Ministério da Defesa

[FCarvalho]

Defesa capta sinais de desagrado com preservação das verbas militares
27 de fevereiro de 2020

https://www.forte.jor.br/2020/02/27/def ... 5E-P0_GVYU

[JavaLindo66]

Defesa capta sinais de desagrado com preservação das verbas militares
27 de fevereiro de 2020

https://www.forte.jor.br/2020/02/27/def ... 5E-P0_GVYU

"Esses oficiais primeiro definiram a obtenção de um esquadrão de helicópteros de ataque com base em máquinas sofisticadas, de aquisição praticamente impossível para os cofres da Força; em segundo lugar rejeitaram o caminho mais barato e viável para a formação de sua unidade de combate, à base de aeronaves MD-530F (origem do moderno AH-6) ou MD-530G – todos modelos considerados “leves demais” pelos chefes militares brasileiros…

Finalmente, pressionado pelas circunstâncias (acidentes aeronáuticos constantes na Região Amazônica), o Alto-Comando do Exército viu-se forçado a deixar os helicópteros de combate temporariamente de lado, e acelerar a aquisição de aeronaves de asa fixa de baixo custo (usadas)."

Bem, se isso foi verdade, explica bastante porque até agora não saiu nada (nem AH-1W, nem Fennec anabolizado) sobre esses meios.

[FCarvalho]

Tem algo de errado aí. Quem faz a gestão de acidentes aeronáuticos é o CENIPA. E este é um órgão da FAB e não o exército.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Seria tão mais simples se fizessem um intercâmbio com a FAB e colocassem o pessoal para voar os Mi-35 em Porto Velho, do que ficar inventando moda.
A modernização dos Fennec e Pantera continua em rítmo lento, mas a falta de verbas para a aquisição dos sistemas de armas e guiamento/observação é o que compromete a formação de pilotos de ataque em melhores condições.
Talvez saia este ano. Ou não.
Os C-23 foram adquiridos justamente por falta de verba para comprar aviões novos, como o M-28 Skytruck oferecido pela Lookheed Martin ou similares.
Com alguma sorte o ATL-100 talvez faça esse papel depois de 2025.

abs

[Túlio]

Apenas um toque: vi este "artigo" em outro Fórum onde foi postado na íntegra mas googlado para o castelhano; é de BOB (o Lopes) e, claro, puro CLICKBAIT, basta ver que o título pouco ou nada tem a ver com o texto. Não estranhem, pois, as inconsistências...

[FCarvalho]

03 de Março, 2020 - 18:50 ( Brasília )
BR-US: Brasil e Estados Unidos fecham acordo militar inédito
Texto precisa passar pelo Congresso e prevê parcerias apoiadas por fundo de US$ 96 bi

http://www.defesanet.com.br/br_usa/noti ... -inedito-/

A ver no que vai dar de concreto mais este acordo com os americanos.

abs

[FCarvalho]

Brasil e EUA estreitam relações de Defesa

https://www.defesa.gov.br/noticias/6664 ... uW79Nz5Zpo

Para um país que desde sempre - e ainda hoje - procurou ativamente impedir qualquer tipo de desenvolvimento do Brasil no campo da defesa, ciência e tecnologia e da P&D, esta acordo parece ser algo que realmente vale a pena se debruçar e estudar.

A ver se não é apenas mais do mesmo.

abs

[FCarvalho]

Uma pergunta que sempre me incomoda na hora em que jogam merda no ventilador deste país e as ffaa's são chamadas para dar um jeito... qualquer jeito: alguém nos três poderes ou na sociedade se preocupou, lembrou, foi chamado a atenção ou ao menos se dispôs a pensar no fato de se os militares tem os recursos materiais e humanos necessários para realizar todas as (muitas) missões que lhes são impostas nessas horas?

