TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64711 Mensagem por NovaTO » Ter Fev 14, 2012 11:04 pm

Começou novamente o ciclo de previsões de anúncio? [004]




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64712 Mensagem por Bolovo » Ter Fev 14, 2012 11:14 pm

É, agora é descobrir em que estágio estamos: Negação, Fúria, Negociação, Depressão, Aceitação.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64713 Mensagem por Alcantara » Qua Fev 15, 2012 10:33 am

Bolovo escreveu:É, agora é descobrir em que estágio estamos: Negação, Fúria, Negociação, Depressão, Aceitação.
Modelo de Kübler-Ross?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64714 Mensagem por Juliano_ssa » Qua Fev 15, 2012 10:44 am

Governo suspende, pelo menos até maio, decisão sobre compra de caças
Sergio Leo e Assis Moreira
A presidente Dilma Rousseff suspendeu, pelo menos até maio, qualquer decisão a respeito da compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), mas levará em consideração o novo cenário criado com a compra dos caças franceses Rafale pela Índia, na semana passada. É o que informou ao Valor uma autoridade com assento no Palácio do Planalto, que garante haver, ainda, chances de que a FAB opte pelo Super-Hornet, da Boeing americana.
O governo, segundo a fonte, vai esperar os resultados das eleições presidenciais na França, em março, e das conversas de Dilma, em abril, com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tem feito intenso lobby a favor do jato americano.
Na França, existe a expectativa que o Brasil anuncie, em breve, a encomenda de 36 aviões de combate Rafale. Segundo informações da imprensa francesa, o governo do presidente Nicolas Sarkozy está certo que Brasília confirmará a escolha do avião francês, no rastro da eficácia do aparelho nas operações de apoio na revolução da Líbia e da decisão da Índia de adquirir o avião.
Os franceses estão sendo agressivos na tentativa de vender o Rafale, o caça mais caro do mercado, a ponto de baixar bastante o preço para a Suíça. Uma oferta teria sido feita para fornecer 18 aparelhos por 2,7 bilhões de francos suíços - o preço inicial era de 4 bilhões de francos por 22 jatos.
A visita do ministro da Defesa, Celso Amorim, à Índia, na semana passada, levantou, na imprensa e no setor aeronáutico, especialmente da França, a expectativa que o Brasil acompanhe o governo indiano, que anunciou, na semana passada, a decisão de comprar os caças franceses.
Segundo apurou o Valor, Amorim, que não previa a decisão da Índia ao iniciar a viagem a Nova Déli, chegou a conversar com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, sobre a compra dos caças. Os indianos estão dispostos a permitir que o Brasil conheça parte da "documentação básica" que orientou o negócio, visto como uma tábua de salvação para a francesa Dassault, fabricante do Rafale.
Ontem, após audiência com o ministro da Defesa do Peru, Alberto Otarola, em Brasília, Amorim negou que haja decisão sobre a compra dos caças e reafirmou que a palavra final será do Palácio do Planalto.
O fracasso de vendas do Rafale chegou a motivar especulações sobre sua iminente retirada da linha de produção, o que provocou, em Brasília, temor de falta de peças de reposição no futuro próximo, em caso de opção pelo avião francês.
Ao mesmo tempo, com a demissão do ministro da Defesa, Nelson Jobim, contrário aos caças americanos e favorável aos Rafale, a presidente Dilma decidiu com Amorim, segundo define um assessor, "começar do zero" o processo de escolha.
Na verdade, foi mantido o relatório feito pela FAB no governo Lula, com os prós e contras de cada aeronave (concorre também o Gripen, da Saab sueca), mas os concorrentes ganharam oportunidade de melhorar suas ofertas.
Os EUA têm apresentado garantias de que será concedido ao Brasil acesso a tecnologias sensíveis e garantias nunca dadas em vendas anteriores dos caças da Boeing. Uma das principais restrições de Jobim aos aviões dos EUA era o risco de veto do Congresso americano à venda de peças essenciais aos aviões, no futuro, por motivos políticos e estratégicos.

fonte VALOR ECONOMICO




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64715 Mensagem por Juliano_ssa » Qua Fev 15, 2012 10:45 am

