Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Aviação do Exército

#616 Mensagem por Bolovo » Sáb Jul 04, 2009 5:33 pm

A ultima revista eu comprei pusque o nome do meu irmão tá lá, ganhou a promoção das frases :mrgreen:




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Re: Aviação do Exército

#617 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Jul 04, 2009 7:35 pm

O MAS 5.1 é um desenvolvimento do MSS 1.2 (missil terra-terra anti-tanque).
O MAS 5.1 será o resultado do projeto Harpia, que fará uma versão do MSS 1.2 lançada de helicoptero.
A idéia é atingir a etapa de avaliação e lançamentos reais em 4 anos.




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Re: Aviação do Exército

#618 Mensagem por Brasileiro » Sáb Jul 04, 2009 7:43 pm

Luís Henrique escreveu:O MAS 5.1 é um desenvolvimento do MSS 1.2 (missil terra-terra anti-tanque).
O MAS 5.1 será o resultado do projeto Harpia, que fará uma versão do MSS 1.2 lançada de helicoptero.
A idéia é atingir a etapa de avaliação e lançamentos reais em 4 anos.

Meu Deus, 4 anos? Onde você viu isso?
Para mim, trabalhando direitinho daria pra fazer tudo em dois anos...

Além do mais, o míssil e a montagem que foram apresentados na revista Asas não tem nada de mais. O míssil era idêntico ao MSS-1.2AC e o lançador mostrado não era um lançador de míssil, mas sim um casulo de SBAT-70, só para efeito ilustrativo.


abraços]




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Re: Aviação do Exército

#619 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Jul 04, 2009 8:03 pm

Brasileiro escreveu:
Luís Henrique escreveu:O MAS 5.1 é um desenvolvimento do MSS 1.2 (missil terra-terra anti-tanque).
O MAS 5.1 será o resultado do projeto Harpia, que fará uma versão do MSS 1.2 lançada de helicoptero.
A idéia é atingir a etapa de avaliação e lançamentos reais em 4 anos.

Meu Deus, 4 anos? Onde você viu isso?
Para mim, trabalhando direitinho daria pra fazer tudo em dois anos...

Além do mais, o míssil e a montagem que foram apresentados na revista Asas não tem nada de mais. O míssil era idêntico ao MSS-1.2AC e o lançador mostrado não era um lançador de míssil, mas sim um casulo de SBAT-70, só para efeito ilustrativo.


abraços]
Provavelmente sim, mas aí teria que ter prioridade, equipe dedicada, verba garantida, etc... .

O Piffer está certo na sua explicação, aumentar o alcance de um míssil não é tão dificícil, isso só depende da aerodinâmica, da quantidade de combustível e do programa de aceleração, para mísseis pequenos não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. A parte eletrônica é que será mais complicada, pois sendo um míssil beam-rider o MSS-1.2 precisa ficar dentro do feixe do laser para manter a orientação, e é difícil conseguir isso se ele for disparado de muito longe de onde o feixe se origina. Ou se cria uma programação de vôo especial no míssil (por exemplo fazendo-o se deslocar em espiral divergente após o lançamento para encontrar o feixe laser e só depois passar a seguí-lo), o que provavelmente exigiria um computador de bordo novo para ele, ou se cria um designador específico com um feixe bem mais largo no início, para permitir que o míssil o encontre. São conceitos que já existem em outros sistemas similares, mas pelo que sei seriam um desenvolvimento completamente novo no Brasil.


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Re: Aviação do Exército

#620 Mensagem por Brasileiro » Sáb Jul 04, 2009 8:13 pm

Pois é Leandro, mas aumentar o alcance desse míssil aerolançado seria uma faca de dois gumes, pois ele não é do tipo dispare e esqueça.

Quanto mais se aumenta do alcance do míssil, mais tempo o helicóptero vai ter de ficar vulnerável, iluminando o alvo e maior vai ser o tempo em que o feixe de laser será emitido, denunciando mais ainda a posição do helicóptero atacante.
Para um alvo a 4 mil metros de distância (supondo que o míssil viaje a 350m/s), serão mais de 10 segundos de vôo até o alvo e helicóptero vulnerável.
Ainda mais levando-se em conta o fato de que o inimigo pode prever a rota do helicóptero (colocando alvos falsos) de ataque e colocar metralhadoras anti-aéreas e mísseis no ponto desejado.

Sobre o tempo de desenvolvimento, talvez a Mectron ande bastante ocupada nos últimos anos devido ao grande número de projetos em que se envolveu. Não há nas empresas brasileiras pessoal especializado suficiente para atender a demanda, que se Deus quiser, crescerá muito nos próximos anos, necessitando de investimento por parte das empresas.
Por mais coisas que sejam necessárias à adaptação do MSS-1.2 a uso embarcado, acho que nada seria segredo ou bicho de sete cabeças para os especialistas brasileiros.


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Re: Aviação do Exército

#621 Mensagem por Bolovo » Sáb Jul 04, 2009 8:15 pm

Brasileiro, aquele míssil chinês que tem nos Esquilo deles, usa que guiagem?




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Re: Aviação do Exército

#622 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Jul 04, 2009 8:35 pm

Brasileiro escreveu:
Luís Henrique escreveu:O MAS 5.1 é um desenvolvimento do MSS 1.2 (missil terra-terra anti-tanque).
O MAS 5.1 será o resultado do projeto Harpia, que fará uma versão do MSS 1.2 lançada de helicoptero.
A idéia é atingir a etapa de avaliação e lançamentos reais em 4 anos.

