Bolívia ameaça cortar gás do Brasil e reacende tensão!
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Carlos Mathias escreveu:Eu? Exatamente o que a Inglaterra está fazendo. Ou o que os EUA estão fazendo com a poderosa Venezuela.
Não temos fornecedores de gás como eles tem de petróleo, se a VENEZUELA RESOLVE PARAR DE VENDER, OS eua PODEM MUDAR SUSSEGADO PARA PEGAR MAIS DO ALASKA OU DO IRAQUE OU DA NORUÉGA.
NO NOSSO CASO, SE O evo FECHAR, não teremos outra opção que não seja conter o gasto e UMA SÉRIE DE MEDIDAS.
nada que não possamos sobreviver, mas acho que seria melhor TIRAR a adaga da nossa garganta.
ficar REFEM não é uma boa.
Se não temos escolha e podemos ficar sem o gás, que nesse momento é essencial, não seria contraproducente agir de maneira dura como pedes AGORA? Lembro que podemos importar gás de navios numa excepcionalidade, mas os custos seriam muito altos. Se computarmos esse aumento de custos contra o prejuízo na Bolívia agora, muito provavelmente o pessoal da Petrobrás deva ter concluído que o melhor é deixar o Evo gozar agora, prá depois ele encarar a trolha, que virá, pode ter certeza. Vai ser como quando o Brasil fez a moratória. Na hora foi uma bravata só, depois, quando chegou a conta...
Na minha diplomática, econômica e leiga opinião, o menor dos prejuízos hoje é melhor que tomar uma atitude de "macho" com consequências imprevisíveis. O empresariado brasileiro nunca mais investiria em nada que tivesse "gás" escrito, milhares de empresas aqui no Brasil(que é o que importa mais) fechariam por falta de combustível, o desemprego decorrente seria catastrófico, a bolsa cairia, o crescimento(que já é pífio) desabaria, e etc, etc, etc. Mas, no final poderíamos bater no peito e dizer que somos machões e demos um surra na Bolívia, aquela potência.
Na minha diplomática, econômica e leiga opinião, o menor dos prejuízos hoje é melhor que tomar uma atitude de "macho" com consequências imprevisíveis. O empresariado brasileiro nunca mais investiria em nada que tivesse "gás" escrito, milhares de empresas aqui no Brasil(que é o que importa mais) fechariam por falta de combustível, o desemprego decorrente seria catastrófico, a bolsa cairia, o crescimento(que já é pífio) desabaria, e etc, etc, etc. Mas, no final poderíamos bater no peito e dizer que somos machões e demos um surra na Bolívia, aquela potência.
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Carlos Mathias escreveu:Se não temos escolha e podemos ficar sem o gás, que nesse momento é essencial, não seria contraproducente agir de maneira dura como pedes AGORA? Lembro que podemos importar gás de navios numa excepcionalidade, mas os custos seriam muito altos.
é JUSTAMENTE, pq precisamos do GÁS AGORA que, devemos negociar DURO, e já que ele politicam a questão, que politiquemos tb, vamos TRUNCAR O JOGO, ORAS; PODEMOS FICAR SEM GÁS; E ELES PODEM FICAR SEM FERRORIVAS OU RODOVIAS?
NEGOCIAR TEREMOS, MAS VAMOS NEGOCIAR DE IGUAL PRA IGUAL; NÃO BOVINAMENTE, POW USAR COLEIRA DA BOLIVIA É O FIM DA PICADA.
Carlos Mathias escreveu: Se computarmos esse aumento de custos contra o prejuízo na Bolívia agora, muito provavelmente o pessoal da Petrobrás deva ter concluído que o melhor é deixar o Evo gozar agora, prá depois ele encarar a trolha, que virá, pode ter certeza. Vai ser como quando o Brasil fez a moratória. Na hora foi uma bravata só, depois, quando chegou a conta...
sÓ QUE no caso da BOLIVIA eles vão vender para a ARGENTINA com a nossa industria e o nosso gaseoduto. ORAS, assim não pow.
Carlos Mathias escreveu:Na minha diplomática, econômica e leiga opinião, o menor dos prejuízos hoje é melhor que tomar uma atitude de "macho" com consequências imprevisíveis. O empresariado brasileiro nunca mais investiria em nada que tivesse "gás" escrito, milhares de empresas aqui no Brasil(que é o que importa mais) fechariam por falta de combustível, o desemprego decorrente seria catastrófico, a bolsa cairia, o crescimento(que já é pífio) desabaria, e etc, etc, etc. Mas, no final poderíamos bater no peito e dizer que somos machões e demos um surra na Bolívia, aquela potência.
Ao contrário ao VER O ESTADO dando a importância devida, e buscando a solução para garantir o abastecimento e evitar novas depedências o EMPRESARIADO VAI APOIAR O GOVERNO, já foi feito isso antes no apagão pode ser feito novamente.
Eu se fosse o IMPERADOR, faria isso mesmo, como não passa de um devaneio em um pais entorpecido pela completa ausência de seriedade politica sei bem que teriamos mesmo é que negociar, mas já que vamos negociar vamos negociar duro, FECHA A RODOVIA, NACIONALIZA A FERROVIA, vamos ver QUANTO TEMPO eles aguentam sem nada e quanto tempo agente aguenta sem GÁS.
