Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Enviado: Sáb Out 22, 2011 8:19 pm
Quase todos é bondade sua.Guerra escreveu:Vcs estão sabendo que ele tem quase todos os políticos brasileiros no bolso?
http://defesabrasil.com/forum/
Quase todos é bondade sua.Guerra escreveu:Vcs estão sabendo que ele tem quase todos os políticos brasileiros no bolso?
Verdade. Só todos do partido do governo, dos aliados, e alguns da oposição. O suficiente para mandar sem ser eleito.prp escreveu:Quase todos é bondade sua.
A grande pergunta vai ser, esta industria vai ser competitiva gerando exportações de alta tecnologia e valor agregado, ou vai se tornar um quartel como a da industria automobilistica onde se tem um mercado reservado e o consumidor paga mais por um produto de baixa qualidade?Boss escreveu:Guerra escreveu: Porque será que eu não estou surpreso
Também não estou, o perfil do Eike já indicava que se desse a brecha ele entraria no negócio. A Copel (estatal paranaense de energia) também estuda em ser a sócia, se o empreendimento for para o Paraná, claro.
Eu conheço um cara que tirava da empresa 12 mil reais (veja que 12 mil reais para uma pessoa normal é uma fortuna), e vivia no aperto (isso quem me disse foi o cunhado dele que o socorria todo mês).Léo Brito escreveu:Eu tô com o Guerra...
Se empreender de maneira honesta no país fosse fácil, ninguém quebrava com 2~3anos, no negócio. Meu pai tem pelo menos uns 10 anos no comércio cafeeiro, se ele não fosse "safo" (nada haver com ilícitos, deixar bem claro) não teria sobrevivido nestes anos todos... Metade dos armazéns que começaram na mesma época fecharam, a outra metade está rateada em N's sócios.
Só quem acredita que o "patrão" tá enriquando a cada segundo é o funcionário.
O Eike Batista não é só rico(herdeiro), o cara é o "Midas" brasileiro, fez por onde e logrou êxito. Se ele não tivesse a capacidade de vislumbrar boas oportunidades, os parasitas já teriam sugado toda a grana do cara. Foi treinado e preparado pra ser o que é.
Quem aqui, se tivesse algum real pra investir e a oportunidade de escutar dicas do cara, não as agarrariam com unhas e dentes?
Mesmo ele não sendo nenhum santo (e quem aqui seria com tudo o que está por trás dele?) eu tiro o chapéu. Pois cria empregos, divisas, atrai investidores para o país...
Pra sabermos quem são os que enriquecem da noite para o dia, basta retroceder uns meses na história... Escadalo de ações da Telebrás, funcionário de Zoológico que compra fazenda de 70milhões, Zé das Couves que vira sócio da OI e GOL. Enfim...
Petrobras muda tecnologia e monta supercomputador
Por Cibelle Bouças
O Centro de Processamento de Dados (CPD) da Petrobras mudou o paradigma em matéria de computação, nas palavras de membros da equipe de tecnologia de informação da unidade. Há cerca de seis meses, a companhia colocou em operação o Grifo04, um supercomputador com capacidade de processamento de 1 petaflop – ou 1 quatrilhão de operações matemáticas por segundo.O equipamento deve constar no próximo ranking do 500 supercomputadores mais potentes do mundo, atualizado semestralmente pela organização americana Top 500.
Luiz Rodolpho Rocha Monnerat, analista de sistemas sênior da Petrobras, que encabeçou o projeto, afirma que a nova tecnologia permitirá à Petrobras aumentar em dez vezes a capacidade de processamento de imagens de áreas com potencial de produção de gás e óleo. Para obter um desempenho semelhante com um cluster que usa processadores comuns, a estatal teria de desembolsar R$ 180 milhões. “E teríamos que construir um novo CPD para receber um conjunto de equipamentos desse.”
O Grifo04 foi projetado pela equipe de tecnologia da informação (TI) da Petrobras, em parceria com o grupo de exploração e produção (E&P) e custou para a estatal R$ 15 milhões. “O que motivou a busca por outra tecnologia foi perceber que o espaço estava acabando e o consumo de energia já estava alto”, afirma Carlos Henrique de Albrecht, analista de sistemas sênior da Petrobras. Ele diz que o Grifo04 consome 90% menos energia que um supercomputador vendido no mercado atualmente.
O supercomputador da Petrobras consiste, na verdade, em um conjunto de computadores de grande porte que operam em conjunto (cluster). Ele é composto por 544 servidores, com 500 mil núcleos de processamento de memória, somando uma capacidade de memória de 16 Terabytes (16 milhões de megabytes). A estatal desenvolveu ainda softwares de algoritmo para que o Grifo04 seja capaz de processar mais de 6 trilhões de amostras sísmicas por segundo.
