FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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juarez castro
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#616 Mensagem por juarez castro » Seg Mai 04, 2015 11:00 pm

Não há nada formalmente decidido, apesar de que aquela história de gastar um bilhão nele não vai rodar, pois a Marinha nada com meio nariz para fora da agua.

Grande abraço




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knigh7
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#617 Mensagem por knigh7 » Seg Mai 04, 2015 11:04 pm

ABULDOG74 escreveu:Marinha repensa reforma de R$ 1 bilhão do porta-aviões São Paulo

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A cúpula da Marinha está dividida quanto à reforma prevista no porta-aviões São Paulo, embarcação de guerra adquirida da França em 2000. A dúvida é sobre o custo elevado da reforma, que pode ultrapassar R$ 1 bilhão para dar mais 20 anos de vida útil a um equipamento ultrapassado. Um grupo de oficiais defende a baixa do equipamento, o que significa a “aposentadoria” do São Paulo.

FONTE: Revista Época

http://www.naval.com.br/blog/2015/05/04 ... sao-paulo/

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Se for verdade, que a MB está repensando, seria um alento. Ela pode se livrar de uma cruz desgraçada....




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Energys
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#618 Mensagem por Energys » Ter Mai 05, 2015 12:20 am

Eu não comemoraria. Dando baixa o A-12, adeus aviação embarcada de asas fixas.

- Decreto nº 2.538, 08/04/1998.

Att.




ciclope
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#619 Mensagem por ciclope » Ter Mai 05, 2015 12:55 am

Decreto esse que na minha opinião nunca deveria ter sido derrubado.
Se é pra ter meia boca e melhor não ter.
Sejamos honestos. Não temos necessidade, por isso não temos grana para ter uma marinha e uma força aérea grande o suficiente para gerar escala de produção e todo o desenvolvimento por traz disso.
Na melhor das hipóteses nós teríamos 168 caças. Se fossem fabricados 12 caças por as no descontando os 36 iniciais não teríamos mais que 15 anos de produção de um c às lá que deverá durar 40 anos.
A conta não bate.




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Skyway
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#620 Mensagem por Skyway » Ter Mai 05, 2015 10:03 am

SE a MB abrir mão do A-12, muita coisa vai ter que mudar na força.




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#621 Mensagem por J.Ricardo » Ter Mai 05, 2015 12:00 pm

Para começar, "abraçar" a aviação de patrulha marítima e tirar este "fardo" da FAB.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#622 Mensagem por juarez castro » Ter Mai 05, 2015 1:08 pm

Energys escreveu:Eu não comemoraria. Dando baixa o A-12, adeus aviação embarcada de asas fixas.

- Decreto nº 2.538, 08/04/1998.

Att.
Negativo. Isto já foi tratado a nível de EMA e o decreto já está pronto, deveria ter rodado no segundo semestre passado coma ativação da asa fixa do EB, só não andou porque faltou $$$$ para os verdes. A Marinha vai ter a Av. de asa fixa baseada em terra na hora que bem entender, e só não tem ainda porque já entendeu que para implantar, voar e operar precisa de $$$$ coisa que não tem agora.

Grande abraço




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FCarvalho
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#623 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 05, 2015 1:23 pm

Energys escreveu:Eu não comemoraria. Dando baixa o A-12, adeus aviação embarcada de asas fixas.
- Decreto nº 2.538, 08/04/1998.
Att.
Na prática é o que o Almirantado está decidindo neste momento. Se terá continuidade um projeto de longo prazo que visa dar a MB a capacidade de operar nos três cenários da atividade militar de forma integral, e quiçá, autônoma, ou se vamos dar meia volta e deixar como está.

E não acreditem nisso de a MB ficar com a patrulha marítima da FAB em troca da caça embarca. Sem dispor de um Nae, a MB simplesmente irá dizer não definitivamente à aviação de asa fixa, pois não haverá recursos, e nem argumentos, agora, e principalmente no futuro, que sejam suficientes para convencer qualquer governo a arcar com os (altíssimos) custos de recomeçar, de novo, esta aviação, e pior, do zero. E sem mais nenhuma base de experiência real de operações embarcada, já que não teremos navio para isso.