é assim que se negocia.
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Plinio Jr escreveu:tulio escreveu:Plinio Jr escreveu:
Vamos sendo humilhados pela poderosa Bolivia e depois, quem virã ??
Suriname ??
Dica: o Paraguai tem eleição esse ano...
Fedeu, pensei que politicamente pudessemos encarar o Suriname em condições de igualdade, já o Paraguai, fica dificil...
Pois é, teremos na bolivia um cara brincando de fechar a valvula, e no paraguai ouro brincando de cortar a luz.
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14/02/2007 | 0:00
Evo, afano e chantagem
O presidente boliviano Evo Morales, que passou a mão em investimentos e bens do Brasil, chega hoje a Brasília para recolher R$ 20 milhões doados a seu governo. Achou pouco e até fez chantagem, ameaçando cancelar a viagem. O presidente Lula disse a dois senadores que já está “de saco cheio”, mas “não sou eu quem vai derrubar o índio”. No Itamaraty, diplomatas da área só se referem a Morales como “aquele filho da p(*)”.
14/02/2007 | 0:00
Pressa
Lula tem tanta pressa em dar R$ 20 milhões do nosso suado dinheirinho ao cocaleiro Evo Morales que até editou medida provisória liberando a grana.
http://www.claudiohumberto.com.br/Default.aspx
14/02/2007 - 09h14
Preço do gás boliviano para Cuiabá será quadruplicado
FABIANO MAISONNAVE
da Folha de S.Paulo
Evo Morales não conseguiu arrancar do governo brasileiro o seu principal objetivo, um aumento do preço do gás vendido à Petrobras. Mas a pressão dos últimos dias rendeu o compromisso de reajustar em 300% o valor do gás exportado a Cuiabá por um ramal independente da estatal brasileira. O aumento deverá ser absorvido pelos cofres públicos.
A Folha apurou que o acordo deve ser anunciado hoje, durante a visita do presidente boliviano a Brasília. Prevê que a Pantanal Energia, que opera em Cuiabá a termelétrica Governador Mário Covas, passe a pagar pelo gás boliviano o mesmo valor comercializado à Petrobras. Ou seja, de US$ 1 por milhão de BTU --valor bastante abaixo do mercado-- para cerca de US$ 4,3.
O volume destinado a Cuiabá é bem menor, cerca de 2,8 milhões de metros cúbicos diários, quase todo destinado à termelétrica. Já o gasoduto Brasil-Bolívia transporta em média 26 milhões de metros cúbicos/dia.
Mas o reajuste do preço não deve ser imediato. A energia produzida pela usina termelétrica é revendida a Furnas, uma empresa pública. Por isso, segundo fontes diplomáticas, o aumento dependerá de uma revisão subordinada à aprovação do Congresso.
Em entrevista à agência Reuters na semana passada, o diretor-presidente da Pantanal Energia, Carlos Baldi, disse que qualquer aumento 'teria que ter repasse para Furnas ou ao governo brasileiro'. A reportagem da Folha procurou Baldi ontem, mas ele não foi localizado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 4505.shtml
Evo, afano e chantagem
O presidente boliviano Evo Morales, que passou a mão em investimentos e bens do Brasil, chega hoje a Brasília para recolher R$ 20 milhões doados a seu governo. Achou pouco e até fez chantagem, ameaçando cancelar a viagem. O presidente Lula disse a dois senadores que já está “de saco cheio”, mas “não sou eu quem vai derrubar o índio”. No Itamaraty, diplomatas da área só se referem a Morales como “aquele filho da p(*)”.
14/02/2007 | 0:00
Pressa
Lula tem tanta pressa em dar R$ 20 milhões do nosso suado dinheirinho ao cocaleiro Evo Morales que até editou medida provisória liberando a grana.
http://www.claudiohumberto.com.br/Default.aspx
14/02/2007 - 09h14
Preço do gás boliviano para Cuiabá será quadruplicado
FABIANO MAISONNAVE
da Folha de S.Paulo
Evo Morales não conseguiu arrancar do governo brasileiro o seu principal objetivo, um aumento do preço do gás vendido à Petrobras. Mas a pressão dos últimos dias rendeu o compromisso de reajustar em 300% o valor do gás exportado a Cuiabá por um ramal independente da estatal brasileira. O aumento deverá ser absorvido pelos cofres públicos.
A Folha apurou que o acordo deve ser anunciado hoje, durante a visita do presidente boliviano a Brasília. Prevê que a Pantanal Energia, que opera em Cuiabá a termelétrica Governador Mário Covas, passe a pagar pelo gás boliviano o mesmo valor comercializado à Petrobras. Ou seja, de US$ 1 por milhão de BTU --valor bastante abaixo do mercado-- para cerca de US$ 4,3.
O volume destinado a Cuiabá é bem menor, cerca de 2,8 milhões de metros cúbicos diários, quase todo destinado à termelétrica. Já o gasoduto Brasil-Bolívia transporta em média 26 milhões de metros cúbicos/dia.
