Que metralhadora é essa?

[roflmao]

POis é cara, quando você ou alguém aí citou o caso daquele ônibus e daquele cara, que já morreu tarde, eu lembro que conversei com uma tia minha que é PMfem e perguntei à ela o que que era aquilo, que cagada foi aquela. Daí a resposta foi: Hummm, o BOPE já foi BOPE, hoje eles colocam qualquer um lá, basta querer e o treinamento piorou muito e etc, etc, etc.

Apenas um comentário sobre esse episódio: Li num jornal (Tribuna da Imprensa) que não houve a utilização de um sniper porque o governador da época (Garotinho) proibiu expressamente.

Hmm e qual seria a razão?

[rodrigo]

Apenas um comentário sobre esse episódio: Li num jornal (Tribuna da Imprensa) que não houve a utilização de um sniper porque o governador da época (Garotinho) proibiu expressamente.

Foi mesmo. Existiam 2 ou três em condições de disparo, mas foi proibido pelo Garotinho porque a situação estava sendo transmitida ao vivo pela TV, e uma cabeça explodindo com um projétil de 7,62 não é recomendado no horário nobre. Deu no que deu. A operação toda foi um desastre. O Batalhão da área não fez isolamento direito(lembrem-se da imagem do momento do disparo do policial do BOPE, da multidão em volta), o oficial negociador foi afastado por um Coronel que não era negociador mas queria aparecer. No momento em que o bandido efetuou um disparo e se dava como certa a morte de uma refém, era crucial a ação de um time tático ou do sniper, mas como o Paisano falou, o Garotinho (não me lembro se secretário ou governador), não permitiu. Ignorou que a situação não era para garotinho, e sim para adulto.

[Einsamkeit]

e Ainda essa praga vai se candidatar a presidencia.

[roflmao]

Não consigo entender a mentalidade do garotinho...

Então se o bandido estorasse a cabeça de um refém tudo bem,mas se estorassem a dele não ia ser bom?

Se a tv tava la o problema é dela,porque a coisa era seria.

[Vinicius Pimenta]

Tu tem algum problema comigo rapaz???

Pessoal com você? Nenhum. Você parece ter uma dificuldade tremenda de discutir sem problemas. O incidente já estava resolvido e você voltou a citá-lo de forma indireta.

Ta faltando pouco pra eu perder a paciência mesmo!!!

Sugiro que tente algum exercício para aliviar o stress.

Eu acho que engraçado que apenas eu sou advertido né??? Nego fala merda e passa batido??? Seu citar uma frase eu tomo uma "advertência".

Essa perseguição ta ficando ridícula já brother!

Brother, não tem perseguição nenhuma. Entendo que ninguém gosta quando é advertido pela moderação mas nem você, nem ninguém, foram advertidos nesse tópico - ainda. Aliás, se todas as vezes que eu tivesse falado nesse tópico "em verde" fosse te dando uma advertência, você já estaria suspenso. Acredite, quando estiver recebendo uma advertência - e espero que não aconteça, você saberá que se trata de uma.

[ZeRo4]

Pessoal com você? Nenhum. Você parece ter uma dificuldade tremenda de discutir sem problemas. O incidente já estava resolvido e você voltou a citá-lo de forma indireta.

Bem não é que parece!!!

O Rodrigo começou toda a confusão no tópico utilizando inclusive o "adjetivo" ignorante. Nem por isso foi repreendido.

Quando eu respondi ao Rodrigo você prontamente me repreendeu. Depois mais uma vez o rodrigo utilizou-se de "ironia" (segundo o próprio brincadeira...) para descambar o tópico e novamente você não o repreendeu.

E agora quando eu retruquei você me repreende novamente? Bem não é o que parece não!!! Até pq pude notar comportamento semelhante em outros tópicos!

Será que isso tem haver com o fato de você não ter gostado da minha mensagem endereçada a você no tópico sobre EB nas ruas??? Espero que não.

Sugiro que tente algum exercício para aliviar o stress.

Não sei não brother, quando a "covardia" aparece ela logo me tira do sério. E sinceramente??? Só ta rolando isso pq tu é Administrador do fórum. Eu diria que tu ta esperando só algum piti para me banir do fórum. Acho que seria mais idôneo tu falar logo qual o objetivo desta perseguição! Se não sou bem vindo no fórum eu mesmo terei o prazer de me retirar.

