China...

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: China...

#646 Mensagem por Bourne » Seg Mar 25, 2019 6:04 pm

Um tapinha na cara da Boeing. E tinha uma disputa na OMC em relação ao frango brasileiro. Não sei a relação, mas veremos no futuro próximo.
Macron e Xi defendem multilateralismo e pedem maior cooperação China-UE

O presidente francês, Emmanuel Macron, e seu colega chinês, Xi Jinping, pediram nesta segunda-feira uma maior cooperação entre a unidade da União Europeia (UE) e a China, em um contexto de nervosismo crescente com os enormes investimentos de Pequim no continente.

Falando no Palácio do Eliseu depois de conversações com Xi, Macron pediu por uma "forte parceria Europa-China", acrescentando que isso deve ser baseado no "multilateralismo forte" e no comércio "justo e equilibrado".

Já Xi disse que "uma Europa unida e próspera se ajusta à nossa visão de um mundo multipolar". "A China sempre apoiará a integração europeia e seu desenvolvimento", acrescentou em comunicado à imprensa.

Estas declarações seguiram a assinatura de uma dezena de acordos sobre energia nuclear, intercâmbios culturais, energia limpa e um enorme contrato para comprar 300 aviões do conglomerado europeu Airbus, dos quais 290 são aeronaves de médio alcance (A320) e outros 10 modelos intercontinentais A350.

A encomenda, originalmente de 184 A320s para 13 companhias aéreas chinesas, foi anunciada pela primeira vez durante a visita de Estado de Macron à China em janeiro de 2018.

Todos os acordos, incluindo um sobre as exportações francesas para a China de frango congelado, totalizam cerca de 40 bilhões de dólares.

Antes da assinatura desses acordos, ambos os líderes se encontraram com suas esposas Peng Liyuan e Brigitte Macron em frente ao túmulo do Soldado Desconhecido, pouco mais de um século após o fim da Primeira Guerra Mundial, quando 140 mil trabalhadores chineses participaram da França.

À noite, os dois mandatários participaram de um jantar de Estado com 200 convidados.

- Direitos humanos -
Continua depois da publicidade

Além dos eventos oficiais, várias centenas de representantes das minorias "reprimidas" na China demonstraram em Paris a esperança de que a questão dos direitos humanos seja incluída na agenda da visita do presidente Xi à França.

"Justiça para os uigures", "pare o genocídio", diziam alguns cartazes.

"Queremos que Emmanuel Macron mencione as violações dos direitos humanos na China", disse uma jovem tibetana em um protesto de cerca de 500 pessoas na Praça dos Direitos Humanos, perto da Torre Eiffel.

Após a assinatura dos acordos comerciais, Macron disse que levou a seu colega chinês "as preocupações" da França e da Europa sobre o respeito aos direitos humanos na China.

"Tivemos discussões francas sobre essa questão", disse o presidente francês após se encontrar com Xi em Paris, referindo-se a "preocupações (da França) e da Europa sobre a questão dos direitos fundamentais na China", acrescentando que ele havia abordado "vários casos individuais ".

Na terça-feira, Macron e Xi terão um novo encontro, que também contará com a presença da chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para explorar "pontos de convergência" antes de uma reunião UE-China em abril em Bruxelas.

Em uma entrevista ao jornal Nice-Matin, o presidente francês afirmou que a "relação entre os dois países é um dos elementos de recomposição de um novo multilateralismo (...) que nos permitirá estabelecer uma definição conjunta de uma nova ordem internacional".

A viagem do presidente chinês começou no sábado na Itália, que se tornou o primeiro país do G7 a assinar um acordo de participação no megaprojeto de infraestrutura chinês "Nova Rota da Seda".

A abertura italiana aos investimentos chineses inquieta vários líderes europeus, críticos do governo populista italiano e temerosos da crescente influência da China.

https://www.em.com.br/app/noticia/inter ... na-u.shtml




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: China...

#647 Mensagem por Bourne » Ter Jul 23, 2019 8:25 am

China lança sua própria Nasdaq e gera euforia nos investidores
Criação do STAR Market é um dos passos da consolidação do gigante asiático como superpotência tecnológica

Durante muito tempo, a indústria chinesa foi famosa por sua capacidade de replicar produtos estrangeiros, um modelo que superou graças à sua pujante inovação tecnológica. Para consolidar essa tendência, curiosamente, o Governo recorreu a antigos vícios: STAR, a versão chinesa da Nasdaq, é operada a partir de hoje pela Bolsa de Xangai. A economia chinesa também é conhecida por sua enorme velocidade de expansão, e o STAR não deixa por menos: estreou com um excepcional crescimento de 140%.

As 25 empresas que compõem o índice são as novas joias da tecnologia nacional. Todas elas operam em seis setores emergentes qualificados como “importância estratégica” pelo Governo: tecnologia da informação, fabricação inteligente, engenharia aeroespacial, novos materiais, energias renováveis e biotecnologia. Juntas, arrecadaram hoje mais de 37 bilhões de yuanes (cerca de 20 bilhões de reais), algo que para 24 delas foi sua primeira rodada de financiamento público. Uma das grandes vencedoras da jornada foi a Anji Microelectronics Technology, fabricante de materiais para chips semicondutores, cujas ações tiveram alta de 520% antes de fechar em 400%. Outros protagonistas foram a Suzhou HYC Technology e a Zhejiang Hangke Technology.

