FMI projeta: Rússia, Índia e China comandarão o mundo

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amx2000
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#61 Mensagem por amx2000 » Qui Dez 06, 2007 4:14 pm

SGT GUERRA escreveu:
Sniper escreveu:
Acho que daqui algumas décadas teremos novas levas de imigrantes Espanhóis e Portugueses vindo para o Brasil novamente. Será que vamos ter o nosso próprio "Green Card"? :mrgreen: 8-] :twisted:


Os brasileiros que estão nos EUA estão começando a voltar. Vi isso ontem no jornal



Estao comecando?

Eu moro nos EUA, e tenho visto este fenomeno, mas eles nao estao comecando, estao indo como uma tisuname :shock: ,acho que todas as passagens com destino ao Brasil estao esgotadas para os proximos 3 meses, pensei que nao estaria vivo para ver isto, mas os brasileiros nao querem mais viver nos EUA, isto em sua grande maioria.


Abracos




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#62 Mensagem por Sintra » Qui Dez 06, 2007 5:56 pm

Sniper escreveu:Agora só faltam as previsões do PIB Japones..

É nítido que as economias destes países estão desaquecidas e a tendência é de queda.

Enquanto isso, os BRIC superam todas as previsões, porém para cima. :D

Abraços!


Sniper

Existe algo constante na historia da economia, quando um pais com uma base economica "baixa" ou de "pouco valor acrescentado" consegue mobilizar os seus recursos, as taxas de crescimento da economia iniciais são altissimas, isto é uma constante histórica, podemos ver com o Portugal dos anos 60, com a URSS da mesma época, com o Japão e Alemanha da decada anterior, etc, etc, etc... Existe uma enorme quantidade de livros de economia que falam do assunto. As razões são várias, é mais facil aumentar 20% uma economia pequena, do que 2% de uma economia muito maior, mas a principal razão é a de "aproveitamento do trabalho e da produtividade". Quando a produtividade num pais é extremamente elevada, quando a força de trabalho tem um nivel de escolaridade e competência tecnologica elevada já não existe muito espaço de crescimento, isto é o que se passa com os Paises que mencionou anteriormente. A unica forma de se acrescentar produtividade é com avanços tecnologicos.
Agora quando uma boa parte da população é analfabeta, trabalha numa agricultura de substência e a economia está num nivel muito "primitivo", basta agarrar numa pequena parte dessa força de trabalho, aumentar-lhe a produtividade e a economia desse Pais cresce a velocidades vertiginosas. Agora esse crescimento pode ou não ser sustentado, o da URSS não o era, tenho enormes duvidas sobre o crecimento Russo, tenho enormes medos sobre a estabilidade Chinesa, aposto muitissimo no futuro da India e no do... Brasil...

Abraços :wink:




Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
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#63 Mensagem por Wolfgang » Qui Dez 06, 2007 6:04 pm

Por incrível que pareça, acredito que, por meados de 2040, o Brasil será uma Suécia gigante. :shock:
Os outros países enfrentam problemas muitíssimo mais sérios que nós. Como exemplo, colocar 4 Brasis em população, na economia; isso não é fácil.
A Índia tem um contigente de miseráveis umas 5 vezes maior que o nosso. Em recursos minerais somos superados pela Rússia apenas. No entanto a população russa cai vertiginosamente. Eles têm 17 milhões de m2, mas não existet populção a preencher nem 1/4 do território.
É bom o Brasil aproveitar o momento. Investir em educação e tecnologia nos fará grandes. Sem ufanismos.




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#64 Mensagem por delmar » Qui Dez 06, 2007 10:43 pm

Acredito num certo determinismo histórico das nações. Considerando os quase 3 mil anos de história da India e da China, avaliar o futuro apenas pelos últimos 20 anos é temerário. Os dois países sempre foram uma colcha de retalho, feita de regiões locais mais ou menos independentes. Os dois países também nunca tiveram uma tendência de projetar-se internacionalmente. Sempre que ficaram ricos e poderosos buscaram fechar-se em si mesmo. Um dos grande imperadores chineses, com um exército poderoso, ao invéz de sair a conquistar o mundo expandindo seu império, construi a grande muralha para isolar-se. Nada indica que agora isto vá mudar. Nós é que medimos os chineses e indianos com nossas réguas. Na realidade eles tem suas próprias medidas.
Já o sonho da Rússia é fazer parte da Europa, isto desde o Czar Pedro, o grande. Os russos querem ser europeus e este é o seu futuro.

Saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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#65 Mensagem por EDSON » Sex Dez 07, 2007 1:27 pm

A brasileira Sadia anunciou nesta segunda-feira (03/12) o lançamento de sua primeira fábrica no exterior. A empresa inaugurou em Kaliningrado, na Rússia, uma das maiores unidades de alimentos processados de carne daquele país, batizada de Concórdia, em parceria com a empresa Miratorg Holdings, maior distribuidora local de carnes, informa o portal Exame.