Para comprar os equipamentos, a Petrobras abriu uma concorrência em 2010, que a Itautec venceu. “O processo foi demorado porque a tecnologia é nova e não havia oferta no Brasil”, afirma Monnerat.
A tecnologia solicitada pela Petrobras e que mudou o paradigma da computação é a de processadores gráficos (GPUs), especializados em manipular imagens, vídeos e gráficos. Eles são capazes de realizar vários cálculos matemáticos de forma simultânea. Além disso, as informações são processadas sem passar pelo processador central (CPU). Com isso, os equipamentos são mais velozes que computadores que só usam a CPU.
Atualmente, os processadores gráficos estão presentes em três dos cinco supercomputadores mais potentes do mundo, de acordo com o ranking da organização Top 500. O líder da lista divulgada em junho é o Fujitsu K, localizado no Riken Advanced Institute for Computational Science, no Japão. O supercomputador tem capacidade de processamento de 8,16 petaflops (8,2 quatrilhões de cálculos por segundo).
Montar o supercomputador brasileiro foi difícil não só por conta da pouca oferta de componentes no país. A estatal também enfrentou problemas para instalar o conjunto de softwares, afirma Bernardo Fortunato Costa, analista de sistemas júnior da Petrobras. Esse foi um dos fatores que levaram a companhia a desenvolver os programas internamente. “Os softwares comerciais ainda não estão adaptados para operar em GPUs”, observa Costa. “Mas é provável que nos próximos editais todos os pedidos sejam de softwares adaptados para funcionar com GPUs.”
Esse não é o primeiro projeto de cluster desenvolvido pela Petrobras. Em 1997, a estatal começou a desenvolver conjuntos de equipamentos usando sistema operacional Linux, com processadores x86, substituindo o sistema Risc Unix, que naquele período era adotado como padrão no mercado empresarial. “Tivemos um ganho de dez vezes em desempenho, mas não houve redução do consumo de energia”, compara Monnerat.
O analista observa que o parque de computação de alto desempenho tem saltos tecnológicos a cada dez anos. A mudança atual é a substituição de CPUs pelas GPUs. “Nossa meta é acompanhar esses saltos tecnológicos”, diz. A Petrobras começou a testar GPUs em 2006. O primeiro cluster foi feito em 2008, com 180 placas gráficas.
No Brasil, é o mais veloz
O Grifo04, desenvolvido pela Petrobras, é o primeiro supercomputador no país a alcançar a capacidade de processamento de 1 petaflop (1 quatrilhão de operações por segundo). Com essa marca, ele torna-se o supercomputador com maior potência e velocidade em funcionamento no Brasil, deixando para trás o Tupã, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que estreou em janeiro e é capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo.
É considerado oficialmente um supercomputador um grupo de máquinas que operam em conjunto e que tem capacidade de processamento acima de 25 teraflops (ou 25 trilhões de cálculos por segundo). O ranking elaborado pela organização americana TOP500 inclui atualmente em sua lista apenas dois supercomputadores brasileiros.
Um deles é o Tupã, do Inpe, e outro pertence ao Núcleo de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), com capacidade 64,63 teraflops.
A Unicamp, a USP e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) também têm supercomputadores, mas com potência máxima de 46 teraflops.
Fonte: Valor Econômico via Plano Brasil ( http://planobrasil.com/2011/10/24/grifo ... r-nacional )
24 de outubro de 2011, em Espaço, por Guilherme Poggio
Telebrás + Embraer = Embsat
Nova empresa quer tecnologia nacional na área de satélites geoestacionários
Luís Osvaldo Grossmann
O governo calcula que até o fim do ano terá adquirido o primeiro dos satélites geoestacionários, voltados para telecomunicações, e que deve ser lançado em 2014. As negociações, na prática, já estão bem mais avançadas do que isso e parte-se para a tarefa de agregar no Brasil o conhecimento necessário para que, em 2019, o segundo satélite geoestácionario seja parcialmente fabricado por empresas nacionais.
Boa parcela da transferência de tecnologia ficará a cargo de uma empresa formada pela Telebras e pela Embraer – sociedade esta na qual a empresa privada deverá manter 51% do capital. “Nessa parceria para a empresa integradora, a Embraer é quem tem as maiores condições tecnológicas e a experiência e interface com o campo aeroespacial”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
Segundo o ministro, esse trabalho será calcado no tripé preço, transferência de tecnologia e participação de empresas brasileiras. Ou seja, dentro do orçamento estimado em R$ 716 milhões para o satélite – embora parte do custo seja de lançamento e seguro –, o país quer ser capaz de fabricar aqui pelo menos uma parte dos equipamentos do segundo satélite, com lançamento previsto para cinco anos após o primeiro.