Com a iniciativa, o Governo chinês procura conectar as promissoras empresas tecnológicas nacionais com os enormes sacos de riquezas de investidores domésticos, que tradicionalmente confiaram nos mercados financeiros internacionais, mais estáveis e previsíveis que o chinês. O mesmo fizeram companhias nacionais como Alibaba, Tencent, Baidu, JD e Xiaomi. Todas elas optaram por operar na Bolsa de Nova York ou na de Hong Kong em vez de fazê-lo em solo nacional. E o Governo pretende atraí-las de volta.

O presidente Xi Jinping anunciou a medida durante a Exposição Internacional de Importações realizada nessa mesma cidade em novembro de 2018. Em seu discurso inaugural, Xi manifestou seu objetivo de “consolidar a posição de Xangai como centro financeiro internacional e foco de ciência e inovação”. Era a primeira vez que um máximo dirigente chinês anunciava a criação de um índice da Bolsa, o que mostrava a importância do projeto.

O lançamento do STAR ocorre no contexto da decisão do Governo de colocar a inovação como prioridade nacional para transformar a China numa superpotência tecnológica, como detalham o programa Made in China 2025 e o último plano de desenvolvimento quinquenal. A campanha foi intensificada desde o início da guerra comercial, interpretada pela elite nacional como a última tentativa dos Estados Unidos de dar uma rasteira no desenvolvimento chinês para não ser ultrapassado e perder sua posição hegemônica global. Por isso, nos últimos meses o Governo incentivou as empresas a resolver sua dependência da tecnologia estrangeira, evitando assim danos como o causado pelas sanções à Huawei.

Tentativas anteriores de criar um índice similar ao Nasdaq, em 2009 e 2013, haviam fracassado por causa da baixa qualidade das empresas da lista e do reduzido volume de negócios. Os resultados positivos de hoje indicam que desta vez houve sucesso, embora os analistas peçam calma. A grande maioria atribui os enormes lucros ao desejo chinês de consolidar um mercado financeiro forte, somado à euforia dos investidores e à fanfarra dos jornais oficiais; e prevê que após festa da especulação, como sempre acontece, virá a ressaca. Por enquanto, o STAR vai acender seus telões eletrônicos amanhã pela segunda vez.

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/0 ... ia20190723




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60811
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6417 vezes
Contato:

Re: China...

#648 Mensagem por Túlio » Ter Jul 23, 2019 2:33 pm

Eu iria com mais calma, a China é novata em Bolsas e Mercados Globais; como comparação, a NYSE já operava em fins do século XVIII e a NASDAQ começou a operar nos anos 70. Ambas atravessaram crises terríveis e estão aí; como acontecerá quando inexperientes Chineses tiverem a sua primeira? Tá certo que tem Hong Kong mas aquilo lá está que é um barril de pólvora, pelo jeito a tigrada do $$$ de lá começa a não gostar de fazer parte da China. Um exemplo é o governo fortemente centralizado começar a se fresquear com as cryptos: a Chinesa BINANCE simplesmente vazou para Malta e ainda botou um chairboard composto por Israelenses, imunes a pressões de Beijing.

Aliás, esses "fogos de palha" que volta e meia surgem sobre a China sempre me deixam cético após pensar um pouco, vide a felicidade com que foi recebida por alguns a notícia de que a China começa a lançar seus primeiros NAes, com pronunciamentos do tipo "a USN está com os dias contados" e de-le foguetório; POWS, enquanto os caras penam para aprender a fazer e operar sua primeira geração deste tipo de belonave, a USN vem fazendo isso desde antes da 2GM e já se prepara para lançar a sua próxima geração de CVNs.

Os dois exemplos acima convergem: ter muito $$$ é bom e permite "queimar" algumas etapas, mas de pouco adianta se o rival também tem um montão de $$$, está muito à frente em tecnologia (para não falar em EXPERIÊNCIA) e não para de evoluir, ainda por cima. Olhar para o Marketcap/Volume da HKEC ou dessa STAR e comparar com NYSE e NASDAQ chega a dar tristeza, e não adianta ficar passando cheque contra o futuro, quem está na frente não vai parar para esperar ser alcançado por quem está atrás...




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: China...

#649 Mensagem por Bourne » Ter Jul 23, 2019 5:52 pm

Esqueceu que a China (e outros emergentes) não são mini-EUA. Assim muda tudo.

No caso da China, a Star representa duas mudanças profundas na economia e sociedade chinesa.

A primeira que precisam que o mercado financeiro funcione e permita a alocação de crédito barato, rápido e de longo prazo para as empresas de tecnologia de ponta. Sejam as as grandonas que precisam de capital para investimento e continuar sendo competitivas na china e mundo. Seja as pequenas que precisam de crédito para inovações incrementais em tecnologias, novos produtos e serviços. Isto é, não esperam mais um estado paternalista que provenha os fundos com dinheiro público, bem diferente de pensamentos que habitam o Brasil.

A segunda é que o mercado financeiro chinês está disparando e acompanhando a economia real. Eles tem muita poupança, muita gente e firmas demandando crédito. Existem flutuações, mas tentam evitar especulação e direcionar os benefícios do mercado financeiro para economia real. Dessa forma, se torna mais funcional do que mercados financeiros ocidentais (em particular os EUA) com emaranhados de regulação inúteis ou erradas, inchados pela especulação e por agentes só tumultuam. Além de bancos centrais que injetam liquidez e juros negativos que aprofunda a especulação.

