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Re: VENEZUELA

Enviado: Seg Set 08, 2014 10:18 pm
por Wingate
Qual o problema? Nuestros hermanos mexicanos têm o Santo dos Traficantes!

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Y viva nuestra América Latina!

Wingate 8-]

Re: VENEZUELA

Enviado: Seg Set 08, 2014 10:29 pm
por NettoBR
"Chávez nosso, que estais no céu", "A tua luz de cada dia nos dai hoje", "E não nos deixeis cair na tentação do capitalismo, mas livrai-nos dos males da oligarquia"
Esse Maduro tá na profissão errada, tudo o que ele fala ou faz é piada pura. Nem o Casseta & Planeta na melhor fase inventaria uma coisa dessas... :lol:

Re: VENEZUELA

Enviado: Ter Set 09, 2014 3:06 pm
por rodrigo
Marina assusta os vizinhos


Não apenas nos QGs de Dilma Rousseff e Aécio Neves que a irrupo de Marina Silva provoca inquietao. A Venezuela emite claros sinais de que está preocupada com a possibilidade de perder o apoio incondicional que Luiz Incio Lula da Silva lhe proporcionou e que Dilma manteve, com menos nfase e muito menos visibilidade.

O mais recente exemplo do incmodo vem de artigo para a Telesur, o canal bolivariano por excelncia, do cientista poltico argentino Agustn Lewit, simpatizante confesso do regime venezuelano.

Escreve Lewit: "Alm das condies de vida dos quase 200 milhes de brasileiros, a regio tambm joga nestas eleies uma margem importante de suas possibilidades de continuar avanando na integrao. A reeleio de

Dilma ser sem dvida um respaldo ao novo ciclo inaugurado com o triunfo de Chvez l por 1998. Um possvel triunfo de Marina Silva, ao contrrio, desperta temores de retorno a um passado profundamente custoso para as maiorias populares".

Retrica bolivariana parte, o programa de Marina, no item relativo ao Mercosul, de fato uma guinada em relao prioridade para a Amrica do Sul que vem desde Itamar Franco e seu ento chanceler Celso Amorim, que voltaria ao posto com Lula e redobraria a aposta.

No governo Fernando Henrique Cardoso, seu chanceler, Celso Lafer, chegou a cunhar a frase "o Mercosul destino, a Alca opo" (Alca, se algum ainda se lembra, a rea de Livre Comrcio das Amricas, que iria do Alasca Patagnia, mas encalhou h uns dez anos e est fora da agenda no momento).

Com Marina, caber ao Brasil "tomar a iniciativa de propor as mudanas de rumo necessrias para que o Mercosul se converta em fator de desenvolvimento e ator dinmico do comrcio internacional", diz o programa.

claro que s depois da vitria, se vier, se saber o que essa frase quer dizer exatamente. Mas est evidente que uma mexida no bloco regional tirar no apenas a Venezuela mas tambm a Argentina da zona de conforto em que esto com o atual imobilismo.

Mercosul parte, o programa da candidata critica o que chama de "diplomacias paralelas" supostamente adotadas nos ltimos anos.

A h um segundo –e talvez mais importante– fator de incmodo para a Venezuela. Em duas ocasies, o assessor diplomtico de Lula, Marco Aurlio Garcia, interferiu, claro que por iniciativa dos chefes, para tirar Chvez e Nicols Maduro de apuros.

Primeiro, em 2002, antes da posse de Lula, viajou a Caracas, em meio a uma crise institucional mais delicada que a deste ano, e conseguiu criar um grupo de amigos da Venezuela, que estabilizou a situao.

A distenso de 2002 acabou sendo instrumental para a consolidao do chavismo. Agora, foi Maduro quem se beneficiou da mediação da Unasul, tambem orquestrada pela diplomacia brasileira, para superar manifestaes de rua que j no conseguia controlar, a não ser pela violncia.

