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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Qua Dez 16, 2009 5:42 pm
por rodrigo
Acho que ele estava se referindo a um possível calote boliviano nas inversões chilenas.
Com certeza. A Bolívia só faz mal a quem confia nela, ou tem ´´pena``.

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Qua Dez 16, 2009 6:41 pm
por marcelo l.
Parece que eu entendi a "jogada" do gás, a Petrobrás pagará + 100 milhões ano, o que dá 1.2 bi, em contrapartida receberá até o fim do contrato o "gás natural rico" ou seja com os liquidos...sem que passem por usina que a Bolivia queria (quer) construir...

A Bolívia diz que este estes liquidos tem valor de 300 milhões ano...do Brasil não existe fontes confiáveis.

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Qua Dez 16, 2009 8:05 pm
por delmar
marcelo l. escreveu:Parece que eu entendi a "jogada" do gás, a Petrobrás pagará + 100 milhões ano, o que dá 1.2 bi, em contrapartida receberá até o fim do contrato o "gás natural rico" ou seja com os liquidos...sem que passem por usina que a Bolivia queria (quer) construir...

A Bolívia diz que este estes liquidos tem valor de 300 milhões ano...do Brasil não existe fontes confiáveis.
Sem ter certeza também, recordo que os liquídos que vinham misturados com o gaz eram separados nas refinarias que a Petrobras operava na Bolivia. O produto resultante, gasolina e óleo diesel, servia para abastecer toda a Bolivia. Isto fez crescer a cobiça dos bolivianos que acreditavam terem uma mina de ouro nas mãos. Mas com a nacionalização das refinarias a coisa foi pro beleléu, os bolivianos não conseguem mais separar o liquido do gaz e são obrigados a venderem o chamado "gaz natural rico" e importarem a gasolina e diesel que consomem.

saudações

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Sáb Dez 19, 2009 1:42 pm
por marcelo l.
Bolivia exportará en 2010 gas más barato y en menor cantidad
-WWW.LAPRENSA.COM.BO- BOLIVIA - GOBIERNO - RELACIONAMIENTO
2009-12-19 08:12:23
Proyección: El volumen enviado a Brasil sumará 24 millones de metros cúbicos por día a un precio de 4,2 dólares por millón de unidades térmicas británicas (BTU), a la Argentina se enviarán cinco millones de metros cúbicos al día y con un valor de 3,7 dólares por millón de BTU.
El Presupuesto General del Estado (PGE) 2010 confirma sólo un volumen de 24,66 millones de metros cúbicos de gas en las exportaciones a Brasil, que sólo demandará el energético para cumplir el contrato y proyecta una disminución del precio de 5,05 a 4,2 dólares por millón de unidades térmicas británicas (BTU).

En 2008, ese mercado llegó a comprar 30,8 millones de metros cúbicos diarios, pero este año el volumen se redujo a menos de 21 millones, aunque algunos meses llegó a 24 millones.

El ministro de Economía y Finanzas, Luis Arce, explicó que los picos más altos estuvieron relacionados con el auge de la economía brasileña y ahora han retornado a la normalidad.

La Cámara Boliviana de Hidrocarburos (CBH) informó que este año las exportaciones de gas se reducirán en mil millones de dólares debido a la caída de volúmenes y precios.

De no haber sido por la elevada cotización del petróleo en 2008, que permitió alcanzar exportaciones de 3.158 millones de dólares, los ingresos sólo habrían llegado a 1.254 millones, lo cual evidencia la dependencia del precio.

Arce señaló que el precio de venta proyectado para 2010 a Brasil será de 4,3 dólares, inferior a los 5,05 dólares por millón de BTU con los que se cerrará el último trimestre. El año pasado el precio llegó a los siete dólares.

Agregó que para el mercado argentino se proyecta el envío de cinco millones de metros cúbicos de gas diarios y un precio por millón de BTU de 3,7 dólares.

Esto significa la mitad del precio que hasta el último trimestre del año pagó, de 6,16 dólares por millón de BTU.

El analista en hidrocarburos Hugo del Granado opinó que en el caso de Brasil las proyecciones simplemente confirman la demanda necesaria de ese país para evitar el pago de multas establecido en el contrato. Por la cláusula de take or pay, si ese mercado no importa al menos 24 millones de metros cúbicos debe pagar una compensación al país haya tomado o no el volumen mínimo.

Agregó que Brasil no tiene la capacidad de absorber más gas boliviano debido a que tiene fuentes alternativas, como el gas natural licuado (GNL), gas producido en su territorio, y ha optado por alimentar su industria con fuentes hidroeléctricas.

