Fórum Defesa Brasil

JLRC escreveu:

saullo escreveu:
Tem a questão dos custos também. Um Mistral custa menos que uma escolta de tamanho médio, por utilizar padrões comerciais em sua construção. Creio que esses 03 Mistral correspondam a meio porta-aviões de 50.000 ton. em custos.

Abraços

Correcto saullo. Além disso os franceses sempre afirmaram que queriam 4 Mistral. Falta portanto encomendarem o 4º.

Impressionante o sangue-frio do alto comando da MN. Já que o CdG continua com problemas seria de se esperar alguém implorando ao MinDef Francês um navio "back Up" , um PA convencional que pudesse suprir a ausência do CdG qdo. este estivesse em PMG/Reabastecimento.

Olá a todos.
Desejo que os senhores que são entenidos no assunto me mespondam uma pergunta, porfavor.
O Brasil desenvolve nas forças armadas uma política defensivista, não temos uma doutrina militar de ataque. Pergunto:
Se for necessário uma intervenção militar do Brasil em Honduras, como estamos agora e como se faria isso?
Temos condições e doutrina de ataque em nossos mariners?
O NAE São Paulo está pronto e seus aviões para essa misão?
Como fariamos pra chegar lá nossas tropas?
Agradeço as respostas, pois desejo saber como estamos e se não é hora de mudar um pouco a doutrina.
Abraço,

Olá a todos.
Desejo que os senhores que são entenidos no assunto me mespondam uma pergunta, porfavor.
O Brasil desenvolve nas forças armadas uma política defensivista, não temos uma doutrina militar de ataque.

Paulosa, nossa doutrina se insere em um contexto estratégico defensivo, o que não impede de maneira alguma que renunciemos ao direito de auto-defesa, direito esse referendado inclusive na carta da ONU.

Pergunto:
Se for necessário uma intervenção militar do Brasil em Honduras, como estamos agora e como se faria isso?

Não haverá intervenção militar brasileira em Honduras. O Brasil é co-mantenedor do direito internacional, e só agirá sob mandado dos organismos dos quais faz parte, ou seja OEA e/ou ONU.

T

emos condições e doutrina de ataque em nossos mariners?

Os nossos fuzileiros da MB, bem como tropas especiais do EB permanecem prontos para esse tipo de operação o tempo todo, e SE acionados podem , POR EXEMPLO retomar a EMBAIXADA, amparados no direito internacional público.

O NAE São Paulo está pronto e seus aviões para essa misão?

O A-12 ainda se encontra sendo prontificado para retomar suas operações. Uma resposta objetiva é que ele só teria condições de empregar seus aviões para uma operação de SUPORTE a uma evacuação/retomada da embaixada a partir de março do ano que vem, pelo cronograma da MB.

Como fariamos pra chegar lá nossas tropas?

Poderiamos usar o meio mais óbvio, as aeronaves C-130M, ou no caso do envio de uma força multinacional , para lá os navios de Desembarque-Doca da MB.

Agradeço as respostas, pois desejo saber como estamos e se não é hora de mudar um pouco a doutrina.
Abraço,

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Não é caso de mudança de doutrina, a que temos bem nos serve. O problema é hardware, e um apoio do poder político que se não puder ajudar pelo menos poderia se pautar em não atrapalhar.

JLRC escreveu:

saullo escreveu:
Tem a questão dos custos também. Um Mistral custa menos que uma escolta de tamanho médio, por utilizar padrões comerciais em sua construção. Creio que esses 03 Mistral correspondam a meio porta-aviões de 50.000 ton. em custos.

Abraços

Correcto saullo. Além disso os franceses sempre afirmaram que queriam 4 Mistral. Falta portanto encomendarem o 4º.

Sim, mas é bom lembrar que hoje a França já opera 4 meios. E que os 2 navios que teoricamente seriam substituidos pelos Mistral tem pouco mais de 10 anos.

Ou seja, ele veio para salvar empregos, não estava nos planos da marinha, até porque a prioridade com certeza é o segundo PA.

paulosa escreveu:Olá a todos.
Desejo que os senhores que são entenidos no assunto me mespondam uma pergunta, porfavor.
O Brasil desenvolve nas forças armadas uma política defensivista, não temos uma doutrina militar de ataque. Pergunto:
Se for necessário uma intervenção militar do Brasil em Honduras, como estamos agora e como se faria isso?
Temos condições e doutrina de ataque em nossos mariners?
O NAE São Paulo está pronto e seus aviões para essa misão?
Como fariamos pra chegar lá nossas tropas?
Agradeço as respostas, pois desejo saber como estamos e se não é hora de mudar um pouco a doutrina.
Abraço,

Paulosa, não precisa escrever a mesma pergunta em vários tópicos ao mesmo tempo.
Sugiro ver aquele que mais se adequa ao tema.

gaitero escreveu: Sim, mas é bom lembrar que hoje a França já opera 4 meios. E que os 2 navios que teoricamente seriam substituidos pelos Mistral tem pouco mais de 10 anos.

