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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 1:15 pm
por Grep
"Ameaçando tragar a maior maior empresa do continente".
O que vai ser tragado vai ser essa imprensa manipuladora, e por merito proprio, não vai nem precisar de lei de mídias.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 1:18 pm
por rodrigo
Os grandes esquemas de corrupção, no Brasil, só surgem quando alguém de dentro denuncia. Foi assim com a compra dos votos da reeleição pelo FHC e o mensalão do PT. Como será que vai terminar essa novela? Já se tem notícia que sem o esquema agora investigado pela PF, as campanhas governistas estão tendo sérios problemas de caixa.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 1:35 pm
por Viktor Reznov
Quando acuado, grite o mantra "imprensa golpista" até seus problemas sumirem.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 2:59 pm
por GustavoB
CONTRA O PT, NOBLAT RETOMA DISCURSO DO "MAR DE LAMA"
Mais de 60 anos da crise política que culminou no suicídio de Getúlio Vargas, o jornalista Ricardo Noblat, colunista do Globo, recorre ao mesmo mote do incendiário Carlos Lacerda, da antiga UDN, para atacar o PT; segundo Noblat, a Petrobras está coberta por um "mar de lama"; criada por Vargas na campanha "o petróleo é nosso", a Petrobras foi um dos símbolos do governo Lula e da campanha da presidente Dilma, em 2010, com as descobertas do pré-sal; agora, está de novo no centro do debate político nacional
8 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 05:26
247 - O colunista Ricardo Noblat, do jornal O Globo, retomou o mote do jornalista e político Carlos Lacerda, da antiga UDN, para traçar sua análise sobre a delação premiada de Paulo Roberto Costa. De acordo com Noblat, a Petrobras está coberta por um "mar de lama". Usada à exaustão por Lacerda nos idos de 1954, para retratar supostos escândalos de corrupção no governo de Getúlio Vargas, a expressão "mar de lama" ficou marcada como símbolo do radicalismo político de uma era que terminou com o suicídio do político trabalhista.
Na coluna "Um mar de lama ameaça a Petrobras", Noblat ironiza a presidente Dilma Rousseff e pergunta quando ela pedirá desculpas e dirá que foi traída por subordinados, a exemplo do que fez o ex-presidente Lula fez em 2005, quando eclodiu o escândalo do chamado "mensalão". "No mínimo é o que se espera dela, ex-ministra de Minas e Energia, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras e presidente da República em final de mandato", afirma Noblat.
Ao usar a expressão "mar de lama", Noblat fez uma escolha política arriscada, ciente do seu significado histórico. Na prática, ele deu o tiro de largada para uma nova onda de ataques ao PT, que serão cada vez mais intensos até 5 de outubro, dia do primeiro turno.
Criada no governo Vargas, após a campanha "o petróleo é nosso", a Petrobras se tornou também um dos símbolos do governo Lula, graças às descobertas do pré-sal. Não por acaso, o ex-presidente Lula repetiu um dos gestos mais conhecidos de Vargas ao sujar as mãos de óleo. E foi com essas mesmas mãos que ele ungiu a então ministra Dilma Rousseff como candidata à presidência da República, numa foto que se tornou emblemática da campanha de 2010.
Já como presidente, Dilma implantou regras mais nacionalistas no setor de petróleo, com o modelo de partilha, que dá maior espaço à Petrobras na exploração do pré-sal, de onde a companhia já extrai mais de 500 mil barris/dia. Seus adversários têm abordagens distintas. O tucano Aécio Neves fala em retomar o modelo de concessões, enquanto Marina Silva, do PSB, coloca o pré-sal em segundo plano, priorizando energias alternativas.
