"Chifre da África" - Etiópia, Eritréia, Somália & Djibuti

[Enlil]

Ataque de homem-bomba mata 4 em palácio presidencial na Somália
Quarta-feira, 14 de março de 2012

Por Abdi Sheikh e Feisal Omar

MOGADÍSCIO, 14 Mar (Reuters) - Um homem-bomba matou nesta quarta-feira pelo menos quatro pessoas dentro do complexo do palácio presidencial em Mogadíscio, na Somália, de acordo com a polícia, a União Africana e insurgentes da Al Shabaab.

A Al Shabaab se retirou da capital em agosto e as forças da União Africana têm realizado a segurança nos bairros deixados pelos rebeldes islâmicos, mas a cidade costeira continua suscetível a ataques regulares de homens-bombas e explosões em estradas.

Há diferentes relatos sobre o número de mortos na explosão.

A Al Shabaab assumiu a responsabilidade pelo ataque, afirmando que um de seus homens-bomba matou 17 pessoas e feriu outras 30.

"Que vitória dentro do chamado palácio presidencial, mais explosões e bombas virão em seguida", disse à Reuters o porta-voz das operações militares do grupo de rebeldes islâmicos, xeique Abdiasis Abu Musab.

O porta-voz das forças de manutenção de paz da União Africana na Somália (Amisom), Paddy Ankuda, disse que quatro pessoas, incluindo civis, foram mortos e que não houve incidentes com soldados da Amisom.

O coronel Abdullahi Barise, porta-voz da polícia, afirmou que cinco morreram e 10 ficaram feridos pela explosão do homem-bomba.

O conselheiro de segurança nacional do primeiro-ministro, Abdirashid Mohamed Ali, e Ankuda, disseram que a explosão foi próxima do portão do complexo presidencial, perto de um prédio usado pelo presidente do Parlamento.

O grupo islâmico linha-dura, que se uniu formalmente à Al Qaeda em fevereiro, tem utilizado cada vez mais ataques com bomba na capital, destacando a contínua insegurança no país que não tem um governo central desde 1991.

(Reportagem adicional de Richard Lough, em Nairóbi)

http://br.reuters.com/article/worldNews ... 3O20120314



[]'s.

[FOXTROT]

terra.com.br

Eritreia pede ajuda à ONU por ataques da Etiópia
16 de março de 2012 • 13h28 • atualizado às 14h05
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A Eritreia pediu ajuda à ONU nesta sexta-feira por conta dos ataques que a vizinha Etiópia cometeu nesta quinta-feira em seu território contra campos de treinamento de supostos grupos terroristas que realizam atentados em solo etíope.

Em uma carta enviada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas e divulgada nesta sexta, o Executivo da Eritreia fez um apelo ao organismo para que "assuma suas responsabilidades legal e moral e adote as medidas adequadas para interromper os atos de agressão contra a Eritreia".

"O povo e o governo da Eritreia não servirão de entretenimento nem cairão na armadilha de semelhantes artifícios falsos", afirmou o governo do país, ao alegar que os ataques só buscam desviar a atenção de importantes problemas nacionais na Etiópia.

O Exército etíope entrou cerca de 15 quilômetros em solo da Eritreia e atacou as regiões de Ramid, Gelahbe e Gimbina, na fronteira nordeste da Etiópia.

As ações militares foram realizadas em resposta ao ataque, perpetrado em janeiro passado, contra um grupo de turistas na região fronteiriça de Afar, que tirou a vida a cinco cidadãos europeus e no qual foram sequestrados dois alemães e dois etíopes.

A Etiópia culpou a Eritreia pelo ataque, embora o governo de Asmará tenha negado qualquer envolvimento no fato.

Adis-Abeba acusa o país vizinho de armar e amparar grupos rebeldes etíopes, incluindo pelo menos dois movimentos independentistas, algo que o governo eritreu negou em repetidas ocasiões.

Os dois países travaram uma violenta guerra entre 1998 e 2000, que causou 70 mil mortos. A Eritreia se tornou independente da Etiópia em 1993, após um longo confronto de 30 anos.

[FOXTROT]

terra.com.br



Tropas da Etiópia atacam rebeldes na Eritreia
17 de março de 2012 • 16h08


Tropas etíopes realizaram mais ataques a rebeldes do país neste sábado, um dia após a Eritreia ter clamado por uma resposta da Organização das Nações Unidas a seu país vizinho por uma incursão anterior. Os ataques desta semana foram os primeiros em solo eritreio em que Addis Ababa admitiu desde o final de uma gerra entre 1998-2000 que tomou a vida de 70 mil pessoas. A Eritreia diz que houve outros ataques antes deste.

"Nós demos cabo de mais ataques a alvos dentro da Eritreia. Desta vez, foi na região norte do país, perto de Badme", disse uma autoridade do governo Etíope à Reuters neste sábado. "Mais uma vez, fomos bem-sucedidos. Este ataque foi parte de nosso plano de realizar manobras proporcionais que incluiu o ataque ao sudeste da Eritreia".

