PRick escreveu:
Se o exercício deixar usar, eles estarão com grande vantagem no WVR com uso de mísseis IR. Tudo depende das regras de engajamento.
[]´s
No segundo dia de voos que tiveram combates enlatados a regra era mais rígida, apenas combate Fox-2, partindo de pontos definidos ao menos 40 nm de distância um do outro, cada qual com um controlador específico para esse suporte.
Aí vai a tática de cada um, pois o pre-merge é essencial sobreviver, e após o cruzamento cada qual manobra segundo sua tática combinada explorando as características de sua aeronave para atingir esse objetivo. Para os F-5M, caso não conseguissem sucesso no pre-merge, manobrar em condições de igualdade com um caça de 9 G é complicado. Só restava usar a criatividade e explorar a surpresa, a camuflagem dos Mitinga sobre o mar, etc.
Para o Livex, que começou sexta durante o dia todo, vale tudo, menos dedo no olho e puxar o cabelo.
Aí cabe o planejamento do JFAC que a FAB está fazendo, e achei muito bem feito para os primeiros pacotes. Tudo bem que fica mais fácil quando se utiliza sweep de F-16 com AMRAM e pilotos experientes (Major nesse Esquadrão que veio de lá é raro, tudo Tenente-Coronel ou Coronel com muita experiencia), Rafales com MICA, e ainda F-16 da FACh e F-5M como escoltas secundárias. De quebra, só para aumentar a segurança haviam aeronaves M-2000-5 e F-2000 em PAC. Isso foi para os primeiros pacotes.
Além das diversas surtidas reais de PAC, escolta, sweep, Ataque, CSAR, AEW, PCOM, Revo, Reconhecimento para BDA, etc..., ainda existem diversos voos simulados, para aumentar o esforço de planejamento do JFAC e ações decorrentes da animação do exercício, como por exemplo, existem além das quase 100 aeronaves reais, mais umas 70 fictícias que envolvem planejamentos como se reais fossem. A exemplo de P-3M que estão apoiando a Marinha da Coalizão e já "afundaram" vários navios com Harpoon.
O mais interessante é que a FAB, mesmo não sendo da OTAN, montou do zero uma estrutura gigante para conduzir uma campanha aérea que é altamente móvel. Em várias funções chaves existem estrangeiros que já atuaram em guerras reais e possuem grande experiencia nesse tipo de trabalho, porém recebe as ordens dos brasileiros e acabam ficando só observando.
Segunda a guerra recomeça com mais ataques a RL (Redland).
Abraços