Fruto de um investimento de 90 milhões de dólares, dos quais 60% virão da companhia brasileira e 40% da parceira russa Miratorg, a nova fábrica produzirá inicialmente 53 mil toneladas de produtos por ano, mas pode alcançar 80 mil toneladas de alimentos como presuntos, embutidos e empanados, que chegarão ao mercado com as marcas da Sadia e da local Myasnaya Guildia. A expectativa é de que a capacidade plena de produção seja alcançada em três anos.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Sadia, Walter Fontana Filho, a instalação de uma unidade na Rússia ajudará a fortalecer a marca brasileira num país com grande potencial de expansão no segmento em que a companhia vai atuar. Também pesou na decisão a parceria "fundamental e forte" com a Miratorg, segundo o executivo.

Além de pontos de venda direta ao consumidor, a produção da fábrica também abastecerá a rede de lanchonetes McDonald’s, na Rússia. A Sadia já é parceira da cadeia de fast-food na América Latina, Inglaterra, França e Alemanha, mas como na Rússia a brasileira tornou-se fornecedora exclusiva no setor de produtos processados de frango, a Sadia deve destinar à companhia 25% dos itens fabricados em Kaliningrado.

A escolha de Kaliningrado, território situado entre a Polônia e a Lituânia, para receber o investimento da Sadia se justifica pela ausência do imposto de importação de matéria-prima, e porque não há um regime de cotas para importação no local. No restante do país, o imposto de importação sobre a carne suína, bovina e de frango eleva o preço do produto acabado em 4% a 5%. Outra vantagem de Kaliningrado é a saída pelo porto no Mar Báltico, que não congela apesar do frio intenso.

Além da instalação da unidade fabril na Rússia, a Sadia divulgou ainda a compra da empresa paulista Big Foods, fabricante de congelados, pães e salgados, por 53 milhões de reais.




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#66 Mensagem por Sniper » Sex Dez 07, 2007 1:53 pm

Sadia e Perdigão tem potencial tornarem as maiores do mundo em alimentos industrializados.

A Sadia planeja ainda uma Fábrica na Arábia Saudita. [009]




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#67 Mensagem por Wolfgang » Sex Dez 07, 2007 1:58 pm

Sniper escreveu:Sadia e Perdigão tem potencial tornarem as maiores do mundo em alimentos industrializados.

A Sadia planeja ainda uma Fábrica na Arábia Saudita. [009]



Kibe de frango? :twisted:




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#68 Mensagem por J.Ricardo » Sex Dez 07, 2007 2:03 pm

A Perdigão esta em vias de ser comprada por uma grupo do ramo alimentício amercano, se não me engano é o mesmo que é dono da Pepsi...




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#69 Mensagem por Sniper » Sex Dez 07, 2007 2:04 pm

J.Ricardo escreveu:A Perdigão esta em vias de ser comprada por uma grupo do ramo alimentício amercano, se não me engano é o mesmo que é dono da Pepsi...


Fuentes?

Sinceramente eu duvido. :wink:




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#70 Mensagem por J.Ricardo » Sex Dez 07, 2007 2:21 pm

http://indexet.gazetamercantil.com.br/v ... result.php

A notícia saiu na Gazeta Mercantil versão impresa na segund-feira 03/12/07, mas ao que parece a notícia foi desmentinda por ambas as partes, mas conhecendo o mundo dos negócios, se saiu essa notícia quer dizer que há fumaça no horizonte...




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#71 Mensagem por Sniper » Sex Dez 07, 2007 2:31 pm

J.Ricardo escreveu:http://indexet.gazetamercantil.com.br/v2/client/modules/search/result.php

A notícia saiu na Gazeta Mercantil versão impresa na segund-feira 03/12/07, mas ao que parece a notícia foi desmentinda por ambas as partes, mas conhecendo o mundo dos negócios, se saiu essa notícia quer dizer que há fumaça no horizonte...


A algum tempo falava-se da compra da Kraft pela Perdigão... :shock: :?

Muitas coisas podem acontecer, mas eu duvido muito dessa venda... :wink:




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#72 Mensagem por Sniper » Seg Dez 10, 2007 10:38 am

Continua o avanço sobre a Europa... :twisted:
Perdigão fecha compra da Plusfood por 31,2 milhões de euros

REUTERS
SÃO PAULO - A Perdigão anunciou na noite desta sexta-feira que fechou contrato para a compra da fabricante européia de alimentos Plusfood Groep por 31,2 milhões de euros. a dívida líquida da empresa no momento do fechamento da operação será abatida do valor pago pelo negócio.

