AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
02/07/2009 - 11h46
Paquistão admite "grande resistência" do Taleban no vale do Swat
colaboração para a Folha Online
O porta-voz militar paquistanês, Athar Abbas, reconheceu nesta quinta-feira que as tropas do país estão encontrando "focos de grande resistência" na operação contra o grupo radical islâmico Taleban no vale de Swat. Na região, os soldados mataram 23 fundamentalistas nas últimas 24 horas.
As forças de segurança iniciaram nesta semana uma ofensiva na área de Shah Deri, onde as tropas ainda não haviam entrado até o momento.
De acordo com um comunicado militar, as tropas "consolidaram suas posições" em Shah Deri, após travar combates nos quais mataram 17 insurgentes.
Também houve confrontos em outras duas áreas de Swat, nos quais morreram mais seis fundamentalistas, segundo a nota.
Tanto o governo quanto o Exército do Paquistão anunciaram há mais de dez dias que a operação em Swat e em outros distritos adjacentes havia entrado na "fase final".
No entanto, Abbas reconheceu nesta quinta-feira à agência de notícias Efe que "ainda restam focos de grande resistência" e evitou fixar uma data para a conclusão da ofensiva.
A operação em grande escala das forças de segurança paquistanesas no norte do país causou a morte de mais de 1,6 mil insurgentes e cerca de cem soldados desde o final de abril, segundo cálculos militares, que não têm comprovação independente e não incluem civis.
O ministro do Interior paquistanês, Rehman Malik, disse nesta quarta-feira que o líder máximo insurgente de Swat, o mulá Fazlullah, está gravemente ferido.
O Exército também lançou recentemente uma operação na região tribal do Waziristão do Sul contra o chefe do Taleban no país, Baitullah Mehsud.
Com Efe e Associated Press
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9672.shtml
Paquistão admite "grande resistência" do Taleban no vale do Swat
colaboração para a Folha Online
O porta-voz militar paquistanês, Athar Abbas, reconheceu nesta quinta-feira que as tropas do país estão encontrando "focos de grande resistência" na operação contra o grupo radical islâmico Taleban no vale de Swat. Na região, os soldados mataram 23 fundamentalistas nas últimas 24 horas.
As forças de segurança iniciaram nesta semana uma ofensiva na área de Shah Deri, onde as tropas ainda não haviam entrado até o momento.
De acordo com um comunicado militar, as tropas "consolidaram suas posições" em Shah Deri, após travar combates nos quais mataram 17 insurgentes.
Também houve confrontos em outras duas áreas de Swat, nos quais morreram mais seis fundamentalistas, segundo a nota.
Tanto o governo quanto o Exército do Paquistão anunciaram há mais de dez dias que a operação em Swat e em outros distritos adjacentes havia entrado na "fase final".
No entanto, Abbas reconheceu nesta quinta-feira à agência de notícias Efe que "ainda restam focos de grande resistência" e evitou fixar uma data para a conclusão da ofensiva.
A operação em grande escala das forças de segurança paquistanesas no norte do país causou a morte de mais de 1,6 mil insurgentes e cerca de cem soldados desde o final de abril, segundo cálculos militares, que não têm comprovação independente e não incluem civis.
O ministro do Interior paquistanês, Rehman Malik, disse nesta quarta-feira que o líder máximo insurgente de Swat, o mulá Fazlullah, está gravemente ferido.
O Exército também lançou recentemente uma operação na região tribal do Waziristão do Sul contra o chefe do Taleban no país, Baitullah Mehsud.
Com Efe e Associated Press
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9672.shtml
Re: Notícias de Afeganistão
02/07/2009 - 12h36
Tropas dos EUA lançam maior operação da era Obama no Afeganistão
Por Peter Graff
NAWA, Afeganistão (Reuters) - Milhares de fuzileiros navais dos Estados Unidos atacaram de surpresa um território do Taliban no vale de um rio afegão, nesta quinta-feira, na maior ofensiva militar norte-americana desde o início do governo do presidente Barack Obama.
Os militares afirmam que a investida, chamada de Operação Khanjar ou Golpe da Espada, será decisiva e tem como objetivo tomar o controle de praticamente toda a parte debaixo do vale do Rio Helmand, região que é o centro da insurgência Taliban e a maior produtora mundial de papoula, da qual é produzido o ópio.
Ao tomar rapidamente o vale e se estabelecer lá, os comandantes militares norte-americanos esperam obter em poucas horas o que as tropas da Otan não conseguiram em muitos anos de operações na área e também ajudar a garantir segurança ao Afeganistão para a eleição presidencial de 20 de agosto.
A violência decorrente da insurgência liderada pelo Taliban está em seu ponto máximo desde que o movimento foi destituído do poder, em 2001. A operação militar marca o primeiro grande teste da nova estratégia regional dos EUA para derrotar o Taliban e seus aliados, e estabilizar o Afeganistão.
Com novas táticas para ganhar o apoio da população afegã e novos comandantes militares na região, as forças dos EUA esperam mudar o rumo de uma guerra que alguns em Washington admitem que não estão vencendo.
Os militares dos EUA informaram que um soldado norte-americano está desaparecido desde terça-feira e pode ter sido capturado por militantes. A informação foi confirmada pelo Departamento de Defesa norte-americano.
Um comandante do Taliban disse à Reuters que o soldado foi capturado e somente será libertado quando os EUA soltarem os combatentes do grupo que estão presos.
O Taliban anunciou que seus milhares de combatentes em Helmand e Kandahar, no sul afegão, lutarão contra a ofensiva. Neste primeiro dia, só foram registradas pequenos conflitos.
(Reportagem adicional de Sayed Salahuddin, Golnar Motevalli e Jonathon Burch em Cabul e Saeed Ali Achakzai no Paquistão)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 71661.jhtm
Tropas dos EUA lançam maior operação da era Obama no Afeganistão
Por Peter Graff
NAWA, Afeganistão (Reuters) - Milhares de fuzileiros navais dos Estados Unidos atacaram de surpresa um território do Taliban no vale de um rio afegão, nesta quinta-feira, na maior ofensiva militar norte-americana desde o início do governo do presidente Barack Obama.
Os militares afirmam que a investida, chamada de Operação Khanjar ou Golpe da Espada, será decisiva e tem como objetivo tomar o controle de praticamente toda a parte debaixo do vale do Rio Helmand, região que é o centro da insurgência Taliban e a maior produtora mundial de papoula, da qual é produzido o ópio.
Ao tomar rapidamente o vale e se estabelecer lá, os comandantes militares norte-americanos esperam obter em poucas horas o que as tropas da Otan não conseguiram em muitos anos de operações na área e também ajudar a garantir segurança ao Afeganistão para a eleição presidencial de 20 de agosto.
A violência decorrente da insurgência liderada pelo Taliban está em seu ponto máximo desde que o movimento foi destituído do poder, em 2001. A operação militar marca o primeiro grande teste da nova estratégia regional dos EUA para derrotar o Taliban e seus aliados, e estabilizar o Afeganistão.
Com novas táticas para ganhar o apoio da população afegã e novos comandantes militares na região, as forças dos EUA esperam mudar o rumo de uma guerra que alguns em Washington admitem que não estão vencendo.
Os militares dos EUA informaram que um soldado norte-americano está desaparecido desde terça-feira e pode ter sido capturado por militantes. A informação foi confirmada pelo Departamento de Defesa norte-americano.
Um comandante do Taliban disse à Reuters que o soldado foi capturado e somente será libertado quando os EUA soltarem os combatentes do grupo que estão presos.
O Taliban anunciou que seus milhares de combatentes em Helmand e Kandahar, no sul afegão, lutarão contra a ofensiva. Neste primeiro dia, só foram registradas pequenos conflitos.
(Reportagem adicional de Sayed Salahuddin, Golnar Motevalli e Jonathon Burch em Cabul e Saeed Ali Achakzai no Paquistão)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 71661.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
Mundo
Outros artigos desta secção
sexta-feira, 3 de Julho de 2009 | 20:35
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Rússia vai permitir trânsito de armamento dos EUA
A Rússia vai permitir o trânsito de armamento dos Estados Unidos destinado ao Afeganistão através de território russo, anunciou esta sexta-feira um responsável do Kremlin.
O anúncio foi feito antes do início da visita do presidente Barack Obama à Russia, na próxima semana, devendo o acordo formal ser assinado nessa altura.
Serguei Prikhodko, assessor do presidente Dmitri Medvedev, afirmou aos jornalistas que o futuro acordo permitirá o transporte de armamento por via terrestre e aérea, mas não ficou claro se o acordo abrange a passagem de militares ou de outro pessoal norte-americano.
O transporte de equipamento norte-americano destinados às operações militares no Afeganistão via Paquistão tem sido alvo de ataques por parte dos talibãs, o que tem levado à procura por Washington de soluções alternativas através da Rússia e de países da Ásia Central.
Diário Digital / Lusa
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sexta-feira, 3 de Julho de 2009 | 20:35
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Rússia vai permitir trânsito de armamento dos EUA
A Rússia vai permitir o trânsito de armamento dos Estados Unidos destinado ao Afeganistão através de território russo, anunciou esta sexta-feira um responsável do Kremlin.
O anúncio foi feito antes do início da visita do presidente Barack Obama à Russia, na próxima semana, devendo o acordo formal ser assinado nessa altura.
Serguei Prikhodko, assessor do presidente Dmitri Medvedev, afirmou aos jornalistas que o futuro acordo permitirá o transporte de armamento por via terrestre e aérea, mas não ficou claro se o acordo abrange a passagem de militares ou de outro pessoal norte-americano.
