Enviado: Ter Ago 02, 2005 10:48 pm
Só pode ficar com inveja de quem com 3 anos já pois pelo menos a economia em ordem....
Em ordem de que ?? Poderia ser mais especifico ??
Em ordem de que ?? Poderia ser mais especifico ??
11/08/2005 - 20h21
Gilberto Dimenstein: Lula termina o mandato?
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GILBERTO DIMENSTEIN
Colunista da Folha Online
Até o depoimento de Duda Mendonça, imperava a visão de que Lula tinha uma boa chance de sair muito arranhado e respingando lama dessa crise. Mas sairia. Com a complacência das elites e desinformação de boa parte da opinião pública, sobreviria com a auréola de um ingênuo incapaz de perceber o que lhe cerca.
Duda fez a crise aproximar-se ainda mais perigosamente de Lula, ao admitir que, além de caixa 2, participou de um esquema que, além de lavagem de dinheiro, incluía evasão de divisas. Isso ainda não prova que Lula soubesse de algo, mas, a cada dia, vai ficando mais e mais improvável a tamanha ingenuidade _ou vai ficando mais e mais patente um autismo inaceitável para um presidente da República.
A partir desse momento, a possibilidade de Lula não conseguir encerrar seu mandato, seja pelo impeachment, seja pela renúncia, tornou-se mais do que uma especulação, mas uma possibilidade.
Datafolha: Serra bateria Lula no 2ª turno, mas os brasileiros não querem o impeachment
00:09 12/08, atualizada às 10:44 12/08
Da Redação (editorultimosegundo@ig.com.br)
SÃO PAULO - A pesquisa Datafolha, publicada na edição desta sexta-feira do jornal 'Folha de S.Paulo', revela que, apesar da crise, 63% dos ouvidos não querem o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, ele não seria reeleito se as eleições de 2006 fossem hoje. De acordo com o estudo, o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), venceria no segundo turno com 48% das intenções de voto, contra 39% de Lula.
Está é a primeira vez que o preseidente perde a preferência dos eleitores durante o governo.
Segundo os dados apurados, no primeiro turno Lula venceria com 30% dos votos, enquanto o tucano teria 27%.
Na pesquisa anterior, divulgada pelo Datafolha, em 21 de julho, Lula ainda estava na frente de Serra com uma pequena margem, 45% dos votos contra 41%.
Apesar da crise, 73% dos ouvidos, o presidente não deveria ser afastado do governo. Entretanto, 17% pensam o contrário. Aliás, 64% concordam que ele deve seguir no cargo durante o processo de investigação das denúncias de corrupção. As idéias de afastamento temporário e renúncia receberam adesão de 15% cada.
Confiança
Diante do escândalo de casos de supostos esquemas ilícitos, 29% das pessoas entrevistadas acreditam que Lula tem muita responsabilidade na situação, 49% pouca, 19% nenhuma e 4% não sabem.
Avaliação do governo
Com relação à avaliação do governo, 31% o considera ótimo ou bom, 41% como regular e 26% como ruim ou péssimo. Esses percentuais, no mês de julho, correspondiam respectivamente a 35%, 40% e 23%. A nota para administração atual ficou em 5,6 ante os 5,8 do mês passado.
O levantamento foi realizado em 10 de agosto. Foram entrevistadas 2.551 pessoas em 127 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
12/08/2005 - 08h41
Para Chávez, Lula é vítima de ataque da direita brasileira
Por Guido Nejamkis
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, saiu na sexta-feira em defesa de seu colega Luiz Inácio Lula da Silva e disse que a atual crise política é resultado de um ataque orquestrado pela direita.
"De maneira geral, é um ataque contra o presidente do Brasil", disse Chávez a jornalistas na madrugada de sexta. "Sinto que há um empenho da classe política, digamos, tradicional, da direita brasileira especificamente", afirmou o presidente, depois de ressaltar que deveria tratar com todo cuidado as "situações internas".
