Fórum Defesa Brasil

crubens escreveu:Era o que eu ia dizer .

Poderia começar com Colômbia e Peru.

Carlos Mathias escreveu:Eu achei muito interessante é oicho em que a MECTRON entrou. Os mísseis anti-radiação estão entre os mais restritos pelas potências. Agora vamos ver se alguns vizinhos nossos se animam também, a venda tá liberada!

Não acho que seja uma boa idéia vende-lo na AL. No aspecto comercial, sim... puro e simples, mas reduziria nossa vantagem em relação aos vizinhos. Tal tipo de venda só deveria existir caso outro país oferecesse produto equivalente para a AL, pois nesse caso se já vão ter acesso a tecnologia, melhor que seja pela nossa mão.

Pessoal, alguém falou no perigo da China replicar o MAR-1.

Tem outros por aí afirmando que o projeto originou-se no míssil retirado do Vulcan que aterrisou no Galeão durante a Guerra das Malvinas, há 26 anos. Que tal lhes parece?

Bem, para a venda, nós podemos fazer o que todos os vendedores de armas fazem, uma versão com menos alcance. E tem sempre aquele senão, se nós não vendermos, outros venderão, com certeza.

Podia ser também algum virus no software aliado ao menor alcance.

Isso, essas coisas que ninguém faz, sabe? Esse papo babaca de domínio de códigos fontes e etc...

Todos os fabricantes de equipamentos sensíveis adotam medidas de proteção aos produtos que vendem.
Já ouvi falar de mísseis, que se abertos por alguém que não seja do fabricante, perdem o software, são desconfigurados, etc, obrigando que as manutenções sejam feitas pelo fabricante.
Alguém aqui disse há um ano mais ou menos que aquele míssil que o nosso Mirage III operava "na barriga" (não me lembro o nome), tinha uma espécie de goma, que tomava conta do interior dele, caso fosse aberto.

Quando não se quer fazer esse tipo de coisa, algumas cláusulas de porteção são colocadas no contrato, visando a proteção das informações. Se um determinado país quebra esse acordo, perde confiabilidade entre os produtores de equipamentos sensíveis.



abraços]

sso, essas coisas que ninguém faz, sabe? Esse papo babaca de domínio de códigos fontes e etc...

O papo sempre foi o inverso CM, todos sempre disseram que todos os países produtores de armamentos modernos e sensíveis fazem isso...EUA, França e até a Rússia.

Por isso o interesse da FAB na capacidade de integrar nossas armas. Coisa que está sendo e será decisiva para a concorrência que não tem a ver diretamente com esse tópico.

Um abraço!

ÊPA! Vamos esquecer a Rússia meu povo, está morta e bem enterrada. Eles, já se sabe pela FAB, que não transferem absolutamente nenhuma tecnologia (daquelas 10 importantes listadas, lembram?), foi isso que os eliminou do FX. Portanto, vamos aos ater aos short-list , é deles que vamos depender por mais 40 anos.

Por isso o interesse da FAB na capacidade de integrar nossas armas. Coisa que está sendo e será decisiva para a concorrência que não tem a ver diretamente com esse tópico.

Não tem à ver? Tem tudo a ver sim meu caro. Qualquer dos hort-list que não libere códigos suficientemente vai nos privar de utilizar nossas armas.

Mas tenho certeza que todos fazem isso, não há motivos para preocupação, não é mesmo?

Carlos Mathias escreveu: Mas tenho certeza que todos fazem isso, não há motivos para preocupação, não é mesmo?

Com certeza absoluta, se não, não leva.

E quanto ao não ter a ver, não tem a ver não CM, somo eu disse, não tem a ver diretamente(é só ler o que escrevi), pois aqui é um tópico para se falar da exportação do MAR-1, então o assunto FX-2 não esta diretamente ligado a esse tópico.

Ah, e quanto a citar a Rússia, não citei como provocação, apenas citei como um país que fabrica armas modernas e sensíveis. Mas se não lhe agrada e citar ela em alguma resposta à vc significa sempre alguma outra coisa, tudo bem, não o faço mais.

Um abraço!

O Chaves quando souber dessa vai querer comprar logo uns mil.
Falando sério, deve existir uma espécie de "backdoor", gatilho, ou algo parecido nesses mísseis. Acho que todos os fabricantes devem fazer algo parecido, pois não se sabe o dia de amanhã...

[]'s

Carlos Mathias escreveu:Isso, essas coisas que ninguém faz, sabe? Esse papo babaca de domínio de códigos fontes e etc...

Pois é...
Será que ainda tem gente que acha isso bobagem, que basta ter aquele pedacinho de código necessário para "integrar" um míssil e fazer uma chamada na rotina caixa-preta?

[]'s

GustavoB escreveu:Pessoal, alguém falou no perigo da China replicar o MAR-1.

Tem outros por aí afirmando que o projeto originou-se no míssil retirado do Vulcan que aterrisou no Galeão durante a Guerra das Malvinas, há 26 anos. Que tal lhes parece?

Essa info do Vulcan e seu Shrike no Galeão eu tenho como verdadeira . Foi a "plataforma de lançamento" do MAR-1 . Agradeçamos portanto aos norte-americanos , britânicos e argentinos pela contribuição ao nosso progresso tecnológico e reerguimento comercial no setor de defesa .

Acho que a FAB já tem sim..

Esse daí é uma maquete Gaitero. Não tem foto pública do MAR-1 operacional na FAB.

Eu uma vez quase acreditei que tivesse visto um operacional por uma informação errada me passada por um militar da FAB no dia da aviação de caça desse ano onde uma maquete muito realista estava sendo exibida no cabide de um A-1.

O militar me passou a informação de que aquele Míssil era real, tanto que na hora de rebocar o avião do Hangar ele reforçou dizendo que teria de ser com mais cautela que outro(F-5EM) que havia sido retirado momentos antes por se tratar de uma arma com carga viva pendurada.

Mas ele nem sabia o que tava falando e no mesmo dia ficou provado aqui no DB que era uma maquete.

Um abraço!