Fórum Defesa Brasil

marcusv escreveu: ↑Dom Nov 12, 2023 7:15 pm Os sensores são grandes mas a torre do cascavel e pequena,deem uma olhada no jaguar ebrc francês 6x6 e notem os sensores,estão melhor distribuídos mas são grandes tbm. O míssil pelos sensores será o mss 1.2 e não spyke!

Olha os soldados ao lado dos sensores. Eles são enormes. A Opto não conseguiu fazer menor pelo atraso tecnológico.

Tem coisas que são bem mais complicadas de fazer do que isso aí e são miniaturizadas até o nível de um simples celular.
Duvido que a Opto não seja capaz de transformar esses monstrengos em algo menor e mais suscetível à torre do Cascavel.
Nem em sonho esses trambolhos seriam adotados pelo EB do jeito que estão. Não somos tão ruins assim que não saibamos fazer câmeras e sensores reduzidos à escala desejável e aceitável.

FCarvalho escreveu: ↑Qua Nov 15, 2023 7:49 pm Tem coisas que são bem mais complicadas de fazer do que isso aí e são miniaturizadas até o nível de um simples celular.
Duvido que a Opto não seja capaz de transformar esses monstrengos em algo menor e mais suscetível à torre do Cascavel.
Nem em sonho esses trambolhos seriam adotados pelo EB do jeito que estão. Não somos tão ruins assim que não saibamos fazer câmeras e sensores reduzidos à escala desejável e aceitável.

Ah, não é simples assim. Podem tornar menor diminuindo a capacidade do sistema.
O Ministério da Defesa decidiu há 1 ano e meio que a constelação Carponis seja desenvolvida por empresas brasileiras (pelo edital, nem podem ter na composição acionária empresas estrangeiras). A Opto anunciou câmeras de satélites de sensoriamento com resolução de 3m2 há uns 2 anos atrás.
No ano passado o MD desistiu de satélites de sensoriamento optico com requisito de 70cm de resolução mudando para 1,5m2 para poder lançar o nacional cuja conclusão é para daqui a 3 anos.

Detalhe: há 20 anos já lançavam no mundo satélites de sensoriamento óptico com resolução de 70cm...

A Opto já vem desenvolvendo um óptico para o MSS e se ele conseguir fazer reconhecimento de alvo a 2 km, está mais do que bom e deve ser muito menor do que esse.

Esses sensores devem ser refrigerados e bastaria apenas o Comandante possuir refrigerado.

Pela imagem, realmente seria o Spike-LR2 e não o MSS 1.2AC:

knigh7 escreveu: ↑Qua Nov 15, 2023 9:05 pm

FCarvalho escreveu: ↑Qua Nov 15, 2023 7:49 pm Tem coisas que são bem mais complicadas de fazer do que isso aí e são miniaturizadas até o nível de um simples celular.
Duvido que a Opto não seja capaz de transformar esses monstrengos em algo menor e mais suscetível à torre do Cascavel.
Nem em sonho esses trambolhos seriam adotados pelo EB do jeito que estão. Não somos tão ruins assim que não saibamos fazer câmeras e sensores reduzidos à escala desejável e aceitável.

Ah, não é simples assim. Podem tornar menor diminuindo a capacidade do sistema.
O Ministério da Defesa decidiu há 1 ano e meio que a constelação Carponis seja desenvolvida por empresas brasileiras (pelo edital, nem podem ter na composição acionária empresas estrangeiras). A Opto anunciou câmeras de satélites de sensoriamento com resolução de 3m2 há uns 2 anos atrás.
No ano passado o MD desistiu de satélites de sensoriamento optico com requisito de 70cm de resolução mudando para 1,5m2 para poder lançar o nacional cuja conclusão é para daqui a 3 anos.
Detalhe: há 20 anos já lançavam no mundo satélites de sensoriamento óptico com resolução de 70cm...

Pois é. Tens razão. E faz mais de 40 anos que o programa espacial brasileiro não sai do lugar.
E assim vamos levando a nossa indústria de alta tecnologia no país.

Faz muito mais sentido o Spike LR2 do que o MSS 1.2 que nem consegue sair da fase de protótipo. O míssil israelense está pronto, cabe no bldo e exige poucas modificações.

