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Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Sáb Mar 27, 2010 4:35 pm
por Francoorp
Bender escreveu:Governo de merda(SIC),mas não omisso,nem vendido.
Pow eu acho que este texto é o mais claro que o Bender poderia escrever em descrever a mentalidade arcáica das nossas Forças Armadas brasileiras... e se alguém fala isso lá fora nos outros sites, vem imediatamente apedrejado como anti-alguma coisa ou alguém.

Parabéns de novo Bender, tu mereçe estar aqui nos posts imortais!

Valeu!!

Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Qua Mai 19, 2010 1:48 am
por Enlil
[Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310! - pág. 2681 :shock: [101]...
jp escreveu:O Brasil tem se mostrado realmente um país singular. Enquanto outras nações mantém reserva de suas elites, e estas se revezam com sincrônica alternância sobre suas lideranças políticas (não importando a liderança política do momento ou se esta foi alicerçada nas projeções de suas elites ou não - quase sempre o são), o Brasil consegue a proeza (nem sei se ponho aspas em proeza) em dicotomizar o processo levando de roldão a lógica política e das elites estabelecidas.
O fato é que não sei o que move esta “mola” nacional.

Nossas elites sempre foram motivo de piada. Ora por lastrearem-se nos caricatos (mas deletérios) "coronéis" da guarda nacional, ora sob os dobrados das velhas lideranças militares, sempre ambiciosas e açuladas por grandes latifundiários e homens de fortuna. Abanados, lá estavam de plantão para uma revoltazinha do dia.
Evidentemente, com muita competência, uma horda de políticos dos sempre nascidos partidos do oportunismo, invadiam os governos como locustas se deliciam em plantações de milho
Quer dizer, nunca houve um projeto de liderança séria, de criação, crescimento e fortalecimento de uma elite nacional adida à formação política (não importanto o viés, se centro ou conservador).

Daí que fica difícil entender ( afinal, nunca pensamos assim), como a França se arrisca a perder um negócio "na mão", simplesmente por não querer adicionar mandioca à sua ratatouille. Ou esquecer que tinham presa uma jornalista francesa no Irã e mandar seu público interno às favas.
Os gauleses tem uma história bem distinta da nossa, suas elites montam aos tempos em que nós trocávamos espelhinhos com nossos silvícolas. Ora pois, direcionando nossa lupa à derrière do nosso “parceiro estratégico”, ora sentado em um formigueiro de “lava-pés”, observamos que há duas posições que eles se obrigam a respeitar:
1) O planejamento estratégico do estado não pode ser de todo sodomizado, pois que inarredavelmente aponta ao costurado anos a fio pela entourage de suas elites.
2) O seu (ruidoso e fortíssimo) público interno, que se divide no seu prisma ideológico e que vai se afunilando ao ápice da pirâmide naturalmente (sempre) conservadora, obriga seu governo a abaixar o facho.

Enfim.
Para nós (MRE) parece fácil pensar poder empurrar goela abaixo uma ratatouille com mandioca, feijão preto, e em vez de um Beaujolais uma cuia de tererê paraguaio. Mais, como poucos em nosso país se lixaram pelo fato daquele índio cocalero invadir as refinarias da Petrobrás, chutando-lhe os portões e cercado de "samangos", não nos passa por nossas cabeças que o monsieur Narrigon de cueca apertada para explicar, ao seu "respeitável público eleitor", ter uma jornalista (nacional francesa) presa, um desequilíbrio de forças no Oriente Médio, tendo os EAU a pique de ter um (temperamental) vizinho nuclear.
Não é que eles estejam errados, mas nós também não estamos.

Ao contrário, estamos construindo do meio para cima uma política externa que vem dando resultados. Ela é calcada em nosso crescimento econômico. E isto pode ser efêmero, como nos prova a história. Aliás, nos prova nossa própria história. E exatamente como nada dura para sempre, ou como as coisas boas podem ter a duração de um pum, é que temos que manter a única política estratégica (única) traçada com maestria. A perseguição das exigências de transferência de tecnologias. Dinheiro vai mas conhecimento fica.
No mais é tentar entender aquilo que não praticamos. Ou seja, há limites para pressionar tópicos vicinais ou ciliares á aquisição de caças com uma nação que presta contas às suas elites e ao seu eleitorado.
Mas bom. Enervante, mas, aparentemente, a melhor negociação “mais extraordinária feita na história deste país....”

Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Dom Ago 15, 2010 6:37 pm
por Enlil
F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310! - pág. 2938 [002]...
Bender escreveu:Ideologia, é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário (em português), contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas.

Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana.

Para alguns, como Karl Marx, a ideologia age mascarando a realidade. Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologia
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Eu sempre fui um dos que sempre se esforçou,para reforçar os aspectos ideológicos da escolha dos caças para a FAB,e sempre pela via do “senso comum”,mas ao contrário daqueles que realçam este aspecto com o simples objetivo de simplificar denegrindo a escolha,como se fosse sujo ou um pecado mortal,ter objetivos e planos e projeções de posicionamentos políticos ou simplesmente um “ideário” de governo,de criação via absorção de tecnologia na área bélica,de um futuro mais independente das potências militares,mesmo que para que esse objetivo venha a que ser alcançado,seja necessário que se façam acordos com estas mesmas potências.

Diversas vezes se debateu aqui,diante das circunstâncias das escolhas possíveis para que se alcancasse este objetivo futuro,qual das potências militares seria a mais flexivel ou disposta a aderir a estes planos de transferência de tecnologia,e que portanto teria que haver uma convergência política e ideológica,de tal maneira que a posição daquele,que busca o conhecimento e está disposto a pagar por ele,não o fizesse de forma,que mesmo pagando caro pelo conhecimento,ainda assim se tornasse refém de seu parceiro,e assim se tornando vitima da concepção “critica” da definição de ideologia no patamar das relações entre as nações.

A política é a arte das coisas “possíveis”.

Decendo do patamar das relações entre nações,do aspecto diplomático e das questões da politica externa e das perspectivas estratégicas ,desta questão,para o patamar da ideologia aplicada no seio da escolha dos caças propriamente dita, onde os atores são o GF,na figura do executivo e seus braços e a Força Aérea como ente perene do Estado, como selecionadora técnica e futura usuária do equipamento,é risível, até que se queira simplificar esta escolha sobre o prisma da concepção crítica,do: “um instrumento de dominação(GF) que age por meio de convencimento”,(da FAB)ou simplesmente uma imposição por convencimento.

Ao se fazer esta simplificação seja por qual interesse for, se incorre no erro primário,de se querer dissociar a Força Aérea do poder executivo representado pelo que chamamos de “Governo Federal”,pelo aspecto de um ser um ente perene do estado e outro um ente passageiro formado pelos seus representantes do “momento”,e portanto alçando o primeiro a um patamar de legitimidade e puresa despida das influências da politica comezinha,e portanto superior ao segundo, que por incrível que pareça é prisioneiro das regras da democracia representativa,e dependente do vóto da sociedade,não existe adesão,existe comunhão.