O transporte de equipamento norte-americano destinados às operações militares no Afeganistão via Paquistão tem sido alvo de ataques por parte dos talibãs, o que tem levado à procura por Washington de soluções alternativas através da Rússia e de países da Ásia Central.
Diário Digital / Lusa
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Notícias de Afeganistão
Un avión no tripulado de EE UU mata a diez insurgentes en Pakistán
El ataque se produjo contra un campo de entrenamiento situado en la provincia de Waziristán Sur, fronteriza con Afganistán
EFE - Islamabad - 03/07/2009
Al menos 10 insurgentes han muerto en un nuevo ataque con misiles supuestamente lanzados por aviones no tripulados de Estados Unidos en Waziristán del Sur, un área fronteriza con Afganistán donde el Ejército paquistaní ultima una gran ofensiva contra los talibanes, informó hoy el canal Geo TV.
Según la cadena, que cita fuentes no identificadas, un misil impactó contra un campo de entrenamiento de la insurgencia en el municipio de Kokatkhel de esta demarcación, feudo del líder de los talibanes paquistaníes, Baitulá Mehsud.
Como consecuencia del ataque, 10 extremistas murieron y un número indeterminado de ellos resultaron heridos.
Un segundo misil alcanzó la zona de Mantoi, pero testigos citados por la cadena aseguraron que no hubo víctimas.
El pasado 23 de junio, 65 personas que asistían a un funeral fallecieron en un ataque similar también en Waziristán del Sur.
Los ataques de aviones no tripulados de Estados Unidos son frecuentes en las áreas tribales paquistaníes, especialmente en Waziristán, considerada refugio de miembros de la red terrorista Al Qaeda y donde el Ejército paquistaní ultima los preparativos de una gran ofensiva, que se halla en "fase preparatoria", según fuentes militares.
En Waziristán del Sur, el Ejército paquistaní bombardea desde hace semanas refugios de los integristas del grupo de Mehsud, donde ha desplegado tropas y ha lanzado ofensivas para recuperar el control de carreteras importantes.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_7/Tes
El ataque se produjo contra un campo de entrenamiento situado en la provincia de Waziristán Sur, fronteriza con Afganistán
EFE - Islamabad - 03/07/2009
Al menos 10 insurgentes han muerto en un nuevo ataque con misiles supuestamente lanzados por aviones no tripulados de Estados Unidos en Waziristán del Sur, un área fronteriza con Afganistán donde el Ejército paquistaní ultima una gran ofensiva contra los talibanes, informó hoy el canal Geo TV.
Según la cadena, que cita fuentes no identificadas, un misil impactó contra un campo de entrenamiento de la insurgencia en el municipio de Kokatkhel de esta demarcación, feudo del líder de los talibanes paquistaníes, Baitulá Mehsud.
Como consecuencia del ataque, 10 extremistas murieron y un número indeterminado de ellos resultaron heridos.
Un segundo misil alcanzó la zona de Mantoi, pero testigos citados por la cadena aseguraron que no hubo víctimas.
El pasado 23 de junio, 65 personas que asistían a un funeral fallecieron en un ataque similar también en Waziristán del Sur.
Los ataques de aviones no tripulados de Estados Unidos son frecuentes en las áreas tribales paquistaníes, especialmente en Waziristán, considerada refugio de miembros de la red terrorista Al Qaeda y donde el Ejército paquistaní ultima los preparativos de una gran ofensiva, que se halla en "fase preparatoria", según fuentes militares.
En Waziristán del Sur, el Ejército paquistaní bombardea desde hace semanas refugios de los integristas del grupo de Mehsud, donde ha desplegado tropas y ha lanzado ofensivas para recuperar el control de carreteras importantes.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_7/Tes
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
Re: Notícias de Afeganistão
11/07/2009 - 05h43
R.Unido tem 8 soldados mortos no Afeganistão em 24 horas
Londres, 11 jul (EFE).- Oito soldados britânicos morreram no Afeganistão em menos de 24 horas, o que eleva a 15 o número de baixas entre militares do Reino Unido desde o início de julho.
Desde o início das operações britânicas nesse país, em outubro de 2001, 184 soldados morreram.
O aumento no número de baixas se deve à grande operação na província de Helmand, no sul do Afeganistão, que procura debilitar os talibãs a um mês das eleições gerais afegãs.
A quantidade de mortos já supera à no Iraque, país do qual o Reino Unido completará sua retirada no final do mês, e situa o Afeganistão como o conflito mais sangrento para as forças armadas desde a Guerra das Malvinas, em 1982.
Da mesma forma que fez ontem na Itália o primeiro-ministro, Gordon Brown, o ministro de Assuntos Exteriores, David Miliband, disse hoje que não dará um passo para trás na luta no Afeganistão.
Em declarações à "BBC", Miliband ressaltou que as tropas estão nesse país para "garantir que o Afeganistão não possa voltar a se transformar em uma incubadora do terrorismo e em uma rampa de lançamento para atentados terroristas contra britânicos".
"Estamos falando do futuro do Reino Unido, porque sabemos que os territórios fronteiriços entre Afeganistão e Paquistão foram utilizados para preparar terríveis atentados, não só contra os Estados Unidos, mas também contra os britânicos", disse Miliband.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 43352.jhtm
R.Unido tem 8 soldados mortos no Afeganistão em 24 horas
Londres, 11 jul (EFE).- Oito soldados britânicos morreram no Afeganistão em menos de 24 horas, o que eleva a 15 o número de baixas entre militares do Reino Unido desde o início de julho.
Desde o início das operações britânicas nesse país, em outubro de 2001, 184 soldados morreram.
O aumento no número de baixas se deve à grande operação na província de Helmand, no sul do Afeganistão, que procura debilitar os talibãs a um mês das eleições gerais afegãs.
A quantidade de mortos já supera à no Iraque, país do qual o Reino Unido completará sua retirada no final do mês, e situa o Afeganistão como o conflito mais sangrento para as forças armadas desde a Guerra das Malvinas, em 1982.
Da mesma forma que fez ontem na Itália o primeiro-ministro, Gordon Brown, o ministro de Assuntos Exteriores, David Miliband, disse hoje que não dará um passo para trás na luta no Afeganistão.
Em declarações à "BBC", Miliband ressaltou que as tropas estão nesse país para "garantir que o Afeganistão não possa voltar a se transformar em uma incubadora do terrorismo e em uma rampa de lançamento para atentados terroristas contra britânicos".
"Estamos falando do futuro do Reino Unido, porque sabemos que os territórios fronteiriços entre Afeganistão e Paquistão foram utilizados para preparar terríveis atentados, não só contra os Estados Unidos, mas também contra os britânicos", disse Miliband.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 43352.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
POR QUE UMA ORGANIZAÇÃO FEMINISTA DE PONTA ESTÁ EMPRESTANDO SEU NOME PARA APOIAR A ESCALADA NO AFEGANISTÃO?
Por Sonali Kolhatkar e Marian Rawi, AlterNet – 8 de julho de 2009.
Anos atrás, seguindo-se ao sucesso militar inicial da invasão americana do Afeganistão e a temporária queda do Taliban, o povo afegão recebeu a promessa de que os exércitos ocupantes reconstruiriam o país e melhorariam sua vida.
Hoje, oito anos depois de os americanos entrarem em Cabul, ainda há pilhas de lixo nas ruas. Não há água corrente. Há, somente, eletricidade intermitente nas cidades e nenhuma no interior. Os afegãos vivem sob constante ameaça da violência militar.
A invasão americana tem sido um fracasso e, aumentar a presença das tropas americanas não irá desfazer a destruição que a guerra tem trazido paras as vidas diárias dos afegãos.
Enquanto humanitaristas e feministas, é o bem-estar da população civil no Afeganistão o que mais nos preocupa. Por causa disto, é tão desanimador descobrir que a Feminist Majority Foundation emprestou seu bom nome – e o bom nome do feminismo em geral – para advogar por mais escalada de tropas e guerra.
No website da fundação, o primeiro objetivo declarado da “Campanha pelas Mulheres e Meninas Afegãs” da Feminist Majority Foundation é “expandir as forças de pacificação.”
Primeiro de tudo, as tropas da coalizão são forças de combate e estão lá para travar uma guerra, não para preservar a paz. Nem mesmo o Pentágono utiliza esta linguagem para descrever as forças americanas lá. Mais importante, essa tirada que proclama que um dos principais objetivos da ocupação militar do Afeganistão é libertar as mulheres afegãs não apenas é absurda, como é ofensiva.
Travar guerras não leva a libertação das mulheres em lugar nenhum. As mulheres sempre sofrem, desproporcionalmente, os efeitos da guerra, e pensar que os direitos femininos podem ser conquistados com balas e derramento de sangue é uma posição perigosa por sua ingenuidade. A Feminist Majority devia saber disto, por instinto.
Aqui estão os fatos: após a invasão, os americanos receberam relatos de que mulheres recém-libertadas jogaram fora suas burkas e voltaram a trabalhar. Estes relatos eram mitos e propaganda. Excepto por um pequeno número de mulheres em Cabul, a vida para as mulheres afegãs, desde a queda do Taliban, tem permanecido a mesma ou se tornado muito pior.
Sob o Taliban, as mulheres eram confinadas em suas casas. Elas não tinham permissão para trabalhar ou freqüentar a escola. Elas eram pobres e sem direitos. Elas não tinham acesso a água limpa ou cuidados médicos e eram forçadas a se casar, com freqüência, enquanto eram crianças.
