Fórum Defesa Brasil

Luís Henrique escreveu:Este seu último post me fez lembrar que quando alguém criticava a short-list da FAB aparecia muita gente dizendo que se a FAB avaliou desta forma, é porque foi o melhor.
Ainda diziam: "Você quer dizer que entende mais que a FAB???"

Eu digo o mesmo agora, apesar de ter sido um dos críticos do shortlist.

O pessoal que critica o Gepard entende mais que o EB???

Acho a questão diferente da FAB.

A FAB tinha uma lista com propostas, melhores e piores que as do F-18.

Essa compra do Gepard me parece um tanto avulsa, já que ele não constava naquela lista de propostas que incluía o Tor (e depois Pantsir/Buk), BAMSE, etc. Eu não sei se estou correto, não prestei muito atenção nesse projeto.

Se eu estiver certo, então me parece que o EB não tem tanta culpa assim.

Que eu saiba essa compra não tem nada a ver com o programa de readequação da AAe do Exército.

Os Guepards vão servir a unidades de cavalaria, não é?

Tanto as Bia AAe (Igla, Bofors L60 + Saber M60) quanto os GAAAe (Fila/Bofors L70, Oerlikon 35 mm, Igla e Saber M-60) continuarão com equipamento obsoleto ou incompleto, com ou sem a chegada dos Guepard. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Faltam os mísseis de média altura para os GAAAe e os RBS-70 para as Bias, além de mais radares e centros de comando.


abraços]

Eu não sei onde vão enfiar os Gepards, eu sei é que são velharias.

Claro que serão úteis em suas funções , triste seria comprarmos para desfile. Mas tem coisa melhor por aí.

Mas aí eu não sei, ou o GF quebrou o porquinho, pegou a meia dúzia de moedas que tinha lá e falou para o EB achar um fusca com um estilingue no capô e eles milagrosamente acharam o Gepard, ou então o EB que achou que seria a melhor opção mesmo, e isso seria discutível.

Brasileiro escreveu:Os Guepards vão servir a unidades de cavalaria, não é?

Os Gepard (conhecido por muitos brasileiros como Guepard), se for adquirido, vai servir em unidade de artilharia.

Possivelmente será em Bateria de Artlharia Anti Aérea AP.

Sem duvida nenhuma, estas baterias serão dotação da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e da 6ª Brigada de Infantaria Blindada que são as duas brigadas blindadas pesadas do EB.

Possivelmente, se houver numero suficiente de Gepard, e se a doutrina o mandar, poderão ser dotação de unidades semelhantes nas Brigadas de Cavalaria Mecanizada e Brigadas de Infantaria Mecanizada.

Bacchi

Renato Maurer escreveu:Se esa compra dos Gepard's realmente se comcretizar, quantas unidades seriam necessárias para as nossa necessidades? Alguem sabe?

Abraços.

No momento:
-06 (meia-dúzia) Bia com 04 Pç cada num total de 24 peças ou
-06 (meia-dúzia) Bia com meia-dúzia peças num total de 36 peças.

GU contempladas com BiaAAAe: 5ª e 6ª Bld; 1ª, 2ª, 3ª e 4ª de CavMec.

jauro escreveu:

Renato Maurer escreveu:Se esa compra dos Gepard's realmente se comcretizar, quantas unidades seriam necessárias para as nossa necessidades? Alguem sabe?

Abraços.

No momento:
-06 (meia-dúzia) Bia com 04 Pç cada num total de 24 peças ou
-06 (meia-dúzia) Bia com meia-dúzia peças num total de 36 peças.

GU contempladas com BiaAAAe: 5ª e 6ª Bld; 1ª, 2ª, 3ª e 4ª de CavMec.

Tem ainda a Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, que poderia ficar com 1 ou 2 unidades extras.



abraços]

Cada Bateria com 04 pçs, sendo cada pç formando uma UT, numa estrutura quaternária. Agora, com 06 pçs, seriam 04 UT+ 02 pçs de reserva, ou 06 UT operacionais?

jauro escreveu:

Renato Maurer escreveu:Se esa compra dos Gepard's realmente se comcretizar, quantas unidades seriam necessárias para as nossa necessidades? Alguem sabe?

Abraços.

No momento:
-06 (meia-dúzia) Bia com 04 Pç cada num total de 24 peças ou
-06 (meia-dúzia) Bia com meia-dúzia peças num total de 36 peças.

GU contempladas com BiaAAAe: 5ª e 6ª Bld; 1ª, 2ª, 3ª e 4ª de CavMec.

Grato pela Resposta Cel.

Abraços.

Lirolfuti escreveu:Segundo noticias vinculadas aqui mesmo a Avibras em parceria com um grupo europeu (chute meu Mbda) esta desenvolvendo um sistema de 30 km ( leia-se aster com algum grau de nacionalizaçao e um designe Br ) e que esse será apresentado na Laad 2013.
Entao que venha a Laad para que possamos saber.