Ambos são “Estado” e enquanto houver democracia serão indissociáveis,e terão como objetivo primário e comum o mesmo ideário de defesa da integridade da nação,seu progresso e desenvolvimento, independente da corrente politica dos governos passageiros.
As Fas junto com o poder judiciário ambos entes perenes do Estado,como sustentáculos e mantenedores da Democracia,agindo como instrumentos de defesa da sociedade para que não insurja a anarquia no seu meio e nas suas instituições,e ambos sujeitos a vontade democrática da população pois através do poder executivo eleito,são indicados seus juizes da Suprema Corte e os comandantes das respectivas forças militares.

Na maioria das democracias ocidentais ou não ocidentais,os projetos de desenvolvimento industrial da industria bélica e congêneres são determinados por seus governos de acordo com os interesses estratégicos destes governos,sendo que os do próprio equipamento em si,das suas Fas,são planejados e definidos por seus militares,mas administrados e aprovados pelos governantes civis,do executivo e legislativo de seus estados,de acordo com os interesses do todo do Estado/nação e portanto dependentes dos mesmos ditames de planejamentos orçamentários a que são sujeitas as outras áreas deste estado.

O fato deste governo ter elaborado um plano junto as FAs,para que se “normalizassem” os investimentos,desenvolvimento industrial e projetos específicos da área da defesa,reforçando sua importância e à destacando perante os olhos da sociedade,como um “aspecto” relevante e necessáriao,para um país com grande território em franca mudança de patamar de importância no mundo,demonstra a “vontade politica” daqueles que participaram da elaboração deste projeto de não só valorizar a importância do tema defesa,mas de modernizar as relações entre civís e militares,equiparando estas relações aos de outras democracias representativas do mundo moderno.

O fáto de cada uma das tres FAs que compõe o tripé da segurança nacional,possuirem em função de suas histórias e formação,suas próprias visões ideológicas,políticas e estratégicas dos caminhos que nas suas concepções devam ser seguidos para o bem da nação e das suas respectivas doutrinas de trabalho,não devem e nem podem se sobrepor, ao ideário do conjunto da sociedade representada pelos governos eleitos que as comandam em nome da sociedade,há que ficar claro somente que é imperativo que a sociedade provenha de forma responsável aos militares os meios e salários condizentes para que desenvolvam sua nobre missão,o que lhes vem sendo negado a tempos.

Diante desta visão,qualquer ilação que coloque em cheque,as intenções ou estratégias movidas pelo” ideário” da nação proposto por seus representante legítimos,no que se refere a origem de um determinado equipamento à ser adquirido para as Fas e suas contra-partidas e ganhos sejam industriais ou tecnológicos,seja ele A,B ou C desta ou daquela origem,somente demonstram a necessidade das pessoas que pregam este tipo de idéia,de fazerem prevalecer,o interesse "menor" ou micro interesse, sobre o macro,que é o da nação,certa ou errada,conspurcando a decisão pelo segundo.

Cabe as FAs, por sua responsabilidade,expertise e conhecimento técnico selecionar os equipamentos que julgam capazes de cumprir e suprir as suas missões e necessidades,sendo esta: a questão “micro”,cabe a sociedade representada por seu governo,julgar e decidir:qual,como,e se este se enquadra no ideário maior e a que custo irá suprir e manter esta necessidade:a questão “macro”.

Este tipo de postura,antes de ser ideológico na concepção “crítica”, é antes de tudo,tentar fazer com que a sociedade se concientize,amadureça e assuma suas responsabilidades referentes a defesa da nação,e não continue jogando tudo sobre as costas das FAs,todos os despreparos,erros e deficiências de seus planos,escolhas e atividades,já havia passado da hora,das cartas serem postas sobre a mesa,que a sociedade assuma seu papél e tenha vergonha na cara.

Estou ficando velho e repetitivo. :?

SDS.

Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Ter Ago 17, 2010 1:01 pm
por Viktor Reznov
Guerra escreveu:
Túlio escreveu:........
:arrow: Talharim: explode o castelo, mais dez cidades e um galinheiro da Fazenda da FAB para matar o dragão. A princesa morre na explosão mas ele nem dá bola, a princesa era Francesa mesmo...
Não sei se já passou por aqui, mas esse popst do Tulio éfoi muito engraçado e merece ser imortalizado
AEHaehaeheaHea essa descrição do Talharim é muito engraçada. E cadê esse Morcego que nunca vi por aqui? Ele foi banido ou algo assim?

Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Ter Ago 17, 2010 5:18 pm
por Glauber Prestes
Cross escreveu:
Guerra escreveu: Não sei se já passou por aqui, mas esse popst do Tulio éfoi muito engraçado e merece ser imortalizado
AEHaehaeheaHea essa descrição do Talharim é muito engraçada. E cadê esse Morcego que nunca vi por aqui? Ele foi banido ou algo assim?
Banido.



:wink: :roll: :wink:

Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Ter Ago 17, 2010 11:44 pm
por Viktor Reznov
glauberprestes escreveu:
Cross escreveu:
AEHaehaeheaHea essa descrição do Talharim é muito engraçada. E cadê esse Morcego que nunca vi por aqui? Ele foi banido ou algo assim?
Banido.



:wink: :roll: :wink:
Heh, até posso imaginar o porquê....

Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Qui Set 16, 2010 10:15 pm
por Enlil
F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310! (pág.: 3021...)
LeandroGCard escreveu:Eu queria ter continuado o debate ,que está muito bom, de forma mais dinâmica, mas não consegui sentar no computador ontem em casa e hoje tive que aplicar treinamento em um cliente e não pude acessar o DB da minha mesa na firma como costumo fazer. Então vou colocar tudo em um só post e se ficar muito grande peço desculpas antecipadas e paciência à todos.
sapao escreveu:Leandro,
sobre o MD assumir toda a pesquisa e desenvolvimento, acho que isso nunca vai acontecer (de novo); tem que deixar na iniciativa privada mesmo porque senão não anda.
O MD deve direcionar atraves de bolsas nas areas que tem interesse (você sabe qual a porcentagem das bolsas de P&D nos EUA são patrocinados pela DARPA?), e a iniciativa privada achar um meio de com a tecnologia conquistada usa-la para outros mercados e se manter. Tem que dar chance para adquirir o conhecimento, mas a industrias devem achar um jeito depois de pagar suas contas com ele. Esse é um conceito parecido com o que o Ozires Silva pensou para a EMBRAER.
O problema da decada de 80/90 e que varios projetos com verba do governo foram cancelados e as empresas tiveram que se virar, algumas conseguiram (ENGESA), outras não (AVIBRAS).
Em princípio concordo que o governo e os militares não deveriam estar envolvidos com o desenvolvimento de produtos militares em si, pois esta não é sua atividade fim. Deveria bastar que mantivessem a infra-estrutura de formação de pessoal como já fazem hoje. Mas tenho receio de que a indústria brasileira em geral (com uma ou outra exceção bem conhecidas) não esteja à altura de desenvolver tudo o que poderia ser feito no Brasil, por falta de tradição, de capital, de segurança da continuidade e mesmo por pilantragem em alguns casos. E mesmo com ToT´s isto não será fácil de resolver, pois como evitar que as empresas contratadas só façam o investimento mínimo para produzir o item que for objeto da ToT e receber os pagamentos das FA´s enquanto entregam a primeira encomenda, mas sem se capacitarem para desenvolvimentos futuros? Aí vamos ficar comprando ToT´s para sempre?