Brother, não tem perseguição nenhuma. Entendo que ninguém gosta quando é advertido pela moderação mas nem você, nem ninguém, foram advertidos nesse tópico - ainda. Aliás, se todas as vezes que eu tivesse falado nesse tópico "em verde" fosse te dando uma advertência, você já estaria suspenso. Acredite, quando estiver recebendo uma advertência - e espero que não aconteça, você saberá que se trata de uma.

Ok se não é perseguição é o que então??? Pq apenas eu sou repreendido? Pq apenas eu recebo palavras em verde! Já teve mensagem do rodrigo em que eu até chamei atenção da moderação, mas parece que não leram ou fingiram que não leram né?

Passar bem!

[Vinicius Pimenta]

O Rodrigo não te chamou de ignorante. Disse que o tema era tratado com ignorância no Brasil. Você tomou as dores da PMERJ.

Não sei não brother, quando a "covardia" aparece ela logo me tira do sério. E sinceramente??? Só ta rolando isso pq tu é Administrador do fórum. Eu diria que tu ta esperando só algum piti para me banir do fórum. Acho que seria mais idôneo tu falar logo qual o objetivo desta perseguição! Se não sou bem vindo no fórum eu mesmo terei o prazer de me retirar.

Isso o quê? O que tem o fato de eu ser administrador? Estou fazendo meu trabalho, moderando o fórum. Não sou perfeito, posso errar. Não estou te perseguindo, se pensas dessa maneira, só posso lamentar. Não tenho nada contra você.

Ok se não é perseguição é o que então??? Pq apenas eu sou repreendido? Pq apenas eu recebo palavras em verde! Já teve mensagem do rodrigo em que eu até chamei atenção da moderação, mas parece que não leram ou fingiram que não leram né?

É moderação. Embora você não queira aceitar, suas atitudes foram passíveis de ações da moderação. Se você não sabe - e fique sabendo - o Rodrigo recentemente recebeu uma advertência. Sendo assim, sua afirmação não procede.

Procure perceber relendo seus tópicos se é realmente perseguição ou se você realmente fez por merecer. Tenho certeza que saberá reconhecer quando errou.

[ZeRo4]

O Rodrigo não te chamou de ignorante. Disse que o tema era tratado com ignorância no Brasil. Você tomou as dores da PMERJ.

E eu disse que ele me chamou de ignorante??? Acho que não. Então quer dizer que pode-se xingar quem não frequenta o fórum pra se defender??? Não tomei as dores da PMERJ tomei as dores de quem não está aqui para se defender.

Isso o quê? O que tem o fato de eu ser administrador? Estou fazendo meu trabalho, moderando o fórum. Não sou perfeito, posso errar. Não estou te perseguindo, se pensas dessa maneira, só posso lamentar. Não tenho nada contra você.

Eu não sei não. Já tem um tempo que isso vem ocorrendo de forma expressiva, mesmo quando não sou eu quem começa as agressões (i.e esse tópico por exemplo...).

É moderação. Embora você não queira aceitar, suas atitudes foram passíveis de ações da moderação. Se você não sabe - e fique sabendo - o Rodrigo recentemente recebeu uma advertência. Sendo assim, sua afirmação não procede.

Moderação?! Hummmm!!! minhas atitudes foram passíveis de ação da moderação??? Ok! eu consigo aceitar isso... mas pq as mesmas atitudes (ofensivas...) por partes de outro forista não foram passíveis de ação da moderação?

Se ele recentemente recebeu uma advertância, suspensão, expulsão ou qualquer tipo de medida punitiva, sinceramente não interessa a mim, visto que não sou moderador nem administrador do fórum.

O que eu quero saber é pq ele não foi "chamado atenção" publicamente como eu o fui por duas vezes se as suas condutas foram semelhantes as minhas?

Procure perceber relendo seus tópicos se é realmente perseguição ou se você realmente fez por merecer. Tenho certeza que saberá reconhecer quando errou.

Eu só sou ofensivo qnd sou catucado! Posso até ter feito por merecer, mas outros foristas agiram de forma semelhante e não foram publicamente repreendidos.

[Paisano]

Apenas um comentário sobre esse episódio: Li num jornal (Tribuna da Imprensa) que não houve a utilização de um sniper porque o governador da época (Garotinho) proibiu expressamente.