Obama buscará convencer Dilma a alinhar-se aos EUA na questão do Irã
Programa nuclear iraniano será um dos principais temas do encontro de abril entre os dois presidentes
Denise Chrispim Marin
WASHINGTON - Passados quase dois anos do maior atrito entre EUA e Brasil em razão do programa nuclear do Irã, o presidente americano, Barack Obama, pretende agora "ouvir" sua colega Dilma Rousseff sobre essa questão. O tema estará na pauta americana da visita oficial de Dilma a Obama, marcada para 9 de abril, informou o secretário assistente de Relações Públicas do Departamento de Estado, Michael Hammer.
Washington não esconde o interesse de convencer o Brasil a somar-se ao bloco de pressão internacional para evitar que Teerã obtenha armas nucleares. Apesar de reconhecer as divergências do passado, Hammer insistiu que o País é "um exemplo brilhante para as outras nações sobre o desenvolvimento de energia nuclear pacífica, sob a moldura legal da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)". Trata-se, para ele, de um "tema natural" a ser discutido entre EUA e Brasil.
"Reconhecemos que a opinião do Brasil importa. O Brasil é importante na ONU e ao redor do mundo e tem uma voz relevante", afirmou Hammer. "Nós podemos seguir discutindo esse tema, comparar as nossas avaliações e trabalhar juntos para pressionar o Irã a adotar a via diplomática pacífica. Essa é a questão-chave."
Desde o início do governo Dilma, os EUA alimentam o desejo de ver superado o atrito provocado pelo acordo nuclear obtido do Irã com mediação de Brasil e Turquia, em maio de 2010. O documento trazia o compromisso de Teerã com a troca de 1.200 quilos de seu estoque de urânio levemente enriquecido - 3%, nível suficiente para a geração de energia elétrica - por 120 quilos do material enriquecido a 20%, grau necessário para pesquisas científicas e isótopos médicos no Reator de Pesquisas de Teerã.
O texto, no entanto, não mencionava a proibição de o Irã continuar paralelamente com seu processo de enriquecimento.
O impasse diplomático feriu a relação entre Brasil e EUA no restante do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011). Obama suspendeu sua visita programada ao Brasil em 2010 e a realizou no terceiro mês da gestão de Dilma. Imediatamente após o anúncio do acordo, Washington impulsionou a aprovação de novas sanções ao Irã.
O tema chegou a ser abordado durante a visita de Obama a Dilma no ano passado. Neste momento de ameaça de conflito entre Israel e Irã, o tema ganha outro significado.
Hammer indicou a intenção do governo Obama de igualmente trazer o Brasil para o bloco que, liderado pelos EUA, pressiona pela renúncia do presidente da Síria, Bashar Assad. Trata-se de uma questão particularmente delicada para o governo brasileiro, defensor de uma solução doméstica para a crise síria e avesso às sanções internacionais a Damasco.
"Precisamos do maior número possível de governos dizendo a Assad que ele tem de renunciar e parar com a violência contra seu próprio povo", afirmou Hammer. "Há esforços da Liga Árabe para a abertura de um processo político que permita aos sírios seguir pela via democrática. Essa é a mensagem que queremos ouvir de todos os países interessados em ajudar na solução da questão Síria." Aparentemente, o governo americano não pretende permitir que recentes declarações de Dilma sobre direitos humanos em Cuba azedem o encontro em Washington.
Caças
A agenda estará repleta de temas de especial interesse dos EUA que dormem nas gavetas do Palácio do Planalto. O mais empolgante diz respeito à retomada do programa FX2, para a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. O processo foi suspenso por Dilma, por razões orçamentárias, mas continua em suas mãos. A Casa Branca espera ver o governo brasileiro abandonar a preferência aos caças Rafale, da francesa Dassault, e escolher os Super-Hornet, da Boeing.
"A visita será realizada daqui a quase dois meses. A nossa defesa por essa aeronave (Super Hornet) pode ser levantada, até lá, em diferentes níveis", afirmou Hammer. "Esperamos que, de qualquer forma, esse assunto continue aberto para a nossa proposta."

