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Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Ago 05, 2011 3:56 pm
por Túlio
PRick escreveu:
Túlio escreveu:Sobre o 'híbrido' Argentino, lembro de ter lido décadas atrás sobre um projeto Canadense de um sub assim, com um pequeno reator interno mas incapaz de suprir todas as necessidades elétricas do sub. Na prática, era o AIP de hoje, à época um projeto quase inviável tecnologicamente, pelo risco que oferecia à tripulação em relação ao pouco benefício que oferecia. O AIP atual superou muitos obstáculos e continua evoluindo enquanto o 'mini-reator' só na cabeça dos hermanos mesmo. Pior, o modelo idealizado pelos Canadenses NÃO caberia no TR1700 pelo pouco diâmetro do casco. O CAREN então... :roll: :roll: :roll: :roll:

Que sueñen... 8-]

Já agora uma pergunta meio OFF: qual a potência (em HP) do motor elétrico do Scorpéne?
É um AIP nuclear, ele opera como um SSK com AIP, só que ele é nuclear. É um sub nuclear dos pobres. :twisted: :twisted:

[]´s


SERIA...

SE o reator coubesse no casco (talvez façam o primeiro SSN do mundo com reator EXTERNO, sacumé, Argentino...)... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Ago 05, 2011 3:57 pm
por DELTA22
[003] [003] [003] [003]

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Ago 05, 2011 4:00 pm
por PRick
Túlio escreveu:
PRick escreveu: É um AIP nuclear, ele opera como um SSK com AIP, só que ele é nuclear. É um sub nuclear dos pobres. :twisted: :twisted:

[]´s


SERIA...

SE o reator coubesse no casco (talvez façam o primeiro SSN do mundo com reator EXTERNO, sacumé, Argentino...)... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Quem sabe eles não fazem um reator rebocado? :twisted: :twisted:

[]´s

Re: NOTICIAS

Enviado: Sex Ago 05, 2011 6:47 pm
por brisa
O grande problema é o nivel dos foristas no ZM, no Saorbats etc.... ademais tem o nivel dos chilenos que tentam se fazer ententer nos varios.... :lol: :roll:

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Ago 06, 2011 9:03 am
por binfa
Uma comandante de navio que não sabia nadar

Primeira mulher à frente de um petroleiro na Marinha Mercante brasileira só aprendeu a nadar 15 dias antes do teste final - Flavia Salme, iG Rio

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Houve um tempo em que mulheres em um navio eram sinal de má sorte, um imã para desastres. Mas, na Marinha Mercante do Brasil, essa superstição já era. A paraense Hildelene Lobato Bahia, 37 anos, não só cruza os mares em navios de bandeira brasileira como, desde 2009, é comandante de frota. No último dia 1º de julho ela foi novamente escolhida para uma missão inovadora: estará no timão do navio-tanque Rômulo Almeida – que apesar de inaugurado ainda está no estaleiro para demandas da Transpetro – tendo como imediato (o segundo na hierarquia) outra mulher, Vanessa Cunha. Será a primeira vez no Brasil que os dois primeiros cargos à frente de um navio da Marinha Mercante terão ocupantes femininas.

Para dimensionar a responsabilidade da moça, basta saber que o Rômulo Almeida mede 183 metros de comprimento (o equivalente a um prédio de 60 andares ou a dois campos de futebol, na medida mínima, mas oficial) e, além de grande, é pesado: 48,3 mil toneladas de porte bruto. O petroleiro será usado para o transporte de derivados claros de petróleo, como gasolina e diesel.

Durante as viagens, que ainda não foram marcadas, a comandante Hildelene – que tem pouco mais de 1,50 metro de altura – dormirá em um camarote com cerca de seis metros quadrados, com cama, armário, box e banheiro. Também dispõe de uma cabine com aproximadamente 18 metros quadrados com mesa de reunião, frigobar, TV e aparelho de DVD, além de espaço para computador, claro. Flamenguista, Hildelene gosta de assistir a partidas de futebol após o fim do expediente. O que não abre mão mesmo é da Bíblia, um kit de manicure e uma boa reserva de CDs e DVDs. Flores são bem-vindas, ela gosta muito.