Alguém aí quer saber?

abs

[FCarvalho]

Estava eu aqui pensando com os meus botões, e olhando os vários projetos da Defesa que estão (sempre) atrasados e sem recursos, e me deparei com uma questão de oportunidade.
Todos sabem que o governo atual está gastando alguns bilhões, mesmo que a contragosto, em ajuda à economia, as empresas e as pessoas.
Sob este aspecto, uma das consequências da atual pandemia vivida é que seus efeitos sejam mais duradouros do que em outras situações similares já vivenciadas, o que pode obrigar a soluções emergenciais de curtíssimo prazo e, também, no médio e longo prazo.
Assim, do mesmo modo que a década que se inicia em 2021 pode ser algo bastante parecida com o que foi os anos 1980 do ponto de vista econômico para o país, por outro lado ela também pode se tornar um verdadeiro marco, e um ponto de inflexão no que diz respeito ao tema Defesa no Brasil, ainda que por tempo limitado.
Senão vejamos:

1. Os três grandes sistemas C4IR - SISFRONT, SIGAAZ e SISCEAB - que hora estão sendo manejados pelo MD pecam por estar fora do cronograma original, ampla falta de recursos e nenhuma perspectiva de encampar todo o escopo do planejamento inicial. Ponto. Os anos 2020 podem oferecer a oportunidade de GF e congresso, estes ou qualquer outro, via MD, BID e indústria nacional, em em esforço conjunto apor os recursos e os meios necessários não somente para recuperar o tempo perdido, ou parte dele, como avançar na P&D que tais projetos demandam a fim de dispor dos materiais necessários a si. Traduzindo em miúdos, os bilhões que agora estão ajudando a salvar a economia, podem muito bem serem gerenciados no médio prazo para estes projetos, elevados a prioridade máxima no MD. O simples investimento neles, sem cortes ou contingenciamentos, nos valores absolutos requeridos anualmente via LOA, terão efeito dominó sobre toda a cadeia produtiva industrial e tecnológica nacional. E portanto, na manutenção, geração e ampliação de empregos, renda e trabalho direta e indiretamente na BID.

2. O PAED atual pode e deve ser revisto e incluído no rol das prioridades de investimento material nos planos plurianuais do governo federal, novamente, sem cortes ou contingenciamentos orçamentários, alocando-se os recursos financeiros absolutos requeridos naquele plano do MD. Um ajuste fino para adequar os cronogramas para efetivação dos projetos/programas nele contido para o próximo decênio será necessário e impositivo. Não custa lembrar que qualquer real aplicado em defesa, costuma gerar em média 3 ou 4 reais de volta para o Estado e sociedade.

3. O orçamento do MD precisa ser elevado de pronto para os 2% do PIB planejados há tempos atrás, nem que isto signifique que ele seja tratado como "orçamento de guerra" pelos próximos dez anos alheio ao orçamento regular da União. Depois, ao fim do processo, sentamos e avaliamos os prós e contras desse indicativo em todos os seus estertores. Neste meio tempo, separar gastos com pessoal, pensões e previdência do MD é fulcral para a boa gestão dos recursos alocados.

4. Por fim, existem algumas ações de curto prazo (2020-2022) que podem ajudar a mitigar os malefícios sobre a indústría, a BID e as próprias ffaa's em termos materiais, tais como:

FAB
4.1 - Contrato Lote 2 Gripen E/F (36 und) + Contrato 1 retomar cronograma original entregas;
4,2 - Contrato H225M (2o/10 Gav - 8 und);
4.3 - Contrato KC-390 - retomar cronograma original entregas;
4.4 - Contrato KC-X (compra oportunidade)
4.1 - Contrato Desenvolvimento C-X (Embraer);
4,2 - Contrato Desenvolvimento T-X (Embraer);
4.3 - Contrato Desenvolvimento P-X (Embraer);
4.4 - Contrato 2 Legacy 500 + 4 opção em substituição Hawker 2000 (GEIV);
4.5 - Aquisição Phenom 100/300 (ETA's);
4.6 - Contrato Desenvolvimento e Aquisição Sistemas de Armas Inteligentes Nacionais - Mísseis e Bombas;
4.7 - Contrato Desenvolvimento Radares Nacionais - SISCEAB;
4.8 - Contrato Helo Treinamento (12-14 undes)

