Fórum Defesa Brasil

Uma mídia que se diz no direito de ser oposição ao governo, obviamente saindo do seu papel que é apenas informar, tem mais é que ter uns limites mesmo.

A não ser que gostem de abrir uma revista e parecer estar vendo um panfleto do PSDB em época de eleição.

Eu não gosto.

A "Proba Imprensa Gloriosa" que divide o monopólio da mídia no Brasil em 4 famílias, quando ouve falar em regulação (marco regulatório), coisa comum que existe em todos os países do mundo, como EUA e Inglaterra --- duas ditaduras, como se sabe --- logo corre a gritar aos 4 ventos que é censura, que o governo quer controlar conteúdo, o que por si só demonstra que esses meios tem medo de pluralidade de opiniões. A direita brasileira que usa a mídia para construir seus discursos e tem nela guardiã devota e fiel de suas idéias, faz eco ao blá-blá-blá e desinforma a população. É claro, alguns querem mais é isso mesmo, ou fazem questão de assim fazer.

[]'s.

Pois é, distorcem tanto as coisas que marco regulatório vira controle total da mídia nas mãos da ditadura comunista.

As contas da privatização

O Globo publica hoje matéria sobre os vinte anos de privatização de empresas estatais e diz que as empresas privatizadas responderam por um faturamento de R$ 3oo bilhões em 2010. A dólar de dezembro do ano passado, US$ 177 bilhões.
O total da receita com as privatizações, de 1991 a 2002, somou US$ 87,5 bilhões: US$ 59,5 bilhões em privatizações federais e US$ 28 bilhões em privatizações estaduais. Ou seja, metade do faturamento de um só ano destas empresas.
Diz o jornal que as empresas foram vendidas para reduzir o endividamento do Estado brasileiro. A dívida líquida do setor público no Brasil, em 1991, era de US$ 144 bilhões. Em 2002, com tudo que a privatização deveria ter “abatido” deste valor, era de US$ 300 bilhões.
Nem privatizar, nem dever, em si, são, em si, pecados. Vender mal, seja entregando o que é estratégico, seja fazendo isso na bacia das almas, por valores irrisórios, são. Dever, quando se paga juros módicos, pode ser o caminho para o desenvolvimento e o progresso. A juros extorsivos, porém, é apenas o caminho da escravidão ao rentismo.
A grande maioria das privatizações foi feita com financiamento público, com uma elevação brutal das tarifas cobradas nos servilos públicos, não se conservou participação do Estado nem para dirigir estrategicamente as suas atividades, nem para participar dos lucros que produziam.
Estamos pagando caro, muito caro, e ainda pagaremos por muitos anos por este período de vergonha da história brasileira.
Não foi uma estratégia, foi uma liquidação, uma entrega desavergonhada do que pertencia ao povo brasileiro.

Eu vou me negar a comentar, para não levar fumo da moderação (muito corretamente, diga-se)

E o Macartismo continua.

Amigos .

Eu achava que o espaço aqui era sobre "imprensa vendida", o que tem tudo a ver com o material que postei. Entretanto, pelas reações de alguns colegas, vejo que me enganei, e portanto peço desculpas. Fui

Luiz Bastos escreveu:Amigos .

Eu achava que o espaço aqui era sobre "imprensa vendida", o que tem tudo a ver com o material que postei. Entretanto, pelas reações de alguns colegas, vejo que me enganei, e portanto peço desculpas. Fui

Como não tem nada a ver? Pq não desceram o sarrafo na época? (sem trocadilhos...)

Se cabe a imprensa informar, e se é livre, porque não foi informado as vantagens e desvantagens da privataria (misto de privatização e pirataria...)

Luiz Bastos escreveu:As contas da privatização

O Globo publica hoje matéria sobre os vinte anos de privatização de empresas estatais e diz que as empresas privatizadas responderam por um faturamento de R$ 3oo bilhões em 2010. A dólar de dezembro do ano passado, US$ 177 bilhões.
O total da receita com as privatizações, de 1991 a 2002, somou US$ 87,5 bilhões: US$ 59,5 bilhões em privatizações federais e US$ 28 bilhões em privatizações estaduais. Ou seja, metade do faturamento de um só ano destas empresas.
Diz o jornal que as empresas foram vendidas para reduzir o endividamento do Estado brasileiro. A dívida líquida do setor público no Brasil, em 1991, era de US$ 144 bilhões. Em 2002, com tudo que a privatização deveria ter “abatido” deste valor, era de US$ 300 bilhões.
Nem privatizar, nem dever, em si, são, em si, pecados. Vender mal, seja entregando o que é estratégico, seja fazendo isso na bacia das almas, por valores irrisórios, são. Dever, quando se paga juros módicos, pode ser o caminho para o desenvolvimento e o progresso. A juros extorsivos, porém, é apenas o caminho da escravidão ao rentismo.
A grande maioria das privatizações foi feita com financiamento público, com uma elevação brutal das tarifas cobradas nos servilos públicos, não se conservou participação do Estado nem para dirigir estrategicamente as suas atividades, nem para participar dos lucros que produziam.
Estamos pagando caro, muito caro, e ainda pagaremos por muitos anos por este período de vergonha da história brasileira.
Não foi uma estratégia, foi uma liquidação, uma entrega desavergonhada do que pertencia ao povo brasileiro.