Ou seja, ele veio para salvar empregos, não estava nos planos da marinha, até porque a prioridade com certeza é o segundo PA.

O Foudre (L 9011) é um navio de assalto anfíbio da Classe Foudre pertencente a Marinha da França. Construído no final da década de 80 foi lançado ao mar em 19 de novembro de 1988, sendo incorporado à marinha francesa em 7 de Dezembro de 1990. (Tem portanto 19 anos)

A França sempre teve a intenção de substituir rapidamente o Foudre e o Sciroco pois as capacidades dos Mistral são infinitamente superiores aos Foudre. Pode ter antecipado a construção do 3º Mistral mas sempre teve a intenção de o construir no curto/médio prazo.

Será que podemos sonhar com o(s) sucessor(es) do A-12 movido(s) a energia nuclear? Já que teremos o(s) submarino(s), isto não seria uma utopia!

Só se empilharmos reatores do SN nesse novo NAeN ou se construa um reator mais potente...

...

Walterciclone escreveu:

JLRC escreveu: Correcto saullo. Além disso os franceses sempre afirmaram que queriam 4 Mistral. Falta portanto encomendarem o 4º.

Impressionante o sangue-frio do alto comando da MN. Já que o CdG continua com problemas seria de se esperar alguém implorando ao MinDef Francês um navio "back Up" , um PA convencional que pudesse suprir a ausência do CdG qdo. este estivesse em PMG/Reabastecimento.

Vamos revender o São Paulo, ops FOCH, para eles por 800 milhões de dólares!!!

henriquejr escreveu:

Vamos revender o São Paulo, ops FOCH, para eles por 800 milhões de dólares!!!

Se calhar precisam é de pôr o vosso S. Paulo a navegar, porque o deles está a navegar.

Deux Rafale de la Marine nationale s’abîment en mer
Jeudi 24 septembre 2009 - 22:27

Le jeudi 24 septembre 2009 vers 18h00, deux avions de chasse de la Marine nationale, des Rafale du Charles de Gaulle se sont abîmés en mer Méditerranée à une trentaine de kilomètres à l’est de Perpignan, alors qu’ils rejoignaient le porteavions à la fin de leur mission.

Le pilote repêché a été évacué par hélicoptère à bord du porte-avions Charles de Gaulle . Ce pilote est sain et sauf. Son pronostic vital n’est pas engagé. Il a été pris en charge par le service médical du porte-avions et se trouve actuellement en observation.

Les deux avions participaient à un vol d’essai destiné à valider les capacités opérationnelles du groupe aéronaval. Ils n’emportaient aucun armement.

Parti de Toulon le 21 septembre dernier, le Charles de Gaulle opérait en Méditerranée. Son groupe aérien était composé de 4 Rafale, 3 Super Étendard-Modernisé, 3 hélicoptères (2 Dauphin et une Alouette III).

D’importants moyens aériens et nautiques sont actuellement déployés sur zone pour rechercher le deuxième pilote. Les opérations de recherche sont coordonnées par la préfecture maritime de la zone maritime Méditerranée et se poursuivent pour retrouver le deuxième pilote.

luis F. Silva escreveu: Se calhar precisam é de pôr o vosso S. Paulo a navegar, porque o deles está a navegar.

Mas que mauzinho...

JLRC escreveu:

luis F. Silva escreveu: Se calhar precisam é de pôr o vosso S. Paulo a navegar, porque o deles está a navegar.

Mas que mauzinho...

O "Belo Antônio" voltou a navegar?

hehehehhe

É verdade, o São Paulo precisa navegar , já alguns outros países precisam comprar/treinar/treinar/treinar/treinar e ai navegar.



[]´s

faterra escreveu:Será que podemos sonhar com o(s) sucessor(es) do A-12 movido(s) a energia nuclear? Já que teremos o(s) submarino(s), isto não seria uma utopia!

40.000 toneladas, 2 catapultas a vapor e motorização convencional.