Foi mesmo. Existiam 2 ou três em condições de disparo, mas foi proibido pelo Garotinho porque a situação estava sendo transmitida ao vivo pela TV, e uma cabeça explodindo com um projétil de 7,62 não é recomendado no horário nobre. Deu no que deu. A operação toda foi um desastre. O Batalhão da área não fez isolamento direito(lembrem-se da imagem do momento do disparo do policial do BOPE, da multidão em volta), o oficial negociador foi afastado por um Coronel que não era negociador mas queria aparecer. No momento em que o bandido efetuou um disparo e se dava como certa a morte de uma refém, era crucial a ação de um time tático ou do sniper, mas como o Paisano falou, o Garotinho (não me lembro se secretário ou governador), não permitiu. Ignorou que a situação não era para garotinho, e sim para adulto.

Pelo que eu entendi na reportagem, o que ocorreu é que algum aspone do governador disse que caso houvesse o disparo, ele, Garotinho, poderia ser ou seria (na realidade não me lembro desse detalhe) responsabilizado judicialmente e aí aconteceu a decisão de proibir o uso do sniper.

Como se pode ver, foi uma mistura de ignorância da legislação com ausência de coragem política, além de uma completa falta de espírito público.

[thicogo]

Eu vi o documentário. Muito bom por sinal. Mas a metralhadora do BOPE não era a Madsen, era uma MAG, se não me engano. Agora estão de Minimis.

Vinicius,eu acabei de rever o filme,é uma HK-21,dotada com empunhadura vertical.VALEU

[Vinicius Pimenta]

Valeu, thicogo!

[VICTOR]

Ok se não é perseguição é o que então??? Pq apenas eu sou repreendido? Pq apenas eu recebo palavras em verde! Já teve mensagem do rodrigo em que eu até chamei atenção da moderação, mas parece que não leram ou fingiram que não leram né?

Se fosse para intervir, com toda a certeza eu teria intervindo para advertir Zero4. Linguagem agressiva 100 % do tempo, dizendo desnecessariamente que o interlocutor não entende nada do que fala. Não há a menor dúvida de quem deve ser advertido, ainda mais se for levado em conta que o usuário Zero4 já se envolveu numa flame war com outro usuário recentemente (padilha), sendo novamente o próprio Zero4 a iniciador do tom pessoalmente agressivo.

[Clermont]

Rodrigo escreveu: Foi mesmo. Existiam 2 ou três em condições de disparo, mas foi proibido pelo Garotinho porque a situação estava sendo transmitida ao vivo pela TV, e uma cabeça explodindo com um projétil de 7,62 não é recomendado no horário nobre. Deu no que deu. A operação toda foi um desastre. O Batalhão da área não fez isolamento direito(lembrem-se da imagem do momento do disparo do policial do BOPE, da multidão em volta), o oficial negociador foi afastado por um Coronel que não era negociador mas queria aparecer. No momento em que o bandido efetuou um disparo e se dava como certa a morte de uma refém, era crucial a ação de um time tático ou do sniper, mas como o Paisano falou, o Garotinho (não me lembro se secretário ou governador), não permitiu. Ignorou que a situação não era para garotinho, e sim para adulto.

"Ignorou que a situação não era para garotinho, e sim para adulto."

Ai, essa tiradinha foi cruel!


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GUERRA PERDIDA.

Sofia Cerqueira - VEJA RIO, 14 de março de 2001 parte integrante de VEJA, ano 34 – n° 10.

A linha de tiro virou seu posto. Começou como um sonho de infância, transformou-se em realidade nas mais de 300 incursões que fez em favelas do Rio e agora mudou a mira para o quadro de falhas e corrupção da Polícia Militar. O Capitão Rodrigo Pimentel, 30 anos, onze dedicados à PM, jogou a farda. E saiu atirando. Conhecido ao expor a rotina extenuante de confrontos em favelas cariocas diante da lente do cineasta João Moreira Salles, no documentário Notícias de uma Guerra Particular, o capitão pediu baixa da polícia. Está desiludido com a política de segurança pública, mas não pretende abandonar sua metralhadora giratória. “A polícia está no fundo do poço”, diz, avalizado por um currículo que inclui a chefia de inteligência do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e cursos de especialização nos Estados Unidos e em Israel. As críticas e denúncias de quem já esteve no front do combate à violência são muitas. Corrupção, imperícia, falta de treinamento, depoimentos falsos. Pimentel preferiu bater em retirada. A decisão foi difícil. Martelou sua cabeça por meses. Nesse dilema, pesou o fato de ser policial por vocação. “Dói saber que não vou vestir mais a farda. Estou totalmente incompatibilizado com o Coronel Wilton Ribeiro (Comandante-Geral da PM) e cansado de tantas mortes em operações que não diminuem a violência”, justifica o ex-oficial. O Governador Anthony Garotinho, o comandante da PM e o Secretário de Segurança, Josias Quintal, não quiseram comentar as denúncias do ex-capitão.