O movimento similar ocorre em outros países emergentes. Os mercados se expandiram ao redor do mundo. Aqueles com capacidade de inovação, desenvolvimento de novos produtos e serviços, construção de redes globais de produção, diferentes firmas e consumidores estão em todos os lugares. Em boa partes, fazem muitas coisas mais eficientemente do que os EUA e UE. O que muda a forma de se integrar e como se pensa em desenvolvimento.

O crescimento da capacidade militar e de influência politica chinesa reflete os movimentos acima. Eles tem dinheiro, tem tecnologia e podem se mobilizar. O mesmo vale para outros países. E está todo mundo se armando: Índia; Japão; Indonésia; Coreia; Turquia; Rússia; entre outros. Aliás, note desde que os EUA sugeriram que não protegeriam mais o Japão, a construção naval japonesa disparou. Não é absurdo dizer que estão com uma marinha similar ao que tinha em 1930.




Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceram: 323 vezes

Re: China...

#650 Mensagem por Sterrius » Qua Jul 24, 2019 2:14 am

Adicionando ao texto do bourne.

Outra que chineses não confiam muito nas suas bolsas de valores antigas. Onde uma news do governo pode destruir toda a poupança da pessoa.
Ao criar uma Star dessa, apenas com a "elite", você tira bastante esse medo porque essas são as empresas que vão crescer ou morre com o país.
E chineses tem falta de lugar pra por o dinheiro, um dos motivos que imoveis são tão comprados e geram aquelas cidades fantasmas.




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: China...

#651 Mensagem por Bourne » Qua Jul 24, 2019 10:37 am

Outro lado que abastece o mercado financeiro chinês e os investimentos externos.
Chinese Money in the U.S. Dries Up as Trade War Drags On

WASHINGTON — Growing distrust between the United States and China has slowed the once steady flow of Chinese cash into America, with Chinese investment plummeting by nearly 90 percent since President Trump took office.

The falloff, which is being felt broadly across the economy, stems from tougher regulatory scrutiny in the United States and a less hospitable climate toward Chinese investment, as well as Beijing’s tightened limits on foreign spending. It is affecting a range of industries including Silicon Valley start-ups, the Manhattan real estate market and state governments that spent years wooing Chinese investment, underscoring how the world’s two largest economies are beginning to decouple after years of increasing integration.

“The fact that the foreign direct investment has fallen so sharply is symbolic of how badly the economic relationship between the United States and China has deteriorated,” said Eswar Prasad, former head of the International Monetary Fund’s China division. “The U.S. doesn’t trust the Chinese, and China doesn’t trust the U.S.”

For years, Chinese investment into the United States had been accelerating, with money pouring into autos, tech, energy and agriculture and fueling new jobs in Michigan, South Carolina, Missouri, Texas and other states. As China’s economy boomed, state and local governments along with American companies looked to snap up some of those Chinese funds.

Sign Up for On Politics With Lisa Lerer
A spotlight on the people reshaping our politics. A conversation with voters across the country. And a guiding hand through the endless news cycle, telling you what you really need to know.

SIGN UP
But Mr. Trump’s economic Cold War has helped reverse that trend.

Chinese foreign direct investment in the United States fell to $5.4 billion in 2018 from a peak of $46.5 billion in 2016, a drop of 88 percent, according to data from Rhodium Group, an economic research firm. Preliminary figures through April of this year, which account for investments by mainland Chinese companies, suggested only a modest uptick from last year, with transactions valued at $2.8 billion.

“I certainly hear in conversations with investors a lot of concern about whether the U.S. market is still open,” said Rod Hunter, a lawyer at Baker McKenzie who specializes in foreign investment reviews. “You have a potentially chilling effect for Chinese investors.”

A confluence of forces appear to be at play. A slowing economy and stricter capital controls in China have made it more difficult for Chinese investors to buy American, according to trade and mergers and acquisitions advisers. Mr. Trump’s penchant for imposing punishing tariffs on Chinese goods and an increasingly powerful regulatory group that is heavily scrutinizing foreign investment, particularly involving Chinese investors, have also scared businesses in both countries.

China, which has retaliated against American goods with its own tariffs, may also be turning off the investment spigot as punishment for Mr. Trump’s economic crackdown.

Concerns about America’s receptiveness to Chinese investment have been aggravated by a flurry of transactions that collapsed under heavy scrutiny from the Committee on Foreign Investment in the United States. The group, which is headed by the Treasury Department, gained expanded powers in 2018 that allow it to block a broader array of transactions, including minority stakes and investments in sensitive technologies like telecommunications and computing.

True Life: I Got Conned by Anna Delvey

Hollywood and the Matter-of-Fact Abortion
Shortly after the New Year, China’s HNA Group took a $41 million loss on a glass and aluminum Manhattan high rise after American regulators forced it to sell the property because of security concerns about its proximity to Trump Tower, only a few blocks away.


ImageThe investment chill could hurt the American real estate market particularly hard. A May report noted a “frenzy of disposal activity” among Chinese commercial real estate investors in the United States.
The investment chill could hurt the American real estate market particularly hard. A May report noted a “frenzy of disposal activity” among Chinese commercial real estate investors in the United States.CreditTony Cenicola/The New York Times
In March, the Chinese owners of a gay dating app known as Grindr were told by regulators to find a buyer for the company. The Trump administration feared Beijing could use personal information as leverage over American officials.

