Fórum Defesa Brasil

Como editei no post acima: O que existe, e ai concordo, são requisitos técnicos internos. Um caça construído sob orientação do país que o operará, mas na análise de mercado sempre se leva em consideração a aceitação externas do produto.

A "aceitação externa" também dita se o produto é viável ou não, economicamente falando. Na questão da aviação de caça isso é ainda mais sensível.

[]'s.

DELTA22 escreveu:Como editei no post acima: O que existe, e ai concordo, são requisitos técnicos internos. Um caça construído sob orientação do país que o operará, mas na análise de mercado sempre se leva em consideração a aceitação externas do produto.

[]'s.

Sim minimamente (exportação) sim ai concordo, mas não será um fator preponderante para o desenvolvimento de um vetor de caça.

Para o desenvolvimento não, para a construção (propriamente dita) sim.

[]'s.

DELTA22 escreveu:Para o desenvolvimento não, para a construção (propriamente dita) sim.

[]'s.

isso isso isso

Justin Case escreveu:Amigos,

Certamente sou favorável e reconheço a necessidade de investir no caça nacional e na participação em projetos no estado da arte.
Isso, no entanto, deve ser feito de maneira concomitante com o cumprimento da missão da Força.
Não há um só país que esteja investindo na 5ª Geração sem ter uma força considerável de aeronaves da geração 4 ou 4,5.
Uma iniciativa como a de comprar aviões velhos de quarta geração (ou pior, falam até em Kfir e F-5), que iriam chegar em 2014/15 é que não combina absolutamente com a importância do Brasil e com a necessidade de investimento na área de Defesa e de tecnologia militar (caça nacional e geração superior).
Abraços,

Justin

PERFEITO! Tem gente aqui que em alguns lugares acha que comprar usados é um droga, mas nos caças eles aceitam, acho contrário, é EXATAMENTE nos caças que usado não serve, não é adequado, nem se coaduna com a importância do vetor. E meu maior medo é o que seria comprado.

[]´s

joao fernando escreveu:Se o Ozires fala é lei, claro. Mas ele por agora está de chuteiras penduradas...

Portanto, só se rolar muita $$$ e parcerias

No passado recente houve uma oferta de produção pela EMBRAER do Mirage 2.000. Alguns ''entendidos'' na FAB classificaram a ideia como uma tentativa de ingerência na Força. O assunto não foi para frente, os envolvidos estão de pijama e hoje temos esta situação vexatória do FX-2. Se tudo tivesse corrido bem hoje provavelmente o país estaria participando do programa RAFALE e com conhecimento para até de forma independente pensar em desenvolver seu caça de 5ª geração. Bem tudo isso e passado e como diz o ditado popular '' não adianta chorar sobre leite derramado''. Por outro lado no mínimo,caso seja verdade, e esdruxula a ideia de se substituir o FX por aviões de segunda mão e começar o projeto de um caça nacional para lá no futuro, talvez distante, ir trocando os aviões usados . A defesa aérea do país necessita de vetores novos desde ontem. O desenvolvimento de um avião que deve alcançar velocidades super sonicas ( diferente do A29 e do KC390) sem um parceiro que possua expertise demandaria muito tempo, necessitaria de vultosa fonte de recursos e traria em seu bojo um risco considerável.Caso a EMBRAER tivesse a partir do AMX desenvolvido outro avião de combate em categoria superior parte das questões acima já estariam parcialmente resolvidas.
Em minha opinião o melhor caminho a seguir seria a seguinte:
1- Conclusão do FX- 2 com este lote ridículo de 36 exemplares;
2- Complementar o lote de aviões novos com um lote de aviões usados e modernizados da mesma origem do país vencedor do FX-2, Eu chamo de solução chilena;
3- Iniciar o projeto do caça nacional com apoio do país vencedor do FX-2. Neste ponto eu acredito que o melhor parceiro seria a FRANÇA. Os franceses irão transferir para o Brasil a tecnologia necessária para a construção de SNA's e quer queiram ou não por si só esta e a melhor referência e exemplo de parceria estratégica com o Brasil.


