Fórum Defesa Brasil

MARCOS RIBEIRO escreveu:Os orçamentos do governo em geral incluindo os de defesa, pra mim,sempre foram e serão meras peças de ficção e só ver o retrospecto pra verificar nos anos anteriores que nunca gastamos ao final do ano o que foi provisionado. Basta ver o que os políticos do legislativo e executivo fazem com seus "orçamentos" de campanha declaram uma coisa no papel e gastam e ganham outra completamente diferente....é lei entre eles.....pq seguindo a lógica os mesmos políticos não fariam isso com o orçamento da união?? Papel aceita tudo

Felizmente caro Marcos, hoje em dia, após a criação da LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal os orçamentos do governo das 3 esferas não são mais meras peças de ficção, e os políticos em cargo executivo a temem como o diabo da cruz. Pode-se até não gastar o que estar orçado (o termo correto e não provisionado) mas nunca além do que foi previsto no orçamento. "Orçamentos" de campanha de politicos não tem nada a ver com os orçamentos oficiais, eles podem fazer o que bem entendem e se virar com a justiça eleitoral depois, mas o oficial, o orçamento que é aprovado por um PPA, uma LDO e uma LOA não, existe uma LRF no caminho.

Coisas que estam no ambito do ministerio da ciencia e tecnologia, concorrencia na FINEP.


SELEÇÃO PÚBLICA MCT/FINEP/FNDCT
Subvenção Econômica à Inovação – 01/2009
1. OBJETIVO
Apoiar o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em empresas
brasileiras através de subvenção econômica (recursos não-reembolsáveis).
2. BASE LEGAL
Lei nº 10.973/2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.563/2005.
3. ÁREAS E TEMAS
Serão apoiados projetos de inovação nos temas definidos no ANEXO 1, até o limite
inicial de R$450.000.000,00, nas seguintes áreas:
# Área Alocação inicial
1 Tecnologias da Informação e Comunicação R$ 80.000.000
2 Biotecnologia R$ 80.000.000
3 Saúde R$ 80.000.000
4 Defesa nacional e segurança pública R$ 80.000.000
5 Energia R$ 80.000.000
6 Desenvolvimento social R$ 50.000.000
Total R$450.000.000
4. QUEM PODE PARTICIPAR
Empresas brasileiras (sociedades empresárias e empresários individuais) de qualquer
porte. Considera-se empresa brasileira a organização econômica instituída para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços, com finalidade lucrativa, constituída
sob as leis brasileiras e com sede de sua administração no Brasil, e que esteja
devidamente registrada na Junta Comercial até a data de lançamento desta seleção
pública.
Não são elegíveis sociedades simples. ------------------------
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Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2008.
Eugenius Kaszkurewicz
Presidente em exercício
Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP



ÁREA 4 – DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
Desenvolvimento de armas não letais; desenvolvimento de sistemas estratégicos de
informação, armas, e inteligência de máquina e robótica; desenvolvimento de sistemas
de posicionamento, navegação, controle, guiamento e propulsão (incluindo artefatos
espaciais).
Desenvolvimento de tecnologia de materiais emissores de elétrons, de materiais de
alta densidade energética e de processos industriais para fabricação de propelentes
sólidos, peças e sistemas estruturais utilizando materiais compostos, fibras de
carbono, semicompósitos e cerâmicas, e de materiais para blindagem.
Desenvolvimento de tecnologias e artefatos de emissão e detecção de ondas
eletromagnéticas; monitoramento, controle, interceptação e bloqueio de
comunicações, imagens e sinais.