A comandante Hildelene, 37 anos, seguiu a carreira por acaso – do destino, ao que tudo indica. Ela queria fazer jus ao diploma de ciências contábeis da Universidade Federal do Paraná até seu irmão tentar a carreira de marítimo. Como as vagas do concurso para oficiais do sexo feminino foram abertas naquele ano, 1997, ela se inscreveu para incentivar o caçula. “Para minha surpresa meu irmão foi eliminado e eu, aprovada”, conta. Eram três eliminatórias entre elas, uma prova de natação. “Foi o maior desafio, não sabia nadar. Aprendi em 15 dias”, lembra.

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O Rômulo Almeida é o novo desafio da comandante

Embora o processo seletivo não seja um concurso público – a Escola de Formação de Oficiais habilita os alunos para a iniciativa privada – os salários atraem. Segundo a Transpetro, cargos de nível superior “oportunidades de maior demanda hoje entre os marítimos” (comandante, chefe de máquinas e imediato, por exemplo) pagam salários que variam de R$ 7 mil a R$ 20 mil. Os de nível técnico (principalmente eletricistas e mecânicos) entre R$ 6,5 mil a R$ 8,5 mil; nível básico (ensino fundamental), R$ 3,3 mil e R$ 5,5 mil.

Casada com um colega de profissão (ela ainda não tem filhos), a comandante Hildelene diz que já ficou até quatro meses longe do marido. “Trabalhamos em regimes diferentes, mas quando tem a oportunidade ele embarca como passageiro”.

Conheça um pouco mais da comandante Hildelene Bahia.

iG: Como é a vida no mar?
Hildelene: Acho que a maior dificuldade é lidar com a solidão. Tento enfrentá-la com dedicação ao trabalho no dia a dia. A bordo tenho a companhia de todos os tripulantes, conversamos bastante e a integração é muito boa. Aproveito as minhas horas de folga para ler um bom livro ou assistir um filme. Assim que desembarco, programo viagens com a minha família. Tenho a sensação de que me desligo no momento em que deixo o navio, passo a ser mulher, esposa, dona de casa e filha.

iG: A senhora é formada em ciências contábeis. Por que ingressou na Marinha Mercante?
Hildelene: Em 1997 abriram vagas do concurso para oficiais do sexo feminino no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), no Pará. Como incentivo ao meu irmão, que tinha o sonho de entrar na Marinha Mercante, fiz a prova. Confesso que achava que tinha sido eliminada na primeira etapa, devido à falta de tempo para os estudos. À noite, cursava o 3° ano de Ciências Contábeis na Universidade Federal do Pará e estagiava pela manhã na Caixa Econômica Federal e, à tarde, na Sudam. Também me preparava para outro concurso (Tribunal Regional do Trabalho de Belém).

Pra minha surpresa, meu irmão foi eliminado e eu, aprovada. O maior desafio foi a prova de natação, pois não sabia nadar. Procurei meu antigo professor de educação física e aprendi em 15 dias. Fui a primeira colocada e depois, na escola, devido ao desempenho, passei a fazer parte do atletismo.

iG: Foi difícil chegar em casa e comunicar aos seus pais que mudaria de profissão?
Hildelene: Venho de uma família muito humilde, estudava e trabalhava o dia todo (eram dois estágios, saía de casa às 6h30 e só chegava depois das 23h) e a remuneração era muito baixa. Expliquei o que é a formação de um oficial mercante e a preocupação dos meus pais era somente o fato de passar vários meses fora de casa, em viagens pelo Brasil e exterior. Até hoje minha mãe fica aos prantos se fico mais de três dias sem ligar. Meu pai se tornou um dos meus maiores incentivadores e meu fã, guarda todas as reportagens sobre a minha carreira.

