tanques e blindados
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Re: tanques e blindados
Por incrível que pareça, o KAPLAN é o único MMBT que realmente obedece a todos os critérios do RO para a VBC CC do exército.
Motor traseiro, canhão 105mm, peso abaixo das 50 ton (nem chega perto) e tudo o mais. Viria ao Brasil fazer uma demonstração in loco, mas acabou que não deu certo. E ainda oferece os Kaplan 20 e Kaplan 30 como IFV.
Se não tiverem feito alguma modificação nos requisitos originais no RFI\RFQ da VBC CC que abram o processo para além do conceito de MMBT, que na prática é o que os RO determinam, então ele basicamente é a única alternativa dentro das condições conhecidas atualmente.
Ou então o EB está à espera de um milagre chamado Type 10 BR surgir das profundezas da indiferença nipônica sobre exportação de sistemas de defesa próprios.
A ver.
Motor traseiro, canhão 105mm, peso abaixo das 50 ton (nem chega perto) e tudo o mais. Viria ao Brasil fazer uma demonstração in loco, mas acabou que não deu certo. E ainda oferece os Kaplan 20 e Kaplan 30 como IFV.
Se não tiverem feito alguma modificação nos requisitos originais no RFI\RFQ da VBC CC que abram o processo para além do conceito de MMBT, que na prática é o que os RO determinam, então ele basicamente é a única alternativa dentro das condições conhecidas atualmente.
Ou então o EB está à espera de um milagre chamado Type 10 BR surgir das profundezas da indiferença nipônica sobre exportação de sistemas de defesa próprios.
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Re: tanques e blindados
Para sair qualquer coisa do Japão tem que iniciar com acordos de defesa, eles primeiro fazem acordos bilaterais, depois se discute o que pode interessar a ambos os lados.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
A única coisa que encontrei sobre o assunto foi isso aqui.
https://japaohoje.com/brasil-e-japao-as ... de-defesa/
Se vai servir ou não, veremos.
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- akivrx78
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Re: tanques e blindados
FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 12, 2024 1:50 pmA única coisa que encontrei sobre o assunto foi isso aqui.
https://japaohoje.com/brasil-e-japao-as ... de-defesa/
Se vai servir ou não, veremos.
O gráfico esta, desatualizado, postei apenas como referência.
Acordos de Defesa japoneses.
1-2x2 Acordo de nível ministerial (1 vez por ano os ministros de defesa se encontram)
2-Troca e proteção de informações confidenciais. (inclui informações sobre equipamentos)
3-Transferência de equipamento, desenvolvimento conjunto de tecnologia militar
4-Troca mutua de bens e serviços, combustível, alimentos, munições, etc.
5-Cooperação bilateral na área de defesa, fazem declarações conjuntas
6-Cooperação e intercâmbio na área de defesa (treinamento e visitas de militares)
7-Proteção de navios, aeronaves, do aliado
8-Acordo de Defesa Mutua
Tem que assinar o 2 e 3....
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Há de se supor que a nossa diplomacia militar esteja ciente destas questões postas por ti.
Se o MD fez ou fará algum movimento a mais no sentido de assumir os itens 2 e 3, difícil saber.
As relações do Brasil com o Japão sempre foram restritas às áreas comercial e diplomática, sendo raríssimos quaisquer movimentos no sentido de uma aproximação no campo da Defesa.
Tanto que só encontrei a informação acima, e ainda assim de três anos atrás.
O EB vai precisar de muita sorte para conseguir botar as mãos em qualquer vetor militar exportável do Japão, por mais que os próprios japoneses estejam interessados. Se é que eles estão, no caso da VBC CC.
No passado recente já houve ofertas de material novo utilizado pelas ffaa's nipônicas ao Brasil, mas, como se sabe, tudo muito caro para o padrão financeiro de mendicância ostentado pelo país.
Se o MD fez ou fará algum movimento a mais no sentido de assumir os itens 2 e 3, difícil saber.