Uma opção possível seria trazer o desenvolvimento dos produtos finais (e não apenas das tecnologias básicas) para dentro dos institutos de pesquisa e desenvolvimento ligados às próprias FA´s (os atuais e outros novos), e apenas depois dos protótipos testados e funcionando transferir a produção para empresas privadas. É mais ou menos como se fazia na antiga URSS na área aeroespacial, que tinha o TsAGI (centro de pesquisas, com cientistas, doutores e mestres), o TsKB e os OKB´s (escritórios de projeto, com engenheiros e projetistas) e as fábricas, que não estavam necessariamente ligadas a nenhum OKB. No Brasil em geral temos apenas os centros de pesquisas e uma maioria de “fábricas burras”, falta o elo que ligaria os dois e permitiria que os projetos fluíssem. Pelo que sei a marinha é a única força que está indo um pouco por este caminho, embora de forma ainda tímida e inarticulada.

Podemos tentar de alguma forma fazer com que as fábricas privadas fiquem “inteligentes” como nos países ocidentais, na Coréia do Sul e no Japão, mas lá isto sempre foi tradição em qualquer área e não só na militar, o que não acontece por aqui. Sinceramente, receio que na maioria dos casos não vá dar certo.

Sobre o VLS Leandro, houveram avanços sim, basta dar uma pesquisada na missão Missão Espacial Completa Brasileira.
Atraves de 30 anos se conseguiu muita coisa.
Parou no VLS, por algumas razões conhecidas e outras desconhecidas; mas como disse nosso amigo Pepê, graças a ajuda dos camaradas da Cidade das Estrelas o programa esta muito bem encaminhado novamente, com tudo para atingir seus objetivos brevemente.
Eu acompanho a evolução da tecnologia de aplicação espacial e leio tudo o que posso sobre o assunto, inclusive vários livros técnicos, já há décadas. É a área na qual tenho mais interesse dentro da engenharia. Dediquei muito tempo a estudar o programa do VLS, tendo inclusive tido a oportunidade de ir trabalhar nele (da qual declinei). E minha opinião é que ele foi o resultado de uma escolha um tanto equivocada de um sistema basicamente acadêmico dedicado a demonstrar o domínio das técnicas de projeto e construção de motores-foguete de grande porte (ele deveria ser só isso, um demonstrador de tecnologias). Depois, por total falta de orientação, acabou assumindo ares de grande objetivo do programa espacial brasileiro, o que foi e ainda é um erro tremendo. O resultado é que começamos junto com a Índia (por exemplo), e hoje compare onde estão os dois programas espaciais. E a diferença não é devido às verbas empregadas por cada país, tem muito mais do que isso por trás.

Hoje o projeto do VLS inteiro carece totalmente de sentido, é um beco sem saída, e mesmo que voe um dia já não tem praticamente nada a acrescentar ao patrimônio tecnológico nacional, pelo contrário, impede que sejam vislumbrados objetivos realmente interessantes que o Brasil poderia perseguir no espaço.

Sobre TOT X FMS, cada um para uma coisa; com suas qualidades e defeitos.
Comprar de prateleira e ruim?
Depende, se isso fosse sinal de dependencia a Espanha, o Japão e Israel não teriam industrias de defesa nenhuma, concordam?
TOT e otimo? Nem sempre, varios exemplo ja foram citados aqui de que a coisa nem sempre foi uma maravilha...

Tudo depende de como e feito o contrato, e dos interesses envolvidos.
Interesses politicos, que são mais fortes que tudo; por isso aproveitando o topico gostaria de expressar que na minha opinião, infelizmente, dificilmente nossa geração vai ver o Brasil participando do desenvolvimento de caças ou submarinos ou outro equipamento estrategico com a Russia ou outro pais que não seja ocidental.
Os USA aprenderam a lição com a China quando viram que era tarde demais, estão tentando reverter o erro na India (P-8, C-17), e JAMAIS vão deixar o Brasil ter acesso a esse tipo de independencia aqui na AL.
Desculpas ao Pepê, ao CM, ao Tulio e a mim mesmo, mas existe muita pressão, no meu entnder, para que isso ocorra.
O proprio VLS, o MAR e ARAMAR são exemplos disso, so quem trabalha lá sabe como e dificil trabalhar com a ma vontade vinda do Norte.
Com relação à desenvolvimento, TOT, ou simples compra, o mais importante seria o país decidir o que quer e depois cada programa naturalmente seria orientado para um destes três caminhos. Se por exemplo caças não são um produto que o Brasil irá desenvolver nos próximos 15 ou 20 anos, vincular ToT´s ao programa FX-2 passa a ser até contra-producente, poderíamos simplesmente comprar os aviões que quiséssemos pela melhor relação desempenho x custo (exigindo apenas as informações necessárias para manutenção e a integração de armamentos locais), e as tecnologias que fossem desejadas para quaisquer outras aplicações poderiam ser adquiridas ou desenvolvidas à parte, sem nenhum vínculo. Se fosse assim a FAB provavelmente já estaria re-equipada, e gastaríamos menos recursos comprando/desenvolvendo apenas as tecnologias de que realmente precisássemos.

Da mesma forma, se a MB acha que as FREMM atendem totalmente os requisitos da MB pelos próximos 25 anos, então para que aprender a projetar navios semelhantes se não vamos precisar de nenhum projeto novo? Compre-se apenas este projeto específico agora (ou quantos se desejar, pelo melhor preço), coloque-se em construção a série desejada e daqui a 30 anos compramos outro novo. Sai muito mais barato e rápido que ficar formando engenheiros, tentando aprender como fazer projetos de escoltas e mantendo uma equipe especializada para não fazer nada de útil. E vamos gastar o dinheiro e o esforço disponíveis no que realmente fizermos questão de desenvolver aqui.

Pepê Rezende escreveu:Vc não pode comparar o esforço estrutural de um flap com o de um caixão de asa. A Embraer, e tive acesso à Exposição de Motivos, foi MUITO INCISIVA nesse ponto. Os norte-americanos disseram que por limitações impostas pelo Congresso não poderiam repassá-la, pagando ou não pagando. Os suecos, idem ibidem. A Airbus não autorizava o repasse. Os franceses toparam. Não acredito que a Embraer solicitasse uma tecnologia que já dominasse, seria estúpido.
Na verdade em termos de engenharia pode-se comparar sim, um flap Fowler de múltipla fenda de um avião de grande porte é um dos componentes aeronáuticos mais complexos que se pode imaginar, não é só uma aletinha móvel como em um treinador (o do MD11 era maior que a semi-asa do Brasília ou a do próprio Rafale, só para dar uma idéia). Mas de qualquer forma entendo o que você quer dizer, os materiais, conceitos de projeto e técnicas de construção de uma asa de caça moderno certamente incluem detalhes que são bem diferentes de um flap desenvolvido há mais de 20 anos, e as novidades em materiais compostos são algo que a Embraer sempre terá interesse em aprender. Mas ainda assim, para que projeto da Embraer isto será realmente imprescindível? Para a asa do C-390? Então se a FAB não for de Rafale o projeto do C-390 estará morto e enterrado? Duvido muitíssimo!