Pimentel cansou da rotina de guerra em que estão mergulhados os policiais cariocas. Uma prática que mede eficiência pelo numero de armas apreendidas. Cada batalhão tem de apreender mensalmente uma cota fixa. No 2o BPM (Botafogo), onde Pimentel esteve lotado, eram doze por mês. Para alcançar esse índice de produtividade, as batalhas urbanas são inevitáveis. “E os policiais acabam não dando segurança onde deveriam. Quando não morre nesses conflitos, o policial mata ou mutila e não recebe nenhuma assistência psicológica. Ele vai ficando cada vez mais violento”, diz. Não era essa a polícia que Pimentel sonhava encontrar quando desistiu de fazer a faculdade de odontologia. Filho de um general do Exército, o ex-capitão foi criado na Urca. “Toda criança algum dia teve vontade de ser policial. A minha nunca passou”, conta. Em 1990, realizou o sonho entrando na Academia de Polícia. Quatro anos depois estava no BOPE, a tropa de elite da PM, onde, entre outras funções, comandou a Equipe de Favelas. Foi o dia-a-dia nesse cargo que abalou suas convicções. No planejamento de uma operação, diz ele, leva-se em conta se é dia ou noite, a facção dos traficantes, e só. “Até na guerra do Kosovo havia preocupação em não atingir áreas com civis. Isso não existe aqui”, lamenta. Exemplos não faltam na crônica da violência. Há algumas semanas, uma menina foi baleada no Morro do Turano, durante uma operação policial. Pimentel diz que soube que policiais tinham alertado o comando de que era dia de volta às aulas. A informação foi ignorada.

Depois de onze anos de polícia, o ex-capitão agora vive as angústias de um civil. “Fico com muito medo quando passo por uma blitz com um policial armado de fuzil. Tenho certeza de que ele está despreparado e posso ser uma vítima”, admite Pimentel, casado com a gaúcha Rosele, dona de uma agência de turismo, e pai de um garoto de 1 ano. Motivos para o receio não faltam. O ex-capitão conta que foi procurado recentemente por soldados preocupados por estarem indo para a rua após terem dado apenas cinco tiros. “Esse é o caso de vários integrantes dessas duplas chamadas ‘Cosme e Damião’, diz. Em geral, segundo ele, o policial novato tem sido treinado com apenas vinte tiros. Mesmo o Grupo Especial Tático-Móvel (GETaM), que se forma com 100 tiros, tem um treinamento abaixo dos padrões internacionais. Nos Estados Unidos, um atirador está pronto depois de 1500 tiros. O mais grave é que eles estão na rua com fuzis de assalto e submetralhadoras sem nunca terem usado essas armas. “O Governo comprou 2 mil fuzis M-16, mas não houve treinamento. Tem policial sem treinamento há dez anos”, afirma o ex-capitão. O despreparo é traduzido em resultados calamitosos. Pimentel lembra o caso de um policial que matou uma menina, numa troca de tiros, no Engenho da Rainha. Ele estava sem atirar havia cinco anos. Há ainda exemplos de soldados que, por total imperícia, acertam outros policiais. “São muitos os casos de soldados alvejados pelos companheiros em favelas. Normalmente se diz que foram os marginais, até para que a família do policial possa requerer o seguro”, diz.

Ilegalidades existem. E não são poucas. “O policial é cínico em qualquer lugar. No Rio as condições te levam a ser mais cínico”, diz o ex-capitão, que admite, com surpreendente sinceridade, que viveu esse dia-a-dia de equívocos. “Não sou santo, fiz coisas, como boa parte da minha geração de policiais, acreditando que estivesse agindo certo no combate ao crime. Você é levado pelo sistema. Só não peguei dinheiro de bandido e bicheiro. Matar e morrer acaba se banalizando”, confessa. Hoje está convicto de que a violência será revertida quando, além de comprar carros e aumentar o efetivo, se investir em tecnologia e auto-estima policial. Nesse último ítem, inclui boas doses de aulas de direitos humanos. Nem sempre pensou assim. O ex-capitão confessa que ele, como seus colegas, muitas vezes combinava depoimentos nas ocasiões em que precisava apontar os traficantes presos em flagrante com armas ou drogas. O julgamento ocorria tanto tempo depois da prisão que os policiais não lembravam mais a fisionomia dos suspeitos. “Não tenho dúvidas de que há inocentes atrás das grades por causa do cinismo policial”, diz. Os problemas surgem bem antes dos tribunais. Em onze anos, o ex-oficial conta que só viu perícia numa favela uma vez. Isso porque, na maioria das vezes, o bandido morre “a caminho” do hospital. “O policial desfaz o local da ocorrência para fugir do aspecto jurídico, para sua segurança e também porque não é cobrado. Se fosse exigido, trabalharia com mais legalidade”, avalia. Longe das favelas, a ilegalidade também é endêmica. “Já ouvi relatos de muitas irregularidades em blitzen, inclusive a de um policial que foi subornado com moedinhas e vale-transporte. A corrupção, em boa parte, pode ser atribuída aos salários”, acredita o ex-capitão, que recebia 1290 reais por mês. Um soldado ganha 490 reais. “Já perdi policiais que foram ser trocadores de ônibus.”