As relações do Brasil com o Japão sempre foram restritas às áreas comercial e diplomática, sendo raríssimos quaisquer movimentos no sentido de uma aproximação no campo da Defesa.
Tanto que só encontrei a informação acima, e ainda assim de três anos atrás.
O EB vai precisar de muita sorte para conseguir botar as mãos em qualquer vetor militar exportável do Japão, por mais que os próprios japoneses estejam interessados. Se é que eles estão, no caso da VBC CC.
No passado recente já houve ofertas de material novo utilizado pelas ffaa's nipônicas ao Brasil, mas, como se sabe, tudo muito caro para o padrão financeiro de mendicância ostentado pelo país.
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Re: tanques e blindados
Pelo o que eu sei, os japoneses são bem intransigentes na negociação de equipamentos militares. Os australianos, por exemplo,tentaram comprar submarinos deles, no entanto, a resistencia em transferir tecnologia foi tão grande, que acabaram por selecionar outro parceiro...
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Re: tanques e blindados
Apesar da flexibilização da legislação do pais em matéria de exportações militares em anos recentes, a cultura do país neste aspecto ainda é muito fechada, e as empresas deles estão pouco acostumadas aos ditames das negociações do tipo no mercado internacional.Fábio Machado escreveu: ↑Sex Set 13, 2024 1:35 pm Pelo o que eu sei, os japoneses são bem intransigentes na negociação de equipamentos militares. Os australianos, por exemplo, tentaram comprar submarinos deles, no entanto, a resistencia em transferir tecnologia foi tão grande, que acabaram por selecionar outro parceiro...
Já tentaram empurrar por exemplo o C-2 para os EAU, mas não foram muito longe, apesar das tratativas de longa data, e a tentativa de adaptar o avião para os requisitos dos árabes. Idem para o C-2 e P-1 aos neozelandeses.
Eu não duvido nada que se quiserem vender o Type 10 para o EB vai tipo "pacote fechado e lacrado", ou então não tem negócio. Acho que até por isso não se vê manifestações de interesse do país na concorrência do exército. Os requisitos estão muito além do eles conseguem conceber em termos de negócio. Mesmo tendo o segundo maior parque fabril instalado no Brasil. Se é que já não foram ultrapassados.
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Re: tanques e blindados
FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 13, 2024 2:32 pmApesar da flexibilização da legislação do pais em matéria de exportações militares em anos recentes, a cultura do país neste aspecto ainda é muito fechada, e as empresas deles estão pouco acostumadas aos ditames das negociações do tipo no mercado internacional.Fábio Machado escreveu: ↑Sex Set 13, 2024 1:35 pm Pelo o que eu sei, os japoneses são bem intransigentes na negociação de equipamentos militares. Os australianos, por exemplo, tentaram comprar submarinos deles, no entanto, a resistencia em transferir tecnologia foi tão grande, que acabaram por selecionar outro parceiro...
Já tentaram empurrar por exemplo o C-2 para os EAU, mas não foram muito longe, apesar das tratativas de longa data, e a tentativa de adaptar o avião para os requisitos dos árabes. Idem para o C-2 e P-1 aos neozelandeses.
Eu não duvido nada que se quiserem vender o Type 10 para o EB vai tipo "pacote fechado e lacrado", ou então não tem negócio. Acho que até por isso não se vê manifestações de interesse do país na concorrência do exército. Os requisitos estão muito além do eles conseguem conceber em termos de negócio. Mesmo tendo o segundo maior parque fabril instalado no Brasil. Se é que já não foram ultrapassados.
O que será que a Mitsubishi estava fazendo no evento... a Eletric também oferece produtos militares, (radares, misseis e sensores)A Embaixada do Japão no Brasil realizou, no dia 10 de setembro de 2024, na Residência-Oficial do Embaixador, mais uma edição da Recepção em Comemoração ao Dia das Forças de Autodefesa do Japão.
https://portal.nipponja.com.br/recepcao ... apao-2024/
Eu acho que a Mitsubishi não pode oferecer o Type 10 já que quem projetou, desenvolveu e testou foi a TRDI se fosse um produto da empresa seria um pouco menos complicado.