Se o Nae SP for "aposentado", o que acontecerá primeiro é a MB perder os (parcos) recursos de sua manutenção para o MF/MPOG. Segundo, 18 anos de experiência de retomada da aviação embarcada serão jogados no lixo, literalmente, pois os A-4/C-1A se tornarão inúteis para a aviação naval, naquilo que eles deveriam ser em seu objetivo último, quando da retomada da AN asa fixa. Não se vai perder somente dinheiro, mas toda uma expertise adquirida sob muita dificuldade. Terceiro, a formação da "mão-de-obra especializada" em asa fixa se perderá, e terá de ser encontrada nova função para todo este pessoal nos esq. de helo da MB. Mas é/será uma perda mais que lamentável. Quarto, a MB continuará, assim como o EB, a mercê das fragilidades de equipamento e orçamento da FAB, que por si só já não dá conta dela mesma. E sabemos porque.

Enfim, não será uma decisão fácil, visto que o NAe SP não é somente um mero navio da esquadra. Ele é, e sempre foi, bem mais que isso.

Agora sejamos honestos. Para uma marinha que está vendo sua esquadra se esvaindo ano após ano, sem se ter muito o que fazer, pois o próprio GF não tem e não quer assumir suas responsabilidades no assunto, é de certa forma até uma contradição a MB tentar manter o SP, quando não tem sequer a condição de dispor de seus ralos e já bem velhos escoltas.

A ver.

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#624 Mensagem por juarez castro » Ter Mai 05, 2015 1:51 pm

FCarvalho escreveu:
Energys escreveu:Eu não comemoraria. Dando baixa o A-12, adeus aviação embarcada de asas fixas.
- Decreto nº 2.538, 08/04/1998.
Att.
[destacar]Carvalho eu vou tomar a liberdade de abri teu posts em mini tópicos para responder melhor, se não Ok, fique a vontade para editar.[/destacar]

Na prática é o que o Almirantado está decidindo neste momento. Se terá continuidade um projeto de longo prazo que visa dar a MB a capacidade de operar nos três cenários da atividade militar de forma integral, e quiçá, autônoma, ou se vamos dar meia volta e deixar como está.
[destacar]Eu penso que o CM está analisando e pesando para ver se realmente consegue efetuar uma reforma no SP com menos recursos e ainda se consegue mantê-lo ligado no "respirador" por quanto tempo.[/destacar]

E não acreditem nisso de a MB ficar com a patrulha marítima da FAB em troca da caça embarca. Sem dispor de um Nae, a MB simplesmente irá dizer não definitivamente à aviação de asa fixa, pois não haverá recursos, e nem argumentos, agora, e principalmente no futuro, que sejam suficientes para convencer qualquer governo a arcar com os (altíssimos) custos de recomeçar, de novo, esta aviação, e pior, do zero. E sem mais nenhuma base de experiência real de operações embarcada, já que não teremos navio para isso.

[destacar]Bem aqui tem alguns erros de raciocínio. A MB não vai começar do zero na aviação baseada em terra até porque tem um núcleo de aviadores e de doutrina no VF 1 e um em formação de transporte.
Se você tem uma aviação de asa fixa baseada em terra com doutrina exercitada é mais fácil adiante você pular para a embarcada do que sair do zero para ela.[/destacar]

Se o Nae SP for "aposentado", o que acontecerá primeiro é a MB perder os (parcos) recursos de sua manutenção para o MF/MPOG. Segundo, 18 anos de experiência de retomada da aviação embarcada serão jogados no lixo, literalmente, pois os A-4/C-1A se tornarão inúteis para a aviação naval, naquilo que eles deveriam ser em seu objetivo último, quando da retomada da AN asa fixa. Não se vai perder somente dinheiro, mas toda uma expertise adquirida sob muita dificuldade. Terceiro, a formação da "mão-de-obra especializada" em asa fixa se perderá, e terá de ser encontrada nova função para todo este pessoal nos esq. de helo da MB. Mas é/será uma perda mais que lamentável. Quarto, a MB continuará, assim como o EB, a mercê das fragilidades de equipamento e orçamento da FAB, que por si só já não dá conta dela mesma. E sabemos porque.