Hoje, as mulheres, na vasta maioria do Afeganistão vivem, precisamente, nas mesmas condições, com uma notável diferença: elas estão rodeadas pela guerra. O conflito, fora de suas varandas, arrisca suas vidas e as de suas famílias. Ele não lhes trouxe direitos dentro de casa ou em público, e ele as confina, ainda mais, na prisão de suas próprias casas. A escalada militar apenas trará mais tragédia para as mulheres do Afeganistão.
Nos últimos poucos anos, algumas mudanças cosméticas foram feitas, no que concerne as mulheres afegãs. O estabelecimento de um Ministério dos Assuntos das Mulheres foi um exemplo celebrado. De fato, este ministério é tão inútil que muitos pensam que devia ser dissolvido.
A cota de 25 porcento de mulheres no parlamento afegão foi outra exibição. Embora existam 67 mulheres no parlamento afegão, a maioria delas são pró-senhores da guerra e, elas próprias, inimigas dos direitos das mulheres. Quando a famosa lei do estupro marital foi aprovada no parlamento, nenhuma delas levantou a voz, seriamente, contra ela. Malalai Joya, uma afamada feminista no parlamento, na época, disse que foi abusada e ameaçada por estas mulheres pró-senhores da guerra no parlamento.
Os militares americanos podem ter removido o Taliban, mas instalaram os senhores da guerra que são tão anti-mulheres e tão criminosos quanto o Taliban. Visões patriarcais, misoginistas, são, agora, incorporadas pelo gabinete afegão, elas são expressas nas cortes, e são incorporadas pelo presidente Hamid Karzai.
Ganhos no papel para os direitos das mulheres nada significam quando, de acordo com o juiz-chefe da Suprema Corte afegã, os únicos dois direitos que as mulheres tem garantidos pela constituição são o direito de obedecer seus maridos e o direito de rezar, mas não na mesquita.
Estas são convicções que o governo dos Estados Unidos ajudou a criar. A presença americana no Afeganistão não fará nada para diminui-las.
Tristemente, tão horrível quanto o estatuto das mulheres no Afeganistão pode parecer para aqueles de nós que vivem no Ocidente, os maiores problemas encarados pelas mulheres afegãs não estão relacionados com o patriarcado. O maior problema delas é a guerra.
Mais de 2 mil civis foram mortos no Afeganistão, em 2008. E ataques aéreos desastrosos, como este na província de Farah, em maio, que matou, estimadamente, 120 pessoas – muitas delas, mulheres e crianças – estão empurrando a taxa de mortes mais para o alto. Os afegãos que sobrevivem a estes ataques, com freqüência, fogem para as cidades, onde superpovoados campos de refugiados lutam para acomodá-los. Vivendo em tendas, sem comida, água e, com freqüência, cobertores, a taxa de mortalidade aumenta.
Para aqueles que não fogem, a vida não é melhor. Um em três afegãos sofrem de severa pobreza. Com 1 chance em 55 de as mães sobreviverem ao parto, o Afeganistão tem sido, e ainda é, o segundo lugar mais perigoso para as mulheres darem à luz. Os recém-nascidos afegãos ainda enfrentam 25 porcento de risco de morrerem antes de seu quinto aniversário. Estas são conseqüências da guerra.
Além disso, nos oito anos desde a invasão americana, a produção de ópio explodiu em 4.400 porcento, tornando o Afeganistão a capital mundial do ópio. A violência da máfia das drogas, agora, representa um perigo ainda maior para o Afeganistão do que o domínio do Taliban.
Alguns dos maiores traficantes de drogas fazem parte do regime-fantoche dos Estados Unidos. Para fazer as coisas piores, a corrupção no governo afegão nunca foi tão consolidada – nem mesmo sob o Taliban. Agora, até mesmo fontes ocidentais dizem que apenas centavos de cada dólar gasto em auxílio, alcançam as pessoas que precisam dele.
Se as forças da coalizão estão realmente preocupadas a respeito das mulheres, estes são os problemas que precisam ser enfrentados. Os comandos militares afirmam que precisam conquistar a vitória militar primeiro, e, então, os Estados Unidos irão cuidar das necessidades humanitárias. Mas, eles as fizeram dar um passo atrás.
Melhore as condições de vida e segurança irá melhorar. Focalize em segurança, às custas dos objetivos humanitários, e as forças da coalizão não conseguirão nenhum dos dois. O primeiro passo rumo a melhoria das vidas das pessoas é uma resolução negociada para acabar com a guerra.
Em nossas conversações, sustentando este ponto, dizem que os Estados Unidos não podem deixar o Afeganistão, por causa do que aconteceria com as mulheres se eles saírem. Vamos ser claros: as mulheres estão sofrendo estupros coletivos, sendo brutalizadas e mortas no Afeganistão. Os casamentos forçados continuam, e mais mulheres do que nunca estão sendo forçadas à prostituição – com freqüência, para satisfazer as exigências das tropas estrangeiras.
A presença americana no Afeganistão não está fazendo nada para proteger as mulheres afegãs. O nível de auto-imolação entre mulheres nunca foi tão alto como é agora. Quando não há justiça para as mulheres, elas não encontram outro caminho, excepto o suicídio.
As feministas e outros humanitaristas deviam aprender da história. Esta não é a primeira vez que o bem-estar das mulheres é papagueado como pretexto para agressão militar imperialista.
A professora Lila Abu-Lughod, da Universidade de Colúmbia, uma mulher de descendência palestina, escreveu:
As feministas em todo o mundo precisam recusar a permitir que o bom nome do feminismo seja manipulado para fornecer cobertura política para ainda mais outra guerra de agressão.
A Feminist Majority Foundation faria melhor ao escutar as demandas da Membro do Parlamento Malalai Joya, representante da província de Farah, que foi chutada para fora do parlamento, ano passado, por, corajosamente, se manifestar. Dirigindo-se a uma conferência de imprensa na seqüência do bombardeio americano de sua província, ela foi clara:
Esta devia ser a primeira ação para Campanha pelas Mulheres e Meninas Afegãs da Feminist Majority Foundation.
_________________________________________
Sonali Kolhatkar é co-diretora da Missão para as Mulheres Afegãs, uma organização não-lucrativa que providencia fundos para projetos educacionais, de treinamento e de saúde para mulheres afegãs. Ela é, também, a apresentadora e produtora da Uprising Radio.
Mariam Rawi é um membro da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão, escrevendo sob pseudônimo.
Por Sonali Kolhatkar e Marian Rawi, AlterNet – 8 de julho de 2009.
Anos atrás, seguindo-se ao sucesso militar inicial da invasão americana do Afeganistão e a temporária queda do Taliban, o povo afegão recebeu a promessa de que os exércitos ocupantes reconstruiriam o país e melhorariam sua vida.
Hoje, oito anos depois de os americanos entrarem em Cabul, ainda há pilhas de lixo nas ruas. Não há água corrente. Há, somente, eletricidade intermitente nas cidades e nenhuma no interior. Os afegãos vivem sob constante ameaça da violência militar.
A invasão americana tem sido um fracasso e, aumentar a presença das tropas americanas não irá desfazer a destruição que a guerra tem trazido paras as vidas diárias dos afegãos.
Enquanto humanitaristas e feministas, é o bem-estar da população civil no Afeganistão o que mais nos preocupa. Por causa disto, é tão desanimador descobrir que a Feminist Majority Foundation emprestou seu bom nome – e o bom nome do feminismo em geral – para advogar por mais escalada de tropas e guerra.
No website da fundação, o primeiro objetivo declarado da “Campanha pelas Mulheres e Meninas Afegãs” da Feminist Majority Foundation é “expandir as forças de pacificação.”
Primeiro de tudo, as tropas da coalizão são forças de combate e estão lá para travar uma guerra, não para preservar a paz. Nem mesmo o Pentágono utiliza esta linguagem para descrever as forças americanas lá. Mais importante, essa tirada que proclama que um dos principais objetivos da ocupação militar do Afeganistão é libertar as mulheres afegãs não apenas é absurda, como é ofensiva.
Travar guerras não leva a libertação das mulheres em lugar nenhum. As mulheres sempre sofrem, desproporcionalmente, os efeitos da guerra, e pensar que os direitos femininos podem ser conquistados com balas e derramento de sangue é uma posição perigosa por sua ingenuidade. A Feminist Majority devia saber disto, por instinto.
Aqui estão os fatos: após a invasão, os americanos receberam relatos de que mulheres recém-libertadas jogaram fora suas burkas e voltaram a trabalhar. Estes relatos eram mitos e propaganda. Excepto por um pequeno número de mulheres em Cabul, a vida para as mulheres afegãs, desde a queda do Taliban, tem permanecido a mesma ou se tornado muito pior.
Sob o Taliban, as mulheres eram confinadas em suas casas. Elas não tinham permissão para trabalhar ou freqüentar a escola. Elas eram pobres e sem direitos. Elas não tinham acesso a água limpa ou cuidados médicos e eram forçadas a se casar, com freqüência, enquanto eram crianças.
Hoje, as mulheres, na vasta maioria do Afeganistão vivem, precisamente, nas mesmas condições, com uma notável diferença: elas estão rodeadas pela guerra. O conflito, fora de suas varandas, arrisca suas vidas e as de suas famílias. Ele não lhes trouxe direitos dentro de casa ou em público, e ele as confina, ainda mais, na prisão de suas próprias casas. A escalada militar apenas trará mais tragédia para as mulheres do Afeganistão.
Nos últimos poucos anos, algumas mudanças cosméticas foram feitas, no que concerne as mulheres afegãs. O estabelecimento de um Ministério dos Assuntos das Mulheres foi um exemplo celebrado. De fato, este ministério é tão inútil que muitos pensam que devia ser dissolvido.
