Fórum Defesa Brasil

Pessoal, no ano passado ouvi um repostagem em um atirador de elite iraquiano, deu muito trabalho para as forças norte americanas, não sei bem ao certo, mais me parece que aos arredores de Faluja, o tal individuo conseguiu barrar o avanço de tropas inclusive M1 Abrams, ele não visava os soldados, mais sim os sensores dos carros de combate, somente depois de 45 minutos os soldados americanos localizaram e mataram o atirador que estava em cima de uma torre.
Isso mostra a utilidade e um Sniper, imaginem varios deles.

Teve um sniper também que retardou o avanço de FE americanas por 12 horas. Ele atirava de dentro de um prédio, e a sua posição ficava na sombra e impedia os soldados que estavam no sol, há uns 300m, vissem ele dentro do prédio. Ele feriu diversos soldados americanos, mas não matou nenhum. A farra acabou quando um helicóptero APACHE foi chamado e destruiu o lado do prédio onde o sniper iraquiando estava.

Relatos como estes me fazem crer que, ainda nos dias de hoje, é possível organizar uma guerra de resistência contra um inimigo infinitamente superior. Basta empregar operadores adestrados com inteligência no TO, porém percebe-se que tal situação não passou de casos isolados na Segunda Guerra do Golfo. Faltou a organização necessária, assim como a motivação para uma resistência por parte da Guarda Republicana Iraquiana e sua irmã "rica": a Guarda Republicana Especial. No final das contas a verdadeira resistência ficou a cargo de Fedayns, guerrilhas xiitas e terroristas da Al Qaeda (segundo EUA).

Salve Rodrigo e Balena

Eu vi esse caso na guerra do Iraque e do Sniper. Antes de chamaram o Apache, descarregaram mais de 200 tiros de .50, que furava a parede de forma muito fácil e mesmo assim não pegaram o atirador. E um soldado americano morreu depois em virtude de um ferimento no pescoço. Era um hábil atirador para aquela circunstância.

Creio que a melhor forma de deter um inimigo superior, como os EUA, seria por uma guerra de resistência. Isso acaba com qualquer inimigo, e meios para isso temos. Um conflito na Amazônia deixaria-nos numa posição mais que vantajosa.

Abraços
Alfredo André
http://www.forumnow.com.br/vip/foruns.asp?forum=41190

rodrigo escreveu:

Pessoal, no ano passado ouvi um repostagem em um atirador de elite iraquiano, deu muito trabalho para as forças norte americanas, não sei bem ao certo, mais me parece que aos arredores de Faluja, o tal individuo conseguiu barrar o avanço de tropas inclusive M1 Abrams, ele não visava os soldados, mais sim os sensores dos carros de combate, somente depois de 45 minutos os soldados americanos localizaram e mataram o atirador que estava em cima de uma torre.
Isso mostra a utilidade e um Sniper, imaginem varios deles.

Teve um sniper também que retardou o avanço de FE americanas por 12 horas. Ele atirava de dentro de um prédio, e a sua posição ficava na sombra e impedia os soldados que estavam no sol, há uns 300m, vissem ele dentro do prédio. Ele feriu diversos soldados americanos, mas não matou nenhum. A farra acabou quando um helicóptero APACHE foi chamado e destruiu o lado do prédio onde o sniper iraquiando estava.

As forças especiais britânicas e americanas possuem elementos que usam armamento pesado para acertar em áreas-chave de sistemas anti-aéreos, SCUD, tanques e etc, com o objetivo de desabilitá-los com apenas um disparo.

Um atirador bem treinado faz um grande estrago. Com o fim da União Soviética, Israel recebeu muitos imigrantes judeus russos que tinham treinamento de sniper nas escolas do exército vermelho e os convidaram a se unir as forças de defesa de Israel. Muitos receberam armamento com equipamento de visão noturna e a ordem de matar qualquer um que saísse com uma Ak durante a noite nas áreas de conflito.

As forças especiais britânicas e americanas possuem elementos que usam armamento pesado para acertar em áreas-chave de sistemas anti-aéreos, SCUD, tanques e etc, com o objetivo de desabilitá-los com apenas um disparo.

São as HTI - Hard Target Interdiction, as equipes sniper com armas em calibre .50 . São os chamados anti-material. Na 1ª guerra do golfo, na libertação do Kuwait, eles foram responsáveis pela destruição da maior parte do mísseis SCUD no deserto iraquiano, e quando não podiam destruir porque haviam muitos inimigos, eles chamam o apoio aéreo(A-10,F-15E) e fazem a guiagem laser para o uso de GBU no alvo.
Os ingleses tentaram usar essas equipes nas Malvinas, os alvos seriam os aviões Super Etendart, que disparavam o míssel EXOCET, mas o helicóptero Sea King que levava a equipe, saiu do Chile mas caiu no meio do caminho.