Those interventions followed prominent cases earlier in Mr. Trump’s term, such as Broadcom’s quashed bid for Qualcomm and the sale of MoneyGram to a unit of the Chinese e-commerce giant Alibaba last year. An agreement involving Lattice Semiconductor and an investment firm with reported ties to the Chinese government was also rejected.

In some cases, the chill has benefited American companies. In June, UnitedHealth bought PatientsLikeMe, a health care technology start-up, after the committee said it was a security risk to allow the company’s Chinese owner to have access to health data. The purchase amount was not disclosed.

But the increased scrutiny is also complicating efforts by American industries to team up with Chinese investors and leading to a retrenchment in certain sectors. The real estate sector, which has been buttressed by investors from China in the last decade, has had a steep falloff as relations sour and as Chinese officials clamp down on foreign real estate investment.

A May report from Cushman & Wakefield noted a “frenzy of disposal activity” among Chinese commercial real estate investors in the United States. In 2018, there were 37 property acquisitions by Chinese buyers worth $2.3 billion, but $3.1 billion of commercial real estate was sold off. The report said that the treatment of HNA and tough trade talk made Chinese investors feel unwelcome.

Chinese investors are also showing less appetite for residential real estate in the United States. Research released recently by the National Association of Realtors found that purchases of homes in America by Chinese buyers declined by 56 percent to $13.4 billion in the year to March.

“The magnitude of the decline is quite striking, implying less confidence in owning a property in the U.S.,” said Lawrence Yun, chief economist at the realtor’s group.

Despite the decline, China was still the top foreign buyer of American properties from April 2018 to March 2019.

The financial sector, including banks and private equity, is also feeling the effects. A fund that Goldman Sachs started with the China Investment Corporation in 2017 is being looked at closely by the Treasury Department, according to two Treasury officials. The fund, the China-US Industrial Cooperation Partnership, was set up to invest in American manufacturing and health care companies and then forge business ties in China.

A Goldman Sachs spokeswoman said that the bank was in compliance with all government regulations.

John Kabealo, a Washington-based lawyer who specializes in cross-border transactions, said that American private equity funds are now less likely to team up with foreign funds when making acquisitions because doing so could raise red flags.

“I think there’s a whole lot of concern in the fund world right now,” Mr. Kabealo said. “Funds still want to take Chinese money, but they’re being much more cautious in the way that they do it.”

Tougher regulatory scrutiny in the United States and a less hospitable climate toward Chinese investment have fueled the slowdown.CreditAly Song/Reuters
Even if the two countries reach a trade deal, tepid Chinese investment is expected to continue. The administration is rolling out new barriers to investment, including controls on the types of American technology that can be sold overseas and placing Chinese firms like Huawei on a government blacklist.

The Committee on Foreign Investment in the United States, which previously only had the authority to review transactions in which a foreign investor took a controlling stake of an American business, is now reviewing a broader range of transactions, including joint ventures and smaller investments by foreigners in American businesses that make critical technology.

“There’s certainly a degree of hesitation in China in investing in the U.S.,” said Aimen Mir, the former assistant secretary for investment security at the Treasury Department who recently joined the law firm Freshfields Bruckhaus Deringer. “It’s hard to argue against the fact that these rules have clearly had some impact on Chinese investment.”

Weaker Chinese investment is unlikely to derail the United States economy, as it is a small fraction of that from Britain, Canada, Japan and Germany. China also continues to be largest buyer of United States Treasuries; however, its holdings have fallen in recent years to $1.1 trillion, according to the latest Treasury Department data.

But the decline in investment could hurt areas that are already economically disadvantaged and that have become dependent on Chinese cash. States like Michigan have increasingly wooed Chinese investment, resulting in new factories and jobs in a part of the country that has struggled to recover from the Great Recession.

Craig Allen, the president of the U.S.-China Business Council, said the loss of Chinese investment would be felt predominantly in rural states where Chinese investors have bought factories and revived struggling businesses.

“The not-so-welcome mat is out, and it is having a deleterious effect on relatively poorer areas in the United States that need jobs,” he said.

“The Chinese hear from our state and local officials that they’re welcome,” Mr. Allen said. “What they’re hearing from federal officials is quite different.”

In Kentucky’s Ballard County, local officials are grateful that China’s Shanying International Holdings acquired a closed paper mill last year. In May, the mill reopened and filled many of the 300 jobs that had been lost.

Mayor Brandi Harless of Paducah, Ky., who traveled to China to meet executives of the company this year, said that it would be a shame if trade tensions hampered manufacturing investments in towns such as hers.

“Given our national conversation, I expected there to be some hesitancy,” Ms. Harless said. “But I haven’t heard anyone in our community be negative about this opportunity.”

https://www.nytimes.com/2019/07/21/us/p ... e-war.html




Avatar do usuário
akivrx78
Sênior
Sênior
Mensagens: 5896
Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
Agradeceram: 279 vezes

Re: China...

#652 Mensagem por akivrx78 » Qui Jul 25, 2019 6:58 pm

"China diz que usará força para impedir independência de Taiwan

Estadão Conteúdo e Washington Post[24/07/2019] [10:48]

Presidente da China, Xi Jinping| Foto: WANG Zhao/AFP

Em um novo plano militar apresentado nesta quarta-feira (24), a China afirma que não vai renunciar ao uso da força em seu esforço para reunificar Taiwan ao continente e promete tomar todas as medidas militares necessárias para derrotar "separatistas".