A cota de 25 porcento de mulheres no parlamento afegão foi outra exibição. Embora existam 67 mulheres no parlamento afegão, a maioria delas são pró-senhores da guerra e, elas próprias, inimigas dos direitos das mulheres. Quando a famosa lei do estupro marital foi aprovada no parlamento, nenhuma delas levantou a voz, seriamente, contra ela. Malalai Joya, uma afamada feminista no parlamento, na época, disse que foi abusada e ameaçada por estas mulheres pró-senhores da guerra no parlamento.
Os militares americanos podem ter removido o Taliban, mas instalaram os senhores da guerra que são tão anti-mulheres e tão criminosos quanto o Taliban. Visões patriarcais, misoginistas, são, agora, incorporadas pelo gabinete afegão, elas são expressas nas cortes, e são incorporadas pelo presidente Hamid Karzai.
Ganhos no papel para os direitos das mulheres nada significam quando, de acordo com o juiz-chefe da Suprema Corte afegã, os únicos dois direitos que as mulheres tem garantidos pela constituição são o direito de obedecer seus maridos e o direito de rezar, mas não na mesquita.
Estas são convicções que o governo dos Estados Unidos ajudou a criar. A presença americana no Afeganistão não fará nada para diminui-las.
Tristemente, tão horrível quanto o estatuto das mulheres no Afeganistão pode parecer para aqueles de nós que vivem no Ocidente, os maiores problemas encarados pelas mulheres afegãs não estão relacionados com o patriarcado. O maior problema delas é a guerra.
Mais de 2 mil civis foram mortos no Afeganistão, em 2008. E ataques aéreos desastrosos, como este na província de Farah, em maio, que matou, estimadamente, 120 pessoas – muitas delas, mulheres e crianças – estão empurrando a taxa de mortes mais para o alto. Os afegãos que sobrevivem a estes ataques, com freqüência, fogem para as cidades, onde superpovoados campos de refugiados lutam para acomodá-los. Vivendo em tendas, sem comida, água e, com freqüência, cobertores, a taxa de mortalidade aumenta.
Para aqueles que não fogem, a vida não é melhor. Um em três afegãos sofrem de severa pobreza. Com 1 chance em 55 de as mães sobreviverem ao parto, o Afeganistão tem sido, e ainda é, o segundo lugar mais perigoso para as mulheres darem à luz. Os recém-nascidos afegãos ainda enfrentam 25 porcento de risco de morrerem antes de seu quinto aniversário. Estas são conseqüências da guerra.
Além disso, nos oito anos desde a invasão americana, a produção de ópio explodiu em 4.400 porcento, tornando o Afeganistão a capital mundial do ópio. A violência da máfia das drogas, agora, representa um perigo ainda maior para o Afeganistão do que o domínio do Taliban.
Alguns dos maiores traficantes de drogas fazem parte do regime-fantoche dos Estados Unidos. Para fazer as coisas piores, a corrupção no governo afegão nunca foi tão consolidada – nem mesmo sob o Taliban. Agora, até mesmo fontes ocidentais dizem que apenas centavos de cada dólar gasto em auxílio, alcançam as pessoas que precisam dele.
Se as forças da coalizão estão realmente preocupadas a respeito das mulheres, estes são os problemas que precisam ser enfrentados. Os comandos militares afirmam que precisam conquistar a vitória militar primeiro, e, então, os Estados Unidos irão cuidar das necessidades humanitárias. Mas, eles as fizeram dar um passo atrás.
Melhore as condições de vida e segurança irá melhorar. Focalize em segurança, às custas dos objetivos humanitários, e as forças da coalizão não conseguirão nenhum dos dois. O primeiro passo rumo a melhoria das vidas das pessoas é uma resolução negociada para acabar com a guerra.
Em nossas conversações, sustentando este ponto, dizem que os Estados Unidos não podem deixar o Afeganistão, por causa do que aconteceria com as mulheres se eles saírem. Vamos ser claros: as mulheres estão sofrendo estupros coletivos, sendo brutalizadas e mortas no Afeganistão. Os casamentos forçados continuam, e mais mulheres do que nunca estão sendo forçadas à prostituição – com freqüência, para satisfazer as exigências das tropas estrangeiras.
A presença americana no Afeganistão não está fazendo nada para proteger as mulheres afegãs. O nível de auto-imolação entre mulheres nunca foi tão alto como é agora. Quando não há justiça para as mulheres, elas não encontram outro caminho, excepto o suicídio.
As feministas e outros humanitaristas deviam aprender da história. Esta não é a primeira vez que o bem-estar das mulheres é papagueado como pretexto para agressão militar imperialista.
A professora Lila Abu-Lughod, da Universidade de Colúmbia, uma mulher de descendência palestina, escreveu:
”Precisamos suspeitar quando ícones culturais são colados sobre complexas narrativas históricas e políticas; portanto, temos de ser precavidos quando Lorde Cromer, no Egito sob domínio britânico, as damas francesas na Argélia e Laura Bush, todos com forças militares por detrás deles, proclamam estar salvando ou libertando mulheres muçulmanas”.
As feministas em todo o mundo precisam recusar a permitir que o bom nome do feminismo seja manipulado para fornecer cobertura política para ainda mais outra guerra de agressão.
A Feminist Majority Foundation faria melhor ao escutar as demandas da Membro do Parlamento Malalai Joya, representante da província de Farah, que foi chutada para fora do parlamento, ano passado, por, corajosamente, se manifestar. Dirigindo-se a uma conferência de imprensa na seqüência do bombardeio americano de sua província, ela foi clara:
”Nós pedimos um fim para a ocupação do Afeganistão e um ponto final para estes trágicos crimes de guerra.”
Esta devia ser a primeira ação para Campanha pelas Mulheres e Meninas Afegãs da Feminist Majority Foundation.
_________________________________________
Sonali Kolhatkar é co-diretora da Missão para as Mulheres Afegãs, uma organização não-lucrativa que providencia fundos para projetos educacionais, de treinamento e de saúde para mulheres afegãs. Ela é, também, a apresentadora e produtora da Uprising Radio.
Mariam Rawi é um membro da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão, escrevendo sob pseudônimo.
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Re: Notícias de Afeganistão
Enquanto os falcões do Pentágono estiverem no Comando dessa Guerra ela estará fadada ao fracasso... o problema afegão teria alguma chance de ser minimizado se eles investissem 1/10 do q gastam em armas com investimentos em infra-estrutura e programas sociais... Só sabem combater consequências, não causas...O q adianta ter a melhor tecnologia militar do mundo se o Pentágono continua sendo comandado por uma excepcional dinastia de míopes q acham q este conflito na Ásia tem solução militar... Acham q o talibã tinha sido derrotado mas ele voltou contudo ano passado... e assim continuará sendo, enquanto eles não tiverem o culhão de enfrentar talibãs olho no olho e ocupar permanentemente o terreno ao invés de só fazerem ataques aéreos q têm matado milhares de civis desde 2001... Pior q isso é sustentarem um Governo q chamam de "democrático" mas q é composto por ignóbeis senhores da guerra dos grotões paternalistas afegãos, podre de corrupto, sem nenhuma representatividade na maior parte do país, onde levarão bala se aparecerem por lá...
Se essa política não mudar ele ficaram por lá por mais 10, 20, 30 anos, até o momento em q as baixas sejam injustificáveis domesticamente, depois de terem torrado trilhões em armas... aí, mais uma vez cairão fora... parecem q não aprenderam nada com o Vietnã e com a Guerra do Afeganistão soviética...
Se essa política não mudar ele ficaram por lá por mais 10, 20, 30 anos, até o momento em q as baixas sejam injustificáveis domesticamente, depois de terem torrado trilhões em armas... aí, mais uma vez cairão fora... parecem q não aprenderam nada com o Vietnã e com a Guerra do Afeganistão soviética...
Re: Notícias de Afeganistão
http://www.telegraph.co.uk/news/worldne ... t-win.htmlAfghanistan: a war we cannot win
The threat posed by al-Qaeda is exaggerated; the West's vision of a rebuilt Afghanistan ultimately flawed, says former soldier, diplomat and academic Rory Stewart
By Rory Stewart
We are accustomed to seeing Afghans through bars, or smeared windows, or the sight of a rifle: turbaned men carrying rockets, praying in unison, or lying in pools of blood; boys squabbling in an empty swimming pool; women in burn wards, or begging in burkas. Kabul is a South Asian city of millions. Bollywood music blares out in its crowded spice markets and flower gardens, but it seems that images conveying colour and humour are reserved for Rajasthan.
Barack Obama, in a recent speech, set out our fears. The Afghan government "is undermined by corruption and has difficulty delivering basic services to its people. The economy is undercut by a booming narcotics trade that encourages criminality and funds the insurgency... If the Afghan government falls to the Taliban – or allows al-Qaeda to go unchallenged – that country will again be a base for terrorists who want to kill as many of our people as they possibly can.
"For the Afghan people, a return to Taliban rule would condemn their country to brutal governance, international isolation, a paralysed economy, and the denial of basic human rights to the Afghan people – especially women and girls. The return in force of al-Qaeda terrorists who would accompany the core Taliban leadership would cast Afghanistan under the shadow of perpetual violence."
When we are not presented with a dystopian vision, we are encouraged to be implausibly optimistic. "There can be only one winner: democracy and a strong Afghan state," Gordon Brown predicted in his most recent speech on the subject.