Com a delação premiada de Paulo Roberto Costa, sobre um suposto esquema de corrupção na empresa, a estatal volta ao centro do debate político. Os tucanos, que já foram acusados de querem privatizar a Petrobras, depois da tentativa de mudança de nome para Petrobrax, agora falam na necessidade de reestatizá-la. Aécio já prometeu até tirá-la "das garras do PT". O mote dado por Noblat sobre o "mar de lama" irá radicalizar esse discurso.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 3:04 pm
por GustavoB
Argentina: os danos da privatização da Petrobrás deles
O que a oposição quer é que sigamos o mesmo caminho desastroso da Argentina, entregando a Petrobras nas mãos de grandes empresas privadas internacionais
por Emir Sader em 11/08/2014 às 05:55
O Brasil e a Argentina tem uma série de similaridades na história dos seus países. Getulio e Peron, JK e Arturo Frondizi, os golpes de 1964 e 1976, os governos de Sarney e de Alfonsin, os neoliberais de Carlos Menem e de FHC, os governos posneoliberais de Lula e Dilma e dos Kirchner.
Mas tem também diferenças, que explicam as particularidades de cada país. Uma delas foi o fracasso do golpe de Ongania em 1966, correspondente diretamente ao nosso de 1964, o que mudou a temporalidade deles, fazendo com o golpe que finalmente triunfou em 1976 ja tenha pego o capitalismo internacional em seu ciclo longo recessivo. Enquanto a ditadura brasileira se aproveitou da fase final do ciclo longo expansivo, identificando com um ciclo de expansão econômica, a da Argentina se identificou já com a hegemonia do capital especulativo e com recessão.
Outro aspecto distinto foi a existência da indexação no Brasil, o que conteve e camuflou a hiperinflação aqui, enquanto a Argentina a viveu de forma profunda e traumática. A tal ponto que Menem introduziu a profilaxia da paridade, decidindo por decreto que a moeda argentina teria cotação igual ao dólar. Uma lua de mel de consumo artificialmente inchado, como uma bomba de tempo da dívida pública, que acabou explodindo, na pior crise da história do pais, em 2001/2002, passando da paridade a 4 por 1 e levando ao empobrecimento a camadas imensas da população.
Outro aspecto diferenciador foi que Menem levou o peronismo ao governo, fazendo com que setores do sindicalismo até participassem dos processos de privatização. Ficou esvaziado, em grande medida, o campo popular e a resistência ao neoliberalismo. Com isso Menem pôde levar a privatização a níveis de radicalidade de desmonte total do antes forte Estado argentino.
Nesse marco, Menem privatizou em uma semana a YPF, a empresa estatal de energia argentina, que havia permitido que o país tivesse autossuficiência em petróleo. Dessa situação, o país passou a ser totalmente dependente das empresas privadas – da Repsol, antes de tudo – e da sua descapitalização. De nada adiantaram as provas claras de que esse processo foi feito com corrupção e compra de parlamentares – Menem foi preso, mas por outras acusações -, a privatização foi irreversível, com graves danos que até afetam a situação econômica da Argentina.
Os resultados foram catastróficos e se fazem sentir até hoje de forma dramática. O país passou a ficar refém da compra de gás do exterior – um consumo gigante, que aumenta ainda mais no inverno –, que afeta diretamente a balança comercial do país. Além de que o governo subsidia esse consumo, para tentar conter a inflação, o que representa o principal elemento dos gastos estatais, o que desequilibra as finanças públicas.
Apesar do governo ter reestatizado a YPF, a reconstrução de uma empresa sucateada pela Repsol demanda grande quantidade de investimentos e depende de acordos com grandes monopólios internacionais do petróleo.
O Brasil pôde brecar o mesmo processo, que começou a ser levado a cabo pelo governo FHC com a quebra do monopólio estatal do petróleo e com a mudança do nome da Petrobras para Petrobrax – que durou apenas um dia, diante do escândalo que produziu. O campo popular, composto por movimentos sociais, por forças partidárias de esquerda, conseguiu impedir que FHC privatizasse a Petrobras, o BB, a Caixa Economica, projeto já desenhado pela equipe econômica do seu governo – de que Pedro Malan e Arminio Fraga (atual guru do Aecio) eram os próceres mais importantes.