Ao publicar o Livro Branco do Ministério da Defesa pela primeira vez em quatro anos, autoridades do Exército Popular de Libertação advertiram que a China está disposta a mobilizar forças militares para "conter a independência de Taiwan" e combater o que considera forças separatistas no Tibete e na região de Xinjiang, no extremo oeste de seu território.

De acordo com o porta-voz do Ministério de Defesa da China, Wu Qian, a ameaça do separatismo de Taiwan está crescendo. Ele alertou, ainda, que os que buscam a independência da região vão enfrentar um "beco sem saída". "Se alguém ousa separar Taiwan da China, o Exército chinês certamente lutará, defendendo resolutamente a unidade soberana e a integridade territorial do país."

Ilha governada democraticamente, Taiwan se separou da China em meio à guerra civil de 1949. A China afirma que Taiwan faz parte de seu território e busca uma "completa reunificação". Os Estados Unidos repetidamente levantaram a ira de Pequim ao venderem armas para Taiwan - no mês passado, por exemplo, os EUA aprovaram uma venda de US$ 2,2 bilhões em armas à Taiwan, incluindo tanques M1A2T Abrams e mísseis Stinger. Embora os americanos não tenham laços diplomáticos formais com os taiwaneses, a lei dos EUA exige o fornecimento de equipamentos e serviços de defesa suficientes para autodefesa de Taiwan.

Neste mês, a marinha chinesa enviou seu único porta-aviões para o estreito, em uma demonstração de força similar a operações dos EUA de duas décadas atrás, que mostravam o domínio militar americano na Ásia.

O documento militar surge em um momento de tensão no Pacífico Ocidental, onde a China se mobiliza para reforçar seus objetivos estratégicos em toda a região, inclusive no disputado Mar da China Meridional.

Ameaça americana

Segundo o novo plano militar chinês, a competição militar global está aumentando e a culpa é dos Estados Unidos, que está "fortalecendo suas alianças militares na Ásia-Pacífico" e se engajando em "inovação tecnológica e institucional em busca da superioridade militar absoluta". Para os chineses, o governo Trump "ajustou" a postura de segurança nacional dos EUA ao considerar a China uma rival.

Washington "provocou e intensificou a competição entre os principais países, aumentou significativamente seus gastos com defesa, pressionou por capacidade adicional em defesa nuclear, espacial, cibernética e de mísseis e minou a estabilidade estratégica global", afirma o Livro Branco do Ministério da Defesa.

Apesar disso, a China diz que não faz parte de sua estratégia buscar uma esfera de influência ou hegemonia regional porque "desde o começo dos tempos modernos, o povo chinês sofreu com agressões e guerras".

A partir de 2017, os gastos de defesa da República Popular da China estavam perto do menor patamar histórico em relação aos gastos do governo, em torno de 5,14%, o que mostra, segundo os chineses, uma "clara tendência descendente", apesar da ambiciosa modernização militar da China sob a presidência de Xi Jinping.

Os gastos em defesa dos EUA, em comparação, respondem por aproximadamente 15% dos gastos federais.

Relação sino-russa

A Defesa da China considera que a situação no Pacífico é "geralmente estável", mas as tensões aumentaram esta semana, quando aviões militares de China e Rússia invadiram o espaço aéreo reivindicado pelo Japão e pela Coreia do Sul durante uma patrulha conjunta, levando Seul a disparar tiros de alerta contra uma aeronave russa.

A atividade foi amplamente vista como uma demonstração de crescente cooperação entre Pequim e Moscou, especialmente por Seul e Tóquio serem dois importantes aliados dos EUA na Ásia.

"À medida que as relações sino-russas entram em uma nova era, os militares chineses e russos continuarão a empurrar as relações militares para novos patamares históricos", disse Wu quando questionado sobre a patrulha.

Mensagem política

Falando a repórteres na quarta-feira, oficiais militares saudaram Xi como "comandante em chefe", um título que não foi concedido a nenhum outro líder chinês comunista. Após anos de expurgos militares para estabelecer sua fidelidade, Xi começou a assumir o título em 2016 como um símbolo de seu controle político.

Andrew Erickson, especialista militar chinês na Escola de Guerra Naval dos EUA, disse que o novo plano militar não delineou estratégias qualitativamente diferentes, mas enviou uma mensagem política.

"Isso reflete a era, a estratégia, os objetivos, as reformas e a retórica de Xi", disse ele.

Ameaça aos manifestantes de Hong Kong

O tom do governo chinês em relação aos protestos em Hong Kong endureceu drasticamente nesta quarta-feira, quando Qian disse que a China não descarta o uso de tropas para reprimir os manifestantes. Ele disse que é "intolerável" que os manifestantes aparentemente desafiem a soberania da China sobre Hong Kong e observou que a guarnição do Exército Popular de Libertação opera sob uma lei que mobilizaria tropas para restaurar a ordem pública se solicitada pelo governo de Hong Kong.

O comentário veio dias depois que manifestantes vandalizaram o escritório da China na cidade semi-autônoma, provocando uma resposta furiosa de Pequim e uma torrente de propaganda condenando o que alegava, sem provas, ser uma iniciativa dos EUA por trás da agitação."

https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/c ... de-taiwan/




Avatar do usuário
akivrx78
Sênior
Sênior
Mensagens: 5896
Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
Agradeceram: 279 vezes

Re: China...