Sds


Lord Nauta

Lord Nauta, sou viuvo dos M2000-Br...

Nunca estivemos tão perto de ter avião nacional (tá, é charla, mas o know how viria, com certeza...) e daria uma bela base prum M2000 nacional, sabe-se lá com o que importado ou em parceria...

Essas idéias de caça nacional com o mercado da maneira que está e ainda colocando a Embraer na mira disso é algo muito estranho.

Corremos o risco de acabar com algo pior do que o Am-X.

Enfim... lá vamos nós com a embromação e a 'desculpa da vez', que é o 'caça nacional' para justificar a falta de uma decisão que já dura 10 anos.

Será que ninguém está percebendo isso?

[]s
CB_Lima

Cada vez mais acho, que a janela de oportunidade brasileira, para a transferência de tecnologia se encontra cada vez mais fechada. Os vossos programas para a compra de caças, já duram à quase 20 anos e nem anda nem desanda. Como li hoje num site brasileiro, caso o rafale ganhe o concurso na índia, o Brasil não verá mais nada do que eles já ofereceram.

No caso do F18, o mais provável, será a vinda deste caça, pois com a compra dos supertucanos pelos americanos, o vosso governo irá abrir mão da tão famosa transferência de tecnologia, só para assegura a venda destes aviões. Não se esqueçam que no dia em que o vosso governo, abra a boca, os códigos dos misseis e dos aviões cairá nas mãos dos colombianos e chilenos. Pelo menos ides passar a ser o novo cãozinho dos americanos para América latina.

Relativamente ao gripen, a história é muito similar, pois a maioria dos sistemas e misseis são americanos, como tal quando o Brasil abrir a boca contra os americanos, o cenário será o mesmo.

Conclusão ou o Brasil decide já e obriga os francius a baixar mais o preço, ou então o melhor é esperar até 2020, pois para essa altura deverá começar a sair os caças de 5Geração Turco, Russo e Coreano.

Outra possibilidade é comprar por ajuste directo aos russos, neste caso acontecerá o mesmo, ou seja, no dia em que o Brasil se opuser a eles, os códigos dos misseis e dos aviões cairão que na caixa de correio da Venezuela e Cuba.

Por mim, tanto o FX-2 quanto um desenvolvimento nacional (provavelmente de 4ª geração) são idéias ultrapassadas, que no futuro nos jogariam no mesmo poço em que estamos hoje. Sabemos como as coisas em termos de Defesa são tratadas no Brasil, se espera os equipamentos caírem aos pedaços para iniciar toda a enrolação dos projetos de compra ou desenvolvimento de novos sistemas. Raramente há exceções.

A Embraer conseguiria desenvolver um caça de 5ª geração ? Se sim, seria um feito incrível, uma empresa que não produziu nenhum caça, no máximo o AMX, pular para um projeto de 5ª geração. As outras variáveis do projeto, como demanda (120 caças - na visão mais otimista de que o FX-2 seja cumprido na íntegra - é pouco), custos e todos os sistemas do caça também deveriam ser consideradas. No fim, fica um projeto muito longe do "Padrão Brasil" de cuidar de sua defesa.

O caminho seria, ao meu ver, acabar com o FX-2. Pronto. Amorim dá uma entrevista e fala que o governo enterrou aquilo. Tudo do FX-2 não está mais em pauta. Os relatórios das empresas, as chantagens, vozes, vazamentos, tudo enterrado.

Com isso, se vai ao caminho mais correto. Entra em um projeto de 5ª geração. Temos o PAK FA, que já chutamos (mas creio que a porta russa ainda esteja aberta), e temos o que o Pepê falou tempos atrás, de uma proposta da Dassault para um caça de 5ª geração, na mesa da Embraer.

Escolhemos um dos dois caminhos e compramos "tampões", para não deixar a FAB mais decrépita do que já está enquanto os meios de 5ª geração não chegam.