Obama and Brown rely on a hypnotising language that can – and perhaps will – be applied as easily to Somalia or Yemen as Afghanistan. It misleads us in several respects: minimising differences between cultures, exaggerating our fears, aggrandising our ambitions, inflating a sense of moral obligations and power, and confusing our goals. All these attitudes are aspects of a single worldview and create an almost irresistible illusion.
It conjures nightmares of "failed states" and "global extremism", offers the remedies of "state-building" and "counter-insurgency", and promises a final dream of "legitimate, accountable governance". It papers over the weakness of the international community: our lack of knowledge, power and legitimacy. It conceals the conflicts between our interests: between giving aid to Afghans and killing terrorists. It assumes that Afghanistan is predictable. It makes our policy seem a moral obligation, makes failure unacceptable, and alternatives inconceivable. It does this so well that a more moderate, minimalist approach becomes almost impossible to articulate.
Every Afghan ruler in the 20th century was assassinated, lynched or deposed. The Communist government tried to tear down the old structures of mullah and khan; the anti-Soviet jihad set up new ones, bolstered with US and Saudi cash and weapons from Pakistan. There is almost no economic activity in the country, aside from international aid and the production of illegal narcotics. The Afghan army cannot, like Pakistan's, reject America's attempt to define national security priorities; Afghan diplomats cannot mock our pronouncements. Karzai is widely criticised, but more than seven years after the invasion there is still no plausible alternative candidate; there aren't even recognisable political parties.
Obama's new policy has a very narrow focus – counter-terrorism – and a very broad definition of how to achieve it: no less than the fixing of the Afghan state. Obama combines a negative account of Afghanistan's past and present – he describes the border region as ''the most dangerous place in the world'' – with an optimism that it can be transformed. He assumes that we have a moral justification and obligation to intervene, that the US and its allies have the capacity to address the threat and that our global humanitarian and security objectives are consistent and mutually reinforcing.
Policy-makers perceive Afghanistan through the categories of counter-terrorism, counter-insurgency, state-building and economic development. These categories are so closely linked that you can put them in almost any sequence or combination. You need to defeat the Taliban to build a state and you need to build a state to defeat the Taliban. There cannot be security without development, or development without security. If you have the Taliban you have terrorists, if you don't have development you have terrorists, and as Obama informed the New Yorker: "If you have ungoverned spaces, they become havens for terrorists."
These connections are global: in Obama's words, "our security and prosperity depend on the security and prosperity of others." Or, as a British foreign minister recently rephrased it, "our security depends on their development". Indeed, at times it seems that all these activities – building a state, defeating the Taliban, defeating al-Qaeda and eliminating poverty – are the same activity. The new US army and marine corps counter-insurgency doctrine sounds like a World Bank policy document, replete with commitments to the rule of law, economic development, governance, state-building and human rights. In Obama's words, "security and humanitarian concerns are all part of one project".
This policy rests on misleading ideas about moral obligation, our capacity, the strength of our adversaries, the threat posed by Afghanistan, the relations between our different objectives, and the value of a state. The power of the US and its allies, and our commitment, knowledge and will, are limited. It is unlikely that we will be able to defeat the Taliban. The ingredients of successful counter-insurgency campaigns in places like Malaya – control of the borders, large numbers of troops in relation to the population, strong support from the majority ethnic groups, a long-term commitment and a credible local government – are lacking in Afghanistan.
General Petraeus will find it difficult to repeat the apparent success of the surge in Iraq. There are no mass political parties and the Kabul government lacks the base, strength or legitimacy of the Baghdad government. Afghan tribal groups lack the coherence of the Iraqi Sunni tribes and their relation to state structures: they are not being driven out of neighbourhood after neighbourhood and they do not have the same relation to the Taliban that the Sunni groups had to "al-Qaeda in Iraq".
Afghans are weary of the war but the Afghan chiefs are not approaching us, seeking a deal. Since the political players and state structures in Afghanistan are much more fragile than those in Iraq, they are less likely to play a strong role in ending the insurgency.
Meanwhile, the Taliban can exploit the ideology of religious resistance that the West fostered in the 1980s to defeat the Russians. They can portray the Kabul government as US slaves, Nato as an infidel occupying force and its own insurgency as a jihad. Its complaints about corruption, human rights abuses and aerial bombardments appeal to a large audience. It is attracting Afghans to its rural courts by giving quicker and more predictable rulings than government judges.
Like some government officials, the Taliban has developed an ambiguous and sometimes profitable relationship with the drug lords. It is able to slip back and forth across the Pakistani border and receive support there. It has massacred Alokozai elders who tried to resist. It is mounting successful attacks against the coalition and the Afghan government in the south and east. It is operating in more districts than in 2006 and controls provinces, such as Wardak, close to Kabul. It has a chance of retaking southern towns such as Musa Qala and perhaps even some provincial capitals.
But the Taliban is very unlikely to take over Afghanistan as a whole. Its previous administration provided basic road security and justice but it was fragile and fell quickly. It is no longer perceived, as it was by some in 1994, as young student angels saving the country from corruption. Millions of Afghans disliked its brutality, incompetence and primitive attitudes. The Hazara, Tajik and Uzbek populations are wealthier, more established and more powerful than they were in 1996 and would strongly resist any attempt by the Taliban to occupy their areas.
The Afghan national army is reasonably effective. Pakistan is not in a position to support the Taliban as it did before. It would require far fewer international troops and planes than we have today to make it very difficult for the Taliban to gather a conventional army as it did in 1996 and drive tanks and artillery up the main road to Kabul.
Even if – as seems most unlikely – the Taliban was to take the capital, it is not clear how much of a threat this would pose to US or European national security. Would it repeat its error of providing a safe haven to al-Qaeda? And how safe would this haven be? And does al-Qaeda still require large terrorist training camps to organise attacks? Could it not plan in Hamburg and train at flight schools in Florida; or meet in Bradford and build morale on an adventure training course in Wales?
Furthermore, there are no self-evident connections between the key objectives of counter-terrorism, development, democracy/ state-building and counter-insurgency. Counter-insurgency is neither a necessary nor a sufficient condition for state-building. You could create a stable legitimate state without winning a counter-insurgency campaign (India, which is far more stable and legitimate than Afghanistan, is still fighting several long counter-insurgency campaigns from Assam to Kashmir).
You could win a counter-insurgency campaign without creating a stable state (if such a state also required the rule of law and a legitimate domestic economy). Nor is there any necessary connection between state-formation and terrorism. Our confusions are well illustrated by the debates about whether Iraq was a rogue state harbouring terrorists (as Bush claimed) or an authoritarian state that excluded terrorists (as was the case).
It is impossible for Britain and its allies to build an Afghan state. They have no clear picture of this promised "state", and such a thing could come only from an Afghan national movement, not as a gift from foreigners. Is a centralised state, in any case, an appropriate model for a mountainous country, with strong traditions of local self-government and autonomy, significant ethnic differences, but strong shared moral values? And even were stronger central institutions to emerge, would they assist Western national security objectives?
Afghanistan is starting from a very low base: 30 years of investment might allow its army, police, civil service and economy to approach the levels of Pakistan. But Osama bin Laden is still in Pakistan, not Afghanistan. He chooses to be there precisely because Pakistan can be more assertive in its state sovereignty than Afghanistan and restricts US operations. From a narrow (and harsh) US national security perspective, a poor failed state could be easier to handle than a more developed one: Yemen is less threatening than Iran, Somalia than Saudi Arabia, Afghanistan than Pakistan.
Yet the current state-building project, at the heart of our policy, is justified in the most instrumental terms – not as an end in itself but as a means towards counter-terrorism. In pursuit of this objective, Obama has committed to building "an Afghan army of 134,000 and a police force of 82,000", and adds that "increases in Afghan forces may very well be needed." US generals have spoken openly about wanting a combined Afghan army-police-security apparatus of 450,000 soldiers (in a country with a population half the size of Britain's).
Such a force would cost $2 or $3 billion a year to maintain; the annual revenue of the Afghan government is just $600 million. We criticise developing countries for spending 30 per cent of their budget on defence; we are encouraging Afghanistan to spend 500 per cent of its budget.
Some policymakers have been quick to point out that this cost is unsustainable and will leave Afghanistan dependent for ever on the largesse of the international community. Some have even raised the spectre (suggested by the example of Pakistan) that this will lead to a military coup. But the more basic question is about our political principles. We should not encourage the creation of an authoritarian military state. The security that resulted might suit our short-term security interests, but it will not serve the longer interests of Afghans.
What kind of anti-terrorist tactics would we expect from the Afghan military? What kind of surveillance, interference and control from the police? We should not assume that the only way to achieve security in a developing country is through the restriction of civil liberties, or that authoritarianism is a necessary phase in state-formation, or a precondition for rapid economic development, or a lesser evil in the fight against modern terrorism.
After seven years of refinement, the policy seems so buoyed by illusions, caulked in ambiguous language and encrusted with moral claims, analogies and political theories that it can seem futile to present an alternative. It is particularly difficult to argue not for a total withdrawal but for a more cautious approach.
The best Afghan policy would be to reduce the number of foreign troops from the current 90,000 to perhaps 20,000. In that case, two distinct objectives would remain for the international community: development and counter-terrorism. Neither would amount to the building of an Afghan state. If the West believed it essential to exclude al-Qaeda from Afghanistan, then it could be done with special forces. (The West has done it successfully since 2001 and could continue indefinitely, though the result has only been to move bin Laden across the border.) At the same time the West should provide generous development assistance – not only to keep consent for the counter-terrorism operations, but as an end in itself.
