Fórum Defesa Brasil

tulio escreveu:Sei lá, tigrada, peço ajuda aos que usam coturnos regularmente - eu mesmo o faço em serviço - para esclarecer:

A mim estes calçados acima sugeridos pecam TODOS pelo mesmo problema: parecem quentes como o inferno, e na caatinga não deve fazer as mesmas temperaturas que na serra Gaúcha...

Quem passou um verão inteiro com um Vulcabrás nos pés sabe do que estou falando...

SALVATORE escreveu:o que você sugere, ficar descalso?

SALVATORE escreveu:só pra informação se na mata as 11:00 faz 38-40 ° as 21:00-04:00 faz 19-20°, as temperaturas se invertem, muito parecido com a praia.

SALVATORE escreveu:e se tratando de guerra na caatinga, creio eu que, se o inimigo for se aventurar, a noite talvez seja pior que ter armas apontadas para sua cabeças.

SGT GUERRA escreveu:

cabeça de martelo escreveu:Essa bota seria boa para a Amazónia, ou para o sul do Brasil?

Para a Amazonia ele teria que ter furo na lateral para sair agua, e o solado ideal para selva se parece com o solado de uma chuteira para futebol, com alguns cravos grandes.

SALVATORE escreveu:

tulio escreveu:Sei lá, tigrada, peço ajuda aos que usam coturnos regularmente - eu mesmo o faço em serviço - para esclarecer:

A mim estes calçados acima sugeridos pecam TODOS pelo mesmo problema: parecem quentes como o inferno, e na caatinga não deve fazer as mesmas temperaturas que na serra Gaúcha...

Quem passou um verão inteiro com um Vulcabrás nos pés sabe do que estou falando...

o que você sugere, ficar descalso?

cabeça de martelo escreveu:interregnum, agora fizeste-me lembrar os Vietcongs. Os tipos agarravam nos pneus dos carros, cortavam à medida dos seus pés e faziam sandálias como os usados pelos Romanos. Para aquele clima era do melhor, deixava o pé respirar e ao mesmo tempo dava uma boa aderência ao solo. Olha que são as soluções mais baratas e fáceis que por vezes se obtêm os melhores resultados.

cabeça de martelo escreveu:Olha que o Vietname não deve ser muito diferente da vossa Amazónia. No entanto, é claro que eu espero que o Exército Brasileiro consiga arranjar a melhor solução. Porque não botas e camuflados diferenciados para cada região do Brasil. O Brasil é uma país tão grande que haveria uma explicação lógica para tal medida!

SGT GUERRA escreveu:O que tem de caso de indio que ficou eunuco.

Carlos Mathias escreveu:Mas o coturno que o EB usa tem o componente secreto MUTRETEX, que garante seu fornecimento mesmo que seja uma merda. Outros usam o PROPINOL+CARGOGARANTISOL. Mas sempre vencem contra peças melhores e mais baratas, graças aos componentes supersecretos.

interregnum escreveu:

SALVATORE escreveu:

tulio escreveu:Sei lá, tigrada, peço ajuda aos que usam coturnos regularmente - eu mesmo o faço em serviço - para esclarecer:

A mim estes calçados acima sugeridos pecam TODOS pelo mesmo problema: parecem quentes como o inferno, e na caatinga não deve fazer as mesmas temperaturas que na serra Gaúcha...

Quem passou um verão inteiro com um Vulcabrás nos pés sabe do que estou falando...

o que você sugere, ficar descalso?

SALVATORE escreveu:Caro amigo tulio, em um combate onde vidas estão me jogo e a patria, a coisa que eu iria menos me procupar seria o arrefecimento do meu pé, conforto com certeza, mas se preocupar porque aqui é quente e seu pé pode chegar a uns 43° dentro do cuturno...... menos meu amigo.... aqui isso é frescura.... claro que a saúde do combatente tem que ser preservada, e sua integridade fisica mantida.....
mas se preocupar porque tá quente.... sem condições meu amigo.

a respeito a substimação do inimigo, evidentemente que eu não vou dormir, achando que ele não vai atacar né.... assim como na selva tem se perigos proprios, aqui também tem meu amigo...

Os americanos, assim como os ingleses e canadenses, observaram que a tradicional bota de combate de couro e náilon era a parte do uniforme que mais dava contraste sob iluminação infravermelha ou através da observação por intensificadores de imagem. Após estudos chegaram a soluções diversas para o problema: os canadenses passaram a utilizar a camuflagem CADPAT em toda a bota, ao passo que os americanos resolveram adotar uma bota de cor neutra que servisse tanto para o deserto, como também para a selva, sendo que para esta nova bota foi escolhido uma espécie de marrom-esverdeado, por ser uma cor muito mais natural que o preto, de fácil mistura com o meio ambiente e, o mais importante, sem o problema de reflexo infra-vermelho. Para aumentar ainda mais a discrição da bota, ela é construída com a parte áspera do couro para fora, de forma inversa ao tradicional, pois descobriu-se que assim ela fica praticamente invisível à observação dos intensificadores de luz. O uso de graxa nos calçados, fonte de reflexo IV e de contraste para os OVN (óculos de visão noturna), foi obviamente proibido.

Além destas alterações estéticas, as botas ganharam revestimento térmico que diminui o calor e expulsa o suor dos pés, solado com uma fina chapa de aço entre as camadas da sola para evitar a perfuração dos pés por estacas de bambu na guerra de selva, e botões-respiro ou drenos da lateral interna das botas melhorados com uma rede metálica mais fina, a fim de impedir a entrada de areia quando no deserto, ao mesmo tempo em que permite a saída da água na selva. A palmilha e a forração interna é do tipo atlética, com amortecimento de impacto e proteção bactericida.

SGT GUERRA escreveu: É perigoso o combatente ficar sem um dedo, sem exagero. O que tem de caso de indio que ficou eunuco.