nas fachadas. Já a iluminação artificial recorre maioritariamente a iluminação LED, tendo sido adaptada a sua intensidade à necessidade de iluminação de cada espaço do edifício. Estas medidas são conjugadas com outras como a já incluída instalação para carregamento de carro elétrico, depósito de cinco mil litros de água captada pela chuva e rede separativa de esgotos para águas cinzentas e negras, com aproveitamento das cinzentas para uma rede dedicada aos autoclismos, após tratamento, explica-se em comunicado divulgado pela empresa.
Às primeiras 30 casas desta nova fase do Belas, seguem-se mais 50 unidades, prevendo-se uma produção em contínuo nos próximos tempos até às 250 casas.
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