Este é o ponto, a FAB (na verdade o governo) está disposta a pagar quantos bilhões a mais no FX-2 para que a Embraer (que é uma empresa PRIVADA) obtenha uma tecnologia da qual talvez nem faça uso imediato? Se a Embraer precisar de qualquer tecnologia nova para qualquer de seus produtos (com exceção talvez de caças supersônicos, que tem conotações geopolíticas) ela mesma pode comprar ou desenvolver. Igualmente, qual produto o CTA está desenvolvendo agora que não pode abrir mão das tecnologias que a Dassault disponibilizará pelo FX-2? Ou será que servirão apenas para pesquisas básicas que irão render depois duas ou três teses de mestrado e papers acadêmicos? Isso vale o preço que o país (e nós) vamos pagar a mais?

Deveríamos ter deixado de investir no Piranha há muitos anos para nos associar a um programa bilateral. A última boa chance foi quando a África do Sul começou o desenvolvimento do A-Darter, há mais de dez anos. Se tivéssemos investido nesse momento, hoje teríamos um míssil funcional e não o "querima sapata" que é o MAA-1A, no qual gastamos US$ 120 milhas sem qualquer resultado positivo. O Programa Piranha recebeu investimentos vultosos, mas foi vítima de empresários inescrupulosos e incompetentes. Um deles investiu o dinheiro recebido pelo governo federal em "lunetas para ver o cometa". Achava que iria multiplicar o dinheiro no fiasco da última visita do Halley. Deu com os cornos no poste e não conseguiu devolver a grana.
Aqui tem-se uma confirmação do que coloquei na resposta ao Sapão, não será fácil envolver as empresas nacionais de forma eficiente no desenvolvimento de novos produtos e sistemas no campo militar, pois desenvolvimento não faz parte da tradição de nossa indústria em nenhum tipo de produto. Se existisse um centro de desenvolvimento ligado à aeronáutica que tivesse desde o princípio se responsabilizado pelo desenvolvimento do projeto detalhado do Piranha e a indústria nacional tivesse entrado apenas como fornecedora de peças é bem possível que o projeto tivesse tido um sucesso muito maior.

Mas de qualquer forma, duvido que sem a experiência adquirida pelo pessoal envolvido com o desenvolvimento do Piranha a absorção de qualquer tecnologia que fosse do A-Darter pudesse ter algum êxito. Estaríamos de novo no mesmo barco, tendo que começar do zero e comprando mais um produto de prateleira com ToT´s...



Um ponto indiscutível é que não temos e provavelmente jamais teremos condições de desenvolver todo e qualquer sistema de armas que nossas FA´s possam precisar. Então é importante focar objetivamente naquilo que podemos fazer ou que seja mais importante, e o resto compraremos de prateleira ou no máximo produziremos sob licença. Ficar insistindo em ToT´s em toda e qualquer aquisição das FA´s só irá nos fazer gastar muito mais do que realmente precisaríamos, em troca de obtermos apenas armários cheios de panfletos e relatórios que ninguém vai ler, além de novos possíveis temas para teses acadêmicas. É preciso decidir quais os produtos/sistemas que realmente queremos desenvolver aqui (devido ao alto consumo, indisponibilidade política, ou o motivo mais nobre e que ninguém sequer menciona, a criação de doutrinas próprias). Para estes casos os programas precisariam começar já, partindo de especificações muito cuidadosas das FA´s (outro ponto geralmente bastante falho) e prazos muito estritos de execução. E as verbas para eles teriam que ser absolutamente garantidas, bem como uma estrutura técnica de desenvolvimento eficiente. Nesta categoria eu colocaria sistemas AA de curto/médio alcance, armamento inteligente para aeronaves e navios (bombas guiadas, mísseis e torpedos), submarinos (por causa do nuclear), veículos de combate terrestres (não necessariamente tanques) e armamento de tubo.

Algumas outras áreas poderiam ser de interesse em prazo mais longo, e poderiam ser hoje colocadas como temas de pesquisa, a ser realizada quando pessoal e verbas estivessem disponíveis. Nesta categoria eu colocaria UAV´s de reconhecimento e ataque, sistemas AA de grande alcance, sistemas de detecção (radar, IIR, etc...) e de comunicação.

Já outras áreas não são tão importantes ou não estão ao nosso alcance, e neste caso devemos procurar apenas a melhor relação desempenho/custo, e comprar de prateleira ou no máximo o projeto pronto para fabricação sem ToT´s. Aí se incluem caças, tanques, escoltas, PA´s e BPE´s, helicópteros, etc... .

Os ítens que listei acima foram separados nas respectivas categorias segundo minha própria opinião, e o MD e as FA´s devem é claro ter as suas próprias e podem montar estas listas melhor do que eu. Mas o importante seria ter bem claro o que fazemos questão de desenvolver, o que é apenas desejável e do que abrimos mão, e coordenar as ações de pesquisa, desenvolvimento, fabricação e aquisição de acordo com isso, ao invés de ficar recitando o mantra da transferência de tecnologia a cada vez que mencionarmos o assunto equipamento militar.


Abraços à todos,


Leandro G. Card

Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Sex Dez 24, 2010 8:06 pm
por Enlil
TÓPICO OFICIAL DO FX-2 (pág.: 3456)
Túlio escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Olha, acho que se está comparando o Brasil plantador de café com o Brasil de hoje, e principalmente o Brasil de um futuro próximo.

Senhores, temos Estado Maior Conjunto.
MinDef com poderes que antes eram do Presidente/a.
Uma LEI que especifica rumos e doretrizes.
Um congresso totalmente favorável.
Discussão de um assunto que a cinco anos era tabú.

Eu, e somente eu, acho muito errado comparar as situação de hoje com IKL, AMX e outras histórias interessantes, mas que foram moldadas e aconteceram dentro de uma realidade política completamente diferente.

Que ninguém espere que amanhã acordaremos dentro de uma potência militar, não.
Isso vai levar tempo, muito tempo,e as primeiras mudanças começaram, por cima, nos cérebros que gerem as mudanças e a aplicação prática das novas idéias,e porque?
Porque se você não muda a maneira como se pensa Defesa, nada mudará,e continuaremos tendo cada força tocando seus "projetinhos" independentemente e estanques.

Assim, podem retirar seus equinos das precipitações pluviométricas/tirar o cavalinho da chuva, porque esses pessoal que vai projetar caças vai demorar a ser formado, um pouco mais que os projetistas de SSNs e SSKs.
Assim como o renascimento da nossa indústria blindada ainda vai demandar tempo e esforço.

Porém, assim como a explicação para o alto número de oficiais generais nas nossas FAs, é que se demora décadas para formar cérebros, no caso da indústria, se leva décadas para formar a massa crítica de cérebros.

