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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 23, 2012 11:09 pm
por knigh7
Marino escreveu:
.....
As brigadas do EB alocadas a defesa AA do território serão mobiliadas, agora, com material que permita a defesa de pontos vitais do território.
.....
E se vier russo mesmo, pode ser que seja o Tor, não o Pantsir:
(o material está mal traduzido para o português...)
(...)
A delegação da Odebrecht (controladora da Odebrecht Defesa e Technologia), visitou Moscou entre 15-18 outubro 2012. Durante as negociações, importantes acordos foram alcançados na área da criação da joint venture no Brasil para a montagem dos helicópteros de fabricação russa (antes de tudo, isso se refere a helicópteros da Família Mi-171), na criação de um centro de serviços para helicópteros Mi-35M e desenvolvimento de um sistema integrado de defesa aérea “Thor” para as forças armadas brasileiras.
(..)
http://www.cavok.com.br/blog/?p=59299#more-59299
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 23, 2012 11:23 pm
por BrasilPotência
knigh7 escreveu:Marino escreveu:
.....
As brigadas do EB alocadas a defesa AA do território serão mobiliadas, agora, com material que permita a defesa de pontos vitais do território.
.....
E se vier russo mesmo, pode ser que seja o Tor, não o Pantsir:
(o material está mal traduzido para o português...)
(...)
A delegação da Odebrecht (controladora da Odebrecht Defesa e Technologia), visitou Moscou entre 15-18 outubro 2012. Durante as negociações, importantes acordos foram alcançados na área da criação da joint venture no Brasil para a montagem dos helicópteros de fabricação russa (antes de tudo, isso se refere a helicópteros da Família Mi-171), na criação de um centro de serviços para helicópteros Mi-35M e desenvolvimento de um sistema integrado de defesa aérea “Thor” para as forças armadas brasileiras.
(..)
http://www.cavok.com.br/blog/?p=59299#more-59299
Knigh7, como disse ao Brasileiro, parece que será um Mistão de sistemas.
Os sistemas Russos
No dia 31 de Agosto passado, uma delegação da ROSOBORONEXPORT e da ALMAZ-ANTEY, apresentou a autoridades militares brasileiras sua proposta. Baseada no sistema de proteção antiaérea móvel TOR M2E.
A proposta russa deve ser alterada e provavelmente oferecer um sistema misto de mísseis de defesa antiaérea táticos TOR M2E e estratégicos S-300 ou S-400 Favorit. O Exército e a FAB já empregam o MANPADS IGLA-S de fabricação russa.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... rasileiros
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Dez 23, 2012 11:36 pm
por knigh7
Olá, BrasilPotência:
Planeja-se comprar para o EB, no tocante a AAe de média altura, 5 Bias. (1 para cada GAAAe).
Não há espaço de verba para sistemas de grande altura. O custo total de aquisição de 5 Bias de TorM2E gira em torno de USD 1,5 bi. E ainda precisa, dentro do projeto de reequipamento adquirir mais sistemas de baixa altura em pouco prazo, com características que se encaixam em MANPADs (vai comprar mais Iglas S), e para o RBS 70 NG.
Ademais, o EB nem tem ainda ROB para sistemas de grande altura (ou seja, que se encaixa em sistemas da classe do S-300/S-400).
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Dez 24, 2012 1:51 am
por BrasilPotência
knigh7 escreveu:Olá, BrasilPotência:
Planeja-se comprar para o EB, no tocante a AAe de média altura, 5 Bias. (1 para cada GAAAe).
Não há espaço de verba para sistemas de grande altura. O custo total de aquisição de 5 Bias de TorM2E gira em torno de USD 1,5 bi. E ainda precisa, dentro do projeto de reequipamento adquirir mais sistemas de baixa altura em pouco prazo, com características que se encaixam em MANPADs (vai comprar mais Iglas S), e para o RBS 70 NG.
Ademais, o EB nem tem ainda ROB para sistemas de grande altura (ou seja, que se encaixa em sistemas da classe do S-300/S-400).
Entendi, é você acabou com a minha esperança, mas é que temos pra hoje né
Abraço
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Dez 24, 2012 10:05 am
por FCarvalho
Acho eu, que se esse entrevero com os russos pegar mesmo, com ancionalização e tudo, além do Tor-M2E, poderemos ver, quem sabe, no futuro, também o Pantsyr, que em minha opinião, seria o mais adequado para as bgdas cav mecanizada/blda. E mesmo para a inf. mec.
Aliás, alguém aí sabe dizer se a torre do TOR e/ou Pantsyr cabeiram em um Guanari 8X8? Se não, é só esperar pra ver como vai ficar o futuro projeto de VBTP SL e seus derivados, como o chassi do novo CC brasileiro.
A partir do momento em que os russos conseguirem fincar um pé com uma parceria de longo prazo por aqui, então é só questão de tempo até desenvolvermos sistemas de longo/médio alcance nacionais, vide o que a Avibrás está fazendo com os europeus da EADS.
Enfim, antes tarde do que nunca.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Dez 24, 2012 10:56 am
por Brasileiro
Muito bem lembrado knigh7,
É muito difícil imaginar que o EB venha a adquirir algo sem que tenha requisitos operacionais para isto.