Esto repercutirá en menores ingresos para el país, aunque con el acuerdo suscrito ayer con Petrobras para que pague por el gas “rico” que se envía habrá una compensación adicional que llegará a los 1.200 millones de dólares.

La estatal brasileña informó que el convenio adicional tiene el mismo plazo que el contrato original y los pagos serán calculados mensualmente según los precios internacionales y tendrán un límite mínimo anual de 100 millones de dólares y un máximo de 180 millones.

“Con relación a los pagos anteriores a la firma del acuerdo adicional, el valor correspondiente a 2007 quedó en cien millones de dólares y los pagos restantes serán calculados después de un convenio referente al volumen de gas importado y su poder calorífico”.

En el caso de Argentina, la reducción del precio, según Del Granado, hace prever la modificación del contrato encargada a autoridades de YPFB y Energía Argentina (Enarsa).

De esta manera Bolivia busca hacer más competitiva su oferta del energético frente a la producción interna subvencionada y el suministro alternativo de LNG que tiene ese país.

Tradicionalmente, el mercado argentino, por la fórmula incluida en el contrato, siempre pagó mejor que Brasil y por eso llama la atención que se esté previsionando un menor precio.

Arce añadió que los precios promedio incluidos en el PGE son referenciales y se espera que mejoren en virtud de que la cotización del barril de petróleo llegó en los días recientes a 72 dólares.

Para el mercado interno, el presupuesto del próximo año fijó una previsión de consumo de siete millones de metros cúbicos de gas, dos millones más que en esta gestión.

Este incremento se explica en una mayor demanda de las conexiones de gas domiciliario que pretende realizar YPFB y el crecimiento del parque automotor que usa gas natural vehicular (GNV).

La demanda de Brasil desde este año se contrajo por la crisis.

Datos

Brasil es el principal mercado para la exportación de gas boliviano desde 1999.

El año pasado, ese mercado demandó un volumen tope de 30,8 millones de metros cúbicos.

Este año las ventas a ese mercado disminuyeron en algunos meses incluso por debajo de los 20 millones.

Debido a ello, YPFB anunció la revisión a la baja del contrato de compraventa del combustible.

De esta manera, la estatal petrolera pretendía acomodar el saldo en otros mercados alternativos.

Con Argentina, el contrato instruye el envío de siete a 27 millones de metros cúbicos diarios de gas.

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Ter Dez 22, 2009 3:00 pm
por marcelo l.
Só informando mesmo com possível necessidade de gás projetada para 2013 de 130 milhões de m3 de gás, o Brasil deverá continuar comprando 30 milhões do país do Evo, 70 vindos das reservas atuais descobertas, e 30 de outros fornecedores - Peru e países Africanos.

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 3:00 pm
por Junker
Bolívia quer mudar lei e exportar coca para o Brasil
28 de dezembro de 2009 / 12h47

A Bolívia poderá exportar coca a mercados do Brasil, Argentina e Paraguai com as reformas que o partido do presidente Evo Morales fará na legislação antidrogas vigente no país, afirmou nesta segunda-feira um deputado governista.

O deputado Jorge Silva disse que a exportação é uma das propostas para a modificação da lei 1008 do regime da coca e substâncias controladas, cujas reformas serão debatidas no próximo Parlamento.

A Assembleia Legislativa Plurinacional que assumirá em 6 de janeiro será controlada pelo governista Movimento Ao Socialismo (MAS) tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

Silva, que é um influente dirigente do MAS, mas não se candidatou para a reeleição na Assembleia, disse à "Red Uno" de televisão que a modificação da lei terá como principal base a análise do mercado interno e, em segundo, a industrialização da coca.

"Um terceiro elemento para nossa proposta é a possibilidade de exportar a folha de coca ao Brasil, Argentina e Paraguai", disse Silva.

Segundo a Lei 1008, os camponeses podem cultivar no país até 12 mil hectares de coca majoritariamente na zona de Los Yungas, mas segundo dados divulgados em meados deste ano pelas Nações Unidas, existem no país cerca de 30,5 mil hectares.

O governo Morales expressou várias vezes seu plano de que o limite da legislação antidrogas seja aumentado de 12 mil para 20 mil hectares, com o argumento de que aumentou a demanda para usos legais desses cultivos.

A coca é usada na Bolívia com fins rituais, culturais, medicinais e industriais em chás, xaropes e licores, mas também é desviada ao narcotráfico, para a elaboração de cocaína.