[destacar]Me perdoe a franqueza, mas você poderia me externar de que forma uma OM absorve experiência embarcada em 18 anos num navio que saiu a mar com aeronaves por duas vezes tão somente neste espaço de tempo?????
Digo isto porque esta doutrina para ser desenvolvida e mantida as tripulações precisam operar embarcadas, precisam treinar, precisam efetuar catapultagens, precisam efetuar ganchos, precisam efetuar toque e arremetida com o navio em diversas condições de mar, de vento e de condição climática, como fazer isto se o navio saiu duas vezes neste período.?
O pessoal do VF poderá continuar no esquadrão se for opção da MB operar de terra com eles, ou ainda fazer parte do esquadrão de transporte ou futuramente de esclarecimento e patrulha, sem nenhum dano ao sua doutrina.
a FAB, hoje, faz questão que ambos, MB e EB absorvam suas tarefas de transporte.[/destacar]

Grande abraço

Enfim, não será uma decisão fácil, visto que o NAe SP não é somente um mero navio da esquadra. Ele é, e sempre foi, bem mais que isso.

[destacar]Ele foi e poderá ser o fim da esquadra de superfície.[/destacar]

Agora sejamos honestos. Para uma marinha que está vendo sua esquadra se esvaindo ano após ano, sem se ter muito o que fazer, pois o próprio GF não tem e não quer assumir suas responsabilidades no assunto, é de certa forma até uma contradição a MB tentar manter o SP, quando não tem sequer a condição de dispor de seus ralos e já bem velhos escoltas.

Aqui concordamos.

A ver.

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#625 Mensagem por ABULDOG74 » Ter Mai 05, 2015 6:54 pm

Olá camaradas, se o comando da MB decidir aposentar o A-12 para poupar recursos, será decidido assim; agora não existe nenhuma hipótese da força operar asa fixa em terra; é o fim da doutrina e ponto.
Só não nos esqueçamos que a grande vantagem de um PA e uma esquadra em torno, é levar a guerra naval para o mar e longe do litoral e aviação baseada em terra uma hora ou outra da batalha vai chamar a luta pro litoral com certeza.

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#626 Mensagem por juarez castro » Ter Mai 05, 2015 7:12 pm

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, se o comando da MB decidir aposentar o A-12 para poupar recursos, será decidido assim; agora não existe nenhuma hipótese da força operar asa fixa em terra; é o fim da doutrina e ponto.

[destacar]Bem ,isto representa a tua opinião pessoal, porque tecnicamente não existe impeditivo para isto acontecer e nem doutrinário.[/destacar]

Só não nos esqueçamos que a grande vantagem de um PA e uma esquadra em torno, é levar a guerra naval para o mar e longe do litoral e aviação baseada em terra uma hora ou outra da batalha vai chamar a luta pro litoral com certeza.

[destacar]Não se discute que ter um PA DE VERDADE, com grupo aéreo embarcado moderno, devidamente armado e com doutrina operacional atualizada é muito importante, mas parece não ser o caso do SP com sua uma dúzia de A 4.

Quanto a guerra ser levada para longe do litoral, experimente colocar diante do inimigo uma linha com cinco ou seis subs modernos armados e bem treinados e umas duas dúzias de aeronaves armadas com mísseis ASup, anti radiação com capacidade de REVO para ver se alguém se apresenta como Rei da Cocada Preta diante do litoral, a exceção da US Navy, acho que não teria nenhum "Galo Cinza" no terrero.[/destacar]


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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#627 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 05, 2015 7:28 pm

juarez castro escreveu:
FCarvalho escreveu: [destacar]Carvalho eu vou tomar a liberdade de abri teu posts em mini tópicos para responder melhor, se não Ok, fique a vontade para editar.[/destacar]