Em fato relevante arquivado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia brasileira informou ainda que a transação só será completada após a aprovação do negócio pela autoridade alemã de defesa de concorrência.

"Caso a aprovação não seja obtida até 15 de janeiro de 2008, o contrato poderá ser terminado ou tal prazo poderá ser prorrogado em comum acordo entre as partes", informou a empresa.

A Plusfood tem fábricas na Holanda, na Romênia e na Reino Unido, segundo informou a Perdigão em maio, quando anunciou que havia chegado a um acordo para a aquisição da companhia européia.

"A Plusfood tem capacidade instalada para a fabricação de aproximadamente 20 mil toneladas/ano de produtos acabados e seu faturamento anual gira em torno de 70 milhões de euros (aproximadamente 184 milhões de reais)", informou a Perdigão na ocasião.

Ainda de acordo com a empresa brasileira, os principais produtos comercializados pela Plusfood são nuggets, empanados, frango cozido e grelhado, além de vários tipos de hambúrgueres. A companhia européia tem como seus principais mercados Reino Unido, Itália, Holanda, Espanha, Alemanha e França seus principais mercados.


Aos poucos a Sadia e a Perdigão vão se fortalecendo no mercado Europeu e Americano de comida industrializada! [009]




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#73 Mensagem por J.Ricardo » Seg Dez 10, 2007 11:36 am

[009]




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#74 Mensagem por Sniper » Seg Dez 10, 2007 12:54 pm

A China é aqui!

Crescimento das maiores empresas de Minas Gerais supera taxas registradas no gigante asiático
Paulo Paiva - Estado de Minas

A China é aqui. A análise do ranking das 300 maiores empresas de Minas Gerais, elaborado para o Estado de Minas pela Teixeira e Associados Auditores e Consultores, revela que as grandes empresas mineiras têm apresentado crescimento chinês em itens como receita bruta e investimentos em ativo, peças importantes do motor que move a economia. As receitas brutas, por exemplo, subiram 15% de 2005 para 2006. O investimento em ativos, indicativo de aumento de produção, foi ainda mais longe, chegando a 18,4%. A China, apontada como a nova locomotiva do globo, tem crescido a taxas médias anuais de 10% há anos. A pesquisa da Teixeira levou em conta dados como receita bruta, ativos e patrimônio líquido.

“O próprio perfil da economia mineira favorece um crescimento alto como este”, diz Domingos Teixeira, diretor da consultoria. É fato. Uma rápida olhada na lista das 20 maiores empresas mostra que nada menos que nove estão ligadas aos setores de siderurgia e mineração. No topo, está a Arcelor Brasil, fabricante de aços longos e semi-acabados que, pela primeira vez, superou a Usiminas como maior empresa do estado. Em Minas, a Arcelor Brasil, controlada pela ArcelorMittal, controla a Belgo. Já a ArcelorMittal é dona da Acesita – que, inclusive, deixou de existir como marca, assumindo o nome de ArcelorMittal Inox do Brasil.

Além de Arcelor e Usiminas, o ranking das 20 maiores traz ainda Gerdau Açominas (fabricante de semi-acabados de aço), Acesita (aços inoxidáveis), Vallourec & Mannesmann (fabricante de tubos de aço) e as mineradoras MBR, Samarco (ambas controladas pela Vale), Alcoa e Votorantim Zinco. Isso mostra bem a força desses dois setores no estado. Curiosamente, tem sido exatamente a China a maior compradora dessas commodities.

A lista é reveladora também em outros aspectos. A Fiat, responsável por ter colocado Minas no mapa da indústria automotiva brasileira e atualmente maior montadora do país, aparece na terceira colocação – e um dos motivos que a faz ser competitiva é justamente o fato de estar próxima dos fabricantes de aço como a Usiminas, que fornece para a montadora produtos já cortados, prontos para a montagem e em sistema just-in-time.

A telefonia está representada tanto pela Telemig Celular, hoje controlada pela Vivo, como pela Andrade Gutierrez, que também opera com participações no setor, e o Grupo Algar, dono da CTBC móvel e fixa. A energia, outro ponto forte do estado, aparece com a Cemig na quarta colocação e a Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina, 16ª colocada. A Wembley, do vice-presidente José Alencar, surge como representante solitária do setor têxtil, um dos mais afetados pela crise do câmbio, que escancarou o mercado brasileiro aos baratos e descartáveis produtos chineses. Em serviços, destaques para Ale, distribuidora de combustíveis, e Grupo Martins, gigante atacadista instalado no Triângulo Mineiro, com faturamento bruto de quase R$ 3 bilhões.

