G Loc, boa tarde!
Sobre aviões baseados em terra de longo alcance, concordo. Quanto mais,melhor.
======> Com um esquadrão de caças baseados em terra só falta aprenderem a operar embarcado. A compra de meios adequados não é feita em um ano como citado
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Não é em situação normal. Como nos dias de hoje. mas voce realmente acha que a MB, ou a FAb não tem os estudos sobre os vetores pronto? A demora em compras é sempre devido a OUTROS fatores, não os tecnicos. Só como exemplo, mais uma vez, Malvinas, pilotos da marinha argentina vieram ao Brasil, se qualificaram e estavam em combate com os P95 em um mês. Porque tinham a QUALIFICAÇÂO, o país tinha o potencial humano
======> Vc descreveu o meio de vigilancia que temos hoje. Falta o meio de ataque que seria o AMX. Temos também os meios futuros como o P-3. Os F-5 já tem as Lizard que evitam que os caças precisem se aproximar das defesas das escoltas. Futuramente podemos imaginar mísseis anti-navio.
Os R-99 podem ser insuficientes para atuarem em uma frente naval e outra terrestre ao mesmo tempo, mas podem cobrir uma frente naval única.
G-LOC
Quanto ao AMX e ao cenário, é porque aquilo é só p/descobrir o inimigo. Depois é que passam as coordenadas.
Quanto ao resto,ué? Mas tem hora que voce supoe situações, tipo coalizões, etc. E tem hora que voce só só conta o do momento? Para a FAB já tá contando com o P3, armamento ASM p/AMX...Cadê isso tudo???
Já numa situação de aliança, ou coalizão como voce cita, é mole conseguir rápido...desde que voce tenha pessoal qualificado, PARA ADAPTAÇÃO. Do mesmo jeito que os para os pilotos da FAB, de AMX, de P3, se adaptar a armamento novo.
Esse é o cerne da questão, G Loc. Ninguem aqui discute as deficiencias da plataforma SP, hoje.
Mas não é essa a proposta e sim formar o nucleo, o potencial humano. Que já é sim qualificado p/operar embarcado, está enganado. Tive oportunidade de conhecer um e muito bom, por sinal. Perderam sim, a qualificação temporariamente, mas isso se retoma.
Ou voce acha que todos os caçadores da FAB estão com os cartoes IFR em dia, sempre?
Quanto a equipamento novo, três meses de teórico e simulador. 10 h no pratico tá solo em terra. Operação embarcada exige os catrapos e salvo engano o povo da MB tem suas marcas mais exigentes que a da propria US Navy, onde se formaram. Mas é claro que a proeficiencia vem c/a experiencia e pratica.
Isso em tempos de paz. Previsão de guerra diminui esses prazos(vide exemplo citado dos argentinos e o P95). Taí o nosso momento atual, que não é quente, mas já o suficiente p/movimentar a maquina de compras.
Mas aí não teve coalizao, nenhuma potencia militar nos forneceu ACFT naval, etc. Paciencia!!! A MB terá feito a parte dela. Se o governo não forneceu $, o pessoal ela tinha...
E cuidado c/a historia do cobertor curto...Mesmo que o carater do conflito seja naval, continua a defesa aerea do pais. Lembra que nas Malvinas, bastou a Inglaterra começar a mandar Vulcan que os MIII sumiram p/a defesa do continente?
Não precisa fazer nenhum teste para perceber que um F-5E ou Mirage III em alerta em terra conseguiria defender uma FT contra aeronaves de ataque em alto mar. Agora eu não consigo imaginar como uma PAC não faria isso.
VOCE é que teria que provar isso, G lock...para a MB e mais importante, p/a FAB. Porque, infelizmente, temos dificuldade de defender o nosso proprio espaço aéreo, o que dirá, o de uma FT. Não por falta de capacidade, mas de recursos.
Dê uma olhada na ultima FA, sobre o episodio do Vulcan no Brasil, ou no topico Malvinas daqui. Detalhe, conheci pessoalmente os envolvidos...
Entenda, ninguem éstá defendendo o SP como a ultima palavra de defesa, mas sim do DIREITO da MB de se preparar p/o futuro c/esse tipo de sistema de armas. A FAB não tem seus estudos no CTA, ITA de tecnologia Stealth? E aí, vamos construir???
Não continuamos com as atividades espaciais, a despeito de todas as limitações do VLS?
É legal ler, se instruir sobre o assunto, mas tenha sempre em mente que a pratica envolve muita coisa, G Loc... pensa só o que é um profissional como o Walter, ficar lá, debaixo de 50, 100m de agua, dentro de um tubo de aço, escutando as emissões de um navio ou submarino estrangeiro. Isso anos e anos.... Assim como do Marino, num patrulha num rio da amazonia, a quantidade de coisas que esses homens passam e veem em suas carreiras. Não é pouca coisa...
Daí o respeito e a admiração que os profissionais tem uns pelos outros. E a mente sempre aberta para aprender.
Bom, melhor a gente parar ou o povo nos expulsa por chatice, não é mesmo???
Sds!