Até gostaria que, num universo paralelo, o MSS fosse um produto decente e capaz de ser integrado no Cascavel, mas, de acordo com a própria reportagem que deu origem a essa discussão, será outro míssil:

"Já o segundo protótipo, equipado com mísseis anticarro (“anti-tank guided missile” – ATGM), que se pretendem ser os Spike LR, ficará pronto no próximo semestre."

https://tecnodefesa.com.br/cascavel-mod ... -exercito/

Primeiro protótipo do Cascavel NG é apresentado ao Estado-Maior do Exército
O projeto de modernização do blindado Cascavel encontra-se em estágio avançado, seguindo cronograma estabelecido pelo Exército Brasileiro



Na última semana, o primeiro protótipo da viatura de reconhecimento foi apresentado para o Curso Básico e Curso de Cavalaria da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ). A solenidade contou com a presença do general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, chefe do Estado-Maior do Exército, e do comandante da AMAN, general João Felipe Dias Alves.

O projeto de modernização do Cascavel é executado pelo consórcio Força Terrestre, liderado pela Akaer, em colaboração estreita com o Exército Brasileiro, por meio da Diretoria de Fabricação. Tem significativa importância para a soberania do Brasil, ampliando a capacidade operacional do EB com novos e modernos recursos.

Atualizações

O protótipo do Cascavel NG (New Generation) foi apresentado ao comando do Estado-Maior do Exército com a plataforma automotiva, a torre do armamento principal e os mecanismos de giro e elevação do canhão de 90mm.

O pacote de optrônicos do comandante e atirador foi integrado com monitores correspondentes, painéis de comando, joysticks e a plataforma PAN/TILT (plataforma estabilizadora). Durante a apresentação, também foi demonstrada a luneta, que oferece visão ampliada ao atirador em 4 a 12 vezes.

Na plataforma automotiva, além do novo powertrain, ar-condicionado, sistema de freios e novo painel do motorista, uma das grandes evoluções foi a instalação do novo pacote de visão com quatro câmeras e consciência situacional completa, permitindo um alcance de 360° do ambiente ao redor da viatura. Com operação 100% digital, ele possibilita um escotilhamento permanente.

“Os avanços no projeto de modernização do Cascavel reforçam o firme compromisso da Akaer com a inovação e a excelência na indústria de Defesa. Simboliza, também, o empenho contínuo do Exército Brasileiro em redefinir padrões e impulsionar o progresso em suas iniciativas”, destacou o CEO do Grupo Akaer, Cesar Silva.

O projeto

O projeto de modernização do blindado Cascavel envolve:

• Revitalização completa do chassi, torre, transmissão, suspensão e canhão de 90 mm;

• Substituição do motor por uma versão mais potente e moderna;

• Sistema de ajuste de pressão de pneus adaptável a todos os tipos de terreno;

• Implantação de optrônicos de última geração (em substituição às miras ópticas) integrados a um novo computador de tiro, responsável pela execução de todos os cálculos balísticos, proporcionando um aumento significativo na precisão dos disparos;

• Implantação de um computador de comando e controle (C2) para análises dos sensores de leitura dos parâmetros ambientais que interferem na execução das missões, em tempo real, dando maior consciência operacional ao comandante;

• Implantação de um sistema lançador de mísseis anticarro (ATGM) na torre;

• Instalação de um sistema de ar-condicionado para melhorar o ambiente da tripulação.

Segundo o chefe do Estado-Maior do Exército, general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, a modernização do Cascavel representa um importante avanço.

“Essa viatura é o esqueleto, é o backbone das nossas Forças Mecanizadas. E essa modernização é feita junto com a Indústria Nacional. Isso é importante ser ressaltado, porque quem não tem Indústria de Defesa não tem soberania”, destacou o general no final de julho, durante apresentação do projeto no Arsenal de Guerra de São Paulo.

Sobre a Akaer

Com uma sólida trajetória de 31 anos, a Akaer é reconhecida internacionalmente pelo desenvolvimento de tecnologias de ponta nas áreas de Defesa, Aeroespacial, Energia e Indústria 4.0, estabelecendo negócios em mais de 20 países.

Foi apontada como uma das empresas mais inovadoras do Brasil nas últimas três edições do Prêmio Nacional de Inovação, concedido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em reconhecimento às melhores práticas do país.

A Akaer tem sede em São José dos Campos (SP) e escritórios comerciais em Portugal e na Turquia.

FONTE: Akaer

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... -ng-e.html

abs.

arcanjo

Também acredito que difícilmente isto seria o modelo final do Cascavél modernizado. Esse trambolho serve apenas de protótipo para testes. Ou pelo menos é o que quero acreditar...



Além disso, não iam instalar a remax nele, ou estou enganado?