Após um jantar com Lula em Brasília, no qual os dois discutiram principalmente assuntos de integração energética, Chávez disse que o ataque ao presidente brasileiro "deve vir de algum centro de planejamento". "Na melhor das hipóteses aqui de dentro do Brasil, ou cuidado se não é de fora do Brasil."
O venezuelano, aliado incondicional do presidente cubano, Fidel Castro, comparou também o momento vivido por Lula às disputas que ele mesmo mantém em seu país com a oposição, que chegou a derrubá-lo durante dois dias em abril de 2002.
"De algum ponto de vista, podemos fazer alguma comparação com as coisas que ocorreram na Venezuela", disse o presidente do quinto maior exportador mundial de petróleo do mundo.
Chávez afirmou ter comentando apenas "superficialmente" com Lula sobre a crise política, que já derrubou vários nomes do PT.
"Vendo de fora, e generalizando o problema, eu comentava com Lula e com outros presidentes e amigos que eu já achava ter passado bastante tempo sem que ficasse evidente um ataque cerrado contra o presidente Lula", afirmou Chávez.
"Estou absolutamente seguro de que Lula é um homem honesto. Um tremendo companheiro."
"Estou seguro de que o Brasil, Lula e o seu governo têm a força, a vontade, a coragem, a disposição e a capacidade de superar este e qualquer outro problema. Tenho muita fé em Lula", acrescentou.
Um tanto afônico após vários discursos em Montevidéu e Buenos Aires, por onde passou na quarta e na quinta-feira, Chávez deu a gravata italiana que usava a um dos jornalistas que o esperavam em um hotel de Brasília.
Elogiou o peixe que comeu na Granja do Torto e afirmou ter encontrado Lula "muito tranquilo, forte, duro e com muito ânimo".
Disse ter discutido com ele detalhes do projeto para construir uma nova refinaria de petróleo em Pernambuco, projeto que envolve as estatais Petrobras e PDVSA. A refinaria processaria petróleo extra-pesado venezuelano da bacia do Orinoco.
Chávez afirmou ter conversado também sobre a obra de gasodutos para levar gás da Venezuela a outros países sul-americanos e a possível encomenda a estaleiros brasileiros de 10 navios petroleiros para a PDVSA.
J.Ricardo escreveu:Datafolha: Serra bateria Lula no 2ª turno, mas os brasileiros não querem o impeachment
00:09 12/08, atualizada às 10:44 12/08
Da Redação (editorultimosegundo@ig.com.br)
SÃO PAULO - A pesquisa Datafolha, publicada na edição desta sexta-feira do jornal 'Folha de S.Paulo', revela que, apesar da crise, 63% dos ouvidos não querem o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, ele não seria reeleito se as eleições de 2006 fossem hoje. De acordo com o estudo, o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), venceria no segundo turno com 48% das intenções de voto, contra 39% de Lula.
Está é a primeira vez que o preseidente perde a preferência dos eleitores durante o governo.
Segundo os dados apurados, no primeiro turno Lula venceria com 30% dos votos, enquanto o tucano teria 27%.
Na pesquisa anterior, divulgada pelo Datafolha, em 21 de julho, Lula ainda estava na frente de Serra com uma pequena margem, 45% dos votos contra 41%.
Apesar da crise, 73% dos ouvidos, o presidente não deveria ser afastado do governo. Entretanto, 17% pensam o contrário. Aliás, 64% concordam que ele deve seguir no cargo durante o processo de investigação das denúncias de corrupção. As idéias de afastamento temporário e renúncia receberam adesão de 15% cada.
Confiança
Diante do escândalo de casos de supostos esquemas ilícitos, 29% das pessoas entrevistadas acreditam que Lula tem muita responsabilidade na situação, 49% pouca, 19% nenhuma e 4% não sabem.
Avaliação do governo
Com relação à avaliação do governo, 31% o considera ótimo ou bom, 41% como regular e 26% como ruim ou péssimo. Esses percentuais, no mês de julho, correspondiam respectivamente a 35%, 40% e 23%. A nota para administração atual ficou em 5,6 ante os 5,8 do mês passado.
O levantamento foi realizado em 10 de agosto. Foram entrevistadas 2.551 pessoas em 127 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.