Essa diferença produziu uma diferença enorme. O Brasil pôde manter uma capacidade estatal de produção de energia e um sistema de bancos públicos, com os quais reage à crise econômica internacional e ao papel estratégico que as questões energéticas passaram a ter no mundo.
Os destinos da Petrobras e da YPF bastariam para explicar o destino e a situação atual diferentes das economias do Brasil e da Argentina. Lá, os danos gravíssimos produzidos ao país pela privatização da YPF, aqui, a preservação e o extraordinário fortalecimento da Petrobras. O que quer a oposição hoje é que seguíssemos o mesmo caminho desastroso da Argentina, entregássemos nas mãos de grandes empresas privadas internacionais a Petrobras e ficassem reféns dos grandes monopólios internacionais da energia. O ódio que tem aos governos do PT e à Petrobras provem de que fomos e somos capazes de evitar aqui a repetição da tragédia argentina em termos de politicas energéticas.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 3:52 pm
por nveras
GustavoB escreveu:Argentina: os danos da privatização da Petrobrás deles
O que a oposição quer é que sigamos o mesmo caminho desastroso da Argentina, entregando a Petrobras nas mãos de grandes empresas privadas internacionais
por Emir Sader em 11/08/2014 às 05:55
O Brasil e a Argentina tem uma série de similaridades na história dos seus países. Getulio e Peron, JK e Arturo Frondizi, os golpes de 1964 e 1976, os governos de Sarney e de Alfonsin, os neoliberais de Carlos Menem e de FHC, os governos posneoliberais de Lula e Dilma e dos Kirchner.
Mas tem também diferenças, que explicam as particularidades de cada país. Uma delas foi o fracasso do golpe de Ongania em 1966, correspondente diretamente ao nosso de 1964, o que mudou a temporalidade deles, fazendo com o golpe que finalmente triunfou em 1976 ja tenha pego o capitalismo internacional em seu ciclo longo recessivo. Enquanto a ditadura brasileira se aproveitou da fase final do ciclo longo expansivo, identificando com um ciclo de expansão econômica, a da Argentina se identificou já com a hegemonia do capital especulativo e com recessão.
Outro aspecto distinto foi a existência da indexação no Brasil, o que conteve e camuflou a hiperinflação aqui, enquanto a Argentina a viveu de forma profunda e traumática. A tal ponto que Menem introduziu a profilaxia da paridade, decidindo por decreto que a moeda argentina teria cotação igual ao dólar. Uma lua de mel de consumo artificialmente inchado, como uma bomba de tempo da dívida pública, que acabou explodindo, na pior crise da história do pais, em 2001/2002, passando da paridade a 4 por 1 e levando ao empobrecimento a camadas imensas da população.
Outro aspecto diferenciador foi que Menem levou o peronismo ao governo, fazendo com que setores do sindicalismo até participassem dos processos de privatização. Ficou esvaziado, em grande medida, o campo popular e a resistência ao neoliberalismo. Com isso Menem pôde levar a privatização a níveis de radicalidade de desmonte total do antes forte Estado argentino.
Nesse marco, Menem privatizou em uma semana a YPF, a empresa estatal de energia argentina, que havia permitido que o país tivesse autossuficiência em petróleo. Dessa situação, o país passou a ser totalmente dependente das empresas privadas – da Repsol, antes de tudo – e da sua descapitalização. De nada adiantaram as provas claras de que esse processo foi feito com corrupção e compra de parlamentares – Menem foi preso, mas por outras acusações -, a privatização foi irreversível, com graves danos que até afetam a situação econômica da Argentina.
Os resultados foram catastróficos e se fazem sentir até hoje de forma dramática. O país passou a ficar refém da compra de gás do exterior – um consumo gigante, que aumenta ainda mais no inverno –, que afeta diretamente a balança comercial do país. Além de que o governo subsidia esse consumo, para tentar conter a inflação, o que representa o principal elemento dos gastos estatais, o que desequilibra as finanças públicas.
