lelobh escreveu:FIGHTERCOM escreveu: Retaliamos e mais uma visita da Hillary Clinton, possivelmente um puxão de orelha.
Abraços,
Wesley
"Puxão de orelha" ?
Desculpa, mas isso parece complexo de vira-lata

. A expressão, no meu entender, demonstra que o colega vê uma certa autoridade (não confundir com superioridade) dos EUA sobre o Brasil, estou certo? Ou foi apenas força de expressão?
Lelobh,
Não é uma questão de complexo de vira-lata, mas infelizmente os EUA têm grande influência junto à AEIA e aos países que assinaram o TNP. Procurei pelo nome de um brasileiro que foi diretor (não me recordo dos detalhes, mas acho que era da AEIA e foi no período do governo FHC) que tentou inverter o jogo, queria pressionar as potências, principalmente os EUA, passando assim a inspecionar suas instalações nucleares. Nada mais justo, pois as potências agiam assim com países como Brasil, Irã, Coréia do Norte, etc. Funcionou? Não! Os EUA ainda pressionaram pela sua saída, e conseguiram. Lembro de ter lido uma entrevista dessa pessoa na Veja, páginas amarelas. No entanto, não lembro mais do nome dele. Se alguém se lembrar desse fato e puder esclarecer melhor, ficaria grato (não gosto fazer afirmações vagas assim, mas procurei e não encontrei informações).
Mas voltando ao assunto. De certa forma nosso programa já havia sido aceito pela comunidade internacional depois de longos anos e de um árduo trabalho tentando convencê-los sobre o nosso interesse pacífico. Os EUA pararam de pressionar nosso governo, a AEIA aparentemente desistiu de endurecer conosco... bem, conseguimos aquilo que queríamos, entramos para o clube. Mas nossa situação ainda era delicada, ainda levaria algum tempo até tudo isso se consolidar.
Bastou uma visita e uma declaração infeliz para jogar areia nas nossas pretensões, agora a comunidade internacional está de olho em nós, podendo inclusive nos incluir na lista negra (como já foi feito no passado). Os EUA (principalmente a ala judaica) podem rever suas posições, juntamente com a AEIA, e novamente termos que começar aquela peregrinação. Pergunto: a troco de quê? Agora os holofotes estão voltados para o nosso programa.
Abraços,
Wesley