Valor solicitado à FINEP/FNDCT(Por Empresa)

Porte da empresa Valor mínimo – R$ Valor máximo – R$
Microempresa / Pequeno Porte / Pequena 500.000,00
Média / Grande 1.000.000,00
10.000.000,00(Por Empresa)

Prazo de execução do projeto
Até 36 meses.

crubens escreveu:

MARCOS RIBEIRO escreveu:Os orçamentos do governo em geral incluindo os de defesa, pra mim,sempre foram e serão meras peças de ficção e só ver o retrospecto pra verificar nos anos anteriores que nunca gastamos ao final do ano o que foi provisionado. Basta ver o que os políticos do legislativo e executivo fazem com seus "orçamentos" de campanha declaram uma coisa no papel e gastam e ganham outra completamente diferente....é lei entre eles.....pq seguindo a lógica os mesmos políticos não fariam isso com o orçamento da união?? Papel aceita tudo

Felizmente caro Marcos, hoje em dia, após a criação da LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal os orçamentos do governo das 3 esferas não são mais meras peças de ficção, e os políticos em cargo executivo a temem como o diabo da cruz. Pode-se até não gastar o que estar orçado (o termo correto e não provisionado) mas nunca além do que foi previsto no orçamento. "Orçamentos" de campanha de politicos não tem nada a ver com os orçamentos oficiais, eles podem fazer o que bem entendem e se virar com a justiça eleitoral depois, mas o oficial, o orçamento que é aprovado por um PPA, uma LDO e uma LOA não, existe uma LRF no caminho.

Ok aceito seus argumentos porém gostaria ressaltar duas coisas que tu falastes:

1)Existe algum outro país que criou uma LRF (LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL)?? Vc não acha desnecessário criar uma lei pra algo tão óbvio?.....ou seja gastar o dinheiro que vc tem nos percentuais certos ditados pela lei para cada setor.......pra mim é criar lei sobre lei só pra dar uma resposta a sociedade.......Depois de implementada alguém do executivo foi penalizado ou foi pro xilindró?

2)A justiça eleitoral alguma vez já cassou ou penalizou algum vereador , deputado ,governador ou presidente por ter falseado o seu orçamento de campanha após eleito??

Se puder me ajudar a lembrar de algum caso por favor me elucide.......sou muito discrente e acho que a única coisa ruim para esses caras que transgridem é somente a execração pública, apesar de achar que a única maneira de doer neles mesmo é no bolso

Grato pela resposta

Marcos

faterra escreveu:

felipexion escreveu:-Aquisição de Aeronaves.....................R$ 599.096.958,00


Primeira parcela do FX vai sair!!!!!

Depois de uma dessa eu infarto.

Pode considerar o pagamento parcial e/ou total de:
Os Lineage 1000 comprados pelo governo?
Os Super Tucanos?
Os F-2000?
Os helicópteros BH, Mi-35?
Os "fuderosos" F-5 jordanianos?
Os EC-135?
Bom, sobra quanto para comprar aeronaves novas?

Nada, pois o dinheiro para comprar aeronaves novas, como o futuro F-X, virá de financiamento externo, para pagar em 10 a 15 anos, com as primeiras parcelas vencendo a partir de 2010 ou 2011. Então, neste orçamento não estão incluídos os valores do F-X e nem para os 50 EC725.

Sterrius escreveu:Um dos maiores vilões ao meu ver atualmente nem tem sido a area economica. E sim uma pequena coisa chamada divida pública.

Essa divida pública obriga o Brasil a guardar em torno de 6 a 7% do seu PIB nominal todos os anos apenas para que ela continue decrescendo um pouco. (E dependendo dos juros apenas se mantenha estavel).

Isso é uma media de 70 a 100 bilhões todos os anos gastos em pagamento de dividas do governo. E como é um dinheiro que é devido a brasileiros e empresas brasileiras, não tem nem pra onde correr.

Atualmente nossa divida pública anda em torno de 41 a 42% do pib (Tava 42,5 em setembro e caindo, mas com juros atuais etc nao sei, pois quanto menor os juros no brasil mais facil fica pagar a divida).