A reduction in troops and a turn away from state-building should not mean total withdrawal: good projects could continue to be undertaken in electricity, water, irrigation, health, education, agriculture, rural development. We should not control and cannot predict the future of Afghanistan. It may become more violent, or find a decentralised equilibrium or a new national unity, but if its communities want to work with us, we can, over 30 years, encourage the more positive trends in Afghan society and help to contain the more negative.
Such arguments seem strained, unrealistic, counter-intuitive and unappealing. They appear to betray the hopes of Afghans who trusted us and to allow the Taliban to abuse district towns. No politician wants to be perceived to have underestimated, or failed to address, a terrorist threat; or to write off the ''blood and treasure'' that we have sunk into Afghanistan; or to admit defeat. To suggest that what worked in Iraq won't work in Afghanistan requires a detailed knowledge of each country's past, a bold analysis of the causes of development and a rigorous exposition of the differences, for which few have patience.
The fundamental assumptions remain that an ungoverned or hostile Afghanistan is a threat to global security; that the West has the ability to address the threat and bring prosperity and security; that this is a moral obligation; that economic development and order in Afghanistan will contribute to global stability; that these different objectives reinforce each other; and that there is no real alternative.
The exact assumptions were made in 1868 by Sir Henry Rawlinson, a celebrated and experienced member of the council of India, concerning the threat of a Russian presence in Afghanistan: "In the interests, then, of peace; in the interests of commerce; in the interests of moral and material improvement, it may be asserted that interference in Afghanistan has now become a duty, and that any moderate outlay or responsibility we may incur in restoring order at Kabul will prove in the sequel to be true economy."
The new UK strategy for Afghanistan is described as: "International... regional... joint civilian-military... co-ordinated... long-term...focused on developing capacity... an approach that combines respect for sovereignty and local values with respect for international standards of democracy, legitimate and accountable government, and human rights; a hard-headed approach: setting clear and realistic objectives with clear metrics of success."
This is not a plan: it is a description of what we have not got. Why do we believe that describing what we do not have should constitute a plan on how to get it? In part, it is because the language is comfortingly opaque. A bewildering range of different logical connections and identities can be concealed in a specialised language derived from development theory and overlaid with management consultancy. What is concealed is our underlying assumption that when we want to make other societies resemble our (often fantastical) ideas of our own society, we can.
In 1868, Rawlinson's views were defeated. Sir John Lawrence, the new viceroy, persuaded Lord Derby's government that Afghanistan was less important than it appeared, that our resources were limited, and that we had other more pressing priorities. Here, in a civil service minute of 1867, he imagines what would happen if the Russians tried to invade: "In that case let them undergo the long and tiresome marches which lie between the Oxus and the Indus; let them wend their way through poor and difficult countries, among a fanatic and courageous population, where, in many places, every mile can be converted into a defensible position; then they will come to the conflict on which the fate of India will depend, toil-worn, with an exhausted infantry, a broken-down cavalry, and a defective artillery."
He concludes: "I am firmly of opinion that our proper course is not to advance our troops beyond our present border, not to send English officers into the different states of Central Asia; but to put our own house in order, by giving the people of India the best government in our power, by conciliating, as far as practicable, all classes, and by consolidating our resources."
A modern civil servant might express such an argument as follows: "The presence of Nato special forces, the challenging logistical and political conditions in Afghanistan and lack of technological capacity, are likely to impede al-Qaeda from posing a significant threat to UK or US national security. Instead development in South Asia should remain the key strategic priority for the UK government."
Lawrence might have been expected to have a more confident or arrogant view of British power than policy-makers today. But he believed that the British government lacked power, lacked knowledge (even though he and his colleagues had spent decades on the Afghan frontier) and lacked legitimacy ("the Afghans do not want us; they dread our appearance in the country... will not tolerate foreign rule").
The argument is contingent, cautious, empirical and local, rooted in a very specific landscape and time. It expresses a belief not only in the limits of Russian and Afghan threats but also in the limits of British power and capacity.
This is an edited extract from an article that first appeared in the London Review of Books (http://www.lrb.co.uk)
__________________________________
*RORY Stewart has been a soldier, diplomat and academic and has travelled extensively in Afghanistan and Iraq.
As a student at Oxford, he was a summer tutor to Princes William and Harry. After a short period with the Black Watch, he joined the Foreign Office. He was British Representative to Montenegro in the wake of the Kosovo campaign. After the coalition invasion of Iraq, he was appointed deputy governor of Maysan and senior advisor in Dhi Qar, two provinces in southern Iraq.
His first book, The Places in Between, a New York Times bestseller, was an account of a walk across Afghanistan in the winter of 2001/2. In 2005, he founded an NGO in Afghanistan and moved to Kabul. He is Ryan Family Professor of the Practice of Human Rights and the director of the Carr Center for Human Rights Policy at the John F Kennedy School of Government at Harvard University.
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Re: Notícias de Afeganistão
Afeganistão: Quatro soldados da ISAF mortos no sul do país
Cabul, 12 Jul (Lusa) - Quatro soldados da Força Internacional da Nato no Afeganistão (ISAF) foram mortos sábado na explosão de várias bombas no sul do país, informou hoje aquela força em comunicado.
Lusa
14:37 Domingo, 12 de Jul de 2009
Cabul, 12 Jul (Lusa) - Quatro soldados da Força Internacional da Nato no Afeganistão (ISAF) foram mortos sábado na explosão de várias bombas no sul do país, informou hoje aquela força em comunicado.
A ISAF, que não precisou a nacionalidade das vítimas, adiantou ainda que um outro soldado morreu sexta-feira na sequência de ferimentos sofridos em Junho.
As mortes de soldados da Nato têm-se multiplicado nos últimos dias, numa altura em que os contingentes britânico e americano estão envolvidos em intensas operações para controlar a província de Helmand, um dos bastiões da rebelião talibã.
As tropas inglesas têm sofrido grande número de baixas, contabilizando 15 soldados mortos desde o início do mês, no quadro da operação Panchai Palang, lançada a 23 de Junho em Helmand.
Pelo menos de 195 soldados estrangeiros morreram no Afeganistão desde o início do ano, contra os 294 mortos registados em todo o ano de 2008, segundo o site Internet independente www.icasualties.org.
CFF.
Lusa/fim
Cabul, 12 Jul (Lusa) - Quatro soldados da Força Internacional da Nato no Afeganistão (ISAF) foram mortos sábado na explosão de várias bombas no sul do país, informou hoje aquela força em comunicado.
Lusa
14:37 Domingo, 12 de Jul de 2009
Cabul, 12 Jul (Lusa) - Quatro soldados da Força Internacional da Nato no Afeganistão (ISAF) foram mortos sábado na explosão de várias bombas no sul do país, informou hoje aquela força em comunicado.
A ISAF, que não precisou a nacionalidade das vítimas, adiantou ainda que um outro soldado morreu sexta-feira na sequência de ferimentos sofridos em Junho.
As mortes de soldados da Nato têm-se multiplicado nos últimos dias, numa altura em que os contingentes britânico e americano estão envolvidos em intensas operações para controlar a província de Helmand, um dos bastiões da rebelião talibã.
As tropas inglesas têm sofrido grande número de baixas, contabilizando 15 soldados mortos desde o início do mês, no quadro da operação Panchai Palang, lançada a 23 de Junho em Helmand.
Pelo menos de 195 soldados estrangeiros morreram no Afeganistão desde o início do ano, contra os 294 mortos registados em todo o ano de 2008, segundo o site Internet independente www.icasualties.org.
CFF.
Lusa/fim
Triste sina ter nascido português
Re: Notícias de Afeganistão
Soldado diz que Obama não é presidente dos EUA e se nega a combater no Afeganistão
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Um comandante da reserva do Exército americano entregou uma petição à Justiça federal do país pedindo para não ser enviado ao Afeganistão. Stefan Frederick Cook se nega a lutar porque acredita que Barack Obama não é presidente dos Estados Unidos, já que "não nasceu no país". A informação é do jornal "The Ledger Enquirer", da cidade de Columbus, no Estado da Geórgia.
A Constituição dos EUA determina que para ser presidente, é necessário que o candidato tenha nascido em solo americano. Obama nasceu no Havaí em 1961, dois anos depois de o arquipélago se tornar o 50º Estado do país. No entanto, desde que iniciou sua campanha à presidência, circularam boatos de que ele não seria cidadão natural dos EUA.
A advogada do comandante Cook, Orly Taitz, que também questionou a legitimidade da presidência de Obama ante outros tribunais, apresentou na semana passada uma petição de 20 páginas pedindo que seu cliente tenha o status de "objetor de consciência" reconhecido. A objeção de consciência é utilizada para justificar o não-cumprimento de ordens militares por motivos éticos ou religiosos.
No caso de Cook, ele alega que atuaria em "violação à lei internacional se participasse de ações militares fora dos EUA sob o mando deste presidente" e por isso estaria sujeito a ser processado "como criminoso de guerra".
O comandante da reserva recebeu a convocação para combater no Afeganistão em 9 de junho e deveria se apresentar amanhã (15) na base McDill da Força Aérea, em Tampa (Flórida). De acordo com "The Ledger Enquirer", haverá uma audiência judicial na quinta-feira (16) para analisar o pedido de Cook.
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Um comandante da reserva do Exército americano entregou uma petição à Justiça federal do país pedindo para não ser enviado ao Afeganistão. Stefan Frederick Cook se nega a lutar porque acredita que Barack Obama não é presidente dos Estados Unidos, já que "não nasceu no país". A informação é do jornal "The Ledger Enquirer", da cidade de Columbus, no Estado da Geórgia.