Mas o reajuste do preço não deve ser imediato. A energia produzida pela usina termelétrica é revendida a Furnas, uma empresa pública. Por isso, segundo fontes diplomáticas, o aumento dependerá de uma revisão subordinada à aprovação do Congresso.
Em entrevista à agência Reuters na semana passada, o diretor-presidente da Pantanal Energia, Carlos Baldi, disse que qualquer aumento 'teria que ter repasse para Furnas ou ao governo brasileiro'. A reportagem da Folha procurou Baldi ontem, mas ele não foi localizado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 4505.shtml
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14/02/2007 - 09h13
Brasil oferecerá pacote de ajuda a Morales, que se reúne hoje com Lula
ELIANE CANTANHÊDE
Colunista da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou ontem para o colega Evo Morales, da Bolívia, que confirmou sua vinda hoje a Brasília. Eles devem fechar dois projetos conjuntos importantes, um na área de infra-estrutura e outro na de gás, além de 15 acordos.
Segundo o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, deverá ser anunciado um "financiamento generoso, bastante camarada" para a construção de uma rodovia para a interligação física da América do Sul: irá de La Paz até o norte da Bolívia, fazendo conexão com a rodovia Brasil-Peru.
O financiamento será via Proex, dentro da categoria de exportação de serviços, o que significa que será destinado a empreiteiras brasileiras dispostas a executar a obra. Garcia disse que haverá taxas de juros e prazos de carência diferenciados, admitindo garantias dadas pelo próprio Estado boliviano.
O outro projeto será na área de infra-estrutura, via Petrobras: um investimento de grande porte para a construção de um gasoduto no sul do continente, aumentando o fornecimento para o Brasil (especificamente Rio Grande do Sul e Paraná), Paraguai e Uruguai.
A questão do preço do gás boliviano, um impasse nas relações dos dois países, será discutida por Lula e Morales e pelos ministros dos dois países, que terão uma reunião de trabalho ampliada. O desfecho, porém, ainda é imprevisível.
Segundo Garcia, a visita também deverá resultar na assinatura de 15 acordos bilaterais, inclusive na área militar, na educação e no combate à febre aftosa. Ele não deu detalhes nem totais em dinheiro.
Na segunda-feira, o chanceler da Bolívia, David Choquehuanca, criou mal-estar no governo brasileiro ao declarar que Morales poderia cancelar a viagem de última hora, caso não houvesse acordo prévio quanto do preço do gás.
No Itamaraty, a ameaça foi interpretada como "infantilidade" e "amadorismo" da política externa boliviana. Ontem, porém, a orientação foi relevar o incidente e evitar polêmicas.
"Não é hora de botar lenha na fogueira, e sim de cozinhar tudo em fogo brando, em benefício dos dois países", disse o assessor de Lula à Folha.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 4504.shtml
Brasil oferecerá pacote de ajuda a Morales, que se reúne hoje com Lula
ELIANE CANTANHÊDE
Colunista da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou ontem para o colega Evo Morales, da Bolívia, que confirmou sua vinda hoje a Brasília. Eles devem fechar dois projetos conjuntos importantes, um na área de infra-estrutura e outro na de gás, além de 15 acordos.
Segundo o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, deverá ser anunciado um "financiamento generoso, bastante camarada" para a construção de uma rodovia para a interligação física da América do Sul: irá de La Paz até o norte da Bolívia, fazendo conexão com a rodovia Brasil-Peru.
O financiamento será via Proex, dentro da categoria de exportação de serviços, o que significa que será destinado a empreiteiras brasileiras dispostas a executar a obra. Garcia disse que haverá taxas de juros e prazos de carência diferenciados, admitindo garantias dadas pelo próprio Estado boliviano.
O outro projeto será na área de infra-estrutura, via Petrobras: um investimento de grande porte para a construção de um gasoduto no sul do continente, aumentando o fornecimento para o Brasil (especificamente Rio Grande do Sul e Paraná), Paraguai e Uruguai.
A questão do preço do gás boliviano, um impasse nas relações dos dois países, será discutida por Lula e Morales e pelos ministros dos dois países, que terão uma reunião de trabalho ampliada. O desfecho, porém, ainda é imprevisível.
Segundo Garcia, a visita também deverá resultar na assinatura de 15 acordos bilaterais, inclusive na área militar, na educação e no combate à febre aftosa. Ele não deu detalhes nem totais em dinheiro.
Na segunda-feira, o chanceler da Bolívia, David Choquehuanca, criou mal-estar no governo brasileiro ao declarar que Morales poderia cancelar a viagem de última hora, caso não houvesse acordo prévio quanto do preço do gás.
No Itamaraty, a ameaça foi interpretada como "infantilidade" e "amadorismo" da política externa boliviana. Ontem, porém, a orientação foi relevar o incidente e evitar polêmicas.
"Não é hora de botar lenha na fogueira, e sim de cozinhar tudo em fogo brando, em benefício dos dois países", disse o assessor de Lula à Folha.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 4504.shtml