Com Marina, tudo leva a crer que o bolivarianismo no poder contar com essa poderosa muleta.

http://redir.folha.com.br/redir/online/ ... nhos.shtml

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 10, 2014 7:15 am
por Sávio Ricardo
rodrigo escreveu:Marina assusta os vizinhos


Não apenas nos QGs de Dilma Rousseff e Aécio Neves que a irrupo de Marina Silva provoca inquietao. A Venezuela emite claros sinais de que está preocupada com a possibilidade de perder o apoio incondicional que Luiz Incio Lula da Silva lhe proporcionou e que Dilma manteve, com menos nfase e muito menos visibilidade.

O mais recente exemplo do incmodo vem de artigo para a Telesur, o canal bolivariano por excelncia, do cientista poltico argentino Agustn Lewit, simpatizante confesso do regime venezuelano.

Escreve Lewit: "Alm das condies de vida dos quase 200 milhes de brasileiros, a regio tambm joga nestas eleies uma margem importante de suas possibilidades de continuar avanando na integrao. A reeleio de

Dilma ser sem dvida um respaldo ao novo ciclo inaugurado com o triunfo de Chvez l por 1998. Um possvel triunfo de Marina Silva, ao contrrio, desperta temores de retorno a um passado profundamente custoso para as maiorias populares".

Retrica bolivariana parte, o programa de Marina, no item relativo ao Mercosul, de fato uma guinada em relao prioridade para a Amrica do Sul que vem desde Itamar Franco e seu ento chanceler Celso Amorim, que voltaria ao posto com Lula e redobraria a aposta.

No governo Fernando Henrique Cardoso, seu chanceler, Celso Lafer, chegou a cunhar a frase "o Mercosul destino, a Alca opo" (Alca, se algum ainda se lembra, a rea de Livre Comrcio das Amricas, que iria do Alasca Patagnia, mas encalhou h uns dez anos e est fora da agenda no momento).

Com Marina, caber ao Brasil "tomar a iniciativa de propor as mudanas de rumo necessrias para que o Mercosul se converta em fator de desenvolvimento e ator dinmico do comrcio internacional", diz o programa.

claro que s depois da vitria, se vier, se saber o que essa frase quer dizer exatamente. Mas est evidente que uma mexida no bloco regional tirar no apenas a Venezuela mas tambm a Argentina da zona de conforto em que esto com o atual imobilismo.

Mercosul parte, o programa da candidata critica o que chama de "diplomacias paralelas" supostamente adotadas nos ltimos anos.

A h um segundo –e talvez mais importante– fator de incmodo para a Venezuela. Em duas ocasies, o assessor diplomtico de Lula, Marco Aurlio Garcia, interferiu, claro que por iniciativa dos chefes, para tirar Chvez e Nicols Maduro de apuros.

Primeiro, em 2002, antes da posse de Lula, viajou a Caracas, em meio a uma crise institucional mais delicada que a deste ano, e conseguiu criar um grupo de amigos da Venezuela, que estabilizou a situao.

A distenso de 2002 acabou sendo instrumental para a consolidao do chavismo. Agora, foi Maduro quem se beneficiou da mediação da Unasul, tambem orquestrada pela diplomacia brasileira, para superar manifestaes de rua que j no conseguia controlar, a não ser pela violncia.

Com Marina, tudo leva a crer que o bolivarianismo no poder contar com essa poderosa muleta.

http://redir.folha.com.br/redir/online/ ... nhos.shtml
É uma noticia que me faz querer um pouco mais que a Marina ganhe.

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 10, 2014 1:17 pm
por J.Ricardo
Mudando um pouco o foco, alguém viu o "Roda Viva" desta semana (dia 08/09) com o ex-senandor boliviano exilado no Brasil?

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 10, 2014 1:55 pm
por rodrigo
J.Ricardo escreveu:Mudando um pouco o foco, alguém viu o "Roda Viva" desta semana (dia 08/09) com o ex-senandor boliviano exilado no Brasil?
Conta aí.