Na prática é o que o Almirantado está decidindo neste momento. Se terá continuidade um projeto de longo prazo que visa dar a MB a capacidade de operar nos três cenários da atividade militar de forma integral, e quiçá, autônoma, ou se vamos dar meia volta e deixar como está.
[destacar]Eu penso que o CM está analisando e pesando para ver se realmente consegue efetuar uma reforma no SP com menos recursos e ainda se consegue mantê-lo ligado no "respirador" por quanto tempo.[/destacar]

Eis o problema. A MB está em uma sinuca de bico. Se mantém o SP, fica sem operar, pois não haverá recursos. Se resolver ficar sem, adeus aviação de asas fixa. Eis o nosso dilema.

E não acreditem nisso de a MB ficar com a patrulha marítima da FAB em troca da caça embarca. Sem dispor de um Nae, a MB simplesmente irá dizer não definitivamente à aviação de asa fixa, pois não haverá recursos, e nem argumentos, agora, e principalmente no futuro, que sejam suficientes para convencer qualquer governo a arcar com os (altíssimos) custos de recomeçar, de novo, esta aviação, e pior, do zero. E sem mais nenhuma base de experiência real de operações embarcada, já que não teremos navio para isso.
[destacar]Bem aqui tem alguns erros de raciocínio. A MB não vai começar do zero na aviação baseada em terra até porque tem um núcleo de aviadores e de doutrina no VF 1 e um em formação de transporte.Se você tem uma aviação de asa fixa baseada em terra com doutrina exercitada é mais fácil adiante você pular para a embarcada do que sair do zero para ela.[/destacar]

Juarez, trabalho com o seguinte raciocínio. Se o SP for aposentado, como disse acima, adeus asa fixa na MB. O VF-1 e o VC-1 irão para o saco junto com ele. No curto ou no médio prazo. Não haverá mais asa fixa na MB. Seja por limitação de recursos e de doutrina. À MB não interessa operar seus aviões embarcados de terra. Haverá perda de doutrina e de pessoal. A opção é remanejar todo mundo para os helos. Infelizmente é o que vejo.

Se o Nae SP for "aposentado", o que acontecerá primeiro é a MB perder os (parcos) recursos de sua manutenção para o MF/MPOG. Segundo, 18 anos de experiência de retomada da aviação embarcada serão jogados no lixo, literalmente, pois os A-4/C-1A se tornarão inúteis para a aviação naval, naquilo que eles deveriam ser em seu objetivo último, quando da retomada da AN asa fixa. Não se vai perder somente dinheiro, mas toda uma expertise adquirida sob muita dificuldade. Terceiro, a formação da "mão-de-obra especializada" em asa fixa se perderá, e terá de ser encontrada nova função para todo este pessoal nos esq. de helo da MB. Mas é/será uma perda mais que lamentável. Quarto, a MB continuará, assim como o EB, a mercê das fragilidades de equipamento e orçamento da FAB, que por si só já não dá conta dela mesma. E sabemos porque.
[destacar]Me perdoe a franqueza, mas você poderia me externar de que forma uma OM absorve experiência embarcada em 18 anos num navio que saiu a mar com aeronaves por duas vezes tão somente neste espaço de tempo?????
Digo isto porque esta doutrina para ser desenvolvida e mantida as tripulações precisam operar embarcadas, precisam treinar, precisam efetuar catapultagens, precisam efetuar ganchos, precisam efetuar toque e arremetida com o navio em diversas condições de mar, de vento e de condição climática, como fazer isto se o navio saiu duas vezes neste período.?
O pessoal do VF poderá continuar no esquadrão se for opção da MB operar de terra com eles, ou ainda fazer parte do esquadrão de transporte ou futuramente de esclarecimento e patrulha, sem nenhum dano ao sua doutrina.
a FAB, hoje, faz questão que ambos, MB e EB absorvam suas tarefas de transporte.[/destacar]

Bem, a experiência ganha com certeza foi, e continua sendo mínima, Juarez. Mas não deixa de ser. Aprendemos algumas coisas, e que infelizmente serão perdidas com a baixa do SP. Acredite-me, não há, e nem haverá disposição no almirantado para operações de terra da aviação de asa fixa na MB em relação aos seus vetores embarcados. Isto foi/é um projeto muito maior do que o almirantado. Mas que infelizmente está defenestrado. E concordo, a FAB há muito poderia ter passado a patrulha para a MB, e isto certamente está, como sempre esteve, nos planos de longo prazo da instituição. O problema como sabemos, são as eternas intempéries político-econômicas de sempre.