Apesar do governo ter reestatizado a YPF, a reconstrução de uma empresa sucateada pela Repsol demanda grande quantidade de investimentos e depende de acordos com grandes monopólios internacionais do petróleo.
O Brasil pôde brecar o mesmo processo, que começou a ser levado a cabo pelo governo FHC com a quebra do monopólio estatal do petróleo e com a mudança do nome da Petrobras para Petrobrax – que durou apenas um dia, diante do escândalo que produziu. O campo popular, composto por movimentos sociais, por forças partidárias de esquerda, conseguiu impedir que FHC privatizasse a Petrobras, o BB, a Caixa Economica, projeto já desenhado pela equipe econômica do seu governo – de que Pedro Malan e Arminio Fraga (atual guru do Aecio) eram os próceres mais importantes.
Essa diferença produziu uma diferença enorme. O Brasil pôde manter uma capacidade estatal de produção de energia e um sistema de bancos públicos, com os quais reage à crise econômica internacional e ao papel estratégico que as questões energéticas passaram a ter no mundo.
Os destinos da Petrobras e da YPF bastariam para explicar o destino e a situação atual diferentes das economias do Brasil e da Argentina. Lá, os danos gravíssimos produzidos ao país pela privatização da YPF, aqui, a preservação e o extraordinário fortalecimento da Petrobras. O que quer a oposição hoje é que seguíssemos o mesmo caminho desastroso da Argentina, entregássemos nas mãos de grandes empresas privadas internacionais a Petrobras e ficassem reféns dos grandes monopólios internacionais da energia. O ódio que tem aos governos do PT e à Petrobras provem de que fomos e somos capazes de evitar aqui a repetição da tragédia argentina em termos de politicas energéticas.
Triste escolha. Deixar nas mão de bandidos ou privatizar.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 4:11 pm
por Boss
A velha arma do PT de aterrorizar os outros sobre a privatização da Petrobras não funciona mais. Poderia funcionar até 2010, quando o País ainda estava debaixo do hype do pré-sal, no ano da capitalização da Petrobras que bombou na mídia econômica, etc.
Mas hoje, depois da super-gestão da Presidanta, com os 500 escândalos envolvendo a Petrobras, é um tiro no pé o PT citar o nome da estatal.
E ninguém defende privatizar a Petrobras, salvo aquele pastor irrelevante.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 4:34 pm
por rodrigo
Triste escolha. Deixar nas mão de bandidos ou privatizar.
Expandindo a hipótese: deixá-la nas mãos do PT/PMDB ou queremos uma Vale ou Embraer do petróleo?
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 4:45 pm
por Grep
O crescimento da Petrobras no governo PT é inegável, o resto é choro.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 4:48 pm
por NettoBR
O roubo também...
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 5:07 pm
por Grep
Cadê as provas?
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 5:52 pm
por NettoBR
Provas sempre tem, e o papel dos envolvidos é sempre dizer que "é tudo mentira", "EU NÃO SABIA", "é perseguição política"...
O lado bom desses esquemas gigantes com dinheiro público é que SEMPRE tem um mais fraco que não aguenta a pressão e entrega tudo. É só ouvir esses caras, apurar e correr atrás. O problema do Brasil é que isso demoooooora pra c@&%$...
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 6:41 pm
por Grep
Não vai mostrar as provas?
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 8:42 pm
por nveras
Estão com o Supremo. Mas temo que isso não sirva para nada. Melhor esperar o julgamento da Suiça, pois tem muito mais credibilidade que o nosso. Vc me lembra uma personagem antigo de um programa humorístico do Chico Anísio, o nome da mulher dele era DADIVOSA.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 08, 2014 8:55 pm
por GustavoB
Supostamente estão com o STF. O que há, de fato, é o depoimento do sujeito. O resto ainda está sob investigação.