tanques e blindados

[cabeça de martelo]

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[cabeça de martelo]

[akivrx78]

K2, K21, K9A1 e K600 enviados aos Emirados Árabes.

[FCarvalho]

E pensar que com um pouco de esforço e interesse poderíamos ter tudo isso aqui no curto prazo, mesmo que usados e recauchutados.
Até um milagre acontecer, ou a desgraça vir bater à nossa porta outra vez. E nos pegar com as calças nas mãos, como sempre.

[akivrx78]

[akivrx78]

Riscos do "Projeto de Tanque Padrão Europeu"? Qual era a intenção da Alemanha quando começou a pensar no "Leopard 3" de fato?

2025.02.25 Mensal PANZER Departamento Editorial

Enquanto a Alemanha e a França desenvolvem em conjunto a próxima geração de tanques, o exército alemão contratou três empresas alemãs para conduzir pesquisas técnicas sobre a modernização do Leopard 2. Parece que eles estão tentando usar isso como uma solução temporária até o tanque da próxima geração, mas também parece ser uma especificação diferente, repleta de novas tecnologias.

Alemanha e França estão desenvolvendo o tanque de batalha principal padrão europeu de próxima geração

Em 5 de fevereiro de 2025, o Escritório de Equipamentos, Tecnologia da Informação e Suporte em Serviço (BAAINBw) das Forças Armadas Federais Alemãs revelou os detalhes do projeto de modernização "Bridge Solution" para o tanque Leopard 2 na Plataforma Europeia de Compras Online (TED). Os alemães anunciaram que contrataram três empresas alemãs, KNDS Deutschland, Rheinmetall e Hensoldt, para conduzir estudos técnicos sobre a modernização do Leopard 2.


Imagem conceitual da operação MGCS. Isto mostra veículos com várias funções trabalhando juntas (Imagem: KNDS)

A Alemanha e a França já trabalham juntas desde 2017 no projeto de desenvolvimento MGCS, que visa criar o tanque de batalha principal de padrão europeu de próxima geração. MGCS significa "Main Ground Combat System" (Sistema Principal de Combate Terrestre) e a produção em massa está programada para começar em 2045. No entanto, devido à situação internacional cada vez mais tensa causada pela guerra Rússia-Ucrânia, a modernização do Leopard 2 está sendo posicionada como uma "solução de Bridge" até a conclusão do MGCS.

Os principais tópicos de pesquisa incluem um motor mais potente que o Leopard 2, vários tipos de projéteis de 130 mm, um sistema de controle de tiro, um novo sistema defensivo e um sistema automatizado de gerenciamento de batalha. A primeira coisa que se destaca é o canhão de 130 mm. O canhão convencional de 120 mm é considerado insuficiente para enfrentar o novo tanque de batalha russo, o T-14 Armata.

Entretanto, a Alemanha e a França recomendam armas principais diferentes para essa transferência. Em relação ao canhão principal do MGCS, a Alemanha está promovendo o canhão Rheinmetall de 130 mm, enquanto a França está promovendo o canhão de 140 mm desenvolvido pela KNDS France.

A escolha de qual sistema escolher não é meramente uma questão técnica, mas também envolve fatores políticos e econômicos, o que levou a negociações paralisadas. Do jeito que as coisas estão, um acordo foi alcançado, com uma decisão sendo adiada para completar ambos os sistemas e compará-los. No entanto, a questão se o calibre deve ser 130 mm ou 140 mm está relacionada à futura padronização da munição dos tanques da OTAN. Esta é uma questão diretamente relacionada aos interesses nacionais — qual país conseguirá garantir encomendas sustentadas de projéteis —, então não será fácil de resolver.

Alemanha está pesquisando novos sistemas de defesa de canos de armas

O ponto principal sobre as especificações deste BAAINBw é que ele se baseia em pesquisas sobre munição e não no canhão de 130 mm. Se fosse anunciado como o desenvolvimento de uma arma, teria sido necessário redesenhar a torre do Leopard 2 e, como resultado, não teria sido considerado uma atualização e poderia ter sido percebido como um avanço em relação ao MGCS francês. A Rheinmetall continua investindo na melhoria de suas capacidades de produção de munições, e sua pesquisa de munições parece ser uma maneira de evitar reclamações da França. Também pode haver a intenção de levar a iniciativa para a Alemanha.


