De fato, mas das outras vezes nem calça tínhamos, literalmente!!!FCarvalho escreveu: Sex Fev 24, 2023 6:54 pm E nós com as calças na mão. Como sempre, de novo, novamente, mais uma vez, etc.
O que não nos impediu de cumprir a missão com louvor.
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
De fato, mas das outras vezes nem calça tínhamos, literalmente!!!FCarvalho escreveu: Sex Fev 24, 2023 6:54 pm E nós com as calças na mão. Como sempre, de novo, novamente, mais uma vez, etc.
Por mim boicotava os alemães em tudo daqui pra frente no que diz respeito à defesa, com direito a cláusula no edital dizendo que nao deve ter componente alemão. Eles não são parceiros militares confiáveis. E começaria o boicote por aquelas Fravetas da MB com a Thyssenkrupp.arcanjo escreveu: Sex Fev 24, 2023 10:37 pm O problema está entre a Alemanha e as Filipinas, e não tem haver diretamente com o Brasil. A Alemanha já embargou no passado a venda do Sistema Astros, devido a presença de componentes de origem alemã, no caso, chassi e motor Mercedes-Benz, que posteriormente foram substituídos pelo Tatra tcheco.
Então, a pergunta é: Não dava para prever que haveria novo embargo?![]()
Outra: Será que dá para substituir a transmissão ZF, de origem alemã, por outra que não sofra embargo? É "tirar e colocar", simples assim?![]()
abs.
arcanjo
Me perdoe Marcelo, mas não penso dessa maneira. Não é tão simples quanto parece ser.Marcelo Ponciano escreveu: Sex Fev 24, 2023 10:55 pmPor mim boicotava os alemães em tudo daqui pra frente no que diz respeito à defesa, com direito a cláusula no edital dizendo que nao deve ter componente alemão. Eles não são parceiros militares confiáveis. E começaria o boicote por aquelas Fravetas da MB com a Thyssenkrupp.arcanjo escreveu: Sex Fev 24, 2023 10:37 pm O problema está entre a Alemanha e as Filipinas, e não tem haver diretamente com o Brasil. A Alemanha já embargou no passado a venda do Sistema Astros, devido a presença de componentes de origem alemã, no caso, chassi e motor Mercedes-Benz, que posteriormente foram substituídos pelo Tatra tcheco.
Então, a pergunta é: Não dava para prever que haveria novo embargo?![]()
Outra: Será que dá para substituir a transmissão ZF, de origem alemã, por outra que não sofra embargo? É "tirar e colocar", simples assim?![]()
abs.
arcanjo
Existem componentes de tecnologia sensível que certamente são mais difíceis de substituir. Outros componentes, apesar de essenciais, não envolvem tecnologia tão sensível assim e há paralelos no mercado, como foi o caso da Avibras e pode ser o caso do Guarani.arcanjo escreveu: Sex Fev 24, 2023 11:54 pmMe perdoe Marcelo, mas não penso dessa maneira. Não é tão simples quanto parece ser.Marcelo Ponciano escreveu: Sex Fev 24, 2023 10:55 pm
Por mim boicotava os alemães em tudo daqui pra frente no que diz respeito à defesa, com direito a cláusula no edital dizendo que nao deve ter componente alemão. Eles não são parceiros militares confiáveis. E começaria o boicote por aquelas Fravetas da MB com a Thyssenkrupp.
Há componentes da indústria alemã no Gripen, no KC-390, no VLM-1, míssil IRIS-T, em veículos militares Mercedes/VW/MAN, em navios, automação industrial, etc...
abs.
arcanjo
Eu acho meio forçada essa sua análise. Ainda não somos aquilo que a maioria daqui gostaria, mas longe de ser aquilo que foi no passado! Não tínhamos indústria, armamento, pior, nem fardas!FCarvalho escreveu: Sex Fev 24, 2023 6:54 pm E nós com as calças na mão. Como sempre, de novo, novamente, mais uma vez, etc.
Infelizmente não é tão simples assim! Vamos ter que comer bastante feijão com arroz para chegar ao ponto de boicotar tecnologicamente países com Alemanha, França, Inglaterra, etc.Marcelo Ponciano escreveu: Sex Fev 24, 2023 10:55 pmPor mim boicotava os alemães em tudo daqui pra frente no que diz respeito à defesa, com direito a cláusula no edital dizendo que nao deve ter componente alemão. Eles não são parceiros militares confiáveis. E começaria o boicote por aquelas Fravetas da MB com a Thyssenkrupp.arcanjo escreveu: Sex Fev 24, 2023 10:37 pm O problema está entre a Alemanha e as Filipinas, e não tem haver diretamente com o Brasil. A Alemanha já embargou no passado a venda do Sistema Astros, devido a presença de componentes de origem alemã, no caso, chassi e motor Mercedes-Benz, que posteriormente foram substituídos pelo Tatra tcheco.