Hoje a dívida pública líquida está em 36,6% do PIB conforme divulgado pelo Banco Central

NOTA PARA A IMPRENSA - 26.11.2008

Política Fiscal

III - Dívida líquida do setor público

A dívida líquida do setor público atingiu R$1.088,6 bilhões (36,6% do PIB) em outubro, reduzindo-se 1,6 p.p. do PIB em relação a setembro. A desvalorização cambial ocorrida no mês foi responsável pela redução de R$34,1 bilhões no valor do endividamento líquido (1,1 p.p. do PIB).

No acumulado no ano, a dívida líquida do setor público apresentou queda equivalente a 6 p.p. do PIB. O superávit primário contribuiu para essa queda com 4,5 p.p. do PIB; o efeito do crescimento do PIB valorizado, com 4 p.p.; o ajuste decorrente da desvalorização cambial de 19,4% acumulada no ano, com 2,1 p.p.; e o ajuste de paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida, com 0,1 p.p. Em sentido contrário, atuou a incorporação de juros nominais, equivalente a 4,5 p.p.

A dívida bruta do governo geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) atingiu R$1.684,3 bilhões (56,7% do PIB) em outubro, comparativamente a R$1.656,2 bilhões (56,2% do PIB) observados em setembro.

http://www.bcb.gov.br/?ECOIMPOLFISC

Como o país é credor em dolár essa desvalorização aumentou os haveres e por consequente, diminui a dívida líquida. Se continuar nesse patamar, e com a tendência de queda do juros, haverá mais reduções no próximo ano.

[]´s

Pedro Gilberto escreveu:

Sterrius escreveu:Um dos maiores vilões ao meu ver atualmente nem tem sido a area economica. E sim uma pequena coisa chamada divida pública.

Essa divida pública obriga o Brasil a guardar em torno de 6 a 7% do seu PIB nominal todos os anos apenas para que ela continue decrescendo um pouco. (E dependendo dos juros apenas se mantenha estavel).

Isso é uma media de 70 a 100 bilhões todos os anos gastos em pagamento de dividas do governo. E como é um dinheiro que é devido a brasileiros e empresas brasileiras, não tem nem pra onde correr.

Atualmente nossa divida pública anda em torno de 41 a 42% do pib (Tava 42,5 em setembro e caindo, mas com juros atuais etc nao sei, pois quanto menor os juros no brasil mais facil fica pagar a divida).

Hoje a dívida pública líquida está em 36,6% do PIB conforme divulgado pelo Banco Central

NOTA PARA A IMPRENSA - 26.11.2008

Política Fiscal

III - Dívida líquida do setor público

A dívida líquida do setor público atingiu R$1.088,6 bilhões (36,6% do PIB) em outubro, reduzindo-se 1,6 p.p. do PIB em relação a setembro. A desvalorização cambial ocorrida no mês foi responsável pela redução de R$34,1 bilhões no valor do endividamento líquido (1,1 p.p. do PIB).

No acumulado no ano, a dívida líquida do setor público apresentou queda equivalente a 6 p.p. do PIB. O superávit primário contribuiu para essa queda com 4,5 p.p. do PIB; o efeito do crescimento do PIB valorizado, com 4 p.p.; o ajuste decorrente da desvalorização cambial de 19,4% acumulada no ano, com 2,1 p.p.; e o ajuste de paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida, com 0,1 p.p. Em sentido contrário, atuou a incorporação de juros nominais, equivalente a 4,5 p.p.

A dívida bruta do governo geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) atingiu R$1.684,3 bilhões (56,7% do PIB) em outubro, comparativamente a R$1.656,2 bilhões (56,2% do PIB) observados em setembro.

http://www.bcb.gov.br/?ECOIMPOLFISC

Como o país é credor em dolár essa desvalorização aumentou os haveres e por consequente, diminui a dívida líquida. Se continuar nesse patamar, e com a tendência de queda do juros, haverá mais reduções no próximo ano.

[]´s

Poderemos chegar em 30% do PIB no final do próximo ano. Lembro, há quase dois anos, quando eu citava a declaração de integrantes do governo de que a dívida interna poderia chegar em 40% do PIB em 2010.