Canhão de tanque de 130 mm desenvolvido pela Rheinmetall (Imagem: Rheinmetall)

Eles também estão planejando introduzir um sistema que compensa automaticamente os efeitos do calor no cano. Fatores como temperatura e carga de projéteis podem reduzir a precisão do tiro, então as tropas de campo devem calibrar regularmente as miras e o cano, um processo conhecido como boresighting. O objetivo é automatizar esse processo para reduzir a carga dos membros da tripulação e encurtar o tempo de trabalho.

Outro ponto digno de nota é o novo sistema de defesa encomendado pela KNDS Deutschland. A Alemanha está equipando seus veículos de combate de infantaria Puma com o MUSS (Multifunctional Self-Protection System) desenvolvido pela Hensoldt, um sistema de proteção ativa projetado para combater mísseis antitanque. Uma versão atualizada, o MUSS 2.0, também foi anunciada, mas provavelmente será um sistema diferente.

De acordo com as especificações do BAAINBw, o novo MUSS é um sistema integrado que usará sensores eletro-ópticos para detectar e responder ao ambiente e às ameaças. Embora os detalhes não sejam claros, acredita-se que isso possa ser uma aplicação do LiDAR, que ilumina opticamente a área ao redor com um laser e detecta e identifica a luz refletida pelos objetos.

O novo MUSS é altamente preciso e aparentemente é capaz de detectar não apenas mísseis antitanque guiados por fio e guiados por laser, mas também balas traçantes, clarões de disparo e luz refletida de miras. Ela é única porque torna a camuflagem convencional inútil, mas ainda há pouca informação disponível e suas capacidades e potencial não são bem compreendidos.

Será que realmente querem desenvolver o Leopard 3?

Durante a guerra entre Rússia e Ucrânia, a ameaça de mísseis antitanque como o Javelin foi inicialmente destacada, e parece que o novo MUSS estava sendo pesquisado como uma contramedida contra isso. Mas, ironicamente, a ameaça atual são os drones. O campo de batalha está mudando muito rápido.


Leclerc Evolution da KNDS França expôs na Eurosatory 2024. O veículo em exposição está equipado com um canhão de 120 mm em uma torre tripulada, mas este pode ser substituído por um canhão de 140 mm (Foto de Carl Schulze)

De acordo com o relatório do BAAINBw, a pesquisa sobre a "solução Bridge" deverá ser concluída em 2026, com implementação na década de 2030 e uma vida útil de cerca de 25 anos. A Alemanha não está particularmente entusiasmada com o MGCS, com a Rheinmetall anunciando seu tanque de próxima geração, o KF51 "Panther", em 2022. A KNDS anunciou a versão A-RC 3.0 do Leopard 2 em 2024. Até aqui, poderíamos dizer que se trata de uma atividade de vendas de uma empresa privada, mas o ponto principal é que a "Solução Bridge Leopardo" foi introduzida pela Bundeswehr alemã, incorporando inovações como o novo MUSS.

Enquanto isso, em 23 de janeiro, um acordo de acionistas para estabelecer uma sociedade de responsabilidade limitada para desenvolver o MGCS foi assinado em Paris. A empresa tem sede em Colônia, Alemanha, e seus acionistas são as alemãs KNDS Deutschland e Rheinmetall, as francesas KNDS France e Thales, cada uma detendo 25% das ações, dando à Alemanha e à França uma participação de 50% cada. O projeto MGCS também entrou em uma nova fase.

A França também está tentando usar a mesma abordagem de ``ponte'' modernizando seus tanques ``Leclerc'' e renomeando-os ``Leclerc XLR'' para estender sua vida útil até o MGCS, mas o nível de entusiasmo é claramente diferente. É claro que as intenções dos dois países em relação ao mercado de tanques estão interligadas.