Se a Embraer achar que consegue fazer um caça de 5ª geração e o GF comprar a idéia e criar toda a estrutura para isso, que bom. E claro, os tampões viriam nessa alternativa também.

Mas acho a opção russa ou francesa mais "viável", ou "realista".

Comprar/desenvolver caça de 4ª geração atualmente acho uma idéia atrasada. No máximo, tampões para esperar o caça de 5ª geração.

joao fernando escreveu:Lord Nauta, sou viuvo dos M2000-Br...

Nunca estivemos tão perto de ter avião nacional (tá, é charla, mas o know how viria, com certeza...) e daria uma bela base prum M2000 nacional, sabe-se lá com o que importado ou em parceria...

Eu era o maior fã da proposta do M-2000 BR. Meus Lindinhos . Mas uma parte da FAB fez tudo para jogar água nesse chopp. Enfim Lula tentou duas vezes e não conseguiu, ganhou o pessoal que se dependesse deles, o Brasil estava ainda como em 1950. Eles não fazem, e não querem que ninguém faça.

[]´s

PRick escreveu:

joao fernando escreveu:Lord Nauta, sou viuvo dos M2000-Br...

Nunca estivemos tão perto de ter avião nacional (tá, é charla, mas o know how viria, com certeza...) e daria uma bela base prum M2000 nacional, sabe-se lá com o que importado ou em parceria...

Eu era o maior fã da proposta do M-2000 BR. Meus Lindinhos :mrgreen: . Mas uma parte da FAB fez tudo para jogar água nesse chopp. Enfim Lula tentou duas vezes e não conseguiu, ganhou o pessoal que se dependesse deles, o Brasil estava ainda como em 1950. Eles não fazem, e não querem que ninguém faça.

[]´s

AAAA PRick não fala desse jeito não mano

PRick escreveu:

joao fernando escreveu:Lord Nauta, sou viuvo dos M2000-Br...

Nunca estivemos tão perto de ter avião nacional (tá, é charla, mas o know how viria, com certeza...) e daria uma bela base prum M2000 nacional, sabe-se lá com o que importado ou em parceria...

Eu era o maior fã da proposta do M-2000 BR. Meus Lindinhos . Mas uma parte da FAB fez tudo para jogar água nesse chopp. Enfim Lula tentou duas vezes e não conseguiu, ganhou o pessoal que se dependesse deles, o Brasil estava ainda como em 1950. Eles não fazem, e não querem que ninguém faça.

[]´s

Dizem as "fontes" que os selecionados tecnicamente pela FAB foram Su-35 ou Gripen.
A Embraer tentou empurrar o M2K devido ao acordo com a Dassault.
FHC não teve coragem de bater de frente com os interesses da Embraer.
E depois Lula não teve coragem de bater de frente com a avaliação técnica da FAB. Veio o Fome Zero e paralelamente começou o Programa Caça Zero que dura até hoje.

[]s

Fora que estamos recebendo o bolsa palhaço para aguentar isso.

GDA_Fear escreveu:

Luís Henrique escreveu: Olha, não sei daonde você tirou isso.
Mas se de fato estiver ocorrendo, eu fico MUITO feliz.

Sou muito mais um caça nacional, ainda que com vários sistemas importados, do que um caça estrangeiro.

Gostei, agora sim, Luís poderíamos pegar uns Gripens, F-16 por leasing e o projeto do caça nacional SER LEVADO COM SERIEDADE.

Edit: Se, isso for verdade, após o caça made-in brazil ficar pronto deveria haver algum tipo de pesquisa ou acordos pontuais para TOTs , de sensores sensíveis.

Não sei se vocês lembram mas na END está escrito que poderiamos tomar DOIS caminhos:

1) adquirir um caça de 4ª geração com tots, em seguida partir para um sucedâneo de 5ª geração
ou
2) entrar no projeto de um caça de 4ª geração e fazer MELHORIAS na Assinatura RADAR (RCS) e ALCANCE de forma que se torne um caça de 5ª geração

O Gripen NG poderia virar o Grifo BR de 5ª geração após 2020. Enquanto isso, LEASING de Gripen C.