Segundo o diplomata, os EUA esperam não perder a oportunidade de estreitar a "relação pessoal" entre os dois presidentes durante a visita de Dilma. O governo Obama, na opinião de Hammer, deverá se concentrar na agenda bilateral de segurança energética - biocombustíveis e o petróleo da camada pré-sal. Essa agenda está vinculada à necessidade americana de diminuir sua dependência de fontes instáveis, leia-se Oriente Médio, de petróleo.
Um aumento ainda maior do turismo brasileiro é visto por Washington pela ótica da geração de empregos nos EUA, da mesma forma que o projeto do governo Dilma de prover bolsas de estudos no exterior.
Washington também espera antecipar com Dilma tópicos a serem tratados na Cúpula das Américas, em 14 e 15 de abril, em Cartagena, na Colômbia.
Afinar posições bilaterais, entretanto, raramente é uma tarefa desejável pelo lado brasileiro, como se verificou em 2005 e em 2010. Uma das questões em aberto é a possível participação de Cuba nesse evento - algo rejeitado pelos EUA.

FONTE : O ESTADO DE SÃO PAULO.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64716 Mensagem por Juliano_ssa » Qua Fev 15, 2012 11:07 am

Sergio Leo e Assis Moreira

A presidente Dilma Rousseff suspendeu, pelo menos até maio, qualquer decisão a respeito da compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), mas levará em consideração o novo cenário criado com a compra dos caças franceses Rafale pela Índia, na semana passada. É o que informou ao Valor uma autoridade com assento no Palácio do Planalto, que garante haver, ainda, chances de que a FAB opte pelo Super-Hornet, da Boeing americana.

O governo, segundo a fonte, vai esperar os resultados das eleições presidenciais na França, em março, e das conversas de Dilma, em abril, com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tem feito intenso lobby a favor do jato americano.

Na França, existe a expectativa que o Brasil anuncie, em breve, a encomenda de 36 aviões de combate Rafale. Segundo informações da imprensa francesa, o governo do presidente Nicolas Sarkozy está certo que Brasília confirmará a escolha do avião francês, no rastro da eficácia do aparelho nas operações de apoio na revolução da Líbia e da decisão da Índia de adquirir o avião.

Os franceses estão sendo agressivos na tentativa de vender o Rafale, o caça mais caro do mercado, a ponto de baixar bastante o preço para a Suíça. Uma oferta teria sido feita para fornecer 18 aparelhos por 2,7 bilhões de francos suíços – o preço inicial era de 4 bilhões de francos por 22 jatos.

A visita do ministro da Defesa, Celso Amorim, à Índia, na semana passada, levantou, na imprensa e no setor aeronáutico, especialmente da França, a expectativa que o Brasil acompanhe o governo indiano, que anunciou, na semana passada, a decisão de comprar os caças franceses.

Segundo apurou o Valor, Amorim, que não previa a decisão da Índia ao iniciar a viagem a Nova Déli, chegou a conversar com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, sobre a compra dos caças. Os indianos estão dispostos a permitir que o Brasil conheça parte da “documentação básica” que orientou o negócio, visto como uma tábua de salvação para a francesa Dassault, fabricante do Rafale.

Ontem, após audiência com o ministro da Defesa do Peru, Alberto Otarola, em Brasília, Amorim negou que haja decisão sobre a compra dos caças e reafirmou que a palavra final será do Palácio do Planalto.

O fracasso de vendas do Rafale chegou a motivar especulações sobre sua iminente retirada da linha de produção, o que provocou, em Brasília, temor de falta de peças de reposição no futuro próximo, em caso de opção pelo avião francês.

Ao mesmo tempo, com a demissão do ministro da Defesa, Nelson Jobim, contrário aos caças americanos e favorável aos Rafale, a presidente Dilma decidiu com Amorim, segundo define um assessor, “começar do zero” o processo de escolha.

Na verdade, foi mantido o relatório feito pela FAB no governo Lula, com os prós e contras de cada aeronave (concorre também o Gripen, da Saab sueca), mas os concorrentes ganharam oportunidade de melhorar suas ofertas.