iG: Como é a formação de marítimo? Alguma disciplina lhe causou medo?
Hildelene: A formação durou três anos, entre 1997 e 2000. A grade curricular é um pouco extensa: português, inglês em vários níveis, matemática, física, básico de navegação, navegação astronômica, instalações de máquinas, primeiros socorros básicos e avançados, contabilidade, administração, recursos humanos etc. A disciplina que causou pânico foi a de sobrevivência pessoal, pois estava me recuperando de uma fratura no pé e tive que saltar de uma plataforma de 12 metros.

iG: Quando a senhora chegou à conclusão de que seguiria na carreira de marítima?
Hildelene: Em 1998, depois de um ano na escola, fiz o meu primeiro embarque para opção de curso no navio Lindóia, da Transpetro. Senti que na Marinha Mercante poderia conquistar todos os meus objetivos pessoais e profissionais. Pesou também o fato de conhecer as dificuldades do mercado de trabalho, de estar próxima de me formar e ter uma remuneração muito baixa, além da concorrência muito grande na área de ciências contábeis.

iG: Qual foi a viagem mais longa que a senhora já fez?
Hildelene: Foi para Cingapura. Foram mais de 42 dias de travessia. A maior dificuldade é a duração do trajeto.

iG: Como se dorme no navio? Há alojamentos diferentes para homens e mulheres?
Hildelene: Não há diferenciação de camarote para homens e mulheres. Todos os oficiais e suboficiais possuem banheiros individuais. Somente alguns tripulantes da guarnição (mesmo sexo) dividem banheiro. O camarote do comandante possui algumas particularidades, como sala de reunião, pois ele é o gerente a bordo e responsável em receber as autoridades marítimas.

iG: A senhora foi até o Bahrein (Golfo Pérsico)? Teve algo de inusitado na viagem?
Hildelene: Foi uma grande surpresa, um país muito quente, cerca de 50 graus, e padrões de vida e costumes totalmente diferentes dos nossos. No início (os muçulmanos) paravam para ver uma mulher “dando ordens” dentro de um navio, mas no final tornou-se normal.

iG: Durante as aulas no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba) enfrentou preconceito por ser mulher?
Hildelene: Fizeram várias adaptações no Ciaba para entrada do quadro feminino. Inicialmente, ficávamos alojadas no prédio do comando e quatro mulheres dividiam
três camarotes, com um banheiro cada. A rotina era igual a dos meninos, tínhamos as mesmas exigências. Não chegou a haver discriminação, mas pelo fato de fazer parte da primeira turma de mulheres, os holofotes sempre ficavam voltados para nós, devido ao fato histórico que estávamos vivendo. Aquilo provocava certo ciúme em grande parte dos homens da nossa turma. Eles diziam que éramos "cafiadas", termo usado na Marinha para quem possui privilégios.

iG: Como foi o processo que resultou em sua promoção a segundo e primeiro piloto?
Hildelene: Dois anos de experiência no mar (não inclui férias e período de repouso em casa).

iG: Seu marido também é marítimo. Como o romance começou?
Hildelene: Trabalhei com meu marido a bordo por cerca de dois anos. Ele foi praticante e depois oficial de náutica. Fui convidada para ser a madrinha dele na formatura como oficial, mas devido a uma viagem a Cingapura cancelei o compromisso. Quando retornei ao Brasil fui morar na casa de um amigo, em Niterói. Em uma ocasião, meu marido resolveu fazer uma visita, a partir daí, já estamos juntos há sete anos.

iG: Vocês sempre viajam juntos ou passam longos períodos separados?
Hildelene: Trabalhamos em regimes diferentes, mas, quando tem a oportunidade, ele embarca como passageiro. Acho que o maior período que já fiquei sem vê-lo foi cerca de quatro meses.

iG: Tem filhos? Como conciliar maternidade e a vida de comandante?
Hildelene: Não, mas planejamos a maternidade há alguns anos. Talvez no final do ano que vem. Pretendo conciliar os meus embarques com a ajuda da minha sogra.

http://delas.ig.com.br/comportamento/um ... 91510.html

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Ago 08, 2011 3:14 pm
por Booz
O "Poder Naval", data-hoje, traz uma matéria sobre a HMS Campbeltown e insinua uma possível transferência dessa Type 22 B III para a MB.
Há inúmeras questões sobre tempo de vida útil, problemas de reforço pela maior proa (as BIII apresentaram problemas de racahaduras estruturais), "arrefecimento" do ânimo para aquisições de NOVAS fragatas etc.
Que acham os meus dileito e experts colegas forista: é boa idéia? Ruim? Ótima? Péssima?
Tanto faz?