EB
Infantaria:
4.9 - Compra IA-2 e equipamentos;
4,2 - Contrato COBRA 2.0 (subsistemas);
Cavalaria:
4.3 - Atualização Leo 1A5 ;
4.4 - Compra VBE Leopard Engenharia/Socorro/Ponte
4.1 - Atualização M-113 e derivados (compra oportunidade);
4,2 - Desenvolvimento e Compra EE-9 II; ;
4.4 - Desenvolvimento e Compra VBE Guarani 6x6;
4.5 - Compra VBTP Guarani 6x6;
4.6 - Compra e produção local Lote 2 e 3 VBMT-LR Iveco LMV
Artilharia:
4.1 - Compra Obuseiro Camp 105 (oportunidade);
4,2 - Compra Obuseiro Camp 155 (oportunidade);
4.3 - Compra Obuseiro AP SR 155 (Base Tatra/Avibrás);
4.4 - Modernização Obuseiro M-109A5 (36 undes - Bae Systems do Brasil);
4.5 - Compra Foguetes e Mísseis AV-MT Astros 2020;
4.5 - Compra Munições Artilharia Inteligente;
4.6 - Compra Radares e Sistemas C2 Artilharia Camp;
4.5 - Compra Veículos de Apoio Artilharia Camp (Tatra/Avibrás);
Avex:
4.5 - Compra Foguetes, Mísseis e Metralhadoras;
4.5 - Compra H225M (16 undes);
4.6 - Modernização Fennec e Pantera K2;
4.5 - Implantação Bavex 2 em Belém(CMN);
4.5 - Contrato Desenvolvimento e Aquisição ATL-100/IPE-014
4.5 - Recebimento C-23B Sherpa;
obs> renovação frota veicular motorizada de 1/5 ton a 10 ton - veículos nacionais.

MB
4.1 - Aquisição Gripen C/D (12 undes);
4,2 - Novo lote H225M (8 undes);
4.3 - Definição Programa IH/UHL - uso conjunto EB/FAB;
4.4 - Receber 4 undes do C-2 TurboTrader;
4.4 - Compra VANT - fabricação local;
4.5 - Adição 2 undes classe Tamandaré ao lote original;
4.6 - Compra Napa 500 BR / NaPaOc RB / NaPaFlu;
4.5 - Compra meios Distritais e auxiliares;
4.5 - Compra Material Fuz Nav;
4.5 - Compra Navio Escola;

Enfim, estes são, de cabeça, o que me lembro no momento dos programas das ffaa's que podem, e devem, ser objeto de revisão e complementação orçamentária a fim de que possam dar prosseguimento a suas ações.
Tudo isso, e outras tantas questões que ainda merecem análise podem reforçar a oportunidade que a próxima década oferece em termos de revisão das relações que o Estado tem com a Defesa, ou a falta dela, para ser bem honesto.
Vale a pena pensar nisto e tentar engendrar as soluções necessárias que ajudem o país a passar por mais esta etapa de sua história.

abs

[JavaLindo66]

Engraçado, tava pensando o mesmo nesses últimos dias. O MD está com a faca e o bolo nas mãos para se aproveitar do lado "emotivo" dos governantes nesse período de COVID-19. E honestamente, nem precisam iniciar todos. É só mencionar alguns e apelar pro "Isso vai trazer muitos empregos!" na hora de apresentar para alguns governadores chave (como o de SP, RJ, CE, BA, RS, AM...) que talvez até consigam apoio suficiente antes mesmo de levar ao Senado.

Agora, achei interessante que você mencionou o H225M. Sempre li que esse helicóptero foi meio que "empurrado" nas FFAA na época que comprávamos tudo dos franceses. Essa menção seria mais para manter uniformidade e não dar uma de Índia e ter trocentos modelos diferentes de equipamento?