EFE

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 3:28 pm
por Tupi
Junker escreveu:
Bolívia quer mudar lei e exportar coca para o Brasil
28 de dezembro de 2009 / 12h47

A Bolívia poderá exportar coca a mercados do Brasil, Argentina e Paraguai com as reformas que o partido do presidente Evo Morales fará na legislação antidrogas vigente no país, afirmou nesta segunda-feira um deputado governista.

O deputado Jorge Silva disse que a exportação é uma das propostas para a modificação da lei 1008 do regime da coca e substâncias controladas, cujas reformas serão debatidas no próximo Parlamento.

A Assembleia Legislativa Plurinacional que assumirá em 6 de janeiro será controlada pelo governista Movimento Ao Socialismo (MAS) tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

Silva, que é um influente dirigente do MAS, mas não se candidatou para a reeleição na Assembleia, disse à "Red Uno" de televisão que a modificação da lei terá como principal base a análise do mercado interno e, em segundo, a industrialização da coca.

"Um terceiro elemento para nossa proposta é a possibilidade de exportar a folha de coca ao Brasil, Argentina e Paraguai", disse Silva.

Segundo a Lei 1008, os camponeses podem cultivar no país até 12 mil hectares de coca majoritariamente na zona de Los Yungas, mas segundo dados divulgados em meados deste ano pelas Nações Unidas, existem no país cerca de 30,5 mil hectares.

O governo Morales expressou várias vezes seu plano de que o limite da legislação antidrogas seja aumentado de 12 mil para 20 mil hectares, com o argumento de que aumentou a demanda para usos legais desses cultivos.

A coca é usada na Bolívia com fins rituais, culturais, medicinais e industriais em chás, xaropes e licores, mas também é desviada ao narcotráfico, para a elaboração de cocaína.

EFE
Desculpa a ignorancia. Mas qual o uso da coca que interessa ao Brasil, fazer tal importação. :?: :shock:

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 3:56 pm
por rodrigo
Tupi escreveu:Bolívia quer mudar lei e exportar coca para o Brasil
Acho que a Bolívia já torce por um candidato para nossa próxima eleição, e ele vem de MG.

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 5:18 pm
por irlan
Desculpa a ignorancia. Mas qual o uso da coca que interessa ao Brasil, fazer tal importação.
X2

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 5:46 pm
por Bourne
irlan escreveu:
Desculpa a ignorancia. Mas qual o uso da coca que interessa ao Brasil, fazer tal importação.
X2
Dizem que o extrato de coca é um dos principais elementos dos refrigerantes de coca. De inicio dá para citar como exemplo a Coca-Cola. Porém deve existir outros fins para a Coca, todos legais.

Não sou engenheiro, farmacêutico ou coisa parecida, apenas uma um brasileirinho curioso :mrgreen:

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 5:49 pm
por joao fernando
É usada a folha de coca descocainizada. Seja lá o que for isso, mas é um dos elementos.

Vai folha de coca na Coca Cola. E pra quem quiser conferir, no filme Operação França 2, o ator principal acaba endo viciado pela mafia. E o processo de desitoxicação é tomando Coca Cola... :roll:

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 6:55 pm
por delmar
irlan escreveu:
Desculpa a ignorancia. Mas qual o uso da coca que interessa ao Brasil, fazer tal importação.
X2
No Perú, Bolivia e alguns outros países a coca é usada como chá, que tem efeito estimulante. Há também outras bebidas derivadas da coca, balas, doces, etc. Para o Brasil viria, creio eu, como chá. O objetivo principal é o de dar uma certa aparência de legalidade ao cultivo da coca, justificando o enorme crescimento daquela cultura na bolivia.

saudações

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 8:50 pm
por Túlio
Devo estar ficando doido, só pode...

Então eu vou ao mercado fazer compras e encontro bagulho bem ao lado dos pacotes de erva-mate... :roll:

Juro que vou ficar paradinho só olhando até algum menor pegar um e passar no caixa. Depois vou armar o maior barraco... :twisted:

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 9:05 pm
por Bourne
Seu besteirento :?

Mascar folhas de coca e beber chá é normal nesses países para evitar os males das grandes altitudes. Se for levar ao pé da letra também tem quer proibir coca-cola, redbull e outros

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

Enviado: Seg Dez 28, 2009 9:09 pm
por Túlio
Nãooooooooooooooo!!!!!!!!!!!

O Bourne se deu conta que ser NEOKEYNESIANO num dá mais pé e se arresorveu-se todo a virar NEOBOVINO... :roll:

Chega logo, 2012!!!!!!!!!