A Constituição dos EUA determina que para ser presidente, é necessário que o candidato tenha nascido em solo americano. Obama nasceu no Havaí em 1961, dois anos depois de o arquipélago se tornar o 50º Estado do país. No entanto, desde que iniciou sua campanha à presidência, circularam boatos de que ele não seria cidadão natural dos EUA.
A advogada do comandante Cook, Orly Taitz, que também questionou a legitimidade da presidência de Obama ante outros tribunais, apresentou na semana passada uma petição de 20 páginas pedindo que seu cliente tenha o status de "objetor de consciência" reconhecido. A objeção de consciência é utilizada para justificar o não-cumprimento de ordens militares por motivos éticos ou religiosos.
No caso de Cook, ele alega que atuaria em "violação à lei internacional se participasse de ações militares fora dos EUA sob o mando deste presidente" e por isso estaria sujeito a ser processado "como criminoso de guerra".
O comandante da reserva recebeu a convocação para combater no Afeganistão em 9 de junho e deveria se apresentar amanhã (15) na base McDill da Força Aérea, em Tampa (Flórida). De acordo com "The Ledger Enquirer", haverá uma audiência judicial na quinta-feira (16) para analisar o pedido de Cook.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Seis pessoas morrem em queda de helicóptero no Afeganistão
Pelo menos seis pessoas morreram nesta terça-feira após a queda de um helicóptero na província afegã de Helmand, no sul do país, onde as tropas estrangeiras conduzem uma grande ofensiva contra os talibãs.
Segundo um porta-voz das tropas da OTAN, o helicóptero tinha seis pessoas a bordo e caiu no distrito de Sangin. As causas do ocorrido ainda são desconhecidas.
"Por enquanto, não podemos dizer se o helicóptero caiu devido a um ataque ou por causa de uma falha mecânica", acrescentou a fonte.
O porta-voz dos talibãs, Mohamad Yousef Ahmadi, disse à agência Efe que um helicóptero militar Chinook da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) foi derrubado por fogo rebelde na manhã desta terça-feira. Em declarações à agência AIP, Ahmadi falou que seus homens atacaram uma aeronave na qual viajavam 30 soldados britânicos às 7h50 locais (0h20 de Brasília).
Cerca de 500 militares do Reino Unido apoiados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos participam de uma missão cujo objetivo é recuperar zonas estratégicas sob controle talibã ao norte da capital de Helmand, Lashkar Gah. A Otan descreveu esta ofensiva como "uma das maiores operações aéreas dos tempos modernos".
Paralelamente, quase 4.000 fuzileiros navais americanos e 650 membros das forças de segurança afegãs conduzem outra ofensiva contra os talibãs no vale do rio Helmand, que atravessa a província de mesmo nome.
Dois terços da produção afegã de ópio, atividade que financia a insurgência talibã, vêm de Helmand.
Seis pessoas morrem em queda de helicóptero no Afeganistão
Pelo menos seis pessoas morreram nesta terça-feira após a queda de um helicóptero na província afegã de Helmand, no sul do país, onde as tropas estrangeiras conduzem uma grande ofensiva contra os talibãs.
Segundo um porta-voz das tropas da OTAN, o helicóptero tinha seis pessoas a bordo e caiu no distrito de Sangin. As causas do ocorrido ainda são desconhecidas.
"Por enquanto, não podemos dizer se o helicóptero caiu devido a um ataque ou por causa de uma falha mecânica", acrescentou a fonte.
O porta-voz dos talibãs, Mohamad Yousef Ahmadi, disse à agência Efe que um helicóptero militar Chinook da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) foi derrubado por fogo rebelde na manhã desta terça-feira. Em declarações à agência AIP, Ahmadi falou que seus homens atacaram uma aeronave na qual viajavam 30 soldados britânicos às 7h50 locais (0h20 de Brasília).
Cerca de 500 militares do Reino Unido apoiados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos participam de uma missão cujo objetivo é recuperar zonas estratégicas sob controle talibã ao norte da capital de Helmand, Lashkar Gah. A Otan descreveu esta ofensiva como "uma das maiores operações aéreas dos tempos modernos".
Paralelamente, quase 4.000 fuzileiros navais americanos e 650 membros das forças de segurança afegãs conduzem outra ofensiva contra os talibãs no vale do rio Helmand, que atravessa a província de mesmo nome.
Dois terços da produção afegã de ópio, atividade que financia a insurgência talibã, vêm de Helmand.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Atentado mata 1 soldado italiano e fere 3 no Afeganistão
Um soldado italiano morreu nesta terça no Afeganistão e outros três ficaram feridos em um atentado cometido 50 km ao nordeste da cidade de Farah, confirmou o presidente da Câmara dos Deputados italiana, Gianfranco Fini.
Uma bomba colocada no caminho por onde circulava o comboio das vítimas explodiu na passagem dos veículos. O militar que morreu é o cabo Alessandro Di Lisio, nascido em 15 de maio de 1984, em Campobasso, no sul da Itália, que estava há quatro meses no Afeganistão, segundo fontes militares citadas pela imprensa italiana.
O ministro da Defesa italiano, Ignazio La Russa, informou que os três soldados feridos foram levados ao hospital americano de Farah, e que um deles "está em condições mais sérias".
Após saber do atentado, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, expressou seu pesar pelo ocorrido e ressaltou "a necessidade e a importância da missão de paz no Afeganistão", informou o Governo, em comunicado.
O presidente da Câmara dos Deputados foi o primeiro a confirmar a notícia do atentado e expressou seus pêsames às Forças Armadas e à família do militar morto, e depois os presentes fizeram um minuto de silêncio.
A Procuradoria de Roma abriu uma investigação por homicídio, tentativa de assassinato e atentado com objetivo terrorista. Com a morte de Di Lisio, sobe para 14 o número de militares italianos que morreram no Afeganistão desde 2004.
A Itália tem no Afeganistão 2,8 mil militares distribuídos entre a capital do país, Cabul, e Herat, no oeste do país.
Atentado mata 1 soldado italiano e fere 3 no Afeganistão
Um soldado italiano morreu nesta terça no Afeganistão e outros três ficaram feridos em um atentado cometido 50 km ao nordeste da cidade de Farah, confirmou o presidente da Câmara dos Deputados italiana, Gianfranco Fini.
Uma bomba colocada no caminho por onde circulava o comboio das vítimas explodiu na passagem dos veículos. O militar que morreu é o cabo Alessandro Di Lisio, nascido em 15 de maio de 1984, em Campobasso, no sul da Itália, que estava há quatro meses no Afeganistão, segundo fontes militares citadas pela imprensa italiana.
O ministro da Defesa italiano, Ignazio La Russa, informou que os três soldados feridos foram levados ao hospital americano de Farah, e que um deles "está em condições mais sérias".
Após saber do atentado, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, expressou seu pesar pelo ocorrido e ressaltou "a necessidade e a importância da missão de paz no Afeganistão", informou o Governo, em comunicado.
O presidente da Câmara dos Deputados foi o primeiro a confirmar a notícia do atentado e expressou seus pêsames às Forças Armadas e à família do militar morto, e depois os presentes fizeram um minuto de silêncio.
A Procuradoria de Roma abriu uma investigação por homicídio, tentativa de assassinato e atentado com objetivo terrorista. Com a morte de Di Lisio, sobe para 14 o número de militares italianos que morreram no Afeganistão desde 2004.
A Itália tem no Afeganistão 2,8 mil militares distribuídos entre a capital do país, Cabul, e Herat, no oeste do país.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Notícias de Afeganistão
16/07/2009 - 09h03
Taleban rejeita oferta conciliadora dos EUA e pede retirada do Afeganistão
da Efe, em Cabul
O grupo islâmico radical Taleban rejeitou nesta segunda-feira renunciar às armas, proposta apresentada pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e exigiram de novo a retirada imediata e incondicional das tropas estrangeiras no Afeganistão.
"Não aceitaremos nenhum títere nem sua Constituição. Não deporemos as armas e continuaremos com a jihad [guerra santa] enquanto as forças estrangeiras continuarem presentes no Afeganistão", disse à agência afegã AIP o porta-voz taleban, Mohamad Yousef Ahmadi.
Nesta quarta-feira, em seu primeiro grande discurso sobre política externa, Hillary afirmou que os EUA darão as boas-vindas aos insurgentes que deixarem as armas, se separem da rede terrorista Al Qaeda e aceitarem a Constituição afegã.
Ahmadi negou que existam talebans moderados e radicais, como defende a administração Obama em sua proposta de diálogo para atrair uma parte da insurgência a um processo de reconciliação nacional.
"Não existe essa divisão entre os talebans. Todos os talebans têm uma mesma fé e não conseguem suportar a presença de forças estrangeiras em seu território", disse.
Outro porta-voz insurgente, Zabihullah Mujahid, disse que "nenhum afegão sensível pode abandonar as armas" e defendeu seguir com a luta contra as tropas internacionais.
"Se os EUA realmente querem a paz no Afeganistão e na região, deveriam retirar suas tropas imediatamente e sem condições", exigiu Mujahid, citado pela AIP.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já sugeriu em março a possibilidade de iniciar conversas com um setor dos insurgentes, em uma estratégia semelhante à usada no Iraque, mas admitiu que o conflito afegão é mais "complexo".
Esta proposta teve o apoio do presidente afegão, Hamid Karzai, que sempre expressou seu desejo de negociar em termos mais amplos e inclusive com o líder máximo taleban, o mulá Omar.