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Ago 08, 2011 3:26 pm
por DELTA22
Do texto original:
"Alger said as far as he knows, the HMS Campbeltown is being scrapped. Sale to the Brazilian Navy had been rumored, but nothing materialized, he was told. "

http://www.pennlive.com/midstate/index. ... _come.html
[]'s.

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Ago 08, 2011 3:27 pm
por Carlos Mathias
Seria preciso antes saber o que há de concreto nessa "notícia".

Nossas fontes daqui já disseram que as T-2B-III não vem mais. :?

Antes de mais nada, acho que vamos ter de acompanhar as notícias da economia global.

Pelo jeito vai ter T-23 , T-24, T-25, T-tudo à venda, e por pechincha. :mrgreen:

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:05 pm
por FABIO
olha ainda acredito, e faço valer o ditado onde há fumaça há fogo :lol:

Discurso do Amorim

Enviado: Seg Ago 08, 2011 5:55 pm
por Pepê Rezende
PALAVRAS DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, CELSO AMORIM, POR OCASIÃO DA CERIMÔNIA DE POSSE NO CARGO

BRASÍLIA, 2011.08.08

ANTES DE MAIS NADA, AGRADEÇO O HONROSO CONVITE DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA, DILMA ROUSSEFF, PARA ASSUMIR A PASTA DA DEFESA.

SOU GRATO PELA CONFIANÇA E PELA OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR DESSA IMPORTANTE ETAPA DA LONGA TRANSIÇÃO DO BRASIL RUMO A UMA SOCIEDADE MAIS LIVRE, MAIS JUSTA E MAIS IGUALITÁRIA.

SEREI BREVE.

A REALIDADE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA COMPLEXA E MULTIFACETADA COMO A DEFESA NÃO OFERECE ESPAÇO À PRETENSÃO.

DE MANEIRA SERENA, CABE A MIM NESTE MOMENTO MAIS OUVIR DO QUE FALAR – SEM COM ISSO ME FURTAR AO DIÁLOGO FRANCO E TRANSPARENTE.

IDENTIFICO NOS MILITARES VALORES DIGNOS DE ADMIRAÇÃO:

- PATRIOTISMO;
- ABNEGAÇÃO;
- ZELO PELA COLETIVIDADE;
- RESPEITO À HIERARQUIA E À DISCIPLINA.

GRAÇAS A IMPORTANTES INICIATIVAS LEVADAS A CABO EM GOVERNOS ANTERIORES, E MAIS PARTICULARMENTE DURANTE O GOVERNO DO PRESIDENTE LULA, O PANORAMA DA DEFESA NACIONAL É QUALITATIVAMENTE DISTINTO DO CENÁRIO EM QUE NOS ENCONTRÁVAMOS NO INÍCIO DA REDEMOCRATIZAÇÃO.

CONTAMOS COM FORÇAS ARMADAS PROFISSIONAIS E PLENAMENTE CONSCIENTES DE SUA SUBORDINAÇÃO AO PODER DEMOCRÁTICO CIVIL.

A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA E O PLANO DE ARTICULAÇÃO E EQUIPAMENTO DA DEFESA DELA DECORRENTE OFERECEM UM HORIZONTE DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO PARA O SETOR.

SOB O SIGNO DA CONTINUIDADE QUE CARACTERIZA OS ESTADOS QUE ATINGIRAM MATURIDADE DEMOCRÁTICA, TRABALHAREI PARA IMPLEMENTÁ-LOS.