O tamanho dessa capacidade, porém, é relativo. Dado o cenário mundial da fabricação de satélites, o Brasil deverá se concentrar nos equipamentos do módulo de serviço, ou bus, no jargão do setor – além daqueles necessários para operação em terra. Já a parte dos transponders representa uma seara mais complicada, tendo em vista a grande concentração mundial nesse segmento, o que afasta as pretensões nacionais na parte do payload.
A costura, portanto, deve permitir que a Embsat – como deve ser chamada a parceria entre Telebras e Embraer – inicie a “aquisição” de conhecimentos em áreas, por exemplo, de propulsão, alinhamento e energia, como na alimentação do satélite tanto pelos painéis solares como pelas baterias de backup. Conhecimentos esses que serão razoavelmente disseminados. “Um dos benefícios da Embraer é criamos um cluster naquela região”, diz Mercadante, referindo-se ao Vale do Paraíba, em São Paulo.
FONTE: Convergência Digital
Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
A vantagem adicional do Brasil se concentrar no desenvolvimento destas áreas é que elas são de uso geral para diversos tipos de satélites, o que capacitaria a empresa no futuro fornecer para outros programas de satélites brasileiros além dos de comunicação geoestacionários, que hoje pastam pela falta de expertise local nestas áreas.O tamanho dessa capacidade, porém, é relativo. Dado o cenário mundial da fabricação de satélites, o Brasil deverá se concentrar nos equipamentos do módulo de serviço, ou bus, no jargão do setor – além daqueles necessários para operação em terra. Já a parte dos transponders representa uma seara mais complicada, tendo em vista a grande concentração mundial nesse segmento, o que afasta as pretensões nacionais na parte do payload.
A costura, portanto, deve permitir que a Embsat – como deve ser chamada a parceria entre Telebras e Embraer – inicie a “aquisição” de conhecimentos em áreas, por exemplo, de propulsão, alinhamento e energia, como na alimentação do satélite tanto pelos painéis solares como pelas baterias de backup. Conhecimentos esses que serão razoavelmente disseminados. “Um dos benefícios da Embraer é criamos um cluster naquela região”, diz Mercadante, referindo-se ao Vale do Paraíba, em São Paulo.
Ai, ai, e lá vamos nós de novo... .akivrx78 escreveu:Custo Brasil pode ofuscar planos da Foxconn no País
Burocracia e altas taxas cobradas pelo governo para empresas que fabricam produtos no País podem dificultar acordo com fabricante
Reuters | 30/10/2011 18:52
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Mas o infame “Custo Brasil” – apelido para a burocracia e as altas taxas que incidem sobre os negócios no País – já está ofuscando o acordo, complicando negociações com a Foxconn sobre o plano mais amplo de investimento. A necessidade provável de empréstimos subsidiados pelo Estado para atrair a Foxconn também revive preocupações sobre a mão pesada do governo na economia brasileira.
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Apesar disso, críticos dizem que a falta de mão de obra qualificada e a infraestrutura precária do Brasil tornam o País mal preparado para dar o salto para a indústria de alta tecnologia e pode ficar preso apenas nas atividades de montagem de componentes projetados e fabricados em outros lugares. No início, a Foxconn terá que importar a maioria dos principais componentes, como semicondutores, modems e telas da China, enquanto o Brasil tenta elevar sua capacidade de produzir esses componentes localmente.
“Nós estamos vendendo nosso mercado bem barato, dando incentivos fiscais para uma empresa se estabelecer e produzir algo que já é desenvolvido no mercado global”, diz João Maria de Oliveira, um pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). “Não é algo que acrescenta muito valor e não deixará um grande legado aqui.”
O Brasil já reduziu taxas para a produção de tablets num movimento que pode reduzir o preço final dos produtos em um terço e está em fase de preparação os requisitos para a produção local de componentes. Em paralelo, está sendo negociado um pacote de incentivos com a Foxconn, que inclui prioridade alfandegária, maiores incentivos fiscais, empréstimos subsidiados pelo BNDES para assegurar um investimento maior em telas de alta tecnologia.
O mercado brasileiro é grande para empresas como a Apple, mas analistas dizem que a indústria local irá demorar anos para evoluir da montagem até a produção de componentes avançados. “Isso levará pelo menos cinco ou seis anos para criar um ecossistema”, disse Satish Lele, vice-presidente de consultoria da Frost&Sullivan para a Ásia e Pacífico. “Eu não acho que o Brasil está pronto para suportar um grande crescimento tão grande quanto a indústria de eletrônicos espera.”
A fábrica da Foxconn em Jundiaí pode já estar fabricando iPhones e espera começar a fabricar iPad em dezembro. A empresa já contratou mais de mil pessoas em Jundiaí, uma cidade de médio porte a uma hora de distância a partir da capital, São Paulo.
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