Comprar equipamentos é rápido, basta ter dinheiro e um país disposto a vender, e sempre há.

Podemos ter aqui umas centenas de F-16 de tudo quanto é tipo em um ano, se quisermos, basta usar a receita manjada.

Mas teremos um corpo forte com uma cabeça de melão.

Eu desconheço potência militar verdadeira que haja assim. E por favor, país que vive na aba alehia não me serve de parâmetro.

Eu gosto de buscar exemplos dentro dos países que mais se assemelham conosco de uma maneira ou de outra, os BRICs.

Que eu saibam, nenhum deles é adepto de prateleirada.
Todos, ou fazem material caseiro, ou fazem sob licença com autonomia total, ou ainda copiam tudo na careta de pau. Mas nenhum deles depende de fornecedor, não tanto como nós dependemos.

Sobre ToTs e restrições, acho que devemos analisar isso olhando os "esbarrões" futuros, creio que é uma boa pista de onde não devemos buscar essas tecnologias e parcerias.

Gente, os caras afirmaram que "vamos nos esbarrar por aí".
Os caras estipularam de antemão multa mínima por quebra de contrato.

Em posts recentes , em outros tópicos, foram abertas informações importantíssimas sobre as práticas a que se procura evitar, mas acho que bem poucos perceberam a importância do que se escreveu.

Enfim...
Mais leio do que escrevo aqui na minha boa e velha varanda, que já tá precisado de uma reforma depois de tanto tempo de FX.

Feliz natal à todos!

Muito bom post! É por aí, a gente vai lendo e inevitavelmente pensa na História: essa confusão toda dos caças nos lembra daquela outra, a famigerada 'reforma da esquadra' nos primórdios do século XX. Um festival de marchas e contramarchas, num período estavam por cima os adeptos de navios mais leves e velozes, no seguinte os adeptos de navios mais pesados e poderosos, as decisões firmes de hoje viravam indecisões logo a seguir, planos viravam pó e eram substituídos por outros. Sim, isso aconteceu, senhores, cerca de um século atrás, com a MB, hoje O PARÂMETRO em questões como a que se está enfrentando no samba de crioulo doido chamado FX! Era uma Força já antiga (ela e o EB, em 2022, quando o Brasil festejar seu bicentenário, estarão lá, comemorando junto, eis que nasceram com a Pátria) mas que, com a queda da Monarquia (e sendo comandada por Almirantes monarquistas), sofreu um expurgo em massa. Alguém aí sabe que um dos nossos maiores HERÓIS, o Almirante Tamandaré, chegou a ser preso como conspirador? Pois foi! O homem que transformou a Armada Nacional em uma máquina de vencer guerras foi em cana com mais de noventa anos de idade! Antes disso havia implorado a seu amigo Dom Pedro II que lhe permitisse, com as forças de que dispunha (e que não eram poucas), debelar o golpe militar que instaurara a república, em 1889, o que lhe foi peremptoriamente negado pelo Imperador. Tudo isso se encontra em "JANOTTI, Maria de Lourdes Mônaco. Os Subversivos da República. São Paulo: Brasiliense, 1986."

Mas o que isso tem a ver com o FX? Simples! A FAB é, e de longe, a mais jovem das Forças. Não passou por tudo o que passaram as outras duas e isso se reflete em cisões e indecisões numa cúpula que tinha no total uns 23 anos quando do golpe de 1964 e cerca de 45 quando o poder voltou às mãos civis e o revanchismo contra as FFAA começou. No ano que está chegando ela completará apenas 70 anos. Isso pode ser muito para uma pessoa mas é pouco para uma Força, ainda mais uma gerada no meio de tantas circunstâncias perturbadoras, tendo nascido do simples desmonte e subsequente espoliação dos meios aéreos das outras duas: a Aviação Naval e a do Exército foram simplesmente passadas à nascente FAN e logo a seguir FAB, que assumiu a responsabilidade por tudo o que voasse no Brasil. Isso gerou uma série de conflitos com a MB e o EB, como se sabe. Sua estrutura foi definitivamente moldada pelos ianques na 2GM (não é à toa que nossas aeronaves militares seguem o sistema deles, caça é 'F' de 'Fighter' (por exemplo, o Mirage III virou F-103 e o Mirage 2000 virou F2000), transportador é 'C' de 'Cargo' (o Bandeirante virou C-95, o Brasília C-97) e por aí vai. Assim, para mim não é surpresa nenhuma se eles tiverem mesmo preferência por material ianque, algo tão criticado aqui: é o que eles mais conhecem e não falo apenas em caças.

Mas creio, até pela juventude da Força, que existam diversas correntes internas, o que a desestabiliza e leva a situações curiosas, como aquela em que queriam o Phantom, quase tiveram de engolir o Lightning e acabaram de Mirage III, ou aquela em que queriam um CAÇA Nacional e acabaram com um AVIÃO DE ATAQUE Nacional, principalmente esta última questão me mostra uma Força dividida internamente, com correntes que se unem e desunem ao sabor do momento. Houve uma época em que a corrente predominante queria criar um Comando Aeroestratégico, o que enfrentou resistência dos EUA e tiveram então de se contentar com um Comando Aerotático que foi contemplado com os F-5. Essa corrente conseguiu chegar mais perto de seu intento justamente com o AMX, o que certamente não foi do agrado de outra corrente, a dos Caçadores. Esta, a meu ver, pode ser subdividida entre adeptos de um caça puramente Nacional ou a caminho disso e se concentra no Gripen NG como um passo importante neste sentido; uma segunda é fortemente antiamericana, renegando suas origens (o que não é intrinsecamente MAU, reconheçamos, afinal, é a NOSSA FAB e não uma filial da USAF) e optando por material com o mínimo possível de ingerência ianque, tendo ficado com o Rafale após a estranha antecipação da Short List; e finalmente a que ainda é fiel às suas origens, prateleira com apoio tecnológico limitado e manutenção de primeira (também não se lhe pode impor CULPA, Força Aérea quer VOAR, não?). O que importa é que parece que a corrente - ainda que desunida - dos CAÇADORES se impôs e os meios hoje disponíveis permitem coadunar suas missões com as dos adeptos do ATAQUE ESTRATÉGICO. Assim, dentro da FAB, importa saber é qual das subcorrentes prevaleceu. Para mim, do alto de minha ignorância, eis que não vivo o dia-a-dia da FAB, foi a terceira, a que quer sobretudo VOAR! Creio até que esta não se incomodaria nem um pouco em operar F-16 que, por ser mais leve e monoturbina, tem custos mais palatáveis ao eternamente apertado orçamento. Mas há a MB e certamente não seria nada palatável ver NAe operando caças mais poderosos do que os usados em terra.

A droga toda é que agora há um Ministro da Defesa CIVIL e que sabe se impor, unindo-se às Forças sempre que o velho e já insuportável revanchismo volta à tona mas impondo a vontade do Governo Federal sem prestar a mínima atenção aos desejos e veleidades das correntes e subcorrentes internas. Assim, não mais basta um corrente se impor sobre as outras e decidir qual avião vai ser, isso agora é PRERROGATIVA GOVERNAMENTAL, a chamada 'quarta dimensão de um caça' prepondera sobre as demais. Assim será decidido o FX.