FAREI ISSO COM ESPÍRITO CRÍTICO E DE MANEIRA ATENTA AOS AJUSTES E ADAPTAÇÕES QUE SE FAÇAM NECESSÁRIOS.

DEDICAREI ESFORÇOS AO FORTALECIMENTO DA INDÚSTRIA NACIONAL DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR E À AMPLIAÇÃO DA AUTONOMIA TECNOLÓGICA DE NOSSAS FORÇAS ARMADAS, EM ESTREITA COORDENAÇÃO COM OS MINISTÉRIOS DO DESENVOLVIMENTO E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

O MOMENTO QUE VIVEMOS EM TERMOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL REFORÇA ESSA PRIORIDADE.

O APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE DE OPERAÇÃO CONJUNTA ENTRE MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA, A RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS E PROGRAMAS E O ROBUSTECIMENTO DA SUPERVISÃO DO MINISTÉRIO DA DEFESA SOBRE AS POLÍTICAS SETORIAIS DAS FORÇAS SÃO COMPROMISSOS DO TITULAR DA PASTA.

O ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS TERÁ IMPORTANTE PAPEL NESSE PROCESSO.

O INSTITUTO PANDIÁ CALÓGERAS, A SER IMPLANTADO COM CELERIDADE, SERÁ IMPORTANTE INSTRUMENTO DE REFLEXÃO SOBRE TEMAS ESTRATÉGICOS E SERVIRÁ PARA FORMAR OS FUTUROS ANALISTAS CIVIS DE DEFESA.

NÃO IGNORO A CENTRALIDADE DA QUESTÃO ORÇAMENTÁRIA.

CONHECENDO A ATENÇÃO QUE A PRESIDENTA DA REPÚBLICA ATRIBUI AOS ASSUNTOS DE DEFESA, CABE A MIM EMPENHAR-ME EM OBTER OS RECURSOS INDISPENSÁVEIS AO EQUIPAMENTO ADEQUADO DAS FORÇAS ARMADAS. CONTO PARA TANTO COM A COMPREENSÃO DE MEUS COLEGAS DA ÁREA FINANCEIRA. AFINAL, O PRÓPRIO DOCUMENTO LEGAL QUE INSTITUIU A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA ESTABELECE VÍNCULO INDISSOCIÁVEL ENTRE ESTA E A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO.

DEVEMOS CONCEBER E APROVAR MECANISMO QUE PERMITA CONFERIR PREVISIBILIDADE, ESTABILIDADE E PERENIDADE AOS PROJETOS DE EQUIPAMENTO E DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DAS FORÇAS.

NA MESMA LINHA, NÃO DESCONHEÇO AS LEGÍTIMAS ASPIRAÇÕES DOS MILITARES NO QUE SE REFERE À GARANTIA DE CONDIÇÕES DE VIDA COMPATÍVEIS COM SUAS RESPONSABILIDADES, VITAIS PARA TODA A NAÇÃO.

UM PAÍS PACÍFICO COMO O BRASIL NÃO PODE SER CONFUNDIDO COM PAÍS DESARMADO E INDEFESO.

VIVEMOS EM PAZ COM OS NOSSOS VIZINHOS. MAS O BRASIL É DETENTOR DE ENORMES RIQUEZAS E POSSUIDOR DE INFRAESTRUTURAS DE GRANDES DIMENSÕES.

CABE AO ESTADO BRASILEIRO RESGUARDAR EXTENSAS FRONTEIRAS TERRESTRES E MARÍTIMAS.

ALÉM DA INDISPENSÁVEL DEFESA DA POPULAÇÃO, DEVEMOS PROTEGER NOSSOS RECURSOS NATURAIS, A COMEÇAR PELAS RIQUEZAS CONTIDAS NA AMAZÔNIA E NAS ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS.

AS DESCOBERTAS DE SIGNIFICATIVAS RESERVAS DE PETRÓLEO, SOBRETUDO NA CAMADA PRÉ-SAL REFORÇAM ESSA NECESSIDADE.