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Re: tanques e blindados
Bom, acho que estava quem precisava estar com competência e hierarquia para decidir alguma coisa em termos de negócios.akivrx78 escreveu: ↑Sáb Set 21, 2024 3:32 amFCarvalho escreveu: ↑Sex Set 13, 2024 2:32 pm Apesar da flexibilização da legislação do pais em matéria de exportações militares em anos recentes, a cultura do país neste aspecto ainda é muito fechada, e as empresas deles estão pouco acostumadas aos ditames das negociações do tipo no mercado internacional.
Já tentaram empurrar por exemplo o C-2 para os EAU, mas não foram muito longe, apesar das tratativas de longa data, e a tentativa de adaptar o avião para os requisitos dos árabes. Idem para o C-2 e P-1 aos neozelandeses.
Eu não duvido nada que se quiserem vender o Type 10 para o EB vai tipo "pacote fechado e lacrado", ou então não tem negócio. Acho que até por isso não se vê manifestações de interesse do país na concorrência do exército. Os requisitos estão muito além do eles conseguem conceber em termos de negócio. Mesmo tendo o segundo maior parque fabril instalado no Brasil. Se é que já não foram ultrapassados.O que será que a Mitsubishi estava fazendo no evento... a Eletric também oferece produtos militares, (radares, misseis e sensores)A Embaixada do Japão no Brasil realizou, no dia 10 de setembro de 2024, na Residência-Oficial do Embaixador, mais uma edição da Recepção em Comemoração ao Dia das Forças de Autodefesa do Japão.
https://portal.nipponja.com.br/recepcao ... apao-2024/
Eu acho que a Mitsubishi não pode oferecer o Type 10 já que quem projetou, desenvolveu e testou foi a TRDI se fosse um produto da empresa seria um pouco menos complicado.
Militares japoneses supreendentemente já estiveram aqui no CIBld e em outras OM bldas no sul do país, em visita oficial, mas pouco ou quase nada foi divulgado desta visita, que passou literalmente despercebida, não fosse notada pela mídia de defesa nacional.
Quem sabe não sai alguma coisa dessa reunião. Os japoneses costumam ser muitíssimo discretos em relação a negócios com material de defesa.
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Re: tanques e blindados
Bom, creio que a primeira e mais destacada questão é o canhão dele, ainda baseado no Rheinmentall 120\L44, quando o RO da VBC CC requer no mínimo 120\50 calibres. Se isto foi mantido no RFI\RFQ, teria que trocar ou pelo novo modelo alemão, ou comprar a licença de produção de alguém que fabrique no calibre desejado. Se os japoneses topariam, é outra coisa.gabriel219 escreveu: ↑Dom Set 22, 2024 12:00 pm Pra cumprir o que o EB quer, precisa modificar algumas coisas no Type 10.
No mais, tudo o que há no Type 10 literalmente é japonês, ou seja, projetado e fabricado no Japão, como um bom bldo de origem nipônica. Adaptar a logística dele para os requisitos da VBC CC seria algo bem complicado, talvez.
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Re: tanques e blindados
O K9 está equipado com um motor de tecnologia alemã e, para ser exportado para o exterior, precisava receber aprovação do governo alemão. Na verdade, em 2020, a Alemanha bloqueou as exportações de armas para o Oriente Médio e entrou em negociações com o Emirados Árabes Unidos Muitos dos contratos de exportação chegaram a um impasse e foram cancelados.
Nosso governo começou a produzir motores K9 internamente em 2021 e investiu um total de 32,1 bilhões de won, incluindo 22,8 bilhões de won em fundos nacionais.
O motor STX, que foi selecionado como operador de projeto nacional, domesticou e produziu com sucesso mais de 500 peças principais do motor pela primeira vez em apenas três anos. econômico.
