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Mensagem
por gabriel219 » Ter Jan 04, 2022 6:54 pm
Só as decisões estúpidas da MIRJ, dava para reequipar e colocar o SISGAAZ em prática, com drones e tudo. Vejamos:
MANSUP: R$ 380 milhões até 2018, muito provavelmente esse valor já ultrapassou a casa dos R$ 400 milhões. Pra se ter noção, o custo de desenvolvimento do MTC foi de aproximadamente R$ 193 milhões, com mais R$ 110 milhões para aquisição de 100 mísseis, num total de R$ 303 milhões. É um "míssil" cujo peso chega perto de uma tonelada e tem alcance de 70 km, que nem sabemos quando será produzido contra um outro com alcance bem superior a 300 km, carga superior e já possui 100 mísseis encomendados, com possibilidade de ser triplicado isso com vendas internacionais. Quantas encomendas tem o MANSUP mesmo? Qual era o problema da MB, que já pensava em adquirir o Astros Mk6, em participar do programa junto com o EB? Muito provavelmente, se quer seriam gastos algo mais que R$ 200 milhões pra fazer a versão naval e ainda aceleraria o projeto. Já já chega algum SEM CÉREBRO pra falar que o programa tem importância por nos deixar independente e não sei que país da África vai comprar o Mansup, com C-802 sendo vendido ai por um custo estimado MENOR e desempenho HUMILHANTEMENTE SUPERIOR. São centenas de milhões num projeto de um míssil da década de 70 - na melhor das hipóteses - para o século XXI, que NINGUÉM QUER! Fora os novos mísseis Turcos, do EAU e assim vai.
A-4M: R$ 243 milhões, aproximadamente, para modernizar 4 aeronaves, que NÃO possui míssil novo integrado, se quer míssil anti-navio ou até mesmo o Derby, já que seu radar permitiria isso. A MIRJ conseguiu gastar mais de 200 milhões em quatro aeronaves que possuem capacidades ofensivas semelhantes ao A-29, genial! Aliás, quiçá piores! Não quiseram SuE por ser "caro" e conseguiram transformar o barato A-4 em um projeto mais caro ainda, gênios!
KC-2: Alguém aqui sabe qual foi o custo dessa palhaçada? Pois tinha um custo inicial, mas a empresa faliu - não se deram o trabalho de fazer consultoria sobre a empresa do qual iriam contratar??? - ai tiveram que contratar outra.
A-12: USD 12 milhões é a preço de nada e a modernização dele não era tão cara para o que ofereciam, mas claro que os ilustres do AMRJ sabem mais que a própria DCNS, na época. O que daria errado? Quase 500 milhões de erros mais tarde, segundo alguns estimam.
Ai, com valores confirmados, chega na casa do bilhão a brincadeira com dinheiro público. Qual vantagem de desenvolver o Mansup e não uma versão naval do MTC? NENHUMA! Qual vantagem de pegar A-4 pra depois fazer o que fez? NENHUMA! Vou nem comentar sobre o KC-2 e o A-12, sério, esses são casos de lesa pátria mesmo.
E as maiores barbeiragens ainda estão por vir, como Javelin, Abrams e JTLV pro CFN, afinal a MIRJ é uma força a parte do Brasil, é quase como uma PMC. Não faz sentido nenhum ter qualquer comunalidade de material com as demais forças, pra quê?
Não sei porque milagre eles usam o L118, deve ser algum milagre divino que proporcionou isso ou falta de opção mesmo na época.
As únicas decisões "acertadas" da Marinha foram imposições políticas, como o PROSUB mesmo.
Ai depois ficam "ain, o congresso, ain o presidente", ai eles liberam a verba e as FFAA faz isso ou gasta toda a grana com aposentadoria e pensão. Olhem o nosso Orçamento, nem se quer temos uma FFAA grande, chega a ser bem comparável ao da Turquia e olha que engraçado, nosso orçamento é superior ao deles kkkkkkk. O orçamento militar da Turquia, ano passado, foi de USD 21 bilhões e o nosso fechou em torno de USD 25 Bilhões em 2020. Eles possuem uma FFAA composta por algo em torno de 355 mil Militares e nós em torno de 335 mil Militares.
Agora pare para analisar a diferença BRUTAL em equipamento e formento de sua BID por recursos próprios do MD deles. O problema são congressistas ou os próprios Militares que não sabem utilizar os recursos que possuem?