Grande abraço

Enfim, não será uma decisão fácil, visto que o NAe SP não é somente um mero navio da esquadra. Ele é, e sempre foi, bem mais que isso.
[destacar]Ele foi e poderá ser o fim da esquadra de superfície.[/destacar]

Acho que independente do Nae SP a esquadra brasileira já está condenada. :oops:

Agora sejamos honestos. Para uma marinha que está vendo sua esquadra se esvaindo ano após ano, sem se ter muito o que fazer, pois o próprio GF não tem e não quer assumir suas responsabilidades no assunto, é de certa forma até uma contradição a MB tentar manter o SP, quando não tem sequer a condição de dispor de seus ralos e já bem velhos escoltas.
Aqui concordamos.
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Temos que entender uma coisa. A "morte" do Nae SP decretará a inviabilidade de uma marinha de águas azuis por um longuíssimo tempo, como prediz o aspecto doutrinal do nosso planejamento naval. Até que tenhamos a capacidade, e a hombridade, de dispor de um novo Nae para a MB. E isto meu caro amigo, creia, se o SP for aposentado agora, será inviabilizado, no mínimo, pelos próximos 30 anos.
Então teremos que começar a pensar em uma marinha de águas azuis restritas ao nosso litoral.

Se isso será bom para nós e para os nossos interesses navais de longo prazo, só o tempo dirá.

abs.




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#628 Mensagem por ABULDOG74 » Ter Mai 05, 2015 9:00 pm

juarez castro escreveu:
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, se o comando da MB decidir aposentar o A-12 para poupar recursos, será decidido assim; agora não existe nenhuma hipótese da força operar asa fixa em terra; é o fim da doutrina e ponto.

[destacar]Bem ,isto representa a tua opinião pessoal, porque tecnicamente não existe impeditivo para isto acontecer e nem doutrinário.[/destacar]

Só não nos esqueçamos que a grande vantagem de um PA e uma esquadra em torno, é levar a guerra naval para o mar e longe do litoral e aviação baseada em terra uma hora ou outra da batalha vai chamar a luta pro litoral com certeza.

[destacar]Não se discute que ter um PA DE VERDADE, com grupo aéreo embarcado moderno, devidamente armado e com doutrina operacional atualizada é muito importante, mas parece não ser o caso do SP com sua uma dúzia de A 4.

Quanto a guerra ser levada para longe do litoral, experimente colocar diante do inimigo uma linha com cinco ou seis subs modernos armados e bem treinados e umas duas dúzias de aeronaves armadas com mísseis ASup, anti radiação com capacidade de REVO para ver se alguém se apresenta como Rei da Cocada Preta diante do litoral, a exceção da US Navy, acho que não teria nenhum "Galo Cinza" no terrero.[/destacar]


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Olá camarada e amigo, indo o PA os A4 vão também, acredite meu amigo.

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#629 Mensagem por ciclope » Ter Mai 05, 2015 9:03 pm

Não concordo que se você não tem PA você não tem marinha de águas azuis. Os soviéticos operaram décadas sem PA e nem por isso eles não tinham uma má tradição minha de as águas azuis.




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#630 Mensagem por Carlos Lima » Ter Mai 05, 2015 9:17 pm

ciclope escreveu:Não concordo que se você não tem PA você não tem marinha de águas azuis. Os soviéticos operaram décadas sem PA e nem por isso eles não tinham uma má tradição minha de as águas azuis.
Bom... os soviéticos tinham subs nucleares lançadores de mísseis balísticos. :mrgreen:

Com isso eles pintam a água da cor que bem entendem!! :mrgreen:

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