SE o for, claro... :wink:

(Mas mesmo que NÃO seja escolhido nenhum dos concorrentes, isso acontecerá por razões puramente POLÍTICAS. As correntes terão de se acomodar e aceitar o que lhes for dado, seja um dos caças da SL, seja um outro, seja um TAMPAX FIGHTER ou mesmo nada, apenas remanejar F-5 pelo Brasil...)

É o que penso. 8-]
Bender escreveu:Li os últimos posts do Mathias e do Tulio e aplaudo! Aliás,percebi nas ultimas páginas principalmente em algumas linhas escritas pra tráz uma preocupação com essa "coisa" de: "ter que ter algo nacional! Nosso! Que seja bom e feito para nós!" OK! O Carlos coloca bem uma idéia dessa questão das possibilidades futuras e presentes e Túlio fala historicamente da juventude da nossa força aérea,parida nos anos 40, filha da aviação do exército e de mãe yanke.

Como segundo o filósofo Falcão a: "besteira é a base da sabedoria,e é melhor falar do que ficar mudo",vai aí totalmente gratuita mais uma besteira...

Lembram aquela frase manjada "Se queres a páz prepara-te para a guerra". (?) Pois é...não encontrei ainda no SunTzu a frase:”Se querez a paz treine”

Quando se aborda o tema da dependência externa gerando, vulnerabilidade e coleira em caso de conflito(E poderia não especificar aqui possíveis inimigos futuros!mas assim como o Prof. M. Unguer,: não temo galinhas,e sim as águias),é óbvio que aqueles que realmente enxergam a Força Aérea como arma de guerra tem a convicção que ela só será realmente uma "verdadeira e real arma de guerra,"no dia em que seu equipamento e seu armamento for manufaturado de forma independente de qualquer "ajuda" externa,autônoma e própria,portanto hoje, lamento dizer mas nossa força aérea não é uma "verdadeira e real arma de guerra." Com a compra de novos caças: Rafale,Gripen,F18SH mesmo com tots,off-sets e "quetales"(@Tulio)
será? R: NÃO!

Nossa jovem força aérea só foi uma "arma de guerra legítima" uma vez: quando lutou ao lado das tropas aliadas no teatro italiano,desde então nossa força aérea é uma legítima esquadrilha de treinamento de pilotos,esta é a única experiência real de combate que ela possui em sua curta existência.

Ao contrário dos centenários EB e MB.

Diante deste fato há de se fazer algumas perguntas:

-Quando setores ou indivíduos da FA e muitos aficionados se manifestam á favor ou demonstram preferência por caças com tecnologia norte-americana,em comentários anônimos ou até pela nossa percepção pessoal do que lemos na Net ou imprensa estes indivíduos ou setores ao fazerem isso estão preocupados com o que? quando pensam na melhor máquina para pilotarem ou que seja escolhida no FX2? Já tentaram imaginar?

R:

a)-Na que consideram melhor de operar,com menos complicação e logística, e prateleira recheada de sobressalentes,já que são uma “esquadrilha de treinamento somente”.

b)-Na que trará o maior off-set e tots e melhor preço de aquisição e facilidade de operação para uma “esquadrilha de treinamento.”

c)-Para uma “esquadrilha de treinamento” é melhor operar com uma tecnologia com que estão habituados.

d)Por que é o melhor para uma “Força Aérea de guerra” que pensa em um conflito futuro.

Quando muitos indivíduos aqui deste espaço inclusive eu! achavam que desde sempre a opção por uma caça e armas Russas seria a mais adequada para a soberania nacional de “HOJE!”,e no meu caso pessoal por enxergar a Russia e sua tecnologia mais “imune” a reticências diversas, distante do Ocidente, ideologicamente,geograficamente e economicamente,e das questões do atlântico sul e da geopolítica do nosso hemisfério estávamos pensando no que?Já tentaram imaginar?

a)-Para uma “Força Aérea de guerra” legítima que tem como dogma pensar que um conflito possa começar amanhã,e não possui a independência de ser equipada com um aparelho totalmente nacional ,seria teoricamente a menos passível de ficar no chão,e onde em meio a um conflito os discursos diplomáticos e públicos negariam qualquer “ajuda” destes fornecedores, mas com certeza por baixo dos panos estaríamos com mais possibilidades de ter nossas armas de guerra voando.

b)-Na manutenção fácil,baixo custo de manutenção,menor consumo de querosene por Km, para o dia a dia da nossa “esquadrilha de treinamento.”

O possível escolhido pelo GF como vencedor deste processo do FX2 deverá ser o caça francês Rafale,seria ele o menos sujeito a “reticências” futuras em caso de conflito da lista primaria de 6 selecionados?? ,como expus acima creio que não,mas não seria o pior dos três finalistas com certeza na minha visão para uma “força aérea de guerra”,mas aparentemente é considerado o pior de ser mantido na garagem dos 3, para a “esquadrilha de treinamento”,assim como talvez seja considerado o S.Flanker pela FAB e sua tecnologia alienígena para ela e o GF.


Seria um sonho futuro da nossa jovem força aérea possuir um caça nacional independente de qualquer interferência externa no futuro? Não tenho dúvidas quanto a isso, acredito que sim,apesar de achar que existe um descompromisso presente dela,nesta questão das “possíveis reticências” quando olho a short List que foi definida por ela,talvez o governo acusado de adesismo político a França esteja um pouco mais preocupado com esta questão do que ela própria,mas foi covarde,sabonete,omisso e “preocupado” ao deixar os Russos de fora.

O que aumenta minhas dúvidas e que me provoca ceticismo é quanto ao: o que nossa força aérea se considera e muitos aqui e em outros sítios a consideram: Uma Força Aérea de Guerra? Ou uma “esquadrilha de treinamento”?

Se me convencerem que a FAB tem que continuar a ser uma “esquadrilha de treinamento” voando suas horinhas por ano sem dor de cabeça e com a grife que está acostumada,eu fico então com o F18SH e não discuto aqui, mais porr@ nenhuma.

SDs
É esse nível q me dá orgulho de participar do FDB. Depois de tanto tempo, milhares de páginas, centenas de floods e trolagens em vários momentos da "novela" FX, têm sido um prazer ler o tópico há várias dezenas de páginas. Essa particularmente foi soberba.

Muito obrigado a todos pelo excelente nível dos debates, está sendo um grande aprendizado :!:


[]'s.

Re: Posts Notáveis dos Usuários

Enviado: Ter Mai 03, 2011 4:41 pm
por Enlil
Criei este tópico com o objetivo de que excelentes posts de foristas do DB não ficassem "perdidos" e virtualmente quase impossíveis de serem achados entre centenas de milhares de posts e milhares de tópicos. Buenas, como a idéia não parece ter emocionado muita gente e de certa forma fiquei até meu constrangido de postar posts de amigos foristas, muita menos gostaria de ser mal interpretado por essa "seleção", sobretudo pela recorrência que alguns dos mais sofisticados dominantes da escrita de nossa língua e síntese de idéias do fórum apareciam no tópico. Enfim, o tópico caiu em desuso e muita coisa que achei muito interessante e soberbamente escrita está por aí não sei onde.