#653 Mensagem por akivrx78 » Qui Jul 25, 2019 7:10 pm
















Todos os finais de semana esta tendo manifestações em Hong Kong a China mobilizou tropas do exercito.




Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceram: 323 vezes

Re: China...

#654 Mensagem por Sterrius » Qui Jul 25, 2019 7:31 pm

os protestos de Hong Kong seguem uma fina linha. Se puxarem d+ a china pode sem qualquer problema trazer o exército e acabar com o 1 país, 2 sistemas. Sim, iria doer na imagem internacional da mesma mas a estabilidade interna é a prioridade e após 5-10 anos tudo será esquecido exceto pela Inglaterra que é a unica com fichas e prestigio na jogada.

E o povo de Hong Kong sabe disso. O constante pedido pra chefe de Hong Kong sair, que ela mesmo ja tentou, é ao meu ver um erro. A de se tentar objetivos +realistas.
Mas infelizmente quem ficou em Hong Kong quando a Inglaterra saiu devia saber, lá no fundo, que esse era o futuro. E que ele não seria bonito.

Taiwan é outra bomba relógio. Se jogar demais a ficha da independência pode levar a uma ação que ninguém quer.
Por enquanto a ilha pode brigar e segurar os chineses por 6 meses - 1 ano sem ajuda americana. Mas essa janela está se fechando ano a ano com o aumento da marinha Chinesa e suas capacidades.

Se essa janela se fechar d+. A china começará a ficar mais agressiva já que ninguém conseguirá salvar a ilha se ela for cair em 2-3 meses por exemplo. (3-4 meses seria o minimo pros EUA ter uma resposta de peso e isso seria guerra total vs as 2 nações, tenho minhas duvidas que os mesmos fariam com ou sem tratado).

Agora a culpa aqui pra mim é dificilmente de Taiwan e mais uma "venda" de taiwan quando a mesma foi trocada ainda na ONU na década de 70. E depois ajudada pra derrubar a Russia. Isso selou o longo prazo da ilha.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60811
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6417 vezes
Contato:

Re: China...

#655 Mensagem por Túlio » Qui Jul 25, 2019 8:21 pm

Duvido que botar Hong Kong nos eixos seja essa moleza toda, só mandar umas tropas, uns blindados e tá resolvido, todo mundo quietinho e dando duro: os Ingleses a planejaram como um posto avançado da sua City na Ásia e é assim que a coisa funciona até hoje, com comunismo e tudo. Não se dá tiro nem joga bomba na galinha dos ovos de ouro, o que se consegue é matá-la e ficar sem nada além de uma carcaça (vou repetir, foram cagar regrinha na Binance, "apenas" a maior - e de loooonge - Exchange de cryptos do mundo e tudo o que conseguiram foi fazê-la migrar para Malta, agora dirigida por Israelenses). Nem Shanghai nem essa tale de STAR se equivalem a HK e isso de a Economia da China ser totalmente digital é furada, tá lotado do que eles chamam de "rabichudo" (o termo equivalente aqui seria "capiau" :mrgreen: ) que nunca viu um Smartphone na vida nem sabe como funciona, bobear e até aqui no Brasil tem mais gente conectada ao mundo digital e isso em termos totais, não proporcionais.

Fora a questão militar: por enquanto o Japão está de novo às turras com a Coréia, outro gigante tecnológico e industrial, e basta isso durar e até escalar mais um pouquinho e teremos ambos armados até os dentes com o que existe de melhor e isso tudo bem na porta da China. Não acredito muito mas também não duvido que tenha dedo do Trump - sempre ele! - nisso, afinal, ambos podem contar com os EUA para defendê-los da China e/ou Rússia, mas não um do outro. No que acabar o freje, não é de duvidar que já estejam tão mas TÃO armados que a China nem vai ter tempo de se lembrar dos EUA e sua Navy, especialmente no caso dos japas*, que não lhes trazem memórias nada buenas. E já têm quase 40 destróieres entre 6 e 11 mil tons, tecnicamente muito superiores a qualquer coisa que a China tenha para botar no oceano e estão fazendo MAIS!


* - O Mercado está que é uma modorra só hoje, daí finalmente fui ler sobre algo que me interessa faz tempo mas sempre ia adiando por isso ou aquilo, que é a Batalha de Guadalcanal. Leitura estupenda (vários links) e alguns insights bem legais. Neste momento já acho lógica a decisão de jogar a bomba nos caras, em Guadalcanal os Marines custaram mas entenderam que eles simplesmente não se rendiam e preferiam, mesmo moribundos, esperar que alguém se aproximasse, daí agarravam o azarado e puxavam o pino de uma granada de mão, se explodindo mas levando pelo menos um IN junto (fora que, se pegassem alguém de bobeira, faziam picadinho). Não adianta ter um monte de navio e avião se cada pessoa não se importa em morrer, desde que leve um dos nossos pro bebeléu. E eu aqui, achando que só os Pilotos de lá eram KAMIKAZES... :shock: :shock: :shock: :shock:




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: China...

#656 Mensagem por Bourne » Qui Jul 25, 2019 9:01 pm

Nessas horas, a gente diz: estás errado!!! Não acredite no Youtube. Lá tem gente que jura que os EUA vão produzir o F14, que existe a arma do fim do mundo russa, que a china entrará em colapso até o fim do ano (falam isso desde os anos 1990). Sobre o Brasil dizer qual caça comprar e como devem ser distribuídos nas bases, o equipamento usado norte-americano dado de classe garantido por fontes confiáveis, intervenção na Venezuela iminente, etc...