[FCarvalho]

Engraçado, tava pensando o mesmo nesses últimos dias. O MD está com a faca e o bolo nas mãos para se aproveitar do lado "emotivo" dos governantes nesse período de COVID-19. E honestamente, nem precisam iniciar todos. É só mencionar alguns e apelar pro "Isso vai trazer muitos empregos!" na hora de apresentar para alguns governadores chave (como o de SP, RJ, CE, BA, RS, AM...) que talvez até consigam apoio suficiente antes mesmo de levar ao Senado.
Agora, achei interessante que você mencionou o H225M. Sempre li que esse helicóptero foi meio que "empurrado" nas FFAA na época que comprávamos tudo dos franceses. Essa menção seria mais para manter uniformidade e não dar uma de Índia e ter trocentos modelos diferentes de equipamento?

Olá JavaLindo66

A questão dos H225M é simples. Por mais críticas que o programa tenha recebido ele trouxe muitos avanços em diversas áreas ao longo do tempo, tanto em MG como para a BID e outras indústrias.
No que tange a questão acima, ele é um helo que apesar de caro de comprar e manter, longe de "não presta para nós" como dizem os seus detratores, os militares são só elogios a ele.
Assim, manter a sua linha de produção em MG neste momento, e consequentemente os empregos e as dividendos tecnológicos e industriais-comerciais tem um apelo muito maior do que comprar helos lá fora.
A manutenção de uma logística homogênea também contribui bastante para manter o controle dos custos.
Fora isso, a Helibrás, goste-se dela ou não, é a única a montar helos no continente sul-americano, e ela está bem aqui.
Difícil assim simplesmente ignorar a sua existência. Temos necessidades de curtíssimo prazo. Neste momento, com todo mundo em crise, valeria a pena negociar com os franceses. Eles podem ser arrogantes e tudo mais, mas não o suficiente para jogar dinheiro fora.
E ainda tem outros projetos na área de helicópteros que precisam de solução nas ffaa's. Mais uma vez. A Helibrás está logo bem ali.
Aproveitar, ou não, é questão de sentar e conversar.
Seria algo interessante fazer a Embraer e a Leonardo Helicópteros voltarem a conversar. Quem sabe não sai algo interessante para nós.

abs

[FCarvalho]

Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO)
Publicado em 15/04/2020 20h09 Atualizado em 17/04/2020

https://www.gov.br/economia/pt-br/assun ... /2021/pldo

Anexo III - Despesas Que Não Serão Objeto de Limitação de Empenho

https://www.gov.br/economia/pt-br/assun ... mpenho.pdf

SIGAAZ de fora. Projeto FCT também. O Prosub está preservado. O resto vai para a bacia das almas.

abs

[FCarvalho]

Os Projetos Estratégicos das Forças Armadas em face do orçamento da Defesa

https://www.defesa.gov.br/arquivos/ensi ... defesa.pdf

[FCarvalho]

A fragilidade da condução política da defesa no Brasil

Érica WINAND
Héctor Luis SAINT-PIERRE

Resumo: O presente artigo trata de avaliar em perspectiva histórica, algumas falhas na condução da política de Defesa no Brasil, fulcrais para se compreender a continuidade de um quadro de indevida participação militar e de ausência de controle civil na elaboração e implementação da mencionada pasta, incompatíveis com um contexto de governabilidade democrática. A despeito de algumas iniciativas no sentido de regulamentar os limites de atuação das Forças Armadas para que as mesmas não extrapolem suas funções e missões essenciais, e para que a política de Defesa seja revestida de um verniz público e civil –a exemplo da criação do Ministério da Defesa e da publicação da Estratégia Nacional de Defesa –, prevalece uma situação de fragilidade institucional e de vazio de poder público propícios para que a vontade militar permaneça conferindo o tom da Defesa nacional.

https://www.scielo.br/pdf/his/v29n2/v29n2a02.pdf

[FCarvalho]

Anuário ABIMDE

http://www.abimde.org.br/catalogo/

[Túlio]

(...)

SIGAAZ de fora. Projeto FCT também. O Prosub está preservado. O resto vai para a bacia das almas.

abs

O que é Projeto FCT? Nunca ouvi falar...