O nome "Leopard 2 Bridge Solution" sugere as intenções da Alemanha. O interior é diferente do "Leopard 2", e provavelmente seria melhor chamá-lo de "Leopard 3". Há rumores de que isso poderia servir como seguro caso o MGCS falhe.

https://trafficnews.jp/post/522238

[FCarvalho]

[Viktor Reznov]

[akivrx78]

[Strike91]

Mesmo blindado,vum equipado com uma torre tripulada e outro não, a diferença de "silhueta"

[gabriel219]

Por mais que eu tenha escárnio do EB ter formalizado a compra dos Javelin a custo de 3x um Spike-LR2, que é muito superior - e o Javalin apresentou diversos problemas na Ucrânia - isso abre uma porta para o EB resolver seu MBT e VBCI com usados, ou seja, M1A1 e M2A2. Só fazer um esforço em trocar o powertrain pela solução do MTU da própria GDLS e modernizar conforme o padrão SA e ao Bradley só remover a torre e adotar a UT-30BR2 que caberá um GC inteiro, assim como é no AMPV.

Vai sair muito mais barato que adquirir MMBT e IFVs.

[dersonmig]

Por mais que eu tenha escárnio do EB ter formalizado a compra dos Javelin a custo de 3x um Spike-LR2, que é muito superior - e o Javalin apresentou diversos problemas na Ucrânia - isso abre uma porta para o EB resolver seu MBT e VBCI com usados, ou seja, M1A1 e M2A2. Só fazer um esforço em trocar o powertrain pela solução do MTU da própria GDLS e modernizar conforme o padrão SA e ao Bradley só remover a torre e adotar a UT-30BR2 que caberá um GC inteiro, assim como é no AMPV.

Vai sair muito mais barato que adquirir MMBT e IFVs.

Penso da mesma maneira. Opções usadas nãao faltam M1A1 e M1A2, Leopard 244,A5,A6, até o Sul Coreano K1A1 seria uma Boa.

[FCarvalho]

Em termos de CC usados, entendo só existe a opção do M-1 norte americano ou K-1A1 sul coreano. Com o mundo do jeito que está, Leo 2 usado é praticamente impossível de conseguir em qualquer lugar.

E tenho cá minhas dívidas que mesmo os sul coreanos contando com mais de mil unidade do K-1 em diferentes versões, queiram abrir mão deles, uma vez que a frota está sendo devidamente modernizada, e as coisas na região não andam nada pacífica, por assim dizer. A produção do K-2 parece pão de queijo na padaria para o exército deles, mas mesmo assim, não tem condições, neste momento, de vender estes CC usados para nós, mesmo que fosse um legítimo negócio da China.

Aliás, em termos de bldos novos, o VT-15 e VN-17 seriam as alternativas mais baratas, mas, a mais complicada em termos políticos. E isso o EB não está a fim de bancar, a não ser que sejam entubados pelo governo de plantão, querendo comprar briga à toa. Mas isso seria burrice demais até para o atual governo. E não vão fazer isso, já que temos problemas demais para resolver.

O EB, no final, não tem dinheiro para comprar CC de verdade, novo ou usado, e estão tentando uma alternativa que aparentemente soa menos problemática visando mais a parte logística, tecnológica e industrial do negócio do que propriamente criar uma capacidade efetiva de dissuasão com estes novos blindados. Meio que o mesmo que a FAB dizia à época da escolha do Gripen E\F dez anos atrás, ou seja, querem algo que seja bom, barato e que "não põe medo na vizinhança".

[gabriel219]

Muito difícil os Sul Coreanos venderem K1A1, acredito que fariam leasing até um K2M-BR surgir em uma fábrica no Brasil, mas na falta de grana, M1A1 com MTU 881 e M2A2 com UT-30BR ainda seriam extremamente válidos. Nossos M113 ainda possuem muita serventia como Porta Morteiros e para Engenheiros.