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 10, 2014 2:04 pm
por NettoBR
J.Ricardo escreveu:Mudando um pouco o foco, alguém viu o "Roda Viva" desta semana (dia 08/09) com o ex-senandor boliviano exilado no Brasil?
Valeu, postado no tópico Bolívia.

http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 3#p5378333

[009]

Re: VENEZUELA

Enviado: Qui Out 30, 2014 5:20 pm
por rodrigo
Venezuela importa petróleo pela primeira vez desde os anos 1990

Grande produtor e exportador mundial, o país alega questões técnicas

A chegada, no sábado passado, ao porto de Jose (estado de Anzoátegui), na Venezuela, de um carregamento de petróleo bruto procedente da Argélia produziu no país sul-americano uma comoção similar ao de uma eventual importação de espumantes estrangeiros pela França para misturá-los aos seus prestigiados champanhes. Foi o “dia da vergonha”, nas palavras de Damián Prat, um colunista simpatizante da oposição.

Justamente no aniversário de 100 anos de atividade petrolífera, a Venezuela, maior produtor e exportador mundial durante boa parte do século XX e um dos países fundadores da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), volta a importar óleo bruto. Já havia importado da Nigéria nos anos 1990.

A recente compra de petróleo leve da Argélia e da Rússia – dois aliados internacionais do chavismo – obedece a razões técnicas. O petróleo extrapesado da faixa do rio Orinoco, a maior reserva do mundo, constitui uma porção cada vez mais importante das exportações venezuelanas. Mas esse óleo bruto, que chegou a ser qualificado primeiro como betume antes de ser reconhecido nos mercados como petróleo, precisa ser diluído em estações conhecidas como “melhoradores” para poder ser distribuído e refinado.

A Petrocedeño, principal melhorador do país, administrada pela estatal PDVSA (Petróleos da Venezuela) em conjunto com a Noruega Statoil e a francesa Total, paralisará suas atividades nos próximos dias para uma operação de manutenção. Daí a necessidade, segundo a versão governamental, de adquirir petróleos mais leves para preparar as mesclas de exportação. Apesar da justificativa técnica, a PDVSA hesitou em divulgar a compra. Sabia que passaria uma imagem negativa de uma indústria vital para a economia venezuelana, cuja gestão tem sido cada vez mais questionada nos últimos tempos. A produção declina, e a indústria não vive seu melhor momento: não encontrou compradores para sua filial nos Estados Unidos, a Citgo, e sofreu um derramamento de petróleo leve nas costas de Falcón (noroeste da Venezuela).

A PDVSA é o grande financiador e, com frequência, o gestor dos programas sociais que têm gerado excelente rendimento eleitoral ao regime chavista desde 2003. A atual crise de liquidez em divisas do Governo de Nicolás Maduro é pouco mais que um reflexo dos apertos da companhia petroleira, responsável pela maioria das exportações venezuelanas.

A estatal só anunciou a chegada do carregamento na semana passada, quando o navio-tanque Carabobo, procedente do porto argelino de Bejaia com um volume equivalente a dois milhões de barris, já estava próximo da costa venezuelana. Em agosto, a Reuters revelou de Houston – um centro mundial do negócio petroleiro, no Texas – as negociações entre Argélia e Venezuela. O presidente Nicolás Maduro acusou a agência britânica de estar fazendo “uma campanha para destruir a Venezuela”.

Em nota divulgada no dia 20 de outubro, a PDVSA esclareceu que são aquisições “pontuais”. Entretanto, alguns especialistas assinalam que a importação indica importantes deficiências da indústria petroleira venezuelana, o que, por sua vez, põe em dúvida as possibilidades da economia sair da crise. A produção de petróleo leve na Venezuela se tornou quase marginal por causa da escassa manutenção dos poços mais tradicionais.

Associações estratégicas com empresas de diversas origens – italianas, vietnamitas, russas ou chinesas – direcionaram vultosos investimentos para a faixa do Orinoco, de onde serão incorporados novos volumes ao mercado. Mas não se conta com a capacidade de melhoramento para essa próxima produção de petróleos extrapesados.

A PDVSA costumava misturá-los com nafta, outro derivado de petróleo, que deixou de produzir para comprar a preços internacionais. Agora, ao importar petróleos leves, economiza com relação à nafta, mas aumenta sua dependência dos fornecedores externos.