A ineficiência da polícia ficou ainda mais exposta na desastrosa ação policial durante o seqüestro do ônibus 174, em junho passado. Após quatro horas de agonia, em que Sandro do Nascimento manteve dez reféns dentro do ônibus, a polícia fluminense escancarou para o país, via satélite, toda a sua incompetência. A refém Geisa Firmo acabou morta pelos tiros do soldado Marcelo Santos. E Sandro foi asfixiado pelos policiais dentro de uma ambulância. Pimentel acompanhou tudo da sala do Coronel Wilton Ribeiro, Comandante-Geral da PM. Por que os atiradores de elite não tentaram atingir Sandro nos momentos em que ele se afastava dos reféns dentro do ônibus? “Talvez o Coronel Penteado tenha negado por lealdade, mas houve, pelo menos, cinco momentos em que os policiais poderiam ter atirado no assaltante com segurança. Mas ninguém disparou porque o Governador Garotinho deu ordem ao Coronel Penteado, que comandava a operação, para que ninguém atirasse no Sandro dentro do ônibus”, afirma Pimentel. Ele cita outros erros. “O negociador deve ter um perfil calmo e o Coronel Penteado é nervoso e gago. Sem falar que o negociador nunca pode ser a mesma pessoa que comanda a ocorrência. “Ele diz ainda que o soldado que atingiu a refém estava sem atirar havia um ano. As denúncias, feitas na época num programa de televisão, resultaram em prisão.

As punições na ficha de Pimentel começaram bem antes, em 1999, logo depois da participação no filme de João Moreira Salles. Do BOPE, foi transferido para a Subsecretaria de Segurança, onde trabalhou com Luiz Eduardo Soares. “Acabou sendo um prêmio”, diz. Com o afastamento do subsecretário do governo, Pimentel passou pelos batalhões de Bonsucesso e Botafogo. Foi preso mais três vezes após entrevistas. A última aconteceu em 13 de fevereiro, algumas semanas depois de ter pedido desligamento da PM e um dia após a publicação de uma entrevista num site da Internet. Depois de ficar retido por vinte horas no Batalhão de Polícia de Choque, a Justiça determinou que sua reforma fosse publicada no Diário Oficial. Fora da corporação, o ex-capitão, que mora de frente para a Lagoa e tem uma empresa de segurança especializada em rastreamento de grampo telefônico, vai dedicar-se mais aos negócios. Também está montando uma ONG, com o apoio de empresários, que oferecerá especialização para policiais e intercâmbio com outros países. Só não está em seus planos entrar para a política. “Vou lutar pela polícia de outras formas”, diz. Pimentel pretende manter o discurso engatilhado.

[/quote]

[Carlos Mathias]

Meu primo ex-Bope, disse que uma vez teve que parar uma progressão numa favela e pedir prá um cara da civil parar de cutucar as costas dele com o cano do fuzil e disse prá ele: "aponta esta porra prá qualquer lado cara, mas tira esta merda das minhas costas", ele disse que tinha muito medo do fogo amigo devido ao despreparo de quem usa fuzis, que com um tiro pode destruir um braço ou uma perna..

[Alcantara]

A HK que o rodrigo está se referindo é essa.

HK 21, 7.62mm. Pesa 9kg.

Bolovo, a imagem que você postou não saiu. Mas não tem problema não. Como uma imagem vale por mil palavras, que tal ESSA?





Indubitavelmente o BOPE utiliza as HK-21 também. Essa sim é bem mais moderna e pode sustentar fogo de uma maneira que qualquer morro carioca deve temer!!!

Dados, em inglês, sobre as HK-21 no site Modern Firearms Machine Guns



Obs: Só falta agora montar umas daquelas miniguns gatling nos helicópteros da polícia, hehehe...