Mas hoje resolvi dar uma atualizada na coisa e ver o que acontece.

Para variar, mais uma do Cabôclo, com uma réplica do mesmo nível do Cupincha Túlio:


Super Tucano News (pág.: 68)
Túlio escreveu:
orestespf escreveu:Tenho postado pouco no fórum, em parte isto me ofende (não pelo fato de não ser lido, mas por perder a oportunidade de opinar pra mim mesmo), mas em parte me orgulha (pelo fato de não falar em vão). Sentimentos tristes que populam uma mente que fervilha uma infinidade de pensamentos de todas as classes.

Pois bem, este fórum, o DB, diferenciou-se de outros vários por ter uma autonomia intelectual, uma emoção em cada post que transcendia a brasilidade e o brasilianista, porém estas coisas estão se perdendo a cada dia... O homem se encantou com o aço e até mesmo com o óxido ferroso (ferrugem), pois este último permitiu a compreensão da química do processo; o homem DBístico declama sobre o aço, o idolatra, mas ainda não percebeu o efeito maligno da ferrugem, se deixa contaminar, se enferruja juntamente com o aço que ama.

A ferrugem, em hipótese alguma, critica o aço, ela precisa dele; não se pode afirmar que o aço odeia a ferrugem, visto que esta é filho (subproduto) do pai-aço. Aquele que ignora a ferrugem é que se corrompe, pois ignora os efeitos sutis e perniciosos da "craca" mineral que corrói a matéria principal, o próprio aço. O culpado é aquele que observa e ignora o processo que deteriora o material nobre, mas a ferrugem continua a "comer" o aço sob olhares pouco críticos.

Que me desculpe Nelson Rodrigues, mas para certos assuntos a ausência de unanimidade é burra... A desconstrução da brasilidade, até mesmo a tentativa de reverter a necessidade do brasilianista, é uma forma de enraizar pontos de vistas alienígenas em mentes que, ingenuamente, busca informações que desconhece. É a guerra psicológica que toma conta de mentes vazias que ainda não estão preparadas para ter uma opinião formada por si mesma. Mas mentes vazias são ocupadas por qualquer assunto que parece agradável, desde que possa preencher o espaço desocupado pela ignorância. A ausência de visão crítica impede o ser de questionar aquilo que surge ante os olhos, o óbvio!

Aqui mesmo já se desconstruiu a ideia de tudo aquilo que era iniciativa brasileira, nada prestava. A retórica mudou, mas uma essência pontual continua ao desserviço àquilo que é nacional. Parece ser doentio a tentativa, descarada, diga-se de passagem, em contrapor tudo aquilo que serve e interessa à soberania. Mas não, não importa, o espaço concedido sempre existirá, nada será percebido, e a ingenuidade aguçada por contraposições impera a ponto de aceitar as diferenças perniciosas que contamina aos poucos aquilo que ainda restou: dignidade? Não, a estupidez da cegueira em não ver o óbvio, a pregação da alienação pré-programada e intencional.

Lembro-me de um amigo do ensino médio, ele queria por que queria ser "prolixo", mesmo sem saber o significado do termo. Nossa professora de português, um dia, resolver ler uma de suas redações. Era extremamente rabuscada para um estudante do primeiro ano do ensino médio, cheio de palavras "difíceis", até mesmo glamourosas, mas sentia-se falta de conteúdo no texto, dizia a professora... E ela fundamentou seus motivos. Bem, após a leitura e comentários, ela decidiu fazer uma análise crítica, disse ela: vou contar pra vocês uma passagem que existe no livro de fulano (e contou). Depois ela resolver comentar/analisar sua interpretação do que ela narrou (assim foi feito). E terminou dizendo: não adianta o doutor exibir sua eloquência em um ambiente extremamente carente e popularesco, as pessoas não terão capacidade de compreender o que foi dito, mas muitos fazem tal coisa em busca de aplausos, mesmo que aquele que bate-palmas não saiba o motivo. Disse a professora, sempre muito doce e educada (característica ímpar desta pessoa, já falecida): você falou bonito, bonito em sua concepção, para agradar a plateia, mas no fundo não agradou ninguém; você foi prolixo ao usar certos termos e expressões, mas estou convencido que sabe menos os significados dos mesmos que a plateia que lhe ouviu; o importante, filho (assim nos tratava), não é ser prolixo e/ou parecer inteligente, mas saber comunicar, e a comunicação sempre deve ser de maneira simples e direta, dirigida ao perfil daquele que o escuta, qualquer outra coisa serve apenas para você se parecer superior aos ouvintes ou para convencê-los que seu ponto de vista, mesmo errado ou sem sentido, é melhor do que aquilo que o ouvinte pensa. Agora, eu: ela disse que meu colega chamava os demais de burros ou de estúpidos, ou ainda, que alienados se empolgam com "palavras bonitas".

Modernamente "palavra bonita" é disfarçada no momento que se exibe contrapontos em idiomas distintos da média. Aquele que lê ou ouve, ou tenta ler ou entender, se deslumbra com sua própria ignorância. É a forma moderna de chamar o ignorante de estúpido... Usar deste expediente não é mostrar sabedoria, sapiência ou até mesmo ser prolixo, é chamar de ignorante aquele que não consegue ter acesso ao argumento de forma nua e crua. Aquele que controla e/ou domina a língua, ou até mesmo a linguagem disfarçada, consegue filtrar o lado maquiavélico; já o outro não, vai no embalo do contraponto citado. O tolo não percebe que está sendo ofendido formalmente e que está sendo bombardeado com informações vazias que visam cooptá-lo sobre aquilo que formou sua própria opinião; isto é, é a desconstrução formal do próprio pensamento humano, é a lavagem cerebral por vias educadas que contamina "o que eu acredito"; é a forma mais doentia de formação de opinião -- e deste tipo de formadores de opinião o mundo está cheio, agora o DB também vive, ainda sem perceber, do mesmo problema, mas ainda não foi percebido.

E o que pode ser feito? Simples, continue sendo tolo até o momento que você naturalmente se sinta a vontade para repensar a própria opinião, mas não se contagie com as subliminares mensagens que está sendo bombardeado a cada instante; forme a sua opinião a partir de sua própria opinião, jamais pela pseudo-elegância de citações que visam desconstruir argumentos verdadeiramente ingênuos e desprovidos de outras intenções. Observe atentamente que há nascidos no país que fazem de tudo para que aquilo que é brasileiro seja de terceiros; que aquilo que nós desejamos não é bom pra nós porque não atende o "gosto" daqueles que nos querem ver eternamente menor do que somos; que defendem que aquilo, e apenas aquilo, que é bom para os dominantes é o que há de melhor para o país; e que o que temos de melhor pode não ser o melhor ante o que existe de melhor no mundo. Tudo isto é verdade, não há problema algum em reconhecer as limitações, mas há problemas quando um nascido no país se diz Brasileiro, este definitivamente não é (que fique claro, não penso em nomes, não penso em pessoas, apenas disse uma frase em sentido geral).