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10 ... 47064.html

Re: VENEZUELA

Enviado: Sáb Nov 01, 2014 4:08 pm
por rafafoz
Discurso de Maduro 31/10, se alguém quiser perder 6min30seg de sua vida. O que fiquei surpreso foi a presença de militares brasileiros nesse discurso. Cada um tire as conclusões que quiserem, :evil:


Re: VENEZUELA

Enviado: Sáb Nov 01, 2014 7:08 pm
por NettoBR
Tinha um militar do México também, deve ter sido algum evento militar de países da AL e o "Prof. Girafales" aproveitou para discursar.

Re: VENEZUELA

Enviado: Sáb Nov 01, 2014 7:55 pm
por Marino
Alguma cerimônia com a presença dos Adidos estrangeiros.
Retórica pura, discurso vazio.

Re: VENEZUELA

Enviado: Seg Nov 03, 2014 4:11 pm
por rodrigo
Marino escreveu:Alguma cerimônia com a presença dos Adidos estrangeiros.
Retórica pura, discurso vazio.
O Chavez era muito mais divertido. Esse bigodudo não serve nem pra piada.

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Nov 05, 2014 3:54 pm
por rodrigo
Venezuela Still Blocking $4.1 Billion Owed to Airlines

International Capacity Falls 36% under Growing Financial Burden

Miami - The International Air Transport Association (IATA) called on the Venezuelan government to honor the commitment it made in March to permit airlines to repatriate in full and at fair exchange rates airline funds being blocked in the country. While the government has permitted the repatriation of $424 million shared among a number of airlines, continuing sales in the country have seen the total amount owed grow to a staggering $4.1 billion.

Airlines can no longer afford the risk of not being paid when providing services to Venezuela. International capacity to and from Venezuela is down 49% from peak service levels offered last year and 36% lower year on year.

The blocked monies are from ticket sales in Venezuela and are being held by the government in breach of international treaties. Considering that the global air transport industry is expected to post a collective $18 billion profit this year, the outstanding $4.1 billion is significant.

“Airlines cannot offer service when there is no certainty of payment. The Venezuelan government has made many promises to abide by its obligations. But $4.1 billion remains unpaid. Confidence in the market is falling sharply. Most carriers are limiting their risk with reduced capacity. Several have completely pulled out. Venezuela risks becoming disconnected from the global economy,” said Tony Tyler, IATA’s Director General and CEO.

“Venezuela, like all nations, reaps enormous benefits from air connectivity. Air transport is a catalyst of economic growth and is a critical component of Venezuela’s economic well-being and a vital link to the global economy. Air transport could also play a significant role in the Venezuelan economic recovery. Without robust air links to the world, there is little chance of a recovery,” said Tyler.

A Permanent Solution

In a fourth letter to President Nicolas Maduro on the topic of the blocked funds, IATA called on the President to lead a high-level dialogue with IATA on behalf of the two dozen airlines whose money is at stake. The goal should be to clear the debts quickly in a way that is fair and acceptable to the airlines involved. To move this forward, Tyler requested a meeting with the President to scope out grounds for a potential agreement.

“Globally, airlines will safely transport 3.3 billion passengers and 52 million tonnes of cargo in 2014. This activity supports jobs for 58 million people worldwide. And airlines deliver over a third of the goods traded internationally by value—worth some $6.8 trillion. Protecting Venezuela’s connectivity should be a high priority for the Venezuelan government—connectivity is a lifeline for the country’s faltering economy. IATA is ready to contribute to a positive solution for all parties but we cannot move forward without the engagement and cooperation of the government,” said Tyler.

http://www.iata.org/pressroom/pr/Pages/ ... 28-01.aspx

Re: VENEZUELA

Enviado: Seg Nov 17, 2014 6:48 pm
por NettoBR
Puxa vida, nunca pensei que isso iria acontecer... :lol:

http://www.youtube.com/watch?v=Xg5xk__NBsc

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Nov 19, 2014 4:19 am
por Sterrius
700 frente a 30mil médicos é uma media de 2,3% de deserção por ano!.

Quando era 300 era realmente pouco (1%). Mas 700 já é um numero considerável.