A cúpula insurgente sempre rejeitou em público qualquer diálogo e, no ano passado, o próprio mulá Omar tachou de "propaganda" as informações na imprensa segundo as quais os talebans tinham iniciado alguns contatos com o governo afegão.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5786.shtml
Taleban rejeita oferta conciliadora dos EUA e pede retirada do Afeganistão
da Efe, em Cabul
O grupo islâmico radical Taleban rejeitou nesta segunda-feira renunciar às armas, proposta apresentada pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e exigiram de novo a retirada imediata e incondicional das tropas estrangeiras no Afeganistão.
"Não aceitaremos nenhum títere nem sua Constituição. Não deporemos as armas e continuaremos com a jihad [guerra santa] enquanto as forças estrangeiras continuarem presentes no Afeganistão", disse à agência afegã AIP o porta-voz taleban, Mohamad Yousef Ahmadi.
Nesta quarta-feira, em seu primeiro grande discurso sobre política externa, Hillary afirmou que os EUA darão as boas-vindas aos insurgentes que deixarem as armas, se separem da rede terrorista Al Qaeda e aceitarem a Constituição afegã.
Ahmadi negou que existam talebans moderados e radicais, como defende a administração Obama em sua proposta de diálogo para atrair uma parte da insurgência a um processo de reconciliação nacional.
"Não existe essa divisão entre os talebans. Todos os talebans têm uma mesma fé e não conseguem suportar a presença de forças estrangeiras em seu território", disse.
Outro porta-voz insurgente, Zabihullah Mujahid, disse que "nenhum afegão sensível pode abandonar as armas" e defendeu seguir com a luta contra as tropas internacionais.
"Se os EUA realmente querem a paz no Afeganistão e na região, deveriam retirar suas tropas imediatamente e sem condições", exigiu Mujahid, citado pela AIP.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já sugeriu em março a possibilidade de iniciar conversas com um setor dos insurgentes, em uma estratégia semelhante à usada no Iraque, mas admitiu que o conflito afegão é mais "complexo".
Esta proposta teve o apoio do presidente afegão, Hamid Karzai, que sempre expressou seu desejo de negociar em termos mais amplos e inclusive com o líder máximo taleban, o mulá Omar.
A cúpula insurgente sempre rejeitou em público qualquer diálogo e, no ano passado, o próprio mulá Omar tachou de "propaganda" as informações na imprensa segundo as quais os talebans tinham iniciado alguns contatos com o governo afegão.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5786.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
16/07/2009 - 12h50
Pressionado, Brown pede que tropas afegãs assumam responsabilidade
da Reuters, em Londres
da Folha Online
Pressionado diante do aumento no número de morte de soldados britânicos no Afeganistão, o premiê Gordon Brown afirmou nesta quinta-feira que o governo afegão deve assumir suas responsabilidades e escalar mais soldados para cooperar com a ofensiva conjunta dos britânicos e americanos pela segurança no país às vésperas da eleição presidencial de 20 de agosto.
Em sessão de perguntas em um comitê parlamentar, Brown rejeitou críticas de que o país não garante equipamentos e soldados suficientes para a segurança das tropas britânicas na Ásia e afirmou que a responsabilidade é do Afeganistão de fazer jus à causa e investir mais na guerra contra o terrorismo que acontece em seu próprio território.
Brown afirmou que já conversou com o presidente afegão, Hamid Karzai, sobre o tema. Karzai chegou a prometer um aumento no número de soldados, mas não disse quantos e nem quando.
O Reino Unido tem 9.000 soldados no Afeganistão, a maioria mobilizados na Província de Helmand, reduto dos talebans. Na semana passada, oito soldados, incluindo três de apenas 18 anos, morreram em apenas 24 horas --a mais grave baixa do país desde a intervenção iniciada em 2001. Ao todo, 184 militares britânicos morreram na guerra contra o terrorismo.
"Eu estou muito certo de que o Exército afegão deve fazer mais", disse Brown, argumentando que qualquer estratégia para reconquistar --e manter-- grandes áreas de território no sul do Afeganistão exige apoio das tropas locais.
"Eu estou muito seguro de que onde nós estamos em Helmand, nós precisamos de um complemento de tropas afegãs e policiais. Eu também estou seguro de que temos um papel a desempenhar, e este será um papel que continuará depois das eleições: treinar e chefiar as forças de segurança afegãs", disse Brown, sob críticas duras dos legisladores.
Brown refutou ainda os argumentos de que as forças afegãs --atualmente 80 mil-- são muito pequenas para representar tal reforço às tropas internacionais no país.
"Nossa habilidade para derrotar uma ameaça terrorista depende não apenas no que podemos contribuir militarmente, mas no que podemos alcançar com esforço civil e militar de treinamento do Exército afegão", disse Brown, acrescentando que os 130 mil soldados que o Afeganistão deve ter, segundo planos internacionais para o conflito, ainda é pouco diante do tamanho do território do país.
Helicópteros
Um relatório do Comitê de Defesa da Câmara dos Comuns britânica divulgado nesta quinta-feira pelo jornal "The Guardian" conclui que a falta de helicópteros prejudica as operações militares do país na Guerra do Afeganistão e coloca os soldados britânicos em risco ao serem obrigados a usar transporte terrestre.
Segundo o "Guardian", o relatório sugere que uma frota de helicópteros maior permitiria às forças no campo de batalha executar operações pelo ar, ao invés de missões terrestres, que são mais perigosas devido ao grande número de minas terrestres e a ausência de estradas e rodovias asfaltadas.
O jornal britânico estima que o relatório deve "causar embaraço aos ministros porque eles negam persistentemente que a falta de helicópteros não afeta as operações." O documento do comitê alerta o governo que o problema pode ficar ainda pior se não for resolvido rapidamente.
O relatório confirma as declarações do comandante do Estado-Maior do Exército, general Richard Dannatt, nesta quarta-feira de que mais soldados são necessários para manter o território reconquistado longe do controle do grupo islâmico radical Taleban.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5887.shtml
>
Já começou a pressão doméstica... e só está começando...
Pressionado, Brown pede que tropas afegãs assumam responsabilidade
da Reuters, em Londres
da Folha Online
Pressionado diante do aumento no número de morte de soldados britânicos no Afeganistão, o premiê Gordon Brown afirmou nesta quinta-feira que o governo afegão deve assumir suas responsabilidades e escalar mais soldados para cooperar com a ofensiva conjunta dos britânicos e americanos pela segurança no país às vésperas da eleição presidencial de 20 de agosto.
Em sessão de perguntas em um comitê parlamentar, Brown rejeitou críticas de que o país não garante equipamentos e soldados suficientes para a segurança das tropas britânicas na Ásia e afirmou que a responsabilidade é do Afeganistão de fazer jus à causa e investir mais na guerra contra o terrorismo que acontece em seu próprio território.
Brown afirmou que já conversou com o presidente afegão, Hamid Karzai, sobre o tema. Karzai chegou a prometer um aumento no número de soldados, mas não disse quantos e nem quando.
O Reino Unido tem 9.000 soldados no Afeganistão, a maioria mobilizados na Província de Helmand, reduto dos talebans. Na semana passada, oito soldados, incluindo três de apenas 18 anos, morreram em apenas 24 horas --a mais grave baixa do país desde a intervenção iniciada em 2001. Ao todo, 184 militares britânicos morreram na guerra contra o terrorismo.
"Eu estou muito certo de que o Exército afegão deve fazer mais", disse Brown, argumentando que qualquer estratégia para reconquistar --e manter-- grandes áreas de território no sul do Afeganistão exige apoio das tropas locais.
"Eu estou muito seguro de que onde nós estamos em Helmand, nós precisamos de um complemento de tropas afegãs e policiais. Eu também estou seguro de que temos um papel a desempenhar, e este será um papel que continuará depois das eleições: treinar e chefiar as forças de segurança afegãs", disse Brown, sob críticas duras dos legisladores.
Brown refutou ainda os argumentos de que as forças afegãs --atualmente 80 mil-- são muito pequenas para representar tal reforço às tropas internacionais no país.
"Nossa habilidade para derrotar uma ameaça terrorista depende não apenas no que podemos contribuir militarmente, mas no que podemos alcançar com esforço civil e militar de treinamento do Exército afegão", disse Brown, acrescentando que os 130 mil soldados que o Afeganistão deve ter, segundo planos internacionais para o conflito, ainda é pouco diante do tamanho do território do país.
Helicópteros
Um relatório do Comitê de Defesa da Câmara dos Comuns britânica divulgado nesta quinta-feira pelo jornal "The Guardian" conclui que a falta de helicópteros prejudica as operações militares do país na Guerra do Afeganistão e coloca os soldados britânicos em risco ao serem obrigados a usar transporte terrestre.
Segundo o "Guardian", o relatório sugere que uma frota de helicópteros maior permitiria às forças no campo de batalha executar operações pelo ar, ao invés de missões terrestres, que são mais perigosas devido ao grande número de minas terrestres e a ausência de estradas e rodovias asfaltadas.
O jornal britânico estima que o relatório deve "causar embaraço aos ministros porque eles negam persistentemente que a falta de helicópteros não afeta as operações." O documento do comitê alerta o governo que o problema pode ficar ainda pior se não for resolvido rapidamente.
O relatório confirma as declarações do comandante do Estado-Maior do Exército, general Richard Dannatt, nesta quarta-feira de que mais soldados são necessários para manter o território reconquistado longe do controle do grupo islâmico radical Taleban.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5887.shtml
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Já começou a pressão doméstica... e só está começando...
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Re: Notícias de Afeganistão
Testemunho de dois ex-militares Portugueses da sua missão no Afeganistão: