Fórum Defesa Brasil

LeandroGCard escreveu:

Lord Nauta escreveu:...Também sou da opinião que em função da importância do referido programa a exemplo do que ocorreu com o projeto da classe Tupi a MB deveria envidar esforços para ampliar o escopo do mesmo nesta primeira fase visando obter escala e suprir necessidades relativas à ampliação e modernização da FORSUB.

Acredito que seria viável acrescentar ao programa as seguintes unidades adicionais:

O quinto submarino (S-44) a ser construído a partir da realização de 40 % das obras do quarto submarino.
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.
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Sds

Lord Nauta

Concordo com quase tudo, menos com o trecho marcado acima. Ao invés de uma unidade adicional do Scorpène-BR sou de opinião de que deveria ser projetada uma classe nova e bem maior de sub convencional, ja utilizando o mesmo conceito de segmento de casco, proa e popa a serem empregados no SN-BR.

O primeiro navio desta classe deveria ser lançado ao mar a tempo de ser avaliado antes de se iniciar a construção do SN-BR em si, e deveria servir tanto para checar todos os detalhes do próprio projeto das unidades nucleares em si quanto para a MB verificar as vantages e desvantages do emprego de sub's convencionais bem maiores que o próprio Scorpéne-BR, que já são comuns em outras marinhas.


Leandro G. Card

P.S.: Claro que este meu comentário é apenas uma elucubração teórica descompromissada. Na prátiva acho extremamente difícil que o PROSUB algum dia vá além das 4 unidades já encomendadas do Scorpène-BR e com muita sorte mesmo um protótipo semi-operacional de um submarino nuclear.

A quinta unidade da classe Humaitá teria como vantagem relativa de obtenção a economia de escala. Temos o mesmo histórico com os IKL que seriam quatro e acabaram sendo cinco. Uma sexta unidade (Tapuia) não foi construída porque faltou os R$. Uma nova classe elevaria os custos. Os cinco S - BR e os cinco IKL -M proporcionariam em médio prazo uma capacidade de dissuasão que a MB não teve até os nossos dias. Uma nova classe demandaria maior tempo e esforço financeiro. A ideia dos quinto S - BR esta diretamente ligada a ampliação da capacidade de combate da FORSUP e o aproveitamento da oportunidade do programa já em curso dos quatro S -BR.
Agora se não houver uma segunda etapa de construção de submarinos após o PROSUB o melhor mesmo e transformar a MB e GCB (Guarda Costeira do Brasil) porque neste caso não vai ter como não admitir que o fracasso subiu a cabeça do Brasil varonil.

Vamos manter alguma esperança para mantermos alguma sanidade.

Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:A quinta unidade da classe Humaitá teria como vantagem relativa de obtenção a economia de escala. Temos o mesmo histórico com os IKL que seriam quatro e acabaram sendo cinco. Uma sexta unidade (Tapuia) não foi construída porque faltou os R$. Uma nova classe elevaria os custos. Os cinco S - BR e os cinco IKL -M proporcionariam em médio prazo uma capacidade de dissuasão que a MB não teve até os nossos dias. Uma nova classe demandaria maior tempo e esforço financeiro. A ideia dos quinto S - BR esta diretamente ligada a ampliação da capacidade de combate da FORSUP e o aproveitamento da oportunidade do programa já em curso dos quatro S -BR.
Agora se não houver uma segunda etapa de construção de submarinos após o PROSUB o melhor mesmo e transformar a MB e GCB (Guarda Costeira do Brasil) porque neste caso não vai ter como não admitir que o fracasso subiu a cabeça do Brasil varonil.

Vamos manter alguma esperança para mantermos alguma sanidade.

Sds


Lord Nauta

Minha preocupação é justamente que se repita o caso da classe Tupi. Inicialmente se pretendia que ela fosse sucedida pela primeira classe de desenho nacional (SNAC-1), mas ao invés disso se decidiu "economizar recursos" construindo uma unidade adicional do projeto alemão. E o programa nunca mais entrou nos trilhos, a ponto de agora termos que recomeçar tudo de novo desde o zero . Trabalho com a indústria já há quase 30 anos, e na minha experiência esta história de economizar recursos atrasando o início de novos projetos nunca acabou bem.

Além disso tem o caso do nuclear. Será um projeto complexo, caro, desafiador, e polêmico, e ser também o primeiro sub de projeto nacional não vai ajudar em nada a minimizar os riscos. Seria importante testar os conceitos deste projeto em uma unidade convencional similar anterior antes de partir para o tudo-ou-nada.

Mas claro, isso é uma discussão apenas acadêmica. Na prática o caminho da MB é mesmo se tornar uma força apenas figurativa, assim como todas as demais forças. Para quaisquer fins práticos além do auxílio às forças policiais e eventuais tarefas de cunho basicamente assistencial as forças (des)armadas brasileiras já são e serão cada vez mais inúteis.


Leandro G. Card

"by and for citizen investigative journalists":

Construction at Brazil’s Nuclear Sub Shipyard Slows

https://www.bellingcat.com/news/america ... ard-slows/

sds.

Olá senhores. Alguma notícia sobre a construção do nosso SNA? ou sobre os Scorpènes?

EduClau escreveu:"by and for citizen investigative journalists":

Construction at Brazil’s Nuclear Sub Shipyard Slows

https://www.bellingcat.com/news/america ... ard-slows/

sds.

Analise brilhante da correlação do Zika virus e o programa SNA... o cara manja tudo da America do Sul

O cara não está nada errado, se entenderes bem o texto. Com a saída do Sampa, o SNA se torna candidatíssimo a ser o novo "pé na cova" da MB. A ver...

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL

CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA
EM SÃO PAULO

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
Processo: 63230.003920/2016-61. Dispensa de licitação nº 748/2016,
referente à contratação da empresa ASVOTEC TERMOINDUSTRIAL
LTDA, inscrita no CNPJ 56.995.681/0001-20, para a fabricação,
projeto, montagem e fornecimento da base do motor elétrico
de propulsão, do Bloco 20, meio casco e estruturas internas, bem
como o posicionamento de equipamentos do LABGENE em seu
interior, no valor de R$ 8.837.465,00 (oito milhões, oitocentos e trinta
e sete mil e quatrocentos e sessenta e cinco reais), de acordo inciso
XI do artigo 24 da Lei nº 8666/93.

Esse programa é a única esperança de um dia termos algo minimamente dissuasório no quesito defesa. Pq se depender das demais forças, não teremos nada digno de respeito.

Que a MB consiga seguir com o programa adiante.

abs

http://www.diariodopoder.com.br/noticia ... 7359534092

Está chegando a hora da onça beber agua.
E aí Marino, a minha hora tá chegando, temos um encontro marcado.

CWB te aguarda, junto com o Imperador e o advogado de poeta de cadeia.

Meus prezados
Com contingenciamento, PROSUB tem verba para só mais 4 meses
O contingenciamento de R$ 9,6 bilhões do orçamento previsto para os investimentos da Defesa neste ano pode afetar os avanços da construção dos novos submarinos da Marinha do Brasil. De acordo com o coordenador geral do Prosub, Almirante Max Hirschfeld, o valor do repasse ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos permite manter o ritmo da construção somente até agosto ou setembro. “Com o contingenciamento do jeito que está eu consigo cumprir meus compromissos até agosto e setembro. A gente espera que aos poucos esse recurso seja liberado”, disse.
O Prosub prevê a construção de quatro submarinos do modelo francês “Scorpène” e um de propulsão nuclear. No planejamento do programa, a Marinha ainda precisa construir um Estaleiro e uma Base Naval. De acordo com o Almirante Max, mais de 60% da construção já está pronta. A finalização do primeiro submarino convencional (S-BR1) depende da estrutura do Estaleiro. O cronograma atual prevê que as primeiras duas seções do submarino sejam transferidas em julho para o estaleiro e as duas últimas, em novembro. Se tudo acontecer como o previsto, o lançamento ao mar do S-BR1 será em julho de 2018. Após cerca de dois anos de testes de porto e de mar, o submarino batizado de Riachuelo será transferido ao setor operativo da Marinha.

Em seu histórico, o Prosub já passou por atrasos devido a falta de verba. O corte orçamentário de 2015 resultou na redução do ritmo das obras do Estaleiro e da Base Naval. De acordo com a Marinha, “para não causar impacto no processo de construção dos S-BR, foi atribuída prioridade ao Estaleiro de Construção e ao Ship Lift (Elevador de Navios), de modo a que sua prontificação esteja adequada ao objetivo de lançamento ao mar do primeiro S-BR, o S. Riachuelo, em julho de 2018”. Ainda segundo a Força Naval, as obras da UFEM, do prédio principal do estaleiro, do pátio de manobra de submarinos e de alguns berços de atracação do cais principal e auxiliar já foram concluídas.

De acordo com o Almirante Max, assim que as seções do S-BR1 forem transferidas para o estaleiro, as seções do terceiro submarino começarão a ser montadas na UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas).
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
Segundo a Marinha, a participação da indústria brasileira no Prosub é realizada de duas formas. A primeira refere-se aos itens cuja tecnologia é existente no País, como aqueles usados na construção da infraestrutura industrial, em que a utilização expressiva de materiais, sistemas, equipamentos, máquinas e insumos nacionais é o objetivo principal. A segunda refere-se aos itens em que há necessidade de transferência de tecnologia de empresas estrangeiras para as nacionais, como a nacionalização de sistemas e equipamentos dos submarinos convencionais e do submarino com propulsão nuclear. O programa já conta com a capacitação de 200 engenheiros e projetistas. E, de acordo com a Força Naval, deve empregar 600 engenheiros no projeto do submarino de propulsão nuclear.
Fonte: Indústria de Defesa & Segurança posted by E.M.Pinto para site Plano Brasil 9 de abril de 2017 at 10:40 Tweet

jambockrs escreveu: Meus prezados
Com contingenciamento, PROSUB tem verba para só mais 4 meses
O contingenciamento de R$ 9,6 bilhões do orçamento previsto para os investimentos da Defesa neste ano pode afetar os avanços da construção dos novos submarinos da Marinha do Brasil. De acordo com o coordenador geral do Prosub, Almirante Max Hirschfeld, o valor do repasse ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos permite manter o ritmo da construção somente até agosto ou setembro. “Com o contingenciamento do jeito que está eu consigo cumprir meus compromissos até agosto e setembro. A gente espera que aos poucos esse recurso seja liberado”, disse.
O Prosub prevê a construção de quatro submarinos do modelo francês “Scorpène” e um de propulsão nuclear. No planejamento do programa, a Marinha ainda precisa construir um Estaleiro e uma Base Naval. De acordo com o Almirante Max, mais de 60% da construção já está pronta. A finalização do primeiro submarino convencional (S-BR1) depende da estrutura do Estaleiro. O cronograma atual prevê que as primeiras duas seções do submarino sejam transferidas em julho para o estaleiro e as duas últimas, em novembro. Se tudo acontecer como o previsto, o lançamento ao mar do S-BR1 será em julho de 2018. Após cerca de dois anos de testes de porto e de mar, o submarino batizado de Riachuelo será transferido ao setor operativo da Marinha.

Em seu histórico, o Prosub já passou por atrasos devido a falta de verba. O corte orçamentário de 2015 resultou na redução do ritmo das obras do Estaleiro e da Base Naval. De acordo com a Marinha, “para não causar impacto no processo de construção dos S-BR, foi atribuída prioridade ao Estaleiro de Construção e ao Ship Lift (Elevador de Navios), de modo a que sua prontificação esteja adequada ao objetivo de lançamento ao mar do primeiro S-BR, o S. Riachuelo, em julho de 2018”. Ainda segundo a Força Naval, as obras da UFEM, do prédio principal do estaleiro, do pátio de manobra de submarinos e de alguns berços de atracação do cais principal e auxiliar já foram concluídas.

De acordo com o Almirante Max, assim que as seções do S-BR1 forem transferidas para o estaleiro, as seções do terceiro submarino começarão a ser montadas na UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas).
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
Segundo a Marinha, a participação da indústria brasileira no Prosub é realizada de duas formas. A primeira refere-se aos itens cuja tecnologia é existente no País, como aqueles usados na construção da infraestrutura industrial, em que a utilização expressiva de materiais, sistemas, equipamentos, máquinas e insumos nacionais é o objetivo principal. A segunda refere-se aos itens em que há necessidade de transferência de tecnologia de empresas estrangeiras para as nacionais, como a nacionalização de sistemas e equipamentos dos submarinos convencionais e do submarino com propulsão nuclear. O programa já conta com a capacitação de 200 engenheiros e projetistas. E, de acordo com a Força Naval, deve empregar 600 engenheiros no projeto do submarino de propulsão nuclear.
Fonte: Indústria de Defesa & Segurança posted by E.M.Pinto para site Plano Brasil 9 de abril de 2017 at 10:40 Tweet

Eita Governo mequetrefe do PMDB/PSDB/DEM.
Os caras não são nem um pouco nacionalistas/patriotas.
Tudo corria bem até pouco tempo atrás e, de repente começou o contingenciamento.
Definitivamente esse Governo joga contra os interesses da Nação.

Abraços.

Tudo corria bem? Em que país? Aqui eu tenho certeza que nada corria bem. Já na época dá búlgara dentuça o programa dos Scorpene (nem vou falar dessa baleia branca radiativa) estava atrasado por conta de contingenciamentos. Não se iluda, defesa não é, nunca foi e nunca será prioridade em terra Brasilis.

vplemes escreveu:Tudo corria bem? Em que país? Aqui eu tenho certeza que nada corria bem. Já na época dá búlgara dentuça o programa dos Scorpene (nem vou falar dessa baleia branca radiativa) estava atrasado por conta de contingenciamentos. Não se iluda, defesa não é, nunca foi e nunca será prioridade em terra Brasilis.

Amigo, o "Vampiro Libanês" joga contra o nosso patrimônio.

Vc tem toda razão no que tange a prioridade da defesa em nosso país, mas sempre tem como ficar pior né.

Forte abraço.

Quem bateu panela que aguente, quem achou que o Sergio Moro iria higienizar o país, também aguente, a declaração dele em Harvard, de que os 23 milhões do Serra na Suiça, não são nocivos, pois "trata-se de dinheiro de propina, que está lá quietinho e não foi usado para financiamento de campanha, portanto não está fazendo mal a ninguém", é sintomática.
Enquanto isso, a quantidade de sofás jogados na fogueira só aumenta, e a quantidade de "coxinhas" arrependidos no meu circulo de amizades não cabe no gibi, mas pergunta se eles vão participar da greve geral dia 28???? Não né, aquela galera descolada e apolítica do Facebook não autorizou.

Se perguntar na rua para algum "entendido" em marinha ele vai dizer que a marinha já tem um sub nuclear em operação e sabem por que? Porque de tanto mencionarem ele em notícias e comentários, tem muita gente que pensa que ele existe e vive navegando pelas profundezas protegendo as tais "200 milhas de mar territorial", defendendo a soberania nacional. Aliás parece até aquele caso em que uma mentira contada diversas vezes se torna verdade.
Este projeto parece eterno e tudo o que se vê são maquetes e laboratórios, além de textos bem escritos sobre o projeto. Parece uma espécie de alucinação coletiva de milhões de dólares que todo ano vão para o projeto. Aliás lembro que no início de 80 já falavam deste programa. Não sei o que projetaram o que já esta pronto, só sei o que leio aqui e ali. Mas sabem pessoalmente não acredito neste programa. Argumentem o que quiserem. Sabe quando vou acreditar quando o Brasil projetar navios como um país desenvolvido projeta e construir e exportar, quando tivermos expertise mundial em armamento naval, aí eu tiro o chapéu, quando países vierem aqui procurar armas e navios para comprar, quando a nossa marinha foi tão respeitada que vai dominar todo o hemisfério sul, verdadeiramente oceânica em todas as suas capacidades. Aí vou acreditar. Enquanto isso para mim parece um projeto de laboratório bem caro.