NOSSO TERRITÓRIO DA AMAZÔNIA AO AQUÍFERO GUARANI, QUE COMPARTILHAMOS COM OS VIZINHOS DO MERCOSUL, É REPOSITÓRIO DE ENORME QUANTIDADE DE ÁGUA, RECURSO CADA VEZ MAIS ESCASSO NO MUNDO.

É FUNDAMENTAL ASSEGURAR QUE A NOSSA SOBERANIA SOBRE O RECURSO ÁGUA – ALÉM DE SUA UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL – SEJA PRESERVADA.

HOJE, É PRECISO ADMITIR, NOSSAS FORÇAS SOFREM DE CARÊNCIAS QUE NÃO PERMITEM O EFEITO DISSUASÓRIO INDISPENSÁVEL À SEGURANÇA DESSES ATIVOS.

HÁ UM DESCOMPASSO ENTRE A CRESCENTE INFLUÊNCIA INTERNACIONAL BRASILEIRA E NOSSA CAPACIDADE DE RESPALDÁ-LA NO PLANO DA DEFESA. UMA NÃO SERÁ SUSTENTÁVEL SEM A OUTRA.

ATENTOS AO ECUMENISMO QUE CARACTERIZA A INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL CONTEMPORÂNEO, DEVEMOS VALORIZAR O CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO E INTENSIFICAR A COOPERAÇÃO ENTRE OS PAÍSES DA REGIÃO.

PRETENDO TAMBÉM ATRIBUIR ESPECIAL ÊNFASE AO RELACIONAMENTO DE DEFESA COM OS PAÍSES AFRICANOS.

JUNTAMENTE COM O ITAMARATY, FORTALECEREMOS A ZONA DE PAZ E COOPERAÇÃO DO ATLÂNTICO SUL.

BUSCAREMOS ASSEGURAR QUE O ATLÂNTICO SUL SEJA UMA ÁREA LIVRE DE ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA, EM PARTICULAR DE ARMAS NUCLEARES.

CONTINUAREMOS A DAR NOSSA CONTRIBUIÇÃO A OPERAÇÕES DE PAZ DA ONU, DENTRO DOS PRECEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL, SOBRETUDO NAQUELAS ÁREAS DE MAIOR INTERESSE PARA O BRASIL E ONDE DISPONHAMOS DE CLARA VANTAGEM COMPARATIVA.

DEFESA E SOCIEDADE DEVEM ESTAR PERMANENTEMENTE EM HARMONIA.

HISTORICAMENTE, NOSSAS FORÇAS ARMADAS CONSTITUIRAM IMPORTANTES INSTRUMENTOS DE ASCENSÃ0 SOCIAL.

É IMPORTANTE, ASSIM, QUE REFLITAM DE FORMA CRESCENTE A DIVERSIDADE DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

DEVEMOS VALORIZAR A DISCUSSÃO DE TEMAS COMO DIREITOS HUMANOS, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E IGUALDADE DE RAÇA, GÊNERO E CRENÇA.

GOSTARIA DE ENCERRAR COM AS PALAVRAS DE UM GRANDE DEFENSOR DAS FORÇAS ARMADAS, JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS JÚNIOR, O BARÃO DO RIO-BRANCO. EM SEU ÚLTIMO DISCURSO, PROFERIDO NO CLUBE MILITAR, EM 11 DE OUTUBRO DE 1911, RIO-BRANCO AFIRMOU:

“TODA A NOSSA VIDA COMO ESTADO LIVRE E SOBERANO ATESTA A NOSSA MODERAÇÃO E OS SENTIMENTOS PACÍFICOS DO GOVERNO BRASILEIRO, EM PERFEITA CONSONÂNCIA COM A ÍNDOLE E A VONTADE DA NAÇÃO.”

ESSA CONVICÇÃO SOBRE NOSSA VOCAÇÃO PACIFISTA NÃO IMPEDIU RIO-BRANCO DE, NAS SUAS PALAVRAS:

“LEMBRAR, COMO TANTOS OUTROS COMPATRIOTAS, A NECESSIDADE (...) DE TRATARMOS SERIAMENTE DE REORGANIZAR A DEFESA NACIONAL.”