O curioso é que, quando se desce um pouco abaixo da linha do Equador – ou seja, quando se olha para as empresas que estão de fora do ranking das 20 maiores – descobre-se uma economia bem mais diversificada. A 21ª colocada, por exemplo, é a Magnesita, fabricante de refratários e recentemente adquirida da família Pentagna Guimarães pelo fundo GP Investimentos, por R$ 1,2 bilhão. Aparecem pouco depois a Itambé, produtora de lácteos, os bancos BMG e Mercantil do Brasil, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e a Localiza, do segmento de locação de automóveis. O setor de serviços continua mostrando sua força: 29ª colocada, a Unimed BH ostenta uma receita operacional bruta de R$ 1 bilhão.

Mas no fundo é mesmo a siderurgia que manda no estado. Quando se verifica o gráfico dos 10 maiores setores por receita bruta, vê-se a siderurgia no topo da pirâmide, com valores três vezes maiores que o segundo colocado – indústria e comércio. Somadas, as receitas operacionais brutas de apenas quatro empresas (Arcelor, Usiminas, Açominas e Acesita) somam R$ 43,1 bilhões. As das demais chegam a R$ 47,4 bilhões. Minas ainda é isso: uma China feita de metal e aço..

Separatismo já! :mrgreen: 8-]




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#75 Mensagem por Sniper » Seg Dez 10, 2007 12:57 pm

Ainda sobre a notícia anterior...

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Mais de R$ 30 bi em investimentos

Valor se refere apenas a seis grandes empreendimentos, com reflexos no mercado de trabalho e cadeia produtiva

O crescimento chinês das empresas mineiras é uma boa notícia. Mas há outra: elas vão continuar investindo. Praticamente todas as empresas que integram a lista das 20 maiores do estado têm planos de expansão ousados. Somente os projetos de investimento da ArcelorMittal Brasil, Usiminas, Fiat Automóveis, MBR, Alcoa e Votorantim Metais chegarão perto dos R$ 30 bilhões até 2015.

A ArcelorMittal Brasil, por exemplo, confirmou que vai duplicar a capacidade de produção da Belgo, produtora de aços longos (usados na construção civil) instalada em João Monlevade, no Vale do Aço. No Brasil, a empresa compete com a gaúcha Gerdau – que, em Minas, controla a Açominas, além de ter uma série de outras usinas de menor porte. Na mesma toada, a Usiminas confirmou investimentos para expandir a capacidade da usina de Ipatinga, no projeto batizado pela empresa como Visão 2015. A Usiminas é a principal produtora de aços planos (bobinas) do país e maior fornecedora para a indústria automobilística, e também vai construir uma nova usina em Cubatão, São Paulo, onde está instalada sua controlada Cosipa.

O novo patamar da empresa será completado com a diversificação do mix de produtos. “A melhoria do mix tem como objetivo aumentar a oferta de produtos destinados a mercados que demandam aços de maior valor agregado, como o setor automotivo, de tubos de grande diâmetro e indústria naval”, diz o presidente da empresa, Rinaldo Campos Soares. O boom do setor siderúrgico, provocado tanto pela demanda interna como da China (o país asiático é o maior comprador mundial de aço), já está provocando uma onda positiva também na área de trabalho. Ipatinga ganha, depois de amanhã, o Centro Integrado Sesi-Senai, do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional da Indústria (Senai). O novo centro, batizado como Rinaldo Campos Soares, vai capacitar 4 mil alunos por ano.

Mas nem só de aço vive a Minas chinesa. Quando se amplia a lista de 20 para as 30 maiores empresas, o universo de setores contemplados se amplia de forma considerável. Entram aí empresas de combustível, comércio atacadista, cimento – outro setor que vai investir pesado no estado – bancos e logística, como a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), da Vale. No caso dos bancos, vale registrar que a onda de oferta de crédito está impulsionando as principais instituições mineiras, como BMG, Mercantil e Bonsucesso, que operam com foco neste segmento.

No setor de agrobusiness, a famosa dupla café com leite está mais forte que nunca. A líder é a Itambé, com receitas de R$ 1,37 bilhão. Mas, logo a seguir, aparece a Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), com R$ R$ 950 milhões. E, apesar dos fortes investimentos, a única usina de álcool presente na lista é a Alvorada. No setor de alimentos, a primeira colocada é a Pif Paf, com receitas de R$ 570 milhões. E a segunda colocada é o Frigorífico Mataboi, mostrando que o setor de carne bovina está pronto para crescer no estado, principalmente para exportação. Finalmente, no comércio, os destaques são a Ale Combustíveis, seguida por Drogaria Araújo, Brasif, Tracbel e Carbel.

http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_4 ... erna.shtml




Editado pela última vez por Sniper em Seg Dez 10, 2007 1:04 pm, em um total de 1 vez.
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