Duka escreveu: ↑Qui Nov 16, 2023 5:12 pm Até gostaria que, num universo paralelo, o MSS fosse um produto decente e capaz de ser integrado no Cascavel, mas, de acordo com a própria reportagem que deu origem a essa discussão, será outro míssil:

"Já o segundo protótipo, equipado com mísseis anticarro (“anti-tank guided missile” – ATGM), que se pretendem ser os Spike LR, ficará pronto no próximo semestre."

https://tecnodefesa.com.br/cascavel-mod ... -exercito/

Mas o MSS caras...

Enfim, já estava na cara que deverá ser o Spike, pois é FATO que é mais fácil de ser integrado do que converter o LRF pra servir como sistema de guiagem pro MSS ou mesmo ter que colocar um designador externo e integrar no FCS do carro e transferir os dados, seja via RS ou até FB, pros optrônicos e depois pra fundir no HMI.

Tudo isso pra um míssil que não está pronto e mesmo que estivesse é um míssil já obsoleto ainda na década de 80, com a proliferação da blindagem ERA, inclusive no Ocidente.

© PMS/KMW/RLS
HENSOLDT EOTS III combat Stabilised panoramic electro-optical targeting system
The EOTS III combat is a standard long-range ground -combat target engagement system that offers maximum precision and outstanding sensor performance.
Main benefits
• Cutting-edge video processing capabilities
• CONOPS-tailored COMBAT, RECCE and SHORAD variants
• Easy integration into existing and upcoming vehicle and weapon
systems programs
• Fully ruggedised in accordance with MIL standards with an optional
ballistic cover
Capabilities
• Panoramic n x 360° with stabilised line of sight • HD IR sensor
• Full HD daylight sensor
• Continuous zoom
• Laser range finders up to a pulse rate of 20 Hz • Fully stabilised
• NGVA-ready
www.hensoldt.net

HENSOLDT EOTS III combat
Gunner sight (2-axis)
Commander sight (2-axis)
Stabilised head
Elevation
-20o / +75o
-20o / +75o
Azimuth
-7o / +7o
n x 360o
Stabilisation error
<0.05 mrad RMS
<0.05 mrad RMS
Daylight sensor
Spectral band
VIS + NIR
Resolution sensor
2048 x 1536
Video interface
3G-SDI
FOV horizontal
1.5o to 25o
IR sensor
Type
MW IR
Resolution detector
1280 x 720
Video interface
3G-SDI
FOV horizontal
2.8o to 22.2o
Laser
Pulse rate
1 HZ
≤20 Hz
1 Hz
≤20 Hz
Accuracy
±5 m
±2 m (<6000 m) ±5 m (≥6000 m)
±5 m
±2 m (<6000 m) ±5 m (≥6000 m)
Range gate
200 m – 40 km
50 m – 40 km
200 m – 40 km
50 m – 40 km
Mechanical data
Dimensions in mm (W x H x D)
500 x 358 x 340
500 x 358 x 340
Subject to change without notice.
© 2022 HENSOLDT AG. HENSOLDT, its logo and the product names are registered trademarks.
All rights reserved. //20230825 OKO – Issue 9
HENSOLDT AG
info@hensoldt.net www.hensoldt.net

Parece pequeno nas fotos,mas olhem as dimensões dele,imaginem na torre do cascavel! Não sei as dimensões destes da opto mas …Coloquei este por parecer similar ao do cascavel no.

marcusv escreveu: ↑Qui Nov 16, 2023 10:02 pm © PMS/KMW/RLS
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• Fully ruggedised in accordance with MIL standards with an optional
ballistic cover
Capabilities
• Panoramic n x 360° with stabilised line of sight • HD IR sensor
• Full HD daylight sensor
• Continuous zoom
• Laser range finders up to a pulse rate of 20 Hz • Fully stabilised
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Gunner sight (2-axis)
Commander sight (2-axis)
Stabilised head
Elevation
-20o / +75o
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Azimuth
-7o / +7o
n x 360o
Stabilisation error
<0.05 mrad RMS
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Daylight sensor
Spectral band
VIS + NIR
Resolution sensor
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Video interface
3G-SDI
FOV horizontal
1.5o to 25o
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Type
MW IR
Resolution detector
1280 x 720
Video interface
3G-SDI
FOV horizontal
2.8o to 22.2o
Laser
Pulse rate
1 HZ
≤20 Hz
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Accuracy
±5 m
±2 m (<6000 m) ±5 m (≥6000 m)
±5 m
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Range gate
200 m – 40 km
50 m – 40 km
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500 x 358 x 340
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Não vou ficar medindo. Mas note como ficaram excessivamente expostos e antiquados. Vamos pegar o Centauro 2 que compramos e o outro que estava na short-list da concorrência:

Os caras tiveram USD 15 milhões pra fazer isso e tem gente que ainda defende.