Os EUA têm apresentado garantias de que será concedido ao Brasil acesso a tecnologias sensíveis e garantias nunca dadas em vendas anteriores dos caças da Boeing. Uma das principais restrições de Jobim aos aviões dos EUA era o risco de veto do Congresso americano à venda de peças essenciais aos aviões, no futuro, por motivos políticos e estratégicos.

… mas antes disso

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, fará uma visita oficial ao presidente dos EUA Barack Obama no dia 9 de abril, informou o secretário assistente de Relações Públicas do Departamento de Estado, Michael Hammer.

Dentre os temas está a decisão do programa F-X2. O processo foi suspenso por Dilma, por razões orçamentárias, mas continua em suas mãos. A Casa Branca espera ver o governo brasileiro abandonar a preferência aos caças Rafale, da francesa Dassault, e escolher os Super-Hornet, da Boeing.

“A visita será realizada daqui a quase dois meses. A nossa defesa por essa aeronave (Super Hornet) pode ser levantada, até lá, em diferentes níveis”, afirmou Hammer. “Esperamos que, de qualquer forma, esse assunto continue aberto para a nossa proposta.”

FONTE: Valor Econômico e o Estado de São Paulo, via Notimp

Meu comentário: Esse fx-2 ainda ainda vai ser muito noticiado, vou esperar a senhora presidente anunciar o vencedor isso se ela resolver não acabar com tudo como é de praxe dos presidente incompetentes que tivemos até hoje nesse nosso pais eles olham primeiro o próprio umbigo antes a olhar pra nação.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64717 Mensagem por joao fernando » Qua Fev 15, 2012 11:28 am

Queremos equipar a FAB e a MB com caças e PAs, tudo made im USA. Agora não é negação nem aceitação, é barganha mesmo :twisted:

Tia Dilma sabe que o Tio Sam precisa de votos na eleição desse ano. Quer fazer o maluco abrir as porteiras com tudo de graça




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64718 Mensagem por Boss » Qua Fev 15, 2012 11:56 am

A Boeing não presta nem para ter um site sobre a proposta que nem os dois concorrentes. :roll:

Btw, vamos ver até onde vai a vontade dos EUA de vencer aqui. :twisted:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64719 Mensagem por Túlio » Qua Fev 15, 2012 11:58 am

JF, seu.....AMERICANÓFILO FÉLADAP... :lol: :twisted: :mrgreen: [003] [004]


(((Bobear e tens razão... :shock: :shock: :shock: :shock: )))




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64720 Mensagem por Bourne » Qua Fev 15, 2012 12:10 pm

Assim, será necessário esperar até as eleições norte-americanas para definir o FX. :lol:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64721 Mensagem por GDA_Fear » Qua Fev 15, 2012 12:12 pm

Boss escreveu:A Boeing não presta nem para ter um site sobre a proposta que nem os dois concorrentes. :roll:

Btw, vamos ver até onde vai a vontade dos EUA de vencer aqui. :twisted:

Até onde sei o principal requisito do FX-2 é a confidencialidade, a Boieng não é obrigado a detalhar a proposta que tem, mas se quiser saber algumas coisas da proposta da uma 'googlada' que encontras.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64722 Mensagem por FoxHound » Qua Fev 15, 2012 2:54 pm

MMRCA indiano agita F/X-2 brasileiro.
Confusão e guerra de informação entre concorrentes
15.02.2012
A decisão indiana de avançar para a fase final de discussão de detalhes em seu programa MMRCA de aquisição de aeronaves produziu um tremor no cenário brasileiro do programa F/X, que também é destinado a comprar aeronaves de combate, embora sua quantidade seja correspondente a um quarto das aeronaves a comprar pela Índia.

O fato de o Rafale nunca ter sido vendido, tem sido apresentado como um dos quesitos negativos da aeronave francesa, quando se compara com os outros dois concorrentes do programa brasileiro, o bimotor F/18 «Super Hornet» da Boeing e o monomotor JAS-39 Gripen «New Generation».

