FCarvalho escreveu:Andre Correa escreveu:
Acredito que o problema é sempre comprarmos muitíssimo abaixo do necessário, o que torna a compra quase que ridícula, pois não prioriza o lado estratégico, e sim o emblemático... É como comprar 36 caças, quando precisamos de 200, 5 escoltas, quando precisamos de pelo menos 10, 12 Helicópteros de ataque, quando pelo menos o dobro faria alguma diferença, e por aí vai... basta que fique a promessa de se comprar mais, que muitos já ficam felizes com isso, mas, como tal, é emblemático, pois não traz poder de defesa significativo a um país com dimensões continentais como o Brasil.
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A coisa é bem por aí André. É bem por aí.
Ademais esta compra, se efetivada, pode ser considerada como mais uma daquelas indefectíveis compras de oportunidade. Continuamos tapando o sol com a peneira.
Não há projeto, nem visão estratégica nesta compra. Apenas oportunismo e tapação de buraco, como sempre.
O que acontece com estes sistemas depois dos eventos, na quantidade indicada? Continuamos formando doutrina? Até quando? O que virá depois? Temos verbas para outra coisa além de formação de doutrina e usos pontuais e atemporais? Este é sempre o ponto a se tocar, e que quase ninguém costuma se preocupar no Brasil.
abs.
Toda compra é uma compra de oportunidade (afinal só se compra quando há oportunidade para tal (financeira/política, não?), e me parece óbvio que vamos tampar buraco, afinal não tínhamos nada de moderno para defesa anti-aérea. Nossas forças ainda não chegaram na fase de trocar algo novo (digo, plenamente eficaz) por algo ainda mais novo, tudo que fazemos é tampar buraco, ainda que apenas tecnológico. Nessa linha de raciocínio a compra do FX seria de oportunidade e para tampar buraco também.

Há notícias de que o exército estuda a compra desse sistema desde 2009, não acho que podemos chamar isso de "indefectíveis compras de oportunidade", no sentido pejorativo dado. Se o exército nunca tivesse pensado no sistema, e a compra tivesse saído após uma visita do ministro da agricultura eu até concordaria contigo, mas não é o caso.
Não sabemos como o governo do PT, ou outro eventualmente, agirá quando tiver de contratar um novo "lote de armas", seja lá submarinos, escoltas, caças, sistemas anti-aéreos... simplesmente porque ainda não chegamos nessa fase. Deixa o futuro para depois amigo, afinal ele chegará de um modo ou de outro, o importante é concretizar essa compra, e se possível com fabricação desse sistema aqui (ou um sistema dele derivado).
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."