Só não sei, por exemplo, se ele tem requisitos para algo como o Gepard. Talvez algo mais genérico
abraços]
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Dez 24, 2012 10:28 pm
por knigh7
Dentro do ROB 03/12 publicado em 17 de setembro deste ano, sobre o Sistema de Defesa Antiaéreo, há especificações para sistemas com canhões antiaéreos.
O ROB é bem extenso, tem quase 700 páginas. Aborda tudo que envolve a defesa antiaérea. Mas de baixa altura e média altura. Não há menção alguma sobre grande altura.
Aliás, o EB está certo. Tem carências demais para resolver antes de passar para sistemas dessa outra classe.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Dez 25, 2012 11:05 am
por Brasileiro
Tudo está me cheirando a um belo 'happy end' logo mais para nossa AAAe.
Primeiro os requisitos, depois esta visita agendada e agora os preparativos para a dispensa de licitação na mesma época da viagem, tudo em questão de meses. Por aqui ou na imprensa pouco se fala, mas tenho a impressão de que nos bastidores as coisas estão em pleno vapor.
Para baixa altura o ROB especifica canhões, míssil portátil e míssil telecomandado. Para média altura um sistema de mísseis, porém com especificações bem diferentes, dentro das quais não se enquadraria sistemas como o Tor (pág. 317, alcance horizontal 15 km, vertical 9 km).
Mas tudo isto, que muita gente poderia chamar de "burocracia", eu chamaria de grande competência por parte do EB. Tenho sérias dúvidas sobre as reais capacidades de certos exércitos mundo afora, que saem comprando tudo da noite para o dia, em contratos assinados pelo presidente e mais alguns estrelados, que já estão mais para políticos do que para militares. Não sei, ainda prefiro o nosso jeito, primeiro o EB conhece tudo sobre o que precisa, especifica, lança os RFI/RFP e depois repassa ao governo, que decide ou não pela compra.
abraços]
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Dez 25, 2012 11:12 am
por Super Flanker
Brasileiro escreveu:...e depois repassa ao governo, que decide ou não pela compra.
Esse é o grande problema.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Dez 25, 2012 11:18 am
por Super Flanker
Brasileiro escreveu:...e depois repassa ao governo, que decide ou não pela compra.
Esse é o grande problema.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Dez 25, 2012 11:20 am
por Brasileiro
Super Flanker escreveu:Brasileiro escreveu:...e depois repassa ao governo, que decide ou não pela compra.
Esse é o grande problema.
Mas aí é um problema com o governo, não com o EB, certo?
abraços]
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Dez 25, 2012 12:12 pm
por Super Flanker
Com certeza, em nenhum momento fui contra ao que você disse.
Abraços
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Dez 25, 2012 2:59 pm
por knigh7
Brasileiro escreveu:
....
Para baixa altura o ROB especifica canhões, míssil portátil e míssil telecomandado. Para média altura um sistema de mísseis, porém com especificações bem diferentes, dentro das quais não se enquadraria sistemas como o Tor (pág. 317, alcance horizontal 15 km, vertical 9 km).
....
abraços]
Sim, foi por isso que eu achava que os acordos de empresas brasileiras fossem para trazer o Pantsir e não o Tor. (vide a matéria que eu coloquei no alto da página).
Mas pode ser que haja alguma empresa nacional que tenha feito algum acordo com a KBP.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Dez 25, 2012 4:50 pm
por FCarvalho
creio que estou convencido de que estas compras para a AAe serão feitas a troco de caixa, aparentemente com os russos, a fim de atendermos pontualmente os requisitos de segurança impostos para a realização da Copa e Olimpíadas, que presumo, devam ser bem restritivas, e de tal forma que conseguiram convencer/obrigar o governo a ajustar-se as mesmas, sob o risco da perda dos eventos, haja vista, no que dependesse estritamente de nossa (falta de) capacidade na questão, já teríamos literalmente perdido os mesmos.
Não vejo de outra forma como o governo se disponibilizaria a investir mais de US 1 bi em material militar não fosse esta a justificativa.
d'outra forma, é patente verificar que o EB e demais forças estão procurando se aproveitar o mais que possível da situação para alçar um mínimo de reestruturação de suas próprias forças no que compete à AAe, já que a oportunidade está se apresentado agora. E como costumam dizer os mais crentes: " a sorte não costuma bater duas vezes na mesma porta."
Aproveitemos então.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 26, 2012 12:45 am
por Brasileiro
knigh7 escreveu:Brasileiro escreveu:
....
Para baixa altura o ROB especifica canhões, míssil portátil e míssil telecomandado. Para média altura um sistema de mísseis, porém com especificações bem diferentes, dentro das quais não se enquadraria sistemas como o Tor (pág. 317, alcance horizontal 15 km, vertical 9 km).
....
abraços]
Sim, foi por isso que eu achava que os acordos de empresas brasileiras fossem para trazer o Pantsir e não o Tor. (vide a matéria que eu coloquei no alto da página).
Mas pode ser que haja alguma empresa nacional que tenha feito algum acordo com a KBP.
Li agora num desses artigos da UFJF que na última versão do Tor o míssil atinge 15 km de alcance horizontal e 10 km de altura, satisfazendo assim os requisitos do EB.
abraços]