Nem nos "analistas" que dão soluções fantásticas, baseados na "bala de prata" que tiraram da cabeça ou da tradução errada. Ou os coachs de auto ajuda do mercado financeiro? Vi um que era peão do mercado financeiro e agora virou deus do empreendedorismo. Inclusive ficou milionário ensinando outros a ficar milionário. Outro que se arrependeu e foi recrutado pelo Ciro Gomes. Ou aqueles que foram para cadeia esses dias porque montaram esquema puzzle em cima do bitcoin.

Voltando a parte séria.

A Coreia não é tudo isso. É um país de donos, mega corporações que determinam ações do estado, dependentes. Não é nem de longe tão dinâmica quando nossos desenvolvimentistas dizem. E menos ainda um exemplo a ser seguido. Vão acabar se unindo com a coreia do Norte e podem até virar aliado de ocasião com China/Rússia contra o Japão.

O Trump não se importa com Ásia. O pensamento deve ser algo como "que se mantem, não temos nada a ver com isso. Não vamos pagar". Perceba como o Japão usa o Trump para justificar o rearmamento e as Coreias como pano formal para as negociações de reaproximação.

A visão chinesa na década de 1980 e 1990 poderia ser copia e cola. Acabou. A elevação dos salários, elevação da educação e pesquisa, maiores custos empurrou a economia para inovação e competição. A economia digital da china está bombando e nasceu desse ambiente. As fintechs tomando conta de tudo. As firmas de tecnologias emergindo e se matando para fazer o melhor produto e dar a melhor solução. é a diferença da economia chinesa para coreana, competição em primeiro lugar. Ao mesmo tempo, a presença de forte dinâmica de pequenas e médias empresas. Algo muito similar a estrutura produtiva alemã, austríaca, suíça, nórdica, norte da Itália e japonesa.

Tem uma pilha artigos sérios sobre o tema, muitos feitos em universidades e centro de pesquisas norte-americanos.
China's Overseas Lending
Sebastian Horn, Carmen M. Reinhart, Christoph Trebesch
NBER Working Paper No. 26050
Issued in July 2019

https://www.nber.org/papers/w26050

China's Real Estate Market
Chang Liu, Wei Xiong
NBER Working Paper No. 25297
Issued in November 2018

https://www.nber.org/papers/w25297
Na economia e política se tornou um ator de peso. No militar tem lidar com os armamentos "World-class" que são equivalentes aos norte-americanos ou japoneses. Ainda com domínio do projeto e do software. Estão na equação porque precisam construir o pior cenário. Não podem ser pegos de surpresa. O Japão não está investindo pesado na Marinha para enfrentar um peso morto. Eles sabem da capacidade chinesa e na hora do pau os EUA podem deixá-los na mão.

No fim das contas, o temor norte-americano é que a sociedade, militares e burocratas Taiwan aceitem o acordão do estilo Hong Kong. O que é bem mais tranquilo na medida em que não se contaminaram com o pensamento inglês e ocidental. No fundo continuam chineses com cabeça de chineses.




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: China...

#657 Mensagem por Bourne » Qui Jul 25, 2019 9:15 pm

Livro sobre IA e tecnologia na China. Essa forma de competição e destruição criativa não vão ver na Coreia. Porque a coreia depende basicamente da Samsung.

Para isso acontecer precisa ter uma estrutura institucional capaz de dar suporte as startups, pequenas e médias empresas, ter a massa crítica de pessoas, fornecedores e potencial de mercado. Algo que a china construiu, especialmente nas regiões mais desenvolvidas e que tinham maior contato com empresas multinacionais e universidades estrangeiras. Virou um business tão promissor que trazem profissionais ocidentais ou formam chineses no exterior. Isto é, estudar, estudar e estudar o que deu certo no mundo. Depois melhorar a eficiência e fazer melhor que o original. Lembra muito a filosofia japonesa desde o fim do século XIX.

Em outros países começa a aparecer experiências similares como na Turquia. Na Índia aparecem experiências similares. O mercado e conhecimento estão se expandindo. Até me emociono quando vejo que está surgindo coisas similares no Brasil como bancos digitais e app. :cry:
Imagem

AI Superpowers: China, Silicon Valley, and the New World Order (English Edition) 1st Edition, eBook Kindle

Descrição do produto
Descrição do produto
THE NEW YORK TIMES, USA TODAY, AND WALL STREET JOURNAL BESTSELLER

Dr. Kai-Fu Lee—one of the world’s most respected experts on AI and China—reveals that China has suddenly caught up to the US at an astonishingly rapid and unexpected pace.

In AI Superpowers, Kai-fu Lee argues powerfully that because of these unprecedented developments in AI, dramatic changes will be happening much sooner than many of us expected. Indeed, as the US-Sino AI competition begins to heat up, Lee urges the US and China to both accept and to embrace the great responsibilities that come with significant technological power. Most experts already say that AI will have a devastating impact on blue-collar jobs. But Lee predicts that Chinese and American AI will have a strong impact on white-collar jobs as well. Is universal basic income the solution? In Lee’s opinion, probably not. But he provides a clear description of which jobs will be affected and how soon, which jobs can be enhanced with AI, and most importantly, how we can provide solutions to some of the most profound changes in human history that are coming soon.