A venda do avião francês e ainda por cima a um cliente tão importante quando a India, despoletou uma torrente de informações e afirmações de vários setores, que acabaram tornando a questão ainda mais confusa.
O ministro da defesa, segundo informou alguma imprensa brasileira que chegou a citar agências internacionais, teria ido à India para conseguir informação sobre o contrato assinado entre a India e a França.
A troca de informações sensíveis, que não é impossível, é no entanto bastante improvável, ainda mais que neste momento, o processo indiano de negociação entre a Dassault e o governo da India está numa fase crucial de negociação, em que a divulgação de dados a um país terceiro seria algo de extremamente grave.
O ministro, trocou informação básica, mas não teve acesso a nenhuma informação privilegiada, que facilitasse a compra brasileira do Rafale.

A informação e a contra-informação acabam se cruzando sem resultar em nenhum resultado credível.
Segundo analistas brasileiros a encomenda da India, com mais de uma centena de aviões, deveria permitir baixar preços, mas parte das aeronaves serão montadas na India, o que não altera significativamente a estrutura de preços dos caças para o Brasil.

Também se sabe que há quem alegue que a França se tornou menos flexível na questão dos preços finais e do preço composto da aeronave e de seus componentes de reposição, porque afinal a importância do programa brasileiro é relativamente pequena quando comparada com a da India.
Sabe-se que a Dassault está investindo em sua instalação no Mexico, que no futuro poderá ser utilizada para produzir componentes (para motores) que poderão ajudar na redução de custos.
O governo brasileiro não pretende baixar a guarda e por isso continua fazendo pressão para que o preço do Rafale reflita algum abaixamento nos custos de produção no preço final composto.
Para isso, o governo deverá dar muita publicidade à visita da presidente Dilma Roussef aos Estados Unidos, que deverá ocorrer dentro de dois meses.
Os lobbies de defesa da proposta francesa estão preocupados com a visita da presidente brasileira aos Estados Unidos, onde a decisão brasileira sobre o programa F/X-2 não deixará de ser discutida.
Os brasileiros já avisaram que qualquer decisão sobre a compra de caças para a FAB só terá lugar depois da visita de Dilma a Obama, em 9 de Abril de 2012.

A pressão durante os próximos dois meses, deverá garantir aos negociadores brasileiros alguma capacidade de pressão adicional sobre os franceses.

O que se sabe sobre o programa ?

A enorme confusão provocada pelos vários lobbies, que invariavelmente dão seu avião como vendido não ajuda a entender o que se passa.

Tanto o atual ministro da defesa quanto o anterior, teriam preferência pela proposta da França, especialmente por razões estratégicas.
Essa tese se debate com o problema da colocação de todos os ovos no mesmo saco.
O Brasil também negociou com a França submarinos convencionais e o desenvolvimento do programa de submarinos nucleares brasileiros, um programa mítico, sem grande utilidade prática, mas que os brasileiros vêm como uma forma de afirmação política internacional do Brasil.
Também na marinha de superfície, está em estudo a aquisição de navios de guerra franceses.
A EMBRAER, talvez o mais visível sinal de emergência tecnológica do Brasil na cena internacional, teme que não comprar caças aos americanos implique que a empresa terá muito mais dificuldade para vender seus aviões na América do Norte, onde a própria EMBRAER estima que esteja quase 40% do mercado para aeronaves comerciais de transporte até 120 passageiros [1].
Nos restantes mercados, a China tem uma posição muito forte e o Brasil dificilmente poderá competir. Os Estados Unidos são o maior mercado para as empresas brasileiras que incorporam alta e média tecnologia. O Brasil vende para a China, basicamente produtos agrícolas.

Muitos politicos e também militares brasileiros, continuam demonstrando desconfiança relativamente a eventuais fornecimentos de armamento americano, por temerem questões juridicas ou a negação de assistência aos equipamentos vendidos, em caso de conflito «não aprovado» pelos Estados Unidos. Essa desconfiança está relacionada com a irritação dos militares brasileiros depois das pressões americanas pós golpe de 1964 e está relacionada com o dogmatismo esquerdista e anti-americanismo primário de muitos governantes brasileiros, oriundos da extrema esquerda radical.