O que não se percebe é que o sentido de brasilidade está sendo perdido, que o brasilianista está sendo massacrado, que a desconstrução da soberania começa pela ideologia plantada, que povo desanimado não defende a própria pátria, que o desânimo e a descrença é o pesadelo de um país que pretende estar seguro, que uma das formas de dissuasão é fazer crer que é menos seguro do que de fato é, que aquilo que aqui se faz é muito menos do que é feito pelos grandes, que...

Em relação a soberania e seguração de uma nação a única coisa que salva é a unanimidade, mas Rodrigues pagou seu preço em uma época que lhe impedia de enxergar a segurança nacional sem deixar de lado o ranço, aceitável para ele, como um assunto dos brasileiros e não de uma única categoria específica. No quesito segurança e defesa a unanimidade é equivalente a mobilização; isto nós não temos, mas o pouco que se tenta é desconstruído de forma sutil, covarde e intencional; poucos são os brasileiros que realmente se dão conta, mas este é o preço que se paga pela desinformação.




PS: não quis ler o que foi escrito, com ou sem erros de escrita, tudo foi apenas um desabafo para aqueles que sabem e/ou querem ler. :wink:


É esta a 'provocação' de que havias falado? MY CONGRATZ, bem interessante, estava pensando em assuntos correlatos quando a li. Bueno, vamos lá...

Se apreendi corretamente o sentido, ao menos em parte parece uma crítica algo rebuscada (no véio sentido 'esotérico-Orestiano' ( :twisted: ) de dizer não dizendo e não dizer dizendo) a uma legítima preocupação para com uma aparente imobilidade intelectual de certa parcela de foristas. Compreendo e concordo, ao menos...até certo ponto. A razão da ressalva?

O nosso véio DB (talvez o mais longevo, variado e ativo espaço Brasileiro na internet para assuntos de Defesa), como o vejo, é formado por um grande número de adultos jovens e pós-adolescentes e uma quantidade menor de adultos plenos, com maior experiência de vida e darwinianamente mais aptos a perceber sutilezas invisíveis aos primeiros. Falo de membros ativos, ou seja, aqueles que participam das discussões e não dos puramente leitores, claro.

Mas a tchurma mais nova é mais numerosa - como não poderia deixar de ser, não no Brasil, ao menos - e incisiva em suas opiniões. O que temos aqui são colegas que justamente estão alcançando, após o necessário acúmulo de vivências/leituras/conversas, justamente o tale de estágio da 'opinião formada'. É a maturidade intelectual chegando. E aí é que realmente começa a nossa discordância, caro mano véio Cabôco: de meu ponto de vista, a fase da 'opinião formada' é apenas e singelamente isso, uma FASE! A vida adulta começa e termina aí. Mas então temos todos de morrer adultos?

Minha resposta é NÃO!

Notar novamente que é um ponto de vista pessoal. Para mim a FASE da 'opinião formada' a partir das nossas vivências deveria ser ultrapassada (num curiosamente paradoxal movimento simultâneo para a frente e para trás) para que se chegue ao que imagino ser o próximo nível - a que chamo, de forma meio 'oitentista', de PÓS-ADULTA, por falta de termo mais exato - em que abrimos mão de certezas sólidas e Verdades Fundamentais. Em suma, abrimos mão da tale de 'opinião formada', tão importante e necessária na fase anterior, quando deixamos de ser ventoinhas para nos tornarmos bússolas, por assim dizer. E me atrevo mais: muita gente buena se apega tanto a seu primeiro (sólido) sistema de casuística pessoal que vai se fechando a novas interpretações da realidade circunjacente. Sua visão do mundo se torna então estática e não dinâmica, como o era na infância/adolescência. Matar o menino para dar vida ao homem. Para mim esta é a verdadeira ferrugem a que te referes.

Dia desses estava relendo "Fora de Controle", de Eric Durschmied, que é indicado pelo Dindo César no primeiro post do tópico 'Recomendo', dos 'Geraes'. O livro versa sobre como coincidências e burrice alteraram o curso de grandes batalhas e por extensão a própria História. Mas a mim algo salta aos olhos, ao analisar a lastimável atuação de comandantes que levaram seus exércitos ao desastre: em algum momento parecem ter perdido a capacidade de aprender e inovar ou apreciar devidamente as inovações que surgiam. Eram todos adultos e se apegavam exageradamente às suas convicções, sendo verdadeiros escravos delas, sem espaço para o novo, o inesperado. Colheram apenas derrota e vergonha para si e morte e mutilação para milhões que dependiam de seu julgamento. Ney ficou imóvel quando deveria ter atacado e atacou quando deveria ficar imóvel: arruinou Napoleão em Waterloo. A Áustria achava caro e complicado demais ensinar seus soldados a atirar (e adquirir armas modernas), fiando-se apenas nas baionetas e artilharia: arruinou-se e impulsionou a unificação da Alemanha sob Bismarck, este sim, um homem que jamais cansou de aprender e renovar-se. Os exemplos abundam. Pessoas que estacionaram em um determinado patamar de conhecimento acabaram invariavelmente sucumbindo ante os que prosseguiam em sua busca pelo novo, baseada em sua recusa em ater-se a suas 'opiniões formadas'. Estas enferrujam. E então é que acho que nossos posts se reconciliam, mano véio. Ao menos até certo ponto. Porque não assumo a premissa de que minha idéia seja melhor do que a tua ou a de qualquer outro. É apenas a minha idéia neste preciso momento, e certamente irá evoluir com o debate. Porque quero mesmo ser 'pós-adulto' e, desse modo, tenho cada vez menos certezas e cada vez mais dúvidas.

A ponto de não saber realmente se meu ponto de vista sobre o FX, sobre a Short List, sobre cada caça é sequer realmente buena ou se não vale um tostão diante da de um forista novato (que pode ser novato no DB mas veterano na vida e aprendiz insaciável). E se eu estiver errado e o Flanker não for isso tudo? E se o Gripen NG for mesmo uma bela idéia para um País que diz querer ter sua própria capacidade de desenvolver seus caças? Sim, são idéias que tenho - 'opiniões formadas', digamos - mas a que me apego cada vez menos. Para mim a crença em certezas é inimiga mortal da razão. Certeza é a morte, o resto são apenas crenças. E conquanto crenças, podem ser substituídas por novas.

O tempo é amigo do progresso. Que o diga o aço, que nasceu como simples e rústico filho do ferro e do carvão e hoje se apresenta numa infinidade de ligas e sub-ligas, descendentes seus que se uniram ao cromo, ao vanádio, ao molibdênio, ao tungstênio & quetales. Mas o tempo traz consigo também a ferrugem. Porém esta pode ser prevenida com lubrificação e um bueno de um polimento. É o que penso. Hoje! :wink: 8-]


Abração!!! :D :D :D :D

[]'s.