MUITO OBRIGADO.

Re: NOTICIAS

Enviado: Ter Ago 09, 2011 12:38 pm
por gil eanes
COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS

Processo Seletivo Extraordinário para Integrar Missão de Paz – De acordo com a COMOPNAVINST 10-01 e o EMA-402, os Capitães-de-Mar-e-Guerra, Capitães-de-Fragata (CF) e Capitães-de-Corveta (CC) do Corpo da Armada (CA), voluntários para atuarem no Estado-Maior da UNIFIL, por um período de 1 ano, poderão inscrever-se no processo seletivo, por mensagem à DPMM, com informação aos seus SDP, até o dia 12AGO2011.
Os voluntários devem atender aos seguintes requisitos:
a) não estar respondendo a Inquérito ou Processo Judicial de qualquer natureza;
b) possuir os correspondentes requisitos de carreira, constantes do PCOM em vigor;
c) ser portador da Carteira Nacional de Habilitação atualizada; e
d) ter proficiência, oral e escrita, no idioma inglês.
Os Oficiais voluntários serão designados para cumprir os seguintes cargos:
UNO - "Deputy Chief NOC" (Naval Operations Center). Oficial que deverá auxiliar o
chefe do Centro de Comando e Controle para os navios no mar.
Início da comissão: ASD/2011.
Requisito específico: ser CC (CA), aperfeiçoado em Eletrônica/Comunicações.
DOIS - "Chief MAROPS". Oficial de Operações Marítimas do Estado-Maior do Comandante da
UNIFIL.
Início da comissão: NOV2011.
Requisito específico: ser CMG/CF (CA).
Ressalto a nota da DGPM, no BONO – 501/2011, que afirma que será computado o Tempo de Embarque em dobro para os militares em comissões operativas nas Missões de Paz. O período no qual os militares permanecem em instalações terrestres, no exercício das funções que lhe são inerentes, também é considerado como embarque. A participação nestas comissões não afeta as futuras indicações para a escolha de militares para as Comissões Permanentes no Exterior (CPE) e Viagem ao Estrangeiro (VE), conforme os requisitos estabelecidos nos Anexos A e C, da DGPM-310 (Rev. 4.), respectivamente.Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos, junto ao ComOpNav, pelo correio notes
11@openav, com a CF(T) LEILA MARIA.

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Ago 10, 2011 7:58 pm
por Marino
Prioridades

Quatro eventos recentes são exemplos de que a racionalidade que
preside o processo civilizatório não está garantida:

1º) O cabo de guerra entre os republicanos e os democratas nos EUA
aumentou a incerteza sobre a qualidade e a funcionalidade da
administração da maior economia do mundo.
Uma lamentável falta de liderança mostrou maior preocupação com
interesses eleitoral-paroquiais, do que com o papel moral e material
que se esperava da nação que se pretende o paradigma do regime
republicano;

2º) A inacreditável tragédia norueguesa produzida pelas mãos de um
demente foi instrumentalizada pela regressão do espírito civilizatório
revelada no avanço do extremismo racial e religioso que, um pouco
mais, um pouco menos, vem atacando todos os países;

3º) A separação que se aprofunda entre os interesses materiais de
longo prazo da China e dos EUA tem grandes consequências para a
estabilidade do Oriente Médio e da Ásia. O exemplo é o apoio
dissimulado da China (e da Índia) ao Irã com a troca física (em acordo
de liquidação recíproca) de fornecimento permanente de petróleo -
inclusive com a construção de um oleoduto- por bens industriais
chineses, o que ilide o "embargo" da ONU (de efeito duvidoso) que
tenta impedir a criação de mais uma potência atômica e

4º) O claro aprofundamento dos investimentos militares da China e da
Índia. A ênfase da primeira na expansão de sua marinha para o domínio
do chamado "mar da China", com vistas à busca de recursos naturais,
revela que ela (como toda "potência", particularmente os EUA) está
também à procura das três autonomias: a alimentar (a China já é a
maior produtora de alimentos do mundo e graças à tecnologia que está
gerando com rapidez pode crescer muito mais); a energética (que
desenvolve a partir do carvão e agora do gás, eólica e outras
tecnologias de ponta); e a militar que ela expande rapidamente.