Permita-me corrigi-lo, mas a estratégia era justamente esta, deixar-nos de joelhos, e a outros países também. Bom atentar para a crise econômica que vivemos hoje, vem coisa aí.

Boss escreveu:Uma mídia que se diz no direito de ser oposição ao governo, obviamente saindo do seu papel que é apenas informar, tem mais é que ter uns limites mesmo.

A não ser que gostem de abrir uma revista e parecer estar vendo um panfleto do PSDB em época de eleição.

Eu não gosto.

Mas a revista que diz abertamente que esta apoiando o PT pode, né!

DELTA22 escreveu:A "Proba Imprensa Gloriosa" que divide o monopólio da mídia no Brasil em 4 famílias, quando ouve falar em regulação (marco regulatório), coisa comum que existe em todos os países do mundo, como EUA e Inglaterra --- duas ditaduras, como se sabe --- logo corre a gritar aos 4 ventos que é censura, que o governo quer controlar conteúdo, o que por si só demonstra que esses meios tem medo de pluralidade de opiniões. A direita brasileira que usa a mídia para construir seus discursos e tem nela guardiã devota e fiel de suas idéias, faz eco ao blá-blá-blá e desinforma a população. É claro, alguns querem mais é isso mesmo, ou fazem questão de assim fazer.

[]'s.

O Chavez esta fazendo seguidores.

Boss escreveu:Pois é, distorcem tanto as coisas que marco regulatório vira controle total da mídia nas mãos da ditadura comunista.

"ditadura comunista" eu acho exagero, mas que o governo quer controlar a midia porque montou um aliança movida corrupção, isso ninguém pode negar. Se o govenro fosse honesto não tinha nada a temer.
Ainda acho mais afcil e melhor para a nação acabar com esse esquema criminoso que implantaram no pais.

Guerra escreveu:

Boss escreveu:Uma mídia que se diz no direito de ser oposição ao governo, obviamente saindo do seu papel que é apenas informar, tem mais é que ter uns limites mesmo.

A não ser que gostem de abrir uma revista e parecer estar vendo um panfleto do PSDB em época de eleição.

Eu não gosto.

Mas a revista que diz abertamente que esta apoiando o PT pode, né!

Falando da Carta Capital ? Mesmo que eu nunca tenha lido ela ou visto ela, e aceitando que ela tenha dito isso, lógico que é errado.

Eu não defendo que revistas se apoiem em nenhum lado, mas que apenas INFORMEM e sejam imparciais. Não quero gastar o tempo que fico no banheiro lendo ( ) vendo artigos distorcidos para agradar lado A ou B ou distorcidos para denegrir a imagem ou as ações de lado A ou B.

A mídia é pra ser imparcial. Mesmo que eu fosse petista, o que não sou, não gostaria de abrir uma revista e ver só elogios para coisas medíocres que o governo faz. Mas também não gosto de abrir uma revista e ver textos de colunistas que deixam o rancor saltar aos olhos de forma vergonhosa e pútrida, só porque o governo não é do partidinho dele, ou de ver jogo de palavras em manchetes ou nas próprias notícias, para enganar os mais desavisados e tentar mover o rebanho para "seu lado".

Guerra escreveu:

Boss escreveu:Pois é, distorcem tanto as coisas que marco regulatório vira controle total da mídia nas mãos da ditadura comunista.

"ditadura comunista" eu acho exagero, mas que o governo quer controlar a midia porque montou um aliança movida corrupção, isso ninguém pode negar. Se o govenro fosse honesto não tinha nada a temer.
Ainda acho mais afcil e melhor para a nação acabar com esse esquema criminoso que implantaram no pais.

Só se colocarem uma ditadura de novo para esse modus operandi da nossa política acabar.

Todo partido que quiser governar, vai ter que ter suas alianças. Enquanto o PMDB tiver o poder que tem, ele sempre terá que participar do governo (e daí começa as nomeações, pressões, etc), ou quem estiver lá não vai conseguir governar.

E o marco regulatório é uma necessidade, nossa mídia é podre, está longe de só informar, ela quer é comandar o rebanho.