Além do K9, ele também será instalado no veículo blindado de combate de infantaria de próxima geração, o AS-21 Red Hundred, que foi confirmado para ser exportado para a Austrália no final do ano passado.
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Re: tanques e blindados
FCarvalho escreveu: ↑Ter Set 24, 2024 11:06 amBom, creio que a primeira e mais destacada questão é o canhão dele, ainda baseado no Rheinmentall 120\L44, quando o RO da VBC CC requer no mínimo 120\50 calibres. Se isto foi mantido no RFI\RFQ, teria que trocar ou pelo novo modelo alemão, ou comprar a licença de produção de alguém que fabrique no calibre desejado. Se os japoneses topariam, é outra coisa.gabriel219 escreveu: ↑Dom Set 22, 2024 12:00 pm Pra cumprir o que o EB quer, precisa modificar algumas coisas no Type 10.
No mais, tudo o que há no Type 10 literalmente é japonês, ou seja, projetado e fabricado no Japão, como um bom bldo de origem nipônica. Adaptar a logística dele para os requisitos da VBC CC seria algo bem complicado, talvez.
Por dentro é apertado para caramba.
O mais complicado na minha opinião é que o Type 10 tem muitos fornecedores de várias empresas diferentes, se estas empresas fossem subsidiarias do grupo Mitsubishi seria mais simples, porem o canhão, sistemas da torre, sensores e câmeras, blindagem, displays, rolamentos, etc são todos fabricados por empresas diferentes e nem todas elas tem interesse em exportar produtos já que algumas empresas não têm foco no ramo militar.
https://edition.cnn.com/2024/02/06/busi ... index.html
Quando o fornecedor não tem foco em ramo militar as coisas se tornam muito complicadas, nesta notícia foi o MD que pediu para empresa produzir produtos para eles, porém a empresa desistiu para não prejudicar o ramo civil...
Japão atualizará o MBT Tipo 10
2024-09-25
O MBT Tipo 10 do Japão pesa 44 toneladas, mas pode ser reduzido para 40 toneladas para melhorar a transportabilidade. (Força de Autodefesa Terrestre Japonesa)
O Ministério da Defesa (MoD) em Tóquio divulgou um documento de aquisição descrevendo a intenção de atualizar seus tanques de batalha principais (MBTs) Mitsubishi Tipo 10.
O aviso, emitido em 20 de setembro, foca na aquisição de um sistema de proteção ativa (APS) e um canhão de 30 mm integrado instalado em uma estação de armas remota (RWS).
De acordo com o aviso, o APS precisa ser integrado com sensores para poder detectar projéteis antitanque, enquanto o RWS deve ser equipado com uma antena para detectar veículos aéreos não tripulados (UAVs).
Embora não confirmado, três produtos APS estão supostamente sob consideração pelo MoD. Isso inclui o Trophy da Rafael Advanced Defense Systems, o StrikeShield da Rheinmetall e o Iron Fist da Elbit Systems. O RWS em consideração é supostamente o Kongsberg RS6 Protector.
As atualizações do APS e do RWS podem ser seguidas por projetos de modernização adicionais para o tanque. Em junho, o MoD publicou um documento, semelhante a uma solicitação de informações (RFI), que disse que está "considerando medidas técnicas para melhorar as capacidades do tanque Tipo 10". O documento acrescentou que está "convocando empresas dispostas a fornecer informações" sobre possíveis atualizações.
O documento não especificou em que os projetos de modernização se concentrarão. No entanto, disse que as empresas estrangeiras que serão consideradas para os requisitos serão aquelas que "têm ou planejam ter" instalações de fabricação no Japão.
Os avisos do MoD para atualizar o Tipo 10 não declaram quantas plataformas serão atualizadas. A Força de Autodefesa Terrestre do Japão (JGSDF) opera quase 130 MBTs Tipo 10. A plataforma entrou em serviço em 2012 e continua em produção pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI).
https://www.janes.com/osint-insights/de ... ype-10-mbt