Sobre o Autor
KAI-FU LEE is a venture capitalist, former CEO of Google China, and ranked by Forbes as #1 among the leaders of China's AI revolution, a graduate of Columbia University and received his doctorate from Carnegie Mellon. He is chairman and CEO of Sinovation Ventures.

https://www.amazon.com.br/AI-Superpower ... B0795DNWCF




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60811
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6417 vezes
Contato:

Re: China...

#658 Mensagem por Túlio » Qui Jul 25, 2019 9:35 pm

Grande @Bourne, começo esclarecendo uma coisa: eu ADORO o Youtube mas para entretenimento, tipo ouvir música e assistir aqueles filmezinhos irados da ROCAM, além de filmes antigos DUBLADOS, pois foi assim que os assisti pela primeira vez, na tv aberta dos 70/80, e gostei. Por curiosidade, muitos anos atrás, antes de ter YT, eu achei um em DVD e aluguei: chama-se KEOMA e não aguentei nem 5 minutos com o áudio original, Franco Nero é uma dos melhores atores de faroeste de todos os tempos mas nem tentes ouvi-lo falando aquele arremedo estropiado de Inglês, mil vezes o dublador Brasileiro, que literalmente declama as falas; outro tri é KILLERS, do John Woo, com um jovem chamado Chow Yun Fat, áudio original e legendas em Inglês. Fora isso, alguma coisa sobre equipamentos de Defesa - tipo aquela propaganda FEROZ do Gripen C/D - e fim. Não sigo coach nem me informo por lá sobre qualquer assunto que eu ache minimamente sério, OK?

De resto, não tinha pensado nessa possibilidade de a Coréia se reunificar e se aliar à China, o complicado disso seria fazer o Povo de lá topar ser comunista, vide as tretas que estão rolando em Hong Kong por causa disso. Idem para Taiwan, aliás. Só se a História é tudo pra essa tchurma e topem QUALQUER COISA para se vingar dos japas, mas acho brabo. Aliás, uma curiosidade: o Japão só atacou os EUA na 2GM porque estava sob embargo mas principalmente porque o Hawaii era uma arma apontada para as costas deles; já hoje é o oposto, é uma fonte de recursos e reforços relativamente perto e inatacável, pois é o 50º Estado dos EUA e isso não se faz (eles mesmos aprenderam e do pior jeito :twisted: ). Um ataque da Rússia, China E Coréias reunificadas contra o Japão pareceria demais com a Europa ocupada pelos nazistas atacando a Inglaterra no começo dos anos 40...




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: China...

#659 Mensagem por Bourne » Sex Jul 26, 2019 1:05 pm

Enquanto pensar que o mundo está na Guerra Fria e existe o ódio irracional comunismo vs capitalismo, complica. A divisão da Coreia é artificial e importa por forças externas, eles tem uns dois ou três mil de história. No caso da China comunista e nacionalista idem. O mundo não um mini eua e nem mini guerra fria. Aliás, a Alemanha se unificou em um estalar de dedos, a europa oriental virou de lado em meses. As coisas mudam muito rápido e impulsionados por processos de longo prazo, que dão sinais.

Foco nos dados, nas instituições, hipóteses e tentar destruir as hipóteses, nas discussões de gente séria e que entende. Se não coloca esses posts de adolescente.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 60811
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6417 vezes
Contato:

Re: China...

#660 Mensagem por Túlio » Sex Jul 26, 2019 1:57 pm

Bourne escreveu: Sex Jul 26, 2019 1:05 pm Enquanto pensar que o mundo está na Guerra Fria e existe o ódio irracional comunismo vs capitalismo, complica. A divisão da Coreia é artificial e importa por forças externas, eles tem uns dois ou três mil de história. No caso da China comunista e nacionalista idem. O mundo não um mini eua e nem mini guerra fria. Aliás, a Alemanha se unificou em um estalar de dedos, a europa oriental virou de lado em meses. As coisas mudam muito rápido e impulsionados por processos de longo prazo, que dão sinais.

Foco nos dados, nas instituições, hipóteses e tentar destruir as hipóteses, nas discussões de gente séria e que entende. Se não coloca esses posts de adolescente.
Sinto dizer isso mas me acusar de algo que não sou bem eu que estou fazendo não muda a Realidade, essa incômoda irrelevância: não tinha como eu referir MAIS que falava de O POVO da Coréia do Sul topar se reunificar sob o comunismo, todos indo para o "novo" regime (alerta de duplo sentido :mrgreen: ), se ajoelhando perante o nosso querido Zé Pancinha, agora Imperador Kim III, O Magnífico; e não digo por firulas ou IDEOLOGICES mas justamente por dados: ou o mundo inteiro que estuda o assunto a sério e desapaixonadamente (ou seja, sem viés ideológico) está mentindo ou a estatura média, peso e acesso ao consumo dos sulistas é significativamente superior aos do norte; serão falsas as fotos de satélite que mostram uma das Coréias amplamente iluminada à noite e a outra no escuro?

Não é guerra fria, é quanto arroz tem na minha tigela, se tenho internet ou não, carro, tv, geladeira, celular, essas porcarias que o capitalismo malvado nos obriga a ter, senão somos uns PERDEDORES. A questão está longe de ser ideológica, é prática: um sulista recebe seus parentes do norte e estes contam como é a vida lá. Sério que ele vai querer o mesmo para si e para os seus? E voltamos ao meu post "adolescente":

Tem que ter muita mas MUITA raiva do Japão para topar ATÉ ISSO só para se vingar. :wink: 8-]




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
Responder