Meu Deus, 4 anos? Onde você viu isso?
Para mim, trabalhando direitinho daria pra fazer tudo em dois anos...

Além do mais, o míssil e a montagem que foram apresentados na revista Asas não tem nada de mais. O míssil era idêntico ao MSS-1.2AC e o lançador mostrado não era um lançador de míssil, mas sim um casulo de SBAT-70, só para efeito ilustrativo.


abraços]
Na revista ASAS na matéria sobre a aviação do EB. Creio que umas 2 páginas após a propaganda. :wink:


O missil ta ai, mas a dificuldade é manter o helicoptero com o mínimo de vibrações durante o disparo. Lembrando que o missil é guiado por feixe laser e qualquer vibração pode alterar a eficácia do missil em atingir o alvo.
Portanto, não se trata so de mexer no missil, mas também no helicoptero que o lançará.




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Re: Aviação do Exército

#623 Mensagem por Brasileiro » Sáb Jul 04, 2009 8:42 pm

Não dá pra mexer na vibração e no movimento do helicóptero, que se moverá naturalmente ou em condições ruins de tempo, e isso não pode se tornar empecilho para o lançamento do míssil.

O que vão mecher vai ser no míssil, vão ter de reprogramá-lo.
Acho que como disse o Leandro, o míssil é disparado, voa uma certa distância, com o laser aberto num ângulo maior, daí ele recupera e voa dentro do feixe, que se afunila novamente.



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Re: Aviação do Exército

#624 Mensagem por Piffer » Sáb Jul 04, 2009 9:14 pm

O Bacchi já disse que essa minha explicação é furada.

Outro alcance, outro míssil.

Aumentar o alcance do míssil é essencial. E essa exposição, a uma distância grande, não é tão problemática.




Carpe noctem!
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Re: Aviação do Exército

#625 Mensagem por binfa » Dom Jul 12, 2009 3:48 pm

HM 1 (Pantera)
Patrulhamento aéreo sobre Salvador
http://farm3.static.flickr.com/2589/3668844728_29821c6eb3_o.jpg




att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE :arrow: http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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Re: Aviação do Exército

#626 Mensagem por Marino » Ter Jul 28, 2009 9:54 am

Correio Brasiliense:
Katiucha

Luiz Carlos Azedo
Uma comitiva do Exército está na Rússia negociando acertos finais da compra de 12 helicópteros de ataque, modelo Mi-35 Hind, considerado uma espécie de fortaleza voadora. Os militares tentam acertar os detalhes do pacote de armas, com interesse principalmente por mísseis antiaéreos de última geração, de fabricação russa ou chinesa. O investimento estimado é de US$ 300 milhões.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Aviação do Exército

#627 Mensagem por EDSON » Ter Jul 28, 2009 11:54 am

Mísseis antiaéreos? Não seriam mísseis antitanques.




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Re: Aviação do Exército

#628 Mensagem por U-27 » Ter Jul 28, 2009 11:59 am

EDSON escreveu:Mísseis antiaéreos? Não seriam mísseis antitanques.

talvez sejam r73 e r77 para tornar os hinds interceptadores




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: Aviação do Exército

#629 Mensagem por Pablo Maica » Ter Jul 28, 2009 1:42 pm

Alguem aqui comprou a ultima ASAS? Tem uma ótima materia sobre a modernização e o aumento na AVEx.

Destaque para o Pantera de "ataque" e o programa MAS - 5.1.


Um abraço e t+ :D




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Re: Aviação do Exército

#630 Mensagem por gaitero » Ter Jul 28, 2009 3:37 pm

Pablo Maica escreveu:Alguem aqui comprou a ultima ASAS? Tem uma ótima materia sobre a modernização e o aumento na AVEx.

Destaque para o Pantera de "ataque" e o programa MAS - 5.1.


Um abraço e t+ :D
Olha vendo no site, da para ler meio por cima o que diz a matéria.

Pelo que se fala, ele utilizará o mesmo armamento do Fennic, e acho que esta escrito que a modernização do primeiro protótiplo vai durar oito meses... :mrgreen:

Na primeira faze que iniciou em Julho, um helicóptero do 3 Batalhão vai ser utilizado como protótiplo, creio que é o helicóptero matricula 2035.

Toda a modernização deve demorar cerca de um mês. Ou seja em agosto ele deve estar operacional.

Depois de modernizado, eles vão ver como que os novos sistemas vão interferir nos de comunicação/ Rádio/ navegação, isto ainda em solo. Além de verificar se os armamentos não vão comprometer a segurança de voo.

Depois a AvEx e a Avibrás vão iniciar a segunda fase.

Nesta faze será realizado voos e tiros reais para testar a estabilidade da aeronave e a efetividade do armamento.

E por fim, a AvEX e a Avibrás vão se reunir para analizar os relatórios dos testes anteriores, para determinar sua viabilidade técnica.

A AvEx vai contar com o apoio do FAB e do CTEx.

Além do Armamento o Pantera receberá uma blindagem especial. A nova blindagem, nesta primeira faze, vai se limitar apenas ao Banco, o encosto e uma placa lateral, que será rebativel para os lados e também para traz?!?! Estes vão resistir a um tiro de 7,62. Este Kit deverá ser homologado até 2010.

Numa segunda etapa deverá ser instalada uma blindagem no piso da cabine de carga e nas portas. Para isto, contudo deverá haver testes para analizar a viabilidade mecânica do Panther, pois haverá um aumento significativo no peso do helicóptero.




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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