A fonte não disse quem foi alvo das tropas, mas disse que o governo da Etiópia fará um pronunciamento mais detalhado mais tarde no dia. Addis Ababa anunciou na quinta-feira que suas tropas haviam invadido três bases militares na Eritreia que disse estarem sendo usadas por rebeldes. Também acusou o governo eritreu semanas atrás de planejar sequestrar turistas ocidentais.

A Eritreia disse na sexta-feira que não seria "pressionada" pela incursão militar, sinalizando sua determinação de evitar mais um conflito com seu adversário. O país clamou para que o Conselho de Segurança das Nações Unidas "tome medidas apropriadas para retificar os atos de agreção contra os territórios de soberania eritreia".

[Enlil]

Atentado na Somália mata chefes do comitê olímpico e de federação de futebol do país
Atualizado em 4 de abril, 2012 - 09:56 (Brasília) 12:56 GMT

Um atentado à bomba atingiu o recém-reinaugurado teatro nacional da capital do país, Mogadishu, durante um evento que contou com a presença do primeiro-ministro do país, Abiweli Mohamed Ali, mas escapou ileso.

O presidente do Comitê Olímpico da Somália, Aden Yabarow Wiish, e o presidente da Federação Somali de Futebol, Said Mohamed Nur, estão entre as pelo menos dez pessoas mortas no ataque na capital do país, Mogadishu.

O atentado foi reivindicado pelos militantes da organização islâmica extremista al-Shabab.

O teatro havia fechado suas portas no início dos anos 90, quando a Somália passou por uma guerra civil, e foi reinaugurado no mês passado, em meio a uma onda de otimismo em relação ao momento vivido pelo país.

O atentado ocorreu durante um evento que celebrava o aniversário de um ano da emissora estatal de TV do país.

O premiê somali disse que o ataque foi realizado por uma mulher.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... o_bg.shtml



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[marcelo l.]

http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... ng_somalia

MOGADISHU, Somalia — For the United Nations, the war-torn Somali capital is one of the ultimate "hardship posts." The U.N.'s few foreign employees based there are entitled to lucrative hazard stipends in exchange for living in one of the world's most dangerous cities. But for Turkish aid worker Orhan Erdogan, it is his family's home base.

Erdogan, a 45-year old veteran of crisis zones such as Darfur, moved from Istanbul to Mogadishu last August as the aid group he works for, Kimse Yok Mu, ramped up its efforts in response to the severe famine in the Horn of Africa. His four teenaged children are now in school in neighboring Kenya, but Erdogan and his wife live together in Mogadishu. "My family lives here to share the reality with me," Erdogan said. He doesn't downplay the risks. "Our lives are always in danger; one can expect to die any time in Somalia. However, the satisfaction of delivering aid to starving people who face death keeps us working, whatever the security situation is."

Erdogan is far from alone. Turkish Ambassador C. Kani Torun, Ankara's first Somalia-based envoy since 1991, estimates there are between 150 and 200 Turkish nationals currently based in the country. At least 500 more Turks -- many of them with little experience abroad -- came to volunteer in the months after the famine was declared, a period that corresponded with the Islamic holiday of Eid al-Adha, the Festival of Sacrifice.

The influx of Turkish aid workers has corresponded with a fresh interest by the Ankara government in Somali affairs. In 2010, Turkey established itself as a key international player in Somalia by hosting an international conference in Istanbul that focused on security and investment in a country more often thought of for piracy and social chaos. Then last August, Turkish Prime Minister Recep Tayyip Erdogan made a landmark trip to Mogadishu, traveling with his family and a plane full of ministers and advisors. They only stayed for the day, but the visit -- the first by a non-African leader in more than 20 years -- made a lasting impression.

"In Turkish culture, it is believed that something good will come out of all bad experiences," Erdogan wrote in an article for Foreign Policy last October. "In Somalia, too, this disaster [the 2011 famine] can mark the beginning of a new process by focusing international humanitarian efforts and global attention on the plight of the region."

cont.

[marcelo l.]

Somália

http://www.somalinet.com/forums/viewtop ... 8&t=303924

O Governo de transição Nacional (TNG) está oferecendo $500,00 recompensa a cada membro do al Shabaab entregue vivo ou morto.

Outra notícia é que oficialmente o Al Shabaab declarou guerra ao Estado - independente - Puntland.

[marcelo l.]

http://sahelblog.wordpress.com/

On Friday, troops from Somalia’s Transitional Federal Government (TFG) and the African Union Mission in Somalia (AMISOM) captured the town of Afgoye from the rebel movement al Shabab, in what the Associated Press called “the biggest victory over al-Shabab since the pro-government forces took control of the capital last August” (more here). Further south, troops from the Kenyan Defense Forces (KDF), who have been fighting in Somalia since October, took the town of Afmadow from al Shabab some time between yesterday and today (Kenyan troops also took the town of Hayo). The KDF’s next major goal is to capture the port city of Kismayo – al Shabab’s “last key bastion” – by August.

McClatchy says the importance of Kismayo lies in the fees al Shabab charges at the port. Its loss would therefore deprive the group not only of territory but of much of its income.

Brief fighting occurred in Kismayo earlier this week, when Kenyan warships reportedly came under fire and shelled the city in response. “For the past couple of months,” VOA says, “Kismayo has come under fire targeting al-Shabab from air and sea.”

cont

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Conferência Somali - Turca.