Entre dois polos, surge ainda o terceiro concorrente, que nos últimos tempos aparenta ter perdido terreno. A sueca SAAB, evita ao Brasil o constrangimento de dizer que não aos americanos, já que o motor do Gripen e alguns sistemas acessórios são americanos, ao mesmo tempo que compra produtos de um país europeu.

A questão do acesso aos sistemas de controlo da aeronave, dos sistemas de armas e da transferência de tecnologia.

Tanto a França quanto os Estados Unidos têm feito propostas continuadas ao Brasil com garantias de cedência de tecnologia em sistemas vitais, onde o acesso ao código-fonte do software dos sistemas de armas é vital para garantir total independência de ação.

O Brasil teme que os Estados Unidos possam manter algum tipo de sistema redundante de controlo eletrónico, que pudesse reduzir a capacidade dos caças adquiridos, temendo ficar em desvantagem em caso de algum conflito.

Esse problema porém, coloca-se também com a França, que alegadamente chegou ao ponto de, durante a guerra nas Malvinas, ceder aos ingleses informações que teriam permitido evitar que alguns navios da força naval britânica fossem atingidos por mísseis anti-navios Exocet de fabricação francesa.

A questão do acesso irrestrito aos sistemas de gestão da aeronave e de seus sistemas de armas tem sido fulcral, e em muitos casos confundida pela imprensa brasileira com a «transferência total de tecnologia».

A questão da transferência tecnológica tem sido esgrimida pelos governantes brasileiros, que na maioria dos casos já demonstraram não ter a mais pequena ideia sobre o que estão dizendo, já que os sistemas de armas são de tal forma complexos, que se torna impossível garantir a transferência de toda a tecnologia.
Além disso, parte da tecnologia de construção de aeronaves, já é do conhecimento de empresas brasileiras como a Embraer, que é o quarto maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo.
Por outro lado, muita da tecnologia que pode ser disponibilizada, não pode ser absorvida pelo Brasil, por absoluta falta de capital humano, pessoas e empresas, que possam absorver essa tecnologia em tempo útil.

[1] - Projeção de 2009 – 2029 para vendas de aeronaves de 30 a 120 passageiros:
America do Norte - 38%; Europa - 20%; China – 13%; Asia-Pacifico – 8%; América Latina – 8%; Rússia e ex-URSS – 7%; Médio Oriente – 3% e África – 3%.

O mercado dos Estados Unidos absorveu 20% dos aviões do modelo E190/E195 e representa 23% das encomendas firmes. No caso do modelo E170/E175, os Estados Unidos representam mais de 50% dos jatos já em operação e 43% das encomendas firmes.
http://www.areamilitar.net/noticias/not ... NrNot=1168




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64723 Mensagem por Wellington » Qua Fev 15, 2012 5:30 pm

Decisão sobre compra de caças deve sair neste semestre, diz ministro

Celso Amorim destacou, porém, que só a presidente Dilma pode indicar um prazo para a decisão final

15 de fevereiro de 2012 | 16h 24


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Leonencio Nossa, da Agência Estado


BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse esperar que a decisão do governo de comprar 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) saia ainda neste semestre. Em rápida entrevista na Câmara, ele ressaltou, no entanto, que só a presidente Dilma Rousseff pode indicar um prazo para a tomada de decisão.


VEJA TAMBÉM

Brasil deve escolher jatos franceses Rafale, diz agência


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"Acho que os caças são necessários. O Brasil precisa ter uma força aérea bem equipada. A presidente está plenamente consciente disso. Agora, o momento exato leva em conta a conjugação das circunstâncias", afirmou. "Tenho a expectativa de que possa ocorrer neste semestre", completou. "Mas não posso fixar prazos."




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64724 Mensagem por Andre Correa » Qua Fev 15, 2012 5:33 pm



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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#64725 Mensagem por Carlos Lima » Qua Fev 15, 2012 5:36 pm

Mais uma 'daquelas' notícias...

Levante a mão quem não já ouviu essa nos últimos 10 anos?? (Infelizmente :( ).

Lamentável.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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