O desenvolvimento dos países emergentes nos próximos dez anos vai se
dar num ambiente de estresse crescente pela disputa de recursos
naturais na terra e no mar. Países que, como o Brasil, abdicaram da
autonomia "militar", mas dispõem de recursos naturais, precisam ter
esse quadro em mente e insistir na construção de Forças Armadas
enxutas, bem treinadas e com adequado poder "dissuasivo".

Não é exagero dizer que investimentos numa indústria bélica eficiente
e competitiva externamente, inclusive a ênfase no domínio da
tecnologia atômica, provavelmente mostrarão -em dez anos- uma taxa de
retorno social superior à daqueles que hoje ocupam nível mais alto em
nossas prioridades. Como disse o ilustre ministro Celso Amorim, "um
país pacífico não pode ser confundido com um país desarmado e
indefeso".
ANTONIO DELFIM NETTO

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Ago 10, 2011 9:32 pm
por gil eanes
22 de Julho de 2011
Cnen lança edital para a contratação de empresa de Reator Multipropósito Brasileiro - Agência CT

Fonte: Agência CT

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCT), por meio da Rede de Tecnologia & Inovação do Rio de Janeiro (Redetec), publica edital para contratação de empresa de engenharia para elaborar os projetos conceitual e básico dos prédios, infraestrutura e sistemas não nucleares do Empreendimento Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), a ser construído em Iperó (SP), na região de Sorocaba. A licitação atende ao convênio entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), a Cnen e Redetec.

Os interessados em realizar o credenciamento devem comparecer no dia 31 de agosto, das 9h30 as 10h, no setor de licitações do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), situado à Avenida Professor Lineu Prestes, 2.242 – Cidade Universitária – São Paulo (SP). É preciso estar munido de carteira de identidade ou outro documento equivalente. Além disso, cada licitante deverá levar três envelopes: o primeiro contendo documento de habilitação, o segundo a proposta técnica e o terceiro a proposta de preços. Os envelopes só serão aceitos se entregues pessoalmente no dia da licitação.

O RMB foi estabelecido como meta do Plano de Ação em Ciência Tecnologia e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) em 2007, objetivando beneficiar o país com um reator nuclear de pesquisa para produzir radioisótopos para aplicação na saúde, indústria, agricultura e meio ambiente. Também visa irradiar materiais e combustíveis nucleares, de forma a permitir sua análise de desempenho e comportamento sob os diversos campos de radiação de um reator nuclear e realizar pesquisas científicas e tecnológicas com feixes de nêutrons. O empreendimento está sob responsabilidade da Cnen e tem o apoio da Marinha do Brasil.

Mais informações acesse http://www.redetec.org.br

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Ago 13, 2011 9:42 pm
por lobo_guara
Carlos Mathias escreveu:Seria preciso antes saber o que há de concreto nessa "notícia".

Nossas fontes daqui já disseram que as T-2B-III não vem mais. :?

Antes de mais nada, acho que vamos ter de acompanhar as notícias da economia global.

Pelo jeito vai ter T-23 , T-24, T-25, T-tudo à venda, e por pechincha. :mrgreen:

MAthias,
Realmente, para mim estaria de bom tamanho as duas fragatas da classe Cassard Francesa, que poderiam vir para cá até num esquema de leasing, dentro de uma negociação visando aquisições futuras. Na minha humilde opinião esse tipo de návio é uma das grandes carências da nossa esquadra (penso que na MB seria classificado como Contra-torpedeiro AAer).

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Ago 15, 2011 11:06 am
por luis F. Silva
Realmente, para mim estaria de bom tamanho as duas fragatas da classe Cassard Francesa, que poderiam vir para cá até num esquema de leasing,
Má escolha, pois além de serem navios velhos, dependeria da aprovação dos E.U.A. , já que os mísseis são americanos.