Lirolfuti, acredito que a palavra desenvolvimento no caso da Avibrás e sua eventual parceria como uma empresa européia para um sistema de AAAe não cabe, se a intenção é pura e simplesmente "nacionalizar" peças e componentes do sistema escolhido.

Poderíamos falar em desenvolvimento se aquela empresa fosse, dentro do negócio a ser firmado, uma espécie de consultoria para a Avibrás, no sentido de capacitá-la tecnologicamente a empreender com os meios - humanos e materiais - a disposição de si, de projetar, desenvolver, testar e fazer evoluir um míssil e sistemas auxiliares, que poderíamos chamar de autóctone.

Mas creio que este não seja o caso em questão, visto como dissestes, uma apresentação do cito sistema já estar agendada para daqui, praticamente, 4,5 meses.

Em tese tal sistema estaria sendo "desenvolvido" com vistas as especificações do EB para a sua AAe como é sabido de todos nós aqui. Mas se estivermos falando de desenvolvimento mesmo, do tipo, pensar a idéia, elaborar o conceito, experimentar e provar a tese e corroborar dados e efeitos, corrigindo desvios e alterações outras, até a correição final, aí sim poderíamos falar de um míssil em desenvolvimento. Mas se fosse realmente isso, estaríamos então falando de um sistema de AAe nacional para daqui, pelo menos, uns 10 anos, e não para a LAAD do ano que vem.

Enfim, a Avibrás não disporia e/ou teria tanta verba própria assim para simplesmente resolver desenvolver todo um sistema de AAe para o EB sozinha e sem nenhuma perspectiva concreta e segura de financiamento estatal e compras futuras asseguradas.

A ver no que isso vai dar. Porque copa e olimpíadas estão bem ali.

abs.

jauro escreveu:

Renato Maurer escreveu:Se esa compra dos Gepard's realmente se comcretizar, quantas unidades seriam necessárias para as nossa necessidades? Alguem sabe?

Abraços.

No momento:
-06 (meia-dúzia) Bia com 04 Pç cada num total de 24 peças ou
-06 (meia-dúzia) Bia com meia-dúzia peças num total de 36 peças.

GU contempladas com BiaAAAe: 5ª e 6ª Bld; 1ª, 2ª, 3ª e 4ª de CavMec.

Cel,
isso já está certo, esta distribuição?

Glauber Prestes escreveu:Cada Bateria com 04 pçs, sendo cada pç formando uma UT, numa estrutura quaternária. Agora, com 06 pçs, seriam 04 UT+ 02 pçs de reserva, ou 06 UT operacionais?

Sinceramente Glauber, ficou forte prá mim!

eligioep escreveu:

jauro escreveu: No momento:
-06 (meia-dúzia) Bia com 04 Pç cada num total de 24 peças ou
-06 (meia-dúzia) Bia com meia-dúzia peças num total de 36 peças.

GU contempladas com BiaAAAe: 5ª e 6ª Bld; 1ª, 2ª, 3ª e 4ª de CavMec.

Cel,
isso já está certo, esta distribuição?

Não, mas é a distribuição mais coerente que vejo. Baixa altura, defesa de blindados e artilharia de campanha AP, acompanhamento e defesa AAe de colunas, defesa AAe de ZReu (Zonas de reunião). Por tratar-se de um sistema autopropulsado sobre lagartas, nada mais lógico que fazer parte das Brigadas Bld e mecanizadas.

Eu penso que se houver a manutençãoda KMW, e a compra de 36 pçs, 04 pçs por Bia orgânica é o suficiente, e teríamos 12 pçs "ociosas". Uma na EsACosAAe, uma na AMAN, uma no CIBld, e ainda teríamos 09 pçs. Eu pensaria com carinho em um GAAAe com duas baterias de Gepard e mais uma bateria de mísseis, em algum lugar do Sul, como Foz do Iguaçú. Não são meios modernos, não são nem de perto o que precisamos de verdade, mas é o que temos de mais palpável.

Glauber Prestes escreveu:Eu penso que se houver a manutençãoda KMW, e a compra de 36 pçs, 04 pçs por Bia orgânica é o suficiente, e teríamos 12 pçs "ociosas". Uma na EsACosAAe, uma na AMAN, uma no CIBld, e ainda teríamos 09 pçs. Eu pensaria com carinho em um GAAAe com duas baterias de Gepard e mais uma bateria de mísseis, em algum lugar do Sul, como Foz do Iguaçú. Não são meios modernos, não são nem de perto o que precisamos de verdade, mas é o que temos de mais palpável.

EsACosAAe e CIBld ok, ja a AMAN nao, porque o curso de antiaerea eh curso de extensao feito apos a AMAN so por artilheiros.

Não sabia. Sempre achei que a AMAN tinha pelo menos um exemplar de tudo dentro do inventário do EB. Falha nossa!