Então, a pergunta é: Não dava para prever que haveria novo embargo?![]()
Outra: Será que dá para substituir a transmissão ZF, de origem alemã, por outra que não sofra embargo? É "tirar e colocar", simples assim?![]()
abs.
arcanjo
Só um pensamento aqui, se tivessemos cojones poderiamos dar uma dificultada, tipo suspender a produção na europa com a desculpa de alguma 'auditoria', umas semanas que sejam. Seria um recado discreto e elegante.Companhia Brasileira De Cartuchos (CBC)
CBC Global Ammunition is the holding company for a set of ammunition firms operating globally which include CBC Brazil, Magtech Ammunition, MEN Germany, and Sellier & Bellot Czech Republic. With a combined experience of more than 300 years in the production of small and medium calibre ammunition, this strategic alliance forms one of the world's major ammunition firms.The entire variety of goods is exported to over 130 countries under some of the industry's most well-known brand names, meeting the needs of the military, law enforcement, and commercial customers. In the defence sector, the group's manufacturers are among the largest suppliers to NATO and partner troops throughout the world.
https://www.reportsanddata.com/blog/top ... ufacturers
E depois sou eu que não gosto das empresas brasileiras?!...EduClau escreveu: Sáb Fev 25, 2023 9:57 am A CBC é uma das maiores fornecedoras de munição para a OTAN, inclusive com subsidiárias européias:
Só um pensamento aqui, se tivessemos cojones poderiamos dar uma dificultada, tipo suspender a produção na europa com a desculpa de alguma 'auditoria', umas semanas que sejam. Seria um recado discreto e elegante.Companhia Brasileira De Cartuchos (CBC)
CBC Global Ammunition is the holding company for a set of ammunition firms operating globally which include CBC Brazil, Magtech Ammunition, MEN Germany, and Sellier & Bellot Czech Republic. With a combined experience of more than 300 years in the production of small and medium calibre ammunition, this strategic alliance forms one of the world's major ammunition firms.The entire variety of goods is exported to over 130 countries under some of the industry's most well-known brand names, meeting the needs of the military, law enforcement, and commercial customers. In the defence sector, the group's manufacturers are among the largest suppliers to NATO and partner troops throughout the world.
https://www.reportsanddata.com/blog/top ... ufacturers
sds
Bem, não creio que tenhamos calças ainda. Não por aquilo que se vê na Ucrânia hoje e o que não temos aqui em termos de recursos para a Defesa.Marcelo Ponciano escreveu: Sex Fev 24, 2023 7:41 pmDe fato, mas das outras vezes nem calça tínhamos, literalmente!!!FCarvalho escreveu: Sex Fev 24, 2023 6:54 pm E nós com as calças na mão. Como sempre, de novo, novamente, mais uma vez, etc.
O que não nos impediu de cumprir a missão com louvor.
A diferença que vejo Wesley é que em 1942 não tínhamos BID e nem ffaa's capazes de produzir aqui ao menos os insumos mais importantes e de grande consumo em qualquer guerra, enquanto hoje temos uma BID mas que sobrevive em condições pouco elogiosas, sem apoio concreto de qualquer governo, e vive com o pires na mão, para não falar em PND\END que são um verdadeiro fiasco; e sim, continuamos com ffaa's que pouco ou nada se envolvem ou focadas em suas missões primárias, restando-lhes as secundárias como forma de tentar tapar os seus muitos hiatos em termos de qualidade material e recursos humanos, porque são a única forma de atrair a atenção do poder público e da sociedade para si.FIGHTERCOM escreveu: Sáb Fev 25, 2023 8:45 amEu acho meio forçada essa sua análise. Ainda não somos aquilo que a maioria daqui gostaria, mas longe de ser aquilo que foi no passado! Não tínhamos indústria, armamento, pior, nem fardas!FCarvalho escreveu: Sex Fev 24, 2023 6:54 pm E nós com as calças na mão. Como sempre, de novo, novamente, mais uma vez, etc.
SE for como você diz, acredita mesmo que a Rússia seria tão ousada de usar seus submarinos para brincar de emboscada no Atlântico?! Eu tenho minhas dúvidas.
Abraços,
Wesley
Que bom que você concordou comigo, assim fico mais tranquilo.FCarvalho escreveu: Sáb Fev 25, 2023 3:49 pmA diferença que vejo Wesley é que em 1942 não tínhamos BID e nem ffaa's capazes de produzir aqui ao menos os insumos mais importantes e de grande consumo em qualquer guerra, enquanto hoje temos uma BID mas que sobrevive em condições pouco elogiosas, sem apoio concreto de qualquer governo, e vive com o pires na mão, para não falar em PND\END que são um verdadeiro fiasco; e sim, continuamos com ffaa's que pouco ou nada se envolvem ou focadas em suas missões primárias, restando-lhes as secundárias como forma de tentar tapar os seus muitos hiatos em termos de qualidade material e recursos humanos, porque são a única forma de atrair a atenção do poder público e da sociedade para si.FIGHTERCOM escreveu: Sáb Fev 25, 2023 8:45 am
Eu acho meio forçada essa sua análise. Ainda não somos aquilo que a maioria daqui gostaria, mas longe de ser aquilo que foi no passado! Não tínhamos indústria, armamento, pior, nem fardas!
SE for como você diz, acredita mesmo que a Rússia seria tão ousada de usar seus submarinos para brincar de emboscada no Atlântico?! Eu tenho minhas dúvidas.
Abraços,
Wesley
E os russos brincaram de "emboscada" muito tempo no AS sob os auspícios da guerra fria, considerando as devidas proporções e diferenças. Com ou sem US Navy e MB por perto. Na própria guerra das Malvinas eles estavam por lá - para delírio dos britânicos - e nem por isso a MB aqui se arvorou a sair dos seus portos.
Olhando as muitas lições que a guerra na Ucrânia está nos trazendo, é lícito afirmar que estamos muito longe de estarmos como estávamos a 80 anos atrás, mas em compensação, estamos anos luz distantes do que precisamos ser para dar conta dos nossos interesses pelo menos em nosso dito entorno estratégico. E detalhe. Tanto em 1942 como em 2023, continuamos deitados eternamente em berço esplêndido esperando pelo próximo assalto a fim de justificar-nos investir na própria defesa.