AlbertoRJ escreveu:Será que o segundo programa mais importante para a FAB é a modernização do C-95?
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Eu acredito que uma coisa é uma coisa ,outra coisa é outra coisa,mas serve como exemplo assim como o KC390.
O FX2 é uma prateleira disfarçada nos moldes atuais,dá grande importância a autonomia operacional,e encaixa um disfarce de industrialização,isso se coaduna bem na manutenção de uma força de treinamento que vislumbra uma evolução de patamar no futuro,quando?.Neste figurino não sei,depende dos políticos e da sociedade.
Qual seriam então as abordagens possíveis em um FX nestes moldes atuais de prateleira disfarçada,existe "um mundo ideal"? na minha opinião não,todas as possibilidades tem vantagens e desvantagens,pois prorrogam a força de treinamento em detrimento da força de guerra,por isto chegamos a short list atual:
Aspecto técnico.
-O ideal para esse formato de força,seria o mais barato de comprar e de operar ou QUS.
Aspecto político
-Menor chance de sofrer com embargos politicos.
Portanto é preciso que haja uma convergência destes dois aspectos para que se chegue a um resultado final e satisfatório.
O que precisa ficar claro é que assim como o KC390 foi criado para sustentar a mobilidade das forças em caso de conflito,só existirá uma força de caças para guerra,se houver um projeto industrial acoplado também,pois somente o compromisso governamental de compras seguras,o fará existir e evoluir, e levar a um numero de vetores encomendados capaz tanto de sustentar a industria, quanto de formar uma massa de caças compatíveis com uma força real de guerra.
A prateleira disfarçada nunca alcançará este objetivo,mas serve ao objetivo de adestramento no estado da arte.
Então a possibilidade que eu acho ser a mais correta,seria abrir mão de uma parte da autonomia operacional em um primeiro momento em favor da industrialização concreta no longo prazo.
Esse projeto industrial poderia ser encaminhado de duas maneiras distintas:
-A primeira que é a que considero a mais razoável de se viabilizar, se concentraria na aquisição direta já de um vetor de 5G entre os dois disponíveis em desenvolvimento no mercado,eu pessoalmente e politicamente optaria pelo Pakfa.
E o compromisso de parceria para o desenvolvimento de um vetor pé no chão médio, mono turbina já com algumas características 5G,esta opção poderia ser mais ou menos ambiciosa na quantidade de itens nacionalizados no tempo,dependendo dos acordos feitos.
A outra opção que eu acho a mais complicada para industrialização real que gere encomendas,seria a compra de um vetor 4,5G em um primeiro momento e a entrada simultânea em um próximo de 5G,a prateleira inicial seria menos justificável,como já é hoje descaradamente no "modo disfarçado on",e a dificuldade de se conseguir acordos para nacionalização mais ambiciosa de um caça 5G como sucedâneo seriam enormes senão impossíveis de se concretizar,levando-se em conta também nosso atraso e deficiências tanto no aspecto da engenharia quanto da tecnologia em geral envolvida.
Não tem mais cabimento,não adquirir os chamados caças 5G já,vislumbrando um tempo de evolução na casa dos 40 anos,quando se imagina uma força de guerra real.
A compra do FX2 atual,somente acalmará os ânimos da defazagem e sucata por algum tempo e melhorará a auto estima da força.
O KC390 demonstra ser o melhor exemplo,de projeto viável industrialmente também para os caças,a Embraer que é a uma das empresas mais mimadas pelos nossos políticos,teria o apoio irrestrito dos mesmos para a concretização de mais este projeto com compras encadeadas,não tenho dúvidas.
SDS.