O sítio do Carlos David traz uma exclente matéria sobre os Swedish Arctic Rangers (ou Rangers do Ártico da Suécia);

http://www.tropaselite.hpg.ig.com.br/su ... artico.htm

Vale a pena conferir

Primeira vez que eu vejo um sniper de óculos!!

Sniper e Rodrigo,
Estava lendo este tópico e Durante ele algumas pessoas disseram que a doutrina e treinamentos dos Sniper’s do nosso EB esta muito atrasado em relação aos dos CFN.
Mas pouco se tem informações dos Sniper’s dos CFN.
Vcs tem alguma informação ?
abraços,

Mas pouco se tem informações dos Sniper’s dos CFN.

Nunca tive a oportunidade de conversar com alguém das FE da MB. São o Batalhão Tonelero e os GRUMEC(grupo de mergulhadores de combate), esses últimos, se não me engano, subordinados à força de submarino. A informação que eu tenho é que fazem uso do fuzil inglês Parker-Hale, de ótima qualidade, e que as táticas empregadas estão entre as mais modernas, inclusive com o uso de snipers disparando cruzado, isto é, em posições quase frente à frente. O CFN têm se empenhado em trazer táticas e armamentos, dentro de sua realidade orçamentária, de qualidade superior ao EB e à FAB. Como eu já disse anteriormente, o EB começou a doutrina sniper muito tarde, e posso dizer sem exagero, que esse assunto só vem sendo tratado de maneira séria de uns 5 anos para cá.

A última edição da revista MAGNUM traz como reportagem de capa o fuzil AGLC da Imbel, arma padrão sniper do EB. Quem tiver interesse em conhecer melhor a arma, deve ler a matéria.

rodrigo escreveu:A última edição da revista MAGNUM traz como reportagem de capa o fuzil AGLC da Imbel, arma padrão sniper do EB. Quem tiver interesse em conhecer melhor a arma, deve ler a matéria.

Olá Rodrigo,


Seria possível escanear tal reportagem?

Em caso negativo, é possível encontrar essa revista nas bancas do Sul, como em Porto Alegre, por exemplo?!?

Seria possível escanear tal reportagem?

Isso feriria os direitos autorais.

Em caso negativo, é possível encontrar essa revista nas bancas do Sul, como em Porto Alegre, por exemplo?!?

Tenho certeza que a revista pode ser encontrada em POA, até porque o RS é o 2º estado com maior vendagem da revista.

Lauro Melo escreveu:Sniper e Rodrigo,
Estava lendo este tópico e Durante ele algumas pessoas disseram que a doutrina e treinamentos dos Sniper’s do nosso EB esta muito atrasado em relação aos dos CFN.
Mas pouco se tem informações dos Sniper’s dos CFN.
Vcs tem alguma informação ?
abraços,

Lauro, do CFN eu naum tenho nenhuma informação cara, aliás o site ruim aquele do CFN não tem informação quase nenhuma!
mas no EB uma das unidades formadora dadoutrina dos "caçadores" é o CIGS, ai vai uma foto e a legenda



Acima O CIGS foi o responsável pela retomada dos estudos visando a utilização de duplas de caçadores (Snipers) nas unidades de guerra na selva do Exército Brasileiro. O atirador da foto utiliza a roupa de camuflagem aprovada pelo CIGS e o fuzil Imbel Fz .308 AGLC, no calibre 7,62x 51mm, especialmente desenvolvido para uso por atiradores de elite (Foto: Raimundo Valentim).
Fonte: Segurança e Defesa

Oi pessoal, estive ausente durante im bom tempo mas voltei, com certeza serei mais ativo destqa vez....

Só pra alertar ao pessoal, vi um dos amigos citar o site do Carlos David que é o http://www.tropasdeelite.cjb.net.

Peço cautela a quem for acessar pois meus antivirus ( 5 ) detectaram vários tipos de virus e cavalos de troia quando eu acessa o site. O Mcafee do sistema aqui da empresa até bloqueou o site.

Com referência ao assunto em questão, não acredito que o calibre .22LR seje eficaz a um sniper, a não ser nas questões já citadas. TEnho uma CBC 7022, arminha muito boa, mas para distrair, brincar no clube de tiro, mais nada do que isso. Se emprego em teatro de operações seria restritíssimo.

Com referência ao assunto em questão, não acredito que o calibre .22LR seje eficaz a um sniper, a não ser nas questões já citadas. TEnho uma CBC 7022, arminha muito boa, mas para distrair, brincar no clube de tiro, mais nada do que isso. Se emprego em teatro de operações seria restritíssimo.

O calibre 22LR só pode ser considerado em caso de desespero. A arma padrão Sniper tem que atingir um alvo a 300m com energia suficiente para perfurar um capacete e eliminar